Gol 1907
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Espero que nào estejam me entendendo mal...não estou aqui sendo corporativo, defendendo os pilotos, bem como também os controladores.
Só peço aos colegas muita serenidade...e paciencia.
Infelizmente os seres humanos tem um complexo de "Salem", que pede que alguns paguem c/sangue por determinado acontecimento.
O problema é que podem se cometer injustiças...
Houve falhas pelo controle, pelos pilotos, pelo software do controle. Como em todos acidentes, o somatorio produziu o resultado.
Particularmente, só opino em acidentes quando o fato determinante é uma causa material ou natural, como clima. Tipo a ocorrencia c/os A29 em Boa Vista. Acho que botar culpa em alguem sem provas é leviano.
Sendo assim, muita calma...
Só uma informação: algumas autoridades disseram que não é possivel o desligamento acidental do transponder. Talvez não desligamento involuntario, tipo esbarrar, mas operacionalmente, é sim.
Embora nada aponte que possa ter sido esse o caso nessa tragédia.
Explico: as vezes o controle pede que voce mude seu codigo alocado, seja por necessidade, seja por codigo errado. Para mudar o codigo, voce passa o transponder p/o modo standby, muda o codigo e volta p/On (ou TA/RA no caso dos eq. que o possuem). Isso acontece porque se mudassemos o codigo diretamente, poderia passar por umas das frequencias indiscretas(codigos predeterminados p/algumas situaçoes), o que acionaria um alarme e procedimentos especificos no controle.
Tanto que logo apos o acidente, essa foi uma hipotese levantada em bate-papos entre pilotos: os caras perderam contato. Ao mudarem o codigo p/falha de comunicações, esqueceram em stdby...
Antes, falava-se em segurança de voo que todo acidente é como aquela "brincadeira de derrubar dominó": um cai e derruba outro que cai, sequencialmente. Uma alusão a serie de ocorrencias que culminam num acidente.
Hoje mudou-se essa comparação a teoria do "queijo suísso": fatias separadas de queijo, com aquele furo. quando ninguem interfere, todas fatias juntas tem o furo coicidindo e o furo atravessa o queijo e aí, o acidente...o moral dessa comparação é que bastaria que um dos elos atuasse p/que o acidente fosse interrompido antes que ocorresse.
Sds!
Só peço aos colegas muita serenidade...e paciencia.
Infelizmente os seres humanos tem um complexo de "Salem", que pede que alguns paguem c/sangue por determinado acontecimento.
O problema é que podem se cometer injustiças...
Houve falhas pelo controle, pelos pilotos, pelo software do controle. Como em todos acidentes, o somatorio produziu o resultado.
Particularmente, só opino em acidentes quando o fato determinante é uma causa material ou natural, como clima. Tipo a ocorrencia c/os A29 em Boa Vista. Acho que botar culpa em alguem sem provas é leviano.
Sendo assim, muita calma...
Só uma informação: algumas autoridades disseram que não é possivel o desligamento acidental do transponder. Talvez não desligamento involuntario, tipo esbarrar, mas operacionalmente, é sim.
Embora nada aponte que possa ter sido esse o caso nessa tragédia.
Explico: as vezes o controle pede que voce mude seu codigo alocado, seja por necessidade, seja por codigo errado. Para mudar o codigo, voce passa o transponder p/o modo standby, muda o codigo e volta p/On (ou TA/RA no caso dos eq. que o possuem). Isso acontece porque se mudassemos o codigo diretamente, poderia passar por umas das frequencias indiscretas(codigos predeterminados p/algumas situaçoes), o que acionaria um alarme e procedimentos especificos no controle.
Tanto que logo apos o acidente, essa foi uma hipotese levantada em bate-papos entre pilotos: os caras perderam contato. Ao mudarem o codigo p/falha de comunicações, esqueceram em stdby...
Antes, falava-se em segurança de voo que todo acidente é como aquela "brincadeira de derrubar dominó": um cai e derruba outro que cai, sequencialmente. Uma alusão a serie de ocorrencias que culminam num acidente.
Hoje mudou-se essa comparação a teoria do "queijo suísso": fatias separadas de queijo, com aquele furo. quando ninguem interfere, todas fatias juntas tem o furo coicidindo e o furo atravessa o queijo e aí, o acidente...o moral dessa comparação é que bastaria que um dos elos atuasse p/que o acidente fosse interrompido antes que ocorresse.
Sds!
- VICTOR
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Excelente post. É como dizem, para uma tragédia dessas acontecer, tem que haver uma sucessão de erros, infelicidades, mal-entendidos. Acho triste querer culpar um controlador sozinho por uma acidente causado por uma estrutura falha (comunicações, radares, preparo humano), ou culpar os pilotos que eram para estar sete palmos agora em 99,99% das vezes que isso acontecer.
ENQUETE:
Quem de vcs acredita em DOLO por parte dos ianques, tipo, estavam fazendo algo deliberadamente irresponsável, ou mesmo IMPRUDÊNCIA ou NEGLIGÊNCIA grave? Eu me lembro que o Pepê, na época do acidente, jurava que os ianques estavam bricando de testar o Legacy e que a culpa era só deles. Hoje, acho difícil.
ENQUETE:
Quem de vcs acredita em DOLO por parte dos ianques, tipo, estavam fazendo algo deliberadamente irresponsável, ou mesmo IMPRUDÊNCIA ou NEGLIGÊNCIA grave? Eu me lembro que o Pepê, na época do acidente, jurava que os ianques estavam bricando de testar o Legacy e que a culpa era só deles. Hoje, acho difícil.
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Obrigado, Victor. Estamos aí p/colaborar no que é possível.
Até que se prove em contrario, eu não acredito em dolo por parte dos americanos. Isso, porque em geral, os pilotos americanos são mais "cuidadosos" quando fora de seu país. Estão acostumados c/uma grande estrutura a os apoiar.
Já nós, os brasileiros, já estamos acostumados c/ certas "caracteristicas" da nossa região do planeta. Então, falhas de comunicação, "buracos", são coisas que o pessoal já aprendeu como lidar...
Não é ser melhor, é estar adaptado.
Evidentemente, devem ser investigadas todas as opções. Se constatado que, por exemplo, sairam da rota lateralmente, de forma proposital e por isso, desligaram o transponder, a coisa muda de figura...voce estaria assumindo o risco de provocar um acidente.
Sds!
Até que se prove em contrario, eu não acredito em dolo por parte dos americanos. Isso, porque em geral, os pilotos americanos são mais "cuidadosos" quando fora de seu país. Estão acostumados c/uma grande estrutura a os apoiar.
Já nós, os brasileiros, já estamos acostumados c/ certas "caracteristicas" da nossa região do planeta. Então, falhas de comunicação, "buracos", são coisas que o pessoal já aprendeu como lidar...
Não é ser melhor, é estar adaptado.
Evidentemente, devem ser investigadas todas as opções. Se constatado que, por exemplo, sairam da rota lateralmente, de forma proposital e por isso, desligaram o transponder, a coisa muda de figura...voce estaria assumindo o risco de provocar um acidente.
Sds!
- Slip Junior
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Acabei de assistir o documentário da Discovery e achei muito bom. Os meus temores de que viesse a ser uma "carta de não-culpa" dos pilotos norte-americanos (pois já participação da participação do Joe Sharkey) não se confirmaram e, sinceramente, acho que fizeram algo de qualidade e bastante informativo/didático com base nas informações disponíveis na época de sua produção. O único fato que ficou faltando, na minha opinião, era a falta de conhecimento dos tripulantes sobre o aparelho mas como essas informações apenas foram levadas a público recentemente, acredito que os produtores não tenham agido de má fé. Portanto, tem minha recomendação à todos.
Abraços
Abraços
- Slip Junior
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Alcmartin, sem problemas.
O programa começa dando uma pincelada geral sobre o acidente (aeronaves envolvidas, destinos, onde aconteceu, número de vítimas, como o Boeing caiu, onde o Legacy pousou, etc.). Depois mostram algumas entrevistas com o Joe Sharkey, com o executivo da Excelaire que estava no vôo e com alguns parentes de vítimas.
Então começam a apontar os erros, ao falar sobre o plano de vôo apresentado e ao erro do pessoal do APP de SJC em não deixar claro o que estava sendo aprovado ou não (o que fez com que os pilotos norte-americanos acreditassem que deveriam voar no nível 370 até Manaus).
Depois disso, mostram a questão do transponder que estava desligado sem que os pilotos tivessem notado. É mostrado que pode se colocar o aparelho em stand-by involuntariamente e os tipos de avisos gerados nessa situação.
É então apontada a questão do controlador que não contactou a aeronave quando a mesma deveria ter que mudar de altitude e nem depois quando o transponder é desligado e surge a informação na tela que a mesma estaria no nível 360.
Depois vem a questão do co-piloto que tenta contactar o CINDACTA I sem sucesso e não muda a frequência para relatar a falha de comunicação (e também é mencionado a questão do "buraco negro"). Mais tarde (já com um novo controlador que assume) é feito um contato com o Legacy para que seja utilizada uma nova frequência mas o piloto norte-americano não entende bem a instrução (não deixam claro se é por questão de idioma ou de qualidade de transmissão).
Além disso, também é colocada a questão de que não é feito o desvio lateral na aerovia do 738 da Gol e nem é assumido o padrão de separação vertical de 2.000 pés o que é colocado como sendo o procedimento que deveria ter sido adotado pelo controlador.
Então vem o acidente onde é mostrado os momentos pós-acidente (a continuação do vôo da Gol, a percepção do TCAS desligado, o drama das famílias, a crise no sistema aéro, etc) e uma breve conclusão onde achei que foram um pouco omissos ao não mencionar as falhas dos tripulantes do Legacy (mas nada demais) e também apontam as versões dos militares e dos controladores sobre a questão da confiabilidade do sistema brasileiro.
No meio dessa história toda, são entrevistados (além dos americanos que mencionei lá no início), alguns parentes de vítimas, uma jornalista da Folha, um controlador, o então comandante do CINDACTA I, o Waldir Pires (a mesma múmia de sempre), um coronel do CENIPA e o delegado da DPF responsável pelo caso (não sei se me esqueci de alguém).
Bom, mais do que isso, só vendo o programa!
Aliás, vai reprisar agora às 13h (segunda-feira).
Abraço
O programa começa dando uma pincelada geral sobre o acidente (aeronaves envolvidas, destinos, onde aconteceu, número de vítimas, como o Boeing caiu, onde o Legacy pousou, etc.). Depois mostram algumas entrevistas com o Joe Sharkey, com o executivo da Excelaire que estava no vôo e com alguns parentes de vítimas.
Então começam a apontar os erros, ao falar sobre o plano de vôo apresentado e ao erro do pessoal do APP de SJC em não deixar claro o que estava sendo aprovado ou não (o que fez com que os pilotos norte-americanos acreditassem que deveriam voar no nível 370 até Manaus).
Depois disso, mostram a questão do transponder que estava desligado sem que os pilotos tivessem notado. É mostrado que pode se colocar o aparelho em stand-by involuntariamente e os tipos de avisos gerados nessa situação.
É então apontada a questão do controlador que não contactou a aeronave quando a mesma deveria ter que mudar de altitude e nem depois quando o transponder é desligado e surge a informação na tela que a mesma estaria no nível 360.
Depois vem a questão do co-piloto que tenta contactar o CINDACTA I sem sucesso e não muda a frequência para relatar a falha de comunicação (e também é mencionado a questão do "buraco negro"). Mais tarde (já com um novo controlador que assume) é feito um contato com o Legacy para que seja utilizada uma nova frequência mas o piloto norte-americano não entende bem a instrução (não deixam claro se é por questão de idioma ou de qualidade de transmissão).
Além disso, também é colocada a questão de que não é feito o desvio lateral na aerovia do 738 da Gol e nem é assumido o padrão de separação vertical de 2.000 pés o que é colocado como sendo o procedimento que deveria ter sido adotado pelo controlador.
Então vem o acidente onde é mostrado os momentos pós-acidente (a continuação do vôo da Gol, a percepção do TCAS desligado, o drama das famílias, a crise no sistema aéro, etc) e uma breve conclusão onde achei que foram um pouco omissos ao não mencionar as falhas dos tripulantes do Legacy (mas nada demais) e também apontam as versões dos militares e dos controladores sobre a questão da confiabilidade do sistema brasileiro.
No meio dessa história toda, são entrevistados (além dos americanos que mencionei lá no início), alguns parentes de vítimas, uma jornalista da Folha, um controlador, o então comandante do CINDACTA I, o Waldir Pires (a mesma múmia de sempre), um coronel do CENIPA e o delegado da DPF responsável pelo caso (não sei se me esqueci de alguém).
Bom, mais do que isso, só vendo o programa!

Aliás, vai reprisar agora às 13h (segunda-feira).
Abraço
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alcmartin escreveu:Putz...perdi de novo!!![]()
Parece ter sido bom, mesmo...bem ao nível do que conhecemos do Discovery.
Valeu, um abraço!! te devo uma!
Foi bom mesmo. Assisti os três programas. Deve repetir tudo por esses dias.
O que pegou foi aquela colunista Eliane castanhede falando como se ele ativesse passado a vida toda num cockpit de aeronave e conhecesse muito o sistema.
Foi a parte que eu achei nogenta da história toda. Tem gente de mais com emoção de mais, ou com vontede de aparecer de mais, e gente de menos com conhecimentos técnicos opinando.
sds
Walter
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
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VICTOR escreveu:A Eliane tinha um tom anti-Lepore ou anti-Controle??? Só para saber
Ela conguiu demonstrar uma incrível capacidade de ficar em cima do muro, Só não atacou a aeronáutica pq ele é amicíssima de esposas de brigadeiros e coronéis lá do RJ.
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alcmartin escreveu:Putz...perdi de novo!!![]()
Parece ter sido bom, mesmo...bem ao nível do que conhecemos do Discovery.
Valeu, um abraço!! te devo uma!
O Net Geo tb vai apresentar sua leitura sobre o acidente no mês que vem.
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Folha de S Paulo
Painel
RENATA LO PRETE
Árbitro neutro. O senador Demóstenes Torres (DEM-GO), relator da CPI do Apagão Aéreo, vai pedir a contratação de auditoria internacional para verificar se há falhas nos equipamentos do sistema controle de tráfego. Só assim, diz ele, é possível sair da guerra de versões entre Aeronáutica e controladores.
Mas só piode ser um maluco mesmo esse D Torres!
O cara vai gastar dólares e desconsiderar o pessoal da Aeronáutica que entende do riscado.
O infeliz quer botar estrangeiros para escarafunchar sistemnas de radares que tb servem a Defesa Aérea????!!!!
POWssssssss!!!!!!!
Só pode ser brincadeira.
É o que eu tô falando, tem muita gente dando palpite por aqui sem saber de chongas de Tráfego aéreo.
sds
Walter
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- Paisano
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cicloneprojekt escreveu:O que pegou foi aquela colunista Eliane castanhede falando como se ele ativesse passado a vida toda num cockpit de aeronave e conhecesse muito o sistema.
Foi a parte que eu achei nogenta da história toda. Tem gente de mais com emoção de mais, ou com vontede de aparecer de mais, e gente de menos com conhecimentos técnicos opinando.
Essa Senhora não é de hoje que está sendo pautada pelos advogados dos pilotos e da empresa aérea americana.
