Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu: ↑Qui Jan 13, 2022 7:19 pm Olá Strike.

Se valer o que foi comentado em entrevista por um ex-cmte da FAB na Revista Força Aérea um tempo atrás, a tendência é que a caça fique concentrada em Manaus, Anápolis e Santa Maria(Canoas). A partir daí é saber quantos caças serão de fato obtidos e distribuir. A FAB já discute um possível segundo lote e o cmte atual afirmou que serão entre 60 e 70 caças. E parece vamos parar por aí. O Gripen E/F tem um dos menores, senão o menor, custo de hora de voo e manutenção entre os caças de 4,5a G.

60 a 70 caças no total ou só no segundo lote?

Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Jan 13, 2022 10:58 pm

FCarvalho escreveu: ↑Qui Jan 13, 2022 7:19 pm Olá Strike.

Se valer o que foi comentado em entrevista por um ex-cmte da FAB na Revista Força Aérea um tempo atrás, a tendência é que a caça fique concentrada em Manaus, Anápolis e Santa Maria(Canoas). A partir daí é saber quantos caças serão de fato obtidos e distribuir. A FAB já discute um possível segundo lote e o cmte atual afirmou que serão entre 60 e 70 caças. E parece vamos parar por aí. O Gripen E/F tem um dos menores, senão o menor, custo de hora de voo e manutenção entre os caças de 4,5a G.

60 a 70 caças no total ou só no segundo lote?

Infelizmente colega no total, segundo a entrevista do comandante da Fab.

O que se tem aventado no momento é que seriam 30 caças a serem negociados.
Se for este o número, serão 66 caças ao todo, o que pode dar a entender, em princípio, que será o segundo e último lote de caças Gripen E/F, conforme as últimas falas sobre o assunto do cmte da FAB.
É menos do que já tivemos considerando os diversos tipos de caças que a FAB já operou, mas, a ideia é trocar quantidade por qualidade. Se vai dar certo, veremos.

Sempre achei o número de 100+ um exagero para a FAB (mas não para um país do tamanho e importância do Brasil).
O número de 72 parecia um bom número dadas as condições.
Mas o problema é que quanto menos aviões tivermos, mais rápido as células vão se desgastar, e mais manutenção vão demandar.
Já que aqui se permite a viagem na maionese... Mais acharia ruim ter algo em torno de 86 aeronaves, com 66 operacionais (voo + manutenção) e 20 em reserva técnica, estocadas, e que serviriam para reposição de perdas e para fazer um rodízio com a frota ativa.

Entre 72 até 84 caças, com 48 deles sendo F, é mais que o suficiente para nós. A grana dos demais caças que fariam a FAB ter 120-144 caças é mais que o suficiente para fazer os Foxtrot operarem em conjunto com UCAV's, quem sabe de desenvolvimento próprio.

Ter mais que 100 caças é algo surreal, sem necessidade para a região.

Qualquer coisa fora da região, precisaremos de ogivas nucleares.

gabriel219 escreveu: ↑Sex Jan 14, 2022 4:12 pm Entre 72 até 84 caças, com 48 deles sendo F, é mais que o suficiente para nós. A grana dos demais caças que fariam a FAB ter 120-144 caças é mais que o suficiente para fazer os Foxtrot operarem em conjunto com UCAV's, quem sabe de desenvolvimento próprio.

Ter mais que 100 caças é algo surreal, sem necessidade para a região.

Qualquer coisa fora da região, precisaremos de ogivas nucleares.

Refletindo sobre a a quantidade de F39 na FAB mudei a opinião que deveriam ser 120 aeronaves. O fato e que o Gripen e um avião classificado como de 4,5 + geração, sendo que no momento estão em operação ou em desenvolvimento modelos de 5ª ou 6ª geração. Um maior numero de F39 adiaria por muitos anos a entrada em serviço de vetores de desenvolvimento mais recente.
Sendo assim penso que o segundo e último lote deveria ter 36 aviões, o que permitiria a distribuição dos 72 exemplares, por exemplo, em três bases aéreas. A estes 72 F39 seriam somados uma ou duas dezenas de UCAV's.
O passo seguinte seria por volta de 2030 a definição de um lote de aviões de 5ª/6ª geração.

Sds

Viking escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 2:36 pm

gabriel219 escreveu: ↑Sex Jan 14, 2022 4:12 pm Entre 72 até 84 caças, com 48 deles sendo F, é mais que o suficiente para nós. A grana dos demais caças que fariam a FAB ter 120-144 caças é mais que o suficiente para fazer os Foxtrot operarem em conjunto com UCAV's, quem sabe de desenvolvimento próprio.

Ter mais que 100 caças é algo surreal, sem necessidade para a região.

Qualquer coisa fora da região, precisaremos de ogivas nucleares.

Refletindo sobre a a quantidade de F39 na FAB mudei a opinião que deveriam ser 120 aeronaves. O fato e que o Gripen e um avião classificado como de 4,5 + geração, sendo que no momento estão em operação ou em desenvolvimento modelos de 5ª ou 6ª geração. Um maior numero de F39 adiaria por muitos anos a entrada em serviço de vetores de desenvolvimento mais recente.
Sendo assim penso que o segundo e último lote deveria ter 36 aviões, o que permitiria a distribuição dos 72 exemplares, por exemplo, em três bases aéreas. A estes 72 F39 seriam somados uma ou duas dezenas de UCAV's.
O passo seguinte seria por volta de 2030 a definição de um lote de aviões de 5ª/6ª geração.

Sds

É exatamente este meu pensamento.

Acho que 2030 esta muito próximo para a FAB começar a pensar em entrar em uma nova geração.
Os F-39 ainda vão estar praticamente novos, no máximo a FAB vai estar estudando novas atualizações disponíveis com a SAAB.
Espero sim que em 2030 estejamos já com maturidade no emprego de Drones, principalmente este que a Embraer apresentou.



Como o tópico diz respeito ao AMX, acredito que o papel destinado a ele hoje, será substituído por um mix de drones (como esse acima) e mísseis como o MTC-300 e até o Super Tucano.

Não seria o caminho natural uma junção Brasil/Suécia (Embraer/SAAB) no desenvolvimento de uma próxima geração de caças?

Poderia ser, eles tem o conceito do FS2020, porém penso que não deveríamos pensar em 5ª geração pura mas sim numa 5,5ª ou 6ª geração, com uso de inteligência artificial e motores híbridos, porém a FAB em 2030 com a introdução de um caça furtivo e 66 ou mais Gripen's vai estar em excelente estado de combate. Muito provavelmente só veremos países daqui migrando para caças de 4ª geração modernizados, como talvez Su-35, F-16B60 ou Viper, na melhor das hipóteses. A FAB ainda estará a anos-luz na vanguarda do cenário ar-ar, ainda mais com UCAV furtivo operando como loyal-wingman.

Como referência, os F-5EM da FAB começam a ser baixados a partir de 2027, segundo o cronograma estabelecido, enquanto os poucos A-1M restantes operacionais devem permanecer no máximo até 2033, ainda segundo a FAB. Se chegarem lá.
Como a linha de produção do Gripen E/F na Embraer tende a permanecer aberta, talvez, até 2035, imagine-se que antes disso a FAB presumivelmente não irá assumir outros compromissos financeiros de longo prazo que concorram com o orçamento projeto do Gripen E/F e seus dois lotes e do KC-390 e a eventual reposição das unidades canceladas, e quiçá possíveis unidades adicionais dentro do contrato atual.
E ainda há decisões a serem tomadas antes do final desta década, como a substituição da aviação de transporte leve, novos treinadores para a AFA, a própria expansão do uso de VANT na força aérea, hoje é restritos a um único esquadrão em Santa Maria, a modernização do SISDABRA, e por segue. Fora os investimentos previstos em PDI até 2041, conforme o planejamento estratégico da força.
Temos muitas coisas ainda por se resolver antes de se pensar em UCAV tupiniquim.
Provavelmente isto deve ser visto pela FAB como um projeto a ser concretizado depois de 2040. Antes é preciso garantir o básico da força. O que vier depois é lucro.

Super Flanker escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 4:59 pm Não seria o caminho natural uma junção Brasil/Suécia (Embraer/SAAB) no desenvolvimento de uma próxima geração de caças?

Acho que o Brasil se envolver em desenvolvimento de algum caça é pouco provável. Muita grana envolvida pra pouca produção.

Única possibilidade seria ocorrer algum milagre na economia e a gente passar a crescer em taxas dignas (4 a 5% no ano). Mas não sou tão otimista...

Duka escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 7:28 pm

Super Flanker escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 4:59 pm Não seria o caminho natural uma junção Brasil/Suécia (Embraer/SAAB) no desenvolvimento de uma próxima geração de caças?

Acho que o Brasil se envolver em desenvolvimento de algum caça é pouco provável. Muita grana envolvida pra pouca produção.

Única possibilidade seria ocorrer algum milagre na economia e a gente passar a crescer em taxas dignas (4 a 5% no ano). Mas não sou tão otimista...

Ou se acontecer algo durante essa década em que o país e a população comece a dar mais importância para as FAA.

Super Flanker escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 7:33 pm

Duka escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 7:28 pm Acho que o Brasil se envolver em desenvolvimento de algum caça é pouco provável. Muita grana envolvida pra pouca produção.
Única possibilidade seria ocorrer algum milagre na economia e a gente passar a crescer em taxas dignas (4 a 5% no ano). Mas não sou tão otimista...

Ou se acontecer algo durante essa década em que o país e a população comece a dar mais importância para as FAA.

Desde 1822 já houveram vários acontecimentos na história brasileira que chamaram a atenção do populacho para a Defesa, e veja como nós estamos hoje. Aprendemos alguma coisa? Eu acho que não.
Então, não espere nada da sociedade e menos ainda dos políticos. A Defesa neste país irá seguir igualmente às muitas políticas públicas o seu rumo errático e indiferente movido à soluções de oportunidade/ocasião indefinidamente.
E quando a desgraça bater à nossa porta, vão arrumar culpados, alguém para apontar o dedo, e depois que a poeira baixar, volta tudo ao ostracismo de sempre. Ou seja, ao seu status normal de assunto pequeno e de bastidor do poder político nacional.
Viva-se com isso.

Duka escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 7:28 pm

Super Flanker escreveu: ↑Ter Fev 22, 2022 4:59 pm Não seria o caminho natural uma junção Brasil/Suécia (Embraer/SAAB) no desenvolvimento de uma próxima geração de caças?

Acho que o Brasil se envolver em desenvolvimento de algum caça é pouco provável. Muita grana envolvida pra pouca produção.

Única possibilidade seria ocorrer algum milagre na economia e a gente passar a crescer em taxas dignas (4 a 5% no ano). Mas não sou tão otimista...

A Suécia já está em um consórcio desenvolvendo seu próximo caça (6ª geração?) junto a ingleses e italianos. Caso o Brasil quisesse fazer parte do consórcio provavelmente seria bem recebido. Resta saber se haveria constância orçamentaria para isso.