orestespf escreveu:AMX escreveu:Sintra escreveu:AMX escreveu:O artigo do graduando é uma lição de como não se escrever. Erros de português até dizer chega. Não esperava isso no Defesa UFJF.
Além de erros técnicos até dizer chega...
Snecmas M88 a 9000 kg´s de empuxo, Captor´s com alcances de 80 km´s, etc, etc, etc...
O graduando afirma, ainda, que só emitirá opinião acerca do possível vencedor do FX após o lançamento do edital de licitação. Ou ele sabe demais, ou não sabe que a compra deve ser direta...
Olá AMX,
suas críticas são pertinentes. Não sou "advogado" do autor e nem do site, mas em seu penúltimo parágrafo pode ser lido: "mas vamos aguardar o lançamento do edital com seus requerimentos e análise das aeronaves pelos técnicos da Força para emitirmos qualquer opiniõa a respeito".
No anti-penúltimo paragráfo, pode ser lido: "Pelo o que já foi publicado e apresentado pela imprensa especializada, essa compra se dará de forma direta e não por concorrência como a anterior, facilitando a negociação e tentando diminuir o lobby existente nessas operações".
Assim, no meu entendimento, parecer haver algum preconceito em seu comentário. O autor deixa claro as suas intenções: informar sobre o "relançamento" do programa FX, traçar um perfil dos candidatos e não tecer opinião sobre qual deveria ser o indicado. Fez uma escolha!
É bom que se diga que edital de licitação e edital de compra são duas coisas distintas. Tudo que é do governo precisa ser publicado oficialmente no DOU, neste caso a abertura de compra se traduz como um edital.
Respeitosamente,
Orestes
Tudo bem, antes de o autor mencionar o edital, ele afirmou que a compra se daria de forma direta. Mas, depois, ele afirma o contrário. Fui induzido ao erro em razão da confusão textual do graduando. A culpa é dele!
Quanto ao edital de compra, cumpre esclarecer que ele é, geralmente, uma forma simplificada de edital de licitação. Ambos instrumentos estabelecem critérios para o concurso, incluídos os relativos ao bem a ser adquirido.
Sabe porque a FAB quer adquirir o FX de forma direta? Para não precisar dizer pra todo o planeta quais são as características, capacidades operacionais e armamentos que ela mais deseja em seus caças, entre outras coisas. É por isso que não deve haver edital. Nem de licitação, nem de compra.
Assim, reafirmo que o graduando errou.
A propósito, nem toda compra efetuada pela Administração precisa ser publicada no Diário Oficial. Compra de material bélico é um exemplo clássico da inexigibilidade.