Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Qui Jul 26, 2012 11:11 am
As exportações de carne bovina devem trazer para o Brasil neste ano divisas da ordem de US$ 6 bilhões, previu nesta segunda-feira o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadoras de Carnes (Abiec), Antônio Jorge Camardelli. O valor previsto representa um crescimento de 20% sobre o faturamento registrado em 2011. Em volume, a expectativa da Abiec é a que haverá uma expansão de 10% sobre o ano passado.
Mesmo com a queda de 0,53% no valor exportado no primeiro trimestre deste ano, de US$ 1,230 bilhão no acumulado dos primeiros três meses de 2011 para US$ 1,223 bilhão no período de janeiro a março deste ano e recuo de 2,23% no volume, de 264,3 mil toneladas para 258,5 toneladas, Camardelli se diz extremamente otimista com o mercado exportador de carnes. “Estou muito otimista”, disse o presidente da Abiec, que comemora o aumento de 1,74% no preço médio por tonelada da carne no primeiro trimestre.
Além disso, afirmou ele, o setor não tem do que reclamar neste ano porque os três pilares sobre os quais se apoia a plataforma de exportação de carne (câmbio, mercado e oferta) estão melhorando. No caso do câmbio, o setor trabalhava em 2011 com o dólar neste ano sendo cotado a R$ 1,68 e, no entanto, a moeda norte-americana já está em R$ 1,83.
Quanto ao mercado, apesar da demanda europeia por carnes estar caindo, a produção vai na mesma direção e isso acaba por produzir menos medidas de subvenção. No que se refere à oferta, o Brasil continua bem, com os abates mensais rodando em torno de 1,8 milhão de cabeças. “O preço médio por tonelada de carne exportada tende a aumentar”, avalia o presidente da Abiec.
Mesmo porque, o Brasil, de acordo com Camardelli, está acessando mais mercados que tinham reduzido importações de carne bovina, como o Irã, por exemplo, cujas importações são 100% de carnes in natura. No primeiro trimestre, em valores, as exportações de carnes bovinas para o Irã caíram 92,83%, de US$ 207,8 milhões no ano passado para US$ 14,9 milhões no período entre janeiro a março deste ano. Ocorre, de acordo com Camardelli, que aos poucos as exportações para aquele país têm se recuperado.
Por causa do efeito Irã, as exportações totais de carne bovina nos primeiros três meses deste ano recuaram 5,71%. Em compensação, as exportações para os Estados Unidos cresceram em valores o correspondente a 200,71% e o volume teve um salto de 264,18%, ainda que o preço médio tenha caído 17,43%.
Para Egito e Líbia, os aumentos em valores no trimestre terminado em março foram de 220,85% e 73,25%, pela ordem. Para o presidente da Abiec, nos dois casos o aumento está relacionado às quedas dos regimes políticos autoritários. Além disso, as vendas para os países árabes, agora livres de ditaduras, tendem a aumentar já que o Brasil é o único país exportador no mundo que cumpre todos os ditames religiosos tanto árabes como judeus.
Em países como Venezuela e Angola, por exemplo, os respectivos crescimentos de 19,28% e 19,90% no valor das exportações estão associados ao ano eleitoral. Nestes ano, de acordo com a Abiec, a tendência é o consumo crescer nessas regiões.
http://www.beefpoint.com.br/cadeia-prod ... om-slides/
Mesmo com a queda de 0,53% no valor exportado no primeiro trimestre deste ano, de US$ 1,230 bilhão no acumulado dos primeiros três meses de 2011 para US$ 1,223 bilhão no período de janeiro a março deste ano e recuo de 2,23% no volume, de 264,3 mil toneladas para 258,5 toneladas, Camardelli se diz extremamente otimista com o mercado exportador de carnes. “Estou muito otimista”, disse o presidente da Abiec, que comemora o aumento de 1,74% no preço médio por tonelada da carne no primeiro trimestre.
Além disso, afirmou ele, o setor não tem do que reclamar neste ano porque os três pilares sobre os quais se apoia a plataforma de exportação de carne (câmbio, mercado e oferta) estão melhorando. No caso do câmbio, o setor trabalhava em 2011 com o dólar neste ano sendo cotado a R$ 1,68 e, no entanto, a moeda norte-americana já está em R$ 1,83.
Quanto ao mercado, apesar da demanda europeia por carnes estar caindo, a produção vai na mesma direção e isso acaba por produzir menos medidas de subvenção. No que se refere à oferta, o Brasil continua bem, com os abates mensais rodando em torno de 1,8 milhão de cabeças. “O preço médio por tonelada de carne exportada tende a aumentar”, avalia o presidente da Abiec.
Mesmo porque, o Brasil, de acordo com Camardelli, está acessando mais mercados que tinham reduzido importações de carne bovina, como o Irã, por exemplo, cujas importações são 100% de carnes in natura. No primeiro trimestre, em valores, as exportações de carnes bovinas para o Irã caíram 92,83%, de US$ 207,8 milhões no ano passado para US$ 14,9 milhões no período entre janeiro a março deste ano. Ocorre, de acordo com Camardelli, que aos poucos as exportações para aquele país têm se recuperado.
Por causa do efeito Irã, as exportações totais de carne bovina nos primeiros três meses deste ano recuaram 5,71%. Em compensação, as exportações para os Estados Unidos cresceram em valores o correspondente a 200,71% e o volume teve um salto de 264,18%, ainda que o preço médio tenha caído 17,43%.
Para Egito e Líbia, os aumentos em valores no trimestre terminado em março foram de 220,85% e 73,25%, pela ordem. Para o presidente da Abiec, nos dois casos o aumento está relacionado às quedas dos regimes políticos autoritários. Além disso, as vendas para os países árabes, agora livres de ditaduras, tendem a aumentar já que o Brasil é o único país exportador no mundo que cumpre todos os ditames religiosos tanto árabes como judeus.
Em países como Venezuela e Angola, por exemplo, os respectivos crescimentos de 19,28% e 19,90% no valor das exportações estão associados ao ano eleitoral. Nestes ano, de acordo com a Abiec, a tendência é o consumo crescer nessas regiões.
http://www.beefpoint.com.br/cadeia-prod ... om-slides/