Re: PAK FA - VOOU!!!
Enviado: Qui Jul 23, 2015 11:41 pm
Olha... só para constar desde a época do ADF (nascimento do F-16) ele tinha que usar o AIM-7 também...
[]s
CB_Lima
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Não sabia. Mas por alguma razão, o Sparrow não era usado. Se alguém souber..... Até onde sei, o caça foi projetado para a arena de curta distância.Carlos Lima escreveu:Olha... só para constar desde a época do ADF (nascimento do F-16) ele tinha que usar o AIM-7 também...
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Galina escreveu:Não sabia. Mas por alguma razão, o Sparrow não era usado. Se alguém souber..... Até onde sei, o caça foi projetado para a arena de curta distância.Carlos Lima escreveu:Olha... só para constar desde a época do ADF (nascimento do F-16) ele tinha que usar o AIM-7 também...
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Lembro inclusive que a propaganda do F-20 citava como vantagem poder usar o Sparrow, e o F-16 não.
Correto.Mathias escreveu:Mas entrou em serviço sem, não foi?
Ou aprendi errado?
Eu gosto muito de ler sobre a Guerra do Golfo, pois os americanos combateram como combateriam os soviéticos. Anos de treinamento no Egito, para aprender a combater no deserto e assim poder enfrentar uma intervenção soviética no Oriente Médio. No lugar dos soviéticos, vieram os outrora aliados iraquianos. Porém tem uns poréns, na verdade, vários poréns. A coalização teve todo o tempo do mundo para se preparar na Arabia Saudita. Os porta-aviões americanos puderam graciosamente estacionar no Mar Vermelho, longe de qualquer ameaça. Isso proporcionou várias vantagens a coalização, como por exemplo cobertura AWACS 24h. O resultado não poderia ser diferente.Galina escreveu:O R-73 estava à frente do seu tempo. Mas, no meu entender, na eventualidade de um conflito, creio que os americanos abateriam os soviéticos no BVR. Nos anos 80, o Sparrow já estava bastante desenvolvido. E isso a despeito de tudo o que se disse sobre o BVR, que não funcionaria etc etcTúlio escreveu:Na verdade caças como o MiG-29 foram acusados por anos a fio de serem meras cópias do YF-17/F-18, ninguém deu bola para a "pankake" do túnel entre as turbinas (no máximo comparavam com a do Tomcat); só começaram a entender a diferença quando, após ocuparem a Alemanha Oriental, viram que caça ocidental algum tinha isso, nem IRST ou HMS. Pior ainda, o R-73 fez todo mundo rever os AAMs ocidentais...
Mas tá, Russo é tudo TOSCO mesmo...
Mas.. Claro, é apenas uma opinião.
Galina escreveu: O R-73 estava à frente do seu tempo. Mas, no meu entender, na eventualidade de um conflito, creio que os americanos abateriam os soviéticos no BVR. Nos anos 80, o Sparrow já estava bastante desenvolvido. E isso a despeito de tudo o que se disse sobre o BVR, que não funcionaria etc etc
Mas.. Claro, é apenas uma opinião.
Bom, se você acha que um Presidente tentar passar por cima de um processo de avaliação complexo, por conta de suas "amizades", "afinidades", ou "vontade pessoal" é coisa de país sério, então discordo completamente de você.Mathias escreveu:Amigo, desculpas se arrumam quantas forem necessárias pra qualquer coisa. O resumo de tudo é: A FAB não quis.Mathias, naquele momento o relatório não estava pronto. O Lula quis atropelar o processo para agradar os Franceses. Não discuto a qualidade do Rafale, mas ele podia ter esperado mais alguns meses para fazer a escolha no tempo certo. Depois veio a Dilma e engavetou de vez a questão, só decidiu quando, novamente, havia um claro ganho diplomático apontando a escolha do vencedor (além da significativa melhora da proposta Americana).
Relatório por relatório, porque ficaram enrolando até os EUA mandarem uma carta de boa vontade em relação ao F-18?
Quem vai esperar até 2023 poderia ter esperado alguém imprimir um relatório de duas folhas e justificar.
A FAB queria era F-18 e nada mais, nem que Jesus descesse aqui e recomendasse eles pegariam outra coisa.
A Dilma só decidiu quando Edward Snowden disse a ela que os americanos gravaram ela fazendo aquele pipizinho no Alvorada, entre outras coisas.
Nem eu nem você, vai levar meio F-18 e tá muito bom, é pegar ou largar até Deus sabe quando.
E assim, em 2023 teremos Gripen-NGBr.
Pois é... se tívessemos comprado o Gripen nessa época seria fantástico! Hoje o papo seria outro... "esses novos updates e coisas afins".FCarvalho escreveu:Se tudo tivesse ocorrido como manda o figurino dos regulamentos fabianos, teríamos Gripen C/D por aqui desde 1998, e ao invés de estarmos aqui discutindo o sexo dos anjos, estaríamos provavelmente falando concretamente um um modelo de 5a G sueco-brasileiro, fosse o FS2020, ou qualquer outra designação qualquer.
Mas nós não estamos discutindo caças de 5a G para a FAB hoje, estamos? A discussão na verdade é bem outra. É se ainda teremos uma força aérea no Brasil quando venhamos finalmente conseguir dispor de um caça, que mereça este nome, para chamar de nosso.
Até lá, PAK, F-35, FS2020, ou qualquer outra coisa parecida, são meras teorias que não podem ser escritas e nem lidas em nossa simples cartilha de P&D nacional. Até porque não fizemos o nosso dever de casa mesmo para isso.
abs.
Bem, então você acredita firmemente que Lula decidiu uma compra dessas apenas baseado nisso.Bom, se você acha que um Presidente tentar passar por cima de um processo de avaliação complexo, por conta de suas "amizades", "afinidades", ou "vontade pessoal" é coisa de país sério, então discordo completamente de você.
Se o Presidente tivesse sido Presidente teríamos hoje no mínimo uns 20 Rafales F-3BR voando no Brasil ao invés de F-5 podre e promessas para 2023.Aquilo ali foi uma trapalhada monstruosa do nosso ex-presidente, que depois inclusive tentou convencer os Franceses a baixar o preço, sem sucesso. Novamente, se ele tivesse deixado o processo correr naturalmente, ficaria muito mais fácil justificar, do ponto de vista da política interna e externa, a opção pelo Rafale.
Hmmmmm... É patético o Presidente eleito decidir o que lhe cabe decidir, mas militares desobedecerem um Presidente numa democracia é o certo.Mas como isso aqui é Brasil, além desse episódio patético tivemos o MD mandando voltar relatório porque não indicava o vencedor que o governo queria, o vazamento de relatório da COPAC, e o alto-comando da FAB mudando o vencedor para o avião que eles queriam.
Nisso concordamos, mas o sinal para a alopração na minha opinião foi quando demitiram Mangabeira Unger.Na boa, o processo deveria ter sido muito bem definido no início, e quem teria autoridade para definir a escolha. O processo acabou sendo um samba do crioulo doido, que durou pelo menos uns 5 anos a mais do que era necessário, e no final das contas tivemos 2 "quase ganhadores" que não levaram, e ficamos com o Gripen, que sempre foi o patinho feio da história por não contar com o lobby diplomático forte. Menos mal que eu considero a oferta do Gripen a melhor, pessoalmente. Só não com 5 anos de atraso.
Parei no processo de avaliação complexo.andrelemos escreveu:Bom, se você acha que um Presidente tentar passar por cima de um processo de avaliação complexo, por conta de suas "amizades", "afinidades", ou "vontade pessoal" é coisa de país sério, então discordo completamente de você.Mathias escreveu: Amigo, desculpas se arrumam quantas forem necessárias pra qualquer coisa. O resumo de tudo é: A FAB não quis.
Relatório por relatório, porque ficaram enrolando até os EUA mandarem uma carta de boa vontade em relação ao F-18?
Quem vai esperar até 2023 poderia ter esperado alguém imprimir um relatório de duas folhas e justificar.
A FAB queria era F-18 e nada mais, nem que Jesus descesse aqui e recomendasse eles pegariam outra coisa.
A Dilma só decidiu quando Edward Snowden disse a ela que os americanos gravaram ela fazendo aquele pipizinho no Alvorada, entre outras coisas.
Nem eu nem você, vai levar meio F-18 e tá muito bom, é pegar ou largar até Deus sabe quando.
E assim, em 2023 teremos Gripen-NGBr.
Aquilo ali foi uma trapalhada monstruosa do nosso ex-presidente, que depois inclusive tentou convencer os Franceses a baixar o preço, sem sucesso. Novamente, se ele tivesse deixado o processo correr naturalmente, ficaria muito mais fácil justificar, do ponto de vista da política interna e externa, a opção pelo Rafale.
Mas como isso aqui é Brasil, além desse episódio patético tivemos o MD mandando voltar relatório porque não indicava o vencedor que o governo queria, o vazamento de relatório da COPAC, e o alto-comando da FAB mudando o vencedor para o avião que eles queriam.
Na boa, o processo deveria ter sido muito bem definido no início, e quem teria autoridade para definir a escolha. O processo acabou sendo um samba do crioulo doido, que durou pelo menos uns 5 anos a mais do que era necessário, e no final das contas tivemos 2 "quase ganhadores" que não levaram, e ficamos com o Gripen, que sempre foi o patinho feio da história por não contar com o lobby diplomático forte. Menos mal que eu considero a oferta do Gripen a melhor, pessoalmente. Só não com 5 anos de atraso.
A USAF usou o AIM-7 apenas na versão ADF e durante um período limitado.Carlos Lima escreveu:Correto.Mathias escreveu:Mas entrou em serviço sem, não foi?
Ou aprendi errado?
Mas isso aconteceu porque ninguém tinha realmente interesse nele já que os F-16 eram aeronaves de "Defesa de ponto".
Quando o F-16 evoluiu o AMRAAM já estava sendo desenvolvido e os países pularam direto para ele.
Mas a USAF e Taiwan (e agora o Iraque) usam/usaram o AIM-7 nos seus F-16.
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CB_Lima