Modernização dos AMX!!!
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- jumentodonordeste
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Re: Modernização dos AMX!!!
Depois do que o mundo viu nos recentes conflitos. Não deixa de ser uma escolha inteligente.
- gabriel219
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Re: Modernização dos AMX!!!
Pois eu aposto nisso. Já existe a ideia de utilizar UCAV que voam a mais de Mach 3 para propelir mísseis Ar-Ar em alcances seguros para a aeronave hospedeira tripulada.Túlio escreveu: ↑Sáb Set 18, 2021 2:53 pmVou dizer de novo: PARA MING o substituto do AMX não será tripulado; já falei isso várias vezes ao longo dos anos, inclusive neste tópico e não sou profeta (logo, não me venham pedir os números da Mega-Sena ) e vários indicativos podem ajudar a chegar a esta conclusão e mantê-la, que vão desde o aparente desinteresse da FAB por UAVs/UCAVs convencionais endógenos, oferecidos por desde startups de fundo de quintal até empresas conhecidas como a AVIBRAS, em prol da importação pura e simples (prateleira) de meios assim de Israel, País conhecido por seus poucos escrúpulos em, se bem pago, compartilhar conhecimentos e tecnologias sem maiores restrições. E a ideia se torna mais plausível com este estudo que vai patrocinar na toda-poderosa EMBRAER, a qual o ilustrou com o que parece demais com algum tipo de Loyal Wingman. Acrescentemos a isso que ali pelo fim da década a FAB já vai ter um conhecimento PRÁTICO bastante razoável sobre as novas possibilidades oferecidas pelo Gripen F (biplace), além do E, eis que envolvida com o Programa desde bem antes da assinatura do contrato.
Acrescentemos também que os -99 foram recentemente modernizados mas a capacidade que mais chama a atenção geral é o upgrade no Erieye e no data-link: que outras não estarão ocultas? Uma me parece meio óbvia: se o BVR Meteor for mesmo adquirido e integrado ao Gripen, o passo lógico a seguir é aproveitar um dos seus grandes diferenciais, que é a capacidade de ser apenas lançado pelo caça (em "silêncio-radar") mas guiado pelo AEW/AWACS até o momento em que recebe o comando para ligar seu próprio sensor. Ou o -99 tem/recebe esta capacidade ou o míssil estará claramente sendo subutilizado.
Mas e a seguir? Se é possível exercer C&C sobre um AAM (e é), que tale sobre um LW? A equação se moveria de -99 > Gripen E/F > Meteor/MICLA > AMX para em lugar deste ter-se um Loyal Wingman.In fact, the launching jet’s pilot may never have to use his own radar at all to engage a target. Instead he simply assigns the missile a target on his situational display. The missile then gets continuous updates from third party sources—rather than the fighter that fired it—right up to its final attack sequence.
https://www.thedrive.com/the-war-zone/4 ... -the-world
Se vai ser feito? Não sei mas ACHO QUE SIM (frisar o "acho", claro), pois simplesmente comprar mais e mais Gripen agregará pouco mais do que números, já um UCAV de ponta é mais por menos.
É o que penso (desde uma década atrás).
Outra ideia é uma tática anti-furtiva, que é caças UCAV com sensores passivos, tanto receptores de rádio frequência quanto sensores IRST, em formações abrangindo mais de 50 km uma da outra unidade, operando em vôo autônomo de busca, afim de detectar os ecos redirecionados causados pelo design furtivo das aeronaves de 5a geração ou mesmo pelos seus IRST, transmitir os dados de volta ao AEW&C ou ao caça e tomar contramedidas.
Esse tipo de doutrina está sendo testado em solo e foi usado na Alemanha, com êxito em não apenas detectar um F-35, mas como também acompanhá-lo. Vários jeeps com sensores passivos para detectar ecos de um radar principal ativo.
Um algoritmo é usado para compilar os dados obtivos e, através de sua biblioteca, determinar se é um caça e qual modelo.
Fico imaginando esse tipo de doutrina utilizando não apenas um algoritmo, mas uma Inteligência Artificial para ajudar na detecção de sistemas furtivos.
E o melhor detalhe sobre isso: podemos fazer isso tudo com tecnologia 100% nacional.
Quanto a esses UCAV's nacionais, acho que, como são de custo baixo, poderiam servir muito bem ao EB.
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Re: Modernização dos AMX!!!
A célula do Gripen E (assim como quase todos os caças) são projetadas para 6.000 horas de voo, grosso modo, 30 anos.FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 17, 2021 11:47 amCreio que o fato de possivelmente estarmos ainda recebendo caças Gripen E/F ao longo da próxima década será mais que suficiente para vermos estes caças para além de 2050 sem maiores problemas. Independente se ele esteja sendo fabricado ou não.
A conta da Suécia é de 60 aeronaves até o momento. Eles também ainda estarão recebendo estes caças pelo menos até o começo dos anos 2030. Os Gripen C/D terão mais 10/15 anos de vida útil na frota sueca. E como o modelo de atualização do caça é muito bom e diferenciado da concorrência, permitindo agregar valor ao mesmo ao longo dos anos em suas manutenções de praxe, não vejo como improvável eles ainda estarem em operação por lá muito além de 2050.
Levar em conta que os modelos C/D e E/F devam ser potencialmente vendidos a países já clientes, ou novos, o que prolongará a linha de produção pelo próximos 10 anos, no mínimo. A Finlândia, caso o Gripen vença por lá, só começam a ser entregues em 2024/2025 caso a decisão seja tomada ano que vem. Ou depois, caso a decisão seja postergada. O que não acredito. E ainda tem Canadá, Filipinas, Ucrânia, e outros possíveis clientes onde o caça concorre.
Enfim, temos espaço e tempo para operar o Gripen E/F bem mais de 30 anos, por baixo. A não ser que os suecos façam uma curva decisória pelo Tempest no futuro, o que penso ser no momento algo bastante improvável, já que isto quebraria a regra de desenvolvimento independente da Suécia no campo da defesa. Mas, os tempos são outros. A ver.
Não estou defendendo a retirada dele em 2050 mas sim não ter gastos para prolongar a vida útil da célula. A FAB irá receber os Gripens que planeja nesta década pois pretende ter entre 60 e 70 caças. E não acredito que a Flygvapnet encomendará o caça na próxima década devido a participação no Tempest (estima entrada em operação em 2040). Vale ressaltar que a Força Aérea sueca não é de jogar caça fora, abreviando a operação.
- FCarvalho
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Re: Modernização dos AMX!!!
Sim, a vida útil da célula é realmente nesta faixa, mas considerando a priori o nosso histórico, e a nova modalidade de atualização dos seus caças, a FAB tende a operá-los até que, ou o cenário sul americano imponha sua substituição/complentação, ou a nossa capacidade de investimento financeiro permita-nos aventurar-nos em vetores de uma geração a frente por volta de 2040. Seja complementando ou substituindo os Gripen E/F. Esta segunda é pouco provável.knigh7 escreveu: ↑Sáb Set 18, 2021 7:02 pm A célula do Gripen E (assim como quase todos os caças) são projetadas para 6.000 horas de voo, grosso modo, 30 anos.
Não estou defendendo a retirada dele em 2050 mas sim não ter gastos para prolongar a vida útil da célula. A FAB irá receber os Gripens que planeja nesta década pois pretende ter entre 60 e 70 caças. E não acredito que a Flygvapnet encomendará o caça na próxima década devido a participação no Tempest (estima entrada em operação em 2040). Vale ressaltar que a Força Aérea sueca não é de jogar caça fora, abreviando a operação.
Com uma frota tão pequena, eu não me admiraria que no futuro a FAB se veja premida a adotar soluções diferentes para as quais o caça sueco não esteja/seja à altura na íntegra do desafio. E penso que teremos de ter algo a mais no bolso para apoiar estes caças. O mundo está mudando muito depressa. E nós devemos acompanhar este movimento. Do contrário, tudo o que estamos investindo agora corre o sério risco de perde-se na inépcia governamental da falta de interesse e investimento na modernização da FAB e de seus muitos sistemas sob responsabilidade.
No caso dos suecos, se os modelos E ficarem só neste lote inicial, eles seguem até 2050 sem maiores problemas. Por outro lado, os modelos C/D tem perspectiva de vida útil esticada até 2035 e, forçando um pouco 2040. Isso irá criar um hiato na frota da força área sueca, e eles terão de pensar em como cobrir este espaço já no começo da próxima década, quando estarão ainda recebendo os seus Gripen E/F. Estamos falando de coisa entre 80 a 100 caças que deverão ter sua vida útil esticada.
Caso o Tempest entre mesmo em operação daqui a 20 anos, então eles terão a sua alternativa. Já a FAB terá de pensar no que vai fazer quando a linha de produção do Gripen E/F parar na Suécia. E aqui também. Aliás, mais cedo aqui do que lá provavelmente.
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Re: Modernização dos AMX!!!
AMX com "full" carga de bombas, aeronave que nunca teve seu real potencial explorado, devido a falta de verbas para integração de radar, sistema de proteção/alerta e mísseis na aeronave. Mesmo assim foi primordial para evolução de nossa indústria aeronáutica.
Brava Gente Brasileira ..!
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Re: Modernização dos AMX!!!
Se a modernização dos 53 caças que a FAB chegou a ter tivesse ocorrido, ou ao menos em parte expressiva da frota, ele daria ainda um excelente vetor por muitos anos. E seria sem dúvida um vetor para mísseis RBS-15 e toda a atual gama de armamentos que se pretende para os Gripen E/F, a exceção do Meteor, claro.
Fico imaginando que se não houvesse hoje o gravíssimo problema de reposição de peças e manutenção para eles, os A-1M da FAB teriam uma vida operacional pelo menos até a metade da próxima década sem maiores problemas. Mas infelizmente ele está fora de produção há anos e não tem como manter um caça com tão poucas unidades produzidas a não ser por canibalização. Os italianos estão com os dias contados.
Talvez eles fossem até mesmo um solução plausível de oportunidade para o VF-1, em substituição aos A-4. Mas isso fica apenas no pensamento. Bola pra frente que o Gripen E/F vem aí.
Fico imaginando que se não houvesse hoje o gravíssimo problema de reposição de peças e manutenção para eles, os A-1M da FAB teriam uma vida operacional pelo menos até a metade da próxima década sem maiores problemas. Mas infelizmente ele está fora de produção há anos e não tem como manter um caça com tão poucas unidades produzidas a não ser por canibalização. Os italianos estão com os dias contados.
Talvez eles fossem até mesmo um solução plausível de oportunidade para o VF-1, em substituição aos A-4. Mas isso fica apenas no pensamento. Bola pra frente que o Gripen E/F vem aí.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Foi uma modernização tardia que encontrou uma frota que envelheceu mais rápido do que se esperava. O AMX foi um senhor laboratório para a FAB e também um choque de realidade, na gestão e mantenimento de uma frota de aeronaves modernas e de alta complexidade.
Um abraço e t+
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Re: Modernização dos AMX!!!
Quando a FAB decidiu priorizar a modernização dos F-5, que havia em maior quantidade (pela óbvia falta de recursos para fazer isso com o AMX na mesma época) no começo dos anos 2000, ela praticamente decretou o encerramento da carreira dos A-1 por antecipação.
Os italianos já vinham colocando estes caças na reserva desde então, e já na década passada havia bem poucos em operação. Eles também sofriam com os mesmos problemas logísticos da FAB com manutenção de uma frota com tão poucos vetores.
Talvez se a modernização tivesse saído em conjunto com os F-5 eles ainda estivesses aí voando sem maiores problemas como os caças americanos, bem mais antigos.
Mas vai ficar para uma próxima vida. Eles tiveram um papel importantíssimo para a FAB e Embraer. Vai deixar lições indeléveis para todos.
A ver agora o que acontece com os esquadrões do 10o GAv, já que o 16o Gav foi defenestrado e só voltou para ajudar a compor os dois esquadrões em Anápolis, mesmo o GDA sendo um "grupo de caça" no nome.
Me parece que se ficarmos mesmo restritos a dois lotes de Gripen E/F somente vai ficar difícil a vida daqueles esquadrões. A não ser que a FAB diminua a dotação do GDA/16o GAv e do 1o GAvCa para poder dar sobrevida ao 10o Gav e ao 14o Gav.
Mas com 60 a 70 caças isso não seria exatamente um problema os esquadrões operarem com apenas 12 unidades cada. Até aí nenhuma novidade no nosso histórico.
A ver.
Os italianos já vinham colocando estes caças na reserva desde então, e já na década passada havia bem poucos em operação. Eles também sofriam com os mesmos problemas logísticos da FAB com manutenção de uma frota com tão poucos vetores.
Talvez se a modernização tivesse saído em conjunto com os F-5 eles ainda estivesses aí voando sem maiores problemas como os caças americanos, bem mais antigos.
Mas vai ficar para uma próxima vida. Eles tiveram um papel importantíssimo para a FAB e Embraer. Vai deixar lições indeléveis para todos.
A ver agora o que acontece com os esquadrões do 10o GAv, já que o 16o Gav foi defenestrado e só voltou para ajudar a compor os dois esquadrões em Anápolis, mesmo o GDA sendo um "grupo de caça" no nome.
Me parece que se ficarmos mesmo restritos a dois lotes de Gripen E/F somente vai ficar difícil a vida daqueles esquadrões. A não ser que a FAB diminua a dotação do GDA/16o GAv e do 1o GAvCa para poder dar sobrevida ao 10o Gav e ao 14o Gav.
Mas com 60 a 70 caças isso não seria exatamente um problema os esquadrões operarem com apenas 12 unidades cada. Até aí nenhuma novidade no nosso histórico.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Uma ideia de distribuição para 72 caças Gripen E/F no caso de parar em 2 lotes a produção para a FAB, a fim de manter os atuais esquadrões de caça operando, e ainda retomar o Pacau.
Não vão fazer isso, claro, mas mesmo assim, é uma questão a se pensar.
GDA - 12 Anápolis
1o GAvCa - 12 Santa Cruz
10o gav - 12 Santa Maria
14o gav -12 Canoas
16o Gav 12 Anápolis (opcionalmente Belém ou Campo Grande)
4o Gav - 12 Manaus
Em todo caso, se aquela ideia propagada de manter apenas Manaus, Anápolis e Santa Maria ou Canoas vingar, basta colocar 24 caças em cada uma e questão encerrada.
Não vão fazer isso, claro, mas mesmo assim, é uma questão a se pensar.
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1o GAvCa - 12 Santa Cruz
10o gav - 12 Santa Maria
14o gav -12 Canoas
16o Gav 12 Anápolis (opcionalmente Belém ou Campo Grande)
4o Gav - 12 Manaus
Em todo caso, se aquela ideia propagada de manter apenas Manaus, Anápolis e Santa Maria ou Canoas vingar, basta colocar 24 caças em cada uma e questão encerrada.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Há necessidade de dois grupos de Av no RS? Acho que um vai rodar...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Modernização dos AMX!!!
Eu deixaria um esquadrão em cada região, Manaus, Anápolis, Rio, Canoas e Natal, 14 aeronaves em cada. As outras duas ficariam para integração de sistemas e tal em SP.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Necessidade penso que não existe, principalmente com a introdução do Gripen E/F.
Presumo que Canoas tem sérias chances de ser fechada e "rebaixada de posto" como Florianópolis e Fortaleza.
Santa Maria está em uma posição privilegiada no centro do Estado e a meio caminho da fronteira e do litoral.
Me parece ser mais sensato deixar todo mundo lá.
Se Canoas fechar, o Pampa até pela idade e tradição tem mais chances de se manter vivo frente ao 10o Gav. A
A ver.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Eu bem que gostaria de ver uma divisão assim, já que nos daria uma cobertura de defesa aérea bem mais abrangente, mas é muito difícil a FAB alterar a atual estrutura de posicionamento dos seus esquadrões.
A tendência por aglutinar OM do mesmo tipo no mesmo local e diminuir cada vez mais a cauda logística de apoio a elas é severa demais para deixar todos estes caças espalhados país afora.
Anápolis deve ser vista hoje como o melhor exemplo do que a FAB pretende no longo prazo em termos organizacionais de sua frota de aviões.
Lá só tá faltando o 2o/10o Gav para completar a tríade caça, transporte/ISR e helos.
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Re: Modernização dos AMX!!!
FCarvalho escreveu: ↑Qua Jan 12, 2022 7:49 pmEu bem que gostaria de ver uma divisão assim, já que nos daria uma cobertura de defesa aérea bem mais abrangente, mas é muito difícil a FAB alterar a atual estrutura de posicionamento dos seus esquadrões.
A tendência por aglutinar OM do mesmo tipo no mesmo local e diminuir cada vez mais a cauda logística de apoio a elas é severa demais para deixar todos estes caças espalhados país afora.
Anápolis deve ser vista hoje como o melhor exemplo do que a FAB pretende no longo prazo em termos organizacionais de sua frota de aviões.
Lá só tá faltando o 2o/10o Gav para completar a tríade caça, transporte/ISR e helos.
Eu sempre fico perplexo em ouvir sobre as questões financeiras em relação a logística da FAB, como um país com tamanho continental, com uma malha aérea imensa e tantos pontos estratégicos para fiscalizar e "políciar" não consegue manter um esquadrão de caça por região?! Qual a real lógica da futura divisão de esquadrões planejada pela FAB?? Deixar o norte e nordeste do Brasil sem um único esquadrão de caça na maior porção do território nacional, locais onde temos mais fronteiras com países vizinhos e costa nordestina local mais próximo da costa africana e europeia!!!
Eu já tive a oportunidade de conhecer algumas base da FAB (Anápolis, Santa Cruz, Manaus e SP/Guarulhos), e Anápolis tinha uma estrutura em 2014 inferior as bases de Santa Cruz e SP. Como centralizar praticamente toda defesa aérea da nação em um único local, quantos "km" fica Anápolis da costa nordestina por exemplo ou da fronteira de Roraima com a Venezuela?! Só por Brasília?!
OFF-TOPIC Sou economista e trabalho em empresa de consultoria em negócios, recentemente realizamos estudos contratados de viabilidade financeira e de mercado na questão de privatização de alguns aeroportos e da recém divulgada "BR do MAR", e são cifras gigantescas, valores na casa das CENTENAS DE BILHÕES DE REAIS!!! , como já ciente da magnitude de tais contratos de infraestrutura do governo, onde novas rotas marítimas e aéreas seriam criadas no decorrer da nossa costa marítima, deveria ter algum tipo de "royalties" para defesa, para esta garantir verba para "políciar" esta nova demanda.
ALIÁS, REFLETINDO AQUI, MELHOR NÃO!! TODOS SABEMOS QUE O PRINCIPAL "ENTRAVE" DAS NOSSAS FORÇAS ARMADAS NUNCA FOI APENAS A FALTA DE VERBAS E SIM PRINCIPALMENTE O USO E PRIORIDADE DESTAS VERBASl!
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Re: Modernização dos AMX!!!
Olá Strike.
Se valer o que foi comentado em entrevista por um ex-cmte da FAB na Revista Força Aérea um tempo atrás, a tendência é que a caça fique concentrada em Manaus, Anápolis e Santa Maria(Canoas). A partir daí é saber quantos caças serão de fato obtidos e distribuir. A FAB já discute um possível segundo lote e o cmte atual afirmou que serão entre 60 e 70 caças. E parece vamos parar por aí. O Gripen E/F tem um dos menores, senão o menor, custo de hora de voo e manutenção entre os caças de 4,5a G.
Enfim, o pensamento continua sendo o de poupar e cortar cada vez mais custos. Se isto for feito de forma qualitativa, ótimo, mas senão for, então temos um sério problema de mau investimento público. Mas isto não é apenas nas ffaa's. É recorrente em toda a administração pública.
Vamos aguardar para ver o que acontece. Existem muitas questões ainda a serem dirimidas até que tenhamos um número de Gripen E/F certo para determinar uma nova (re)organização da caça na FAB.
Se valer o que foi comentado em entrevista por um ex-cmte da FAB na Revista Força Aérea um tempo atrás, a tendência é que a caça fique concentrada em Manaus, Anápolis e Santa Maria(Canoas). A partir daí é saber quantos caças serão de fato obtidos e distribuir. A FAB já discute um possível segundo lote e o cmte atual afirmou que serão entre 60 e 70 caças. E parece vamos parar por aí. O Gripen E/F tem um dos menores, senão o menor, custo de hora de voo e manutenção entre os caças de 4,5a G.
Enfim, o pensamento continua sendo o de poupar e cortar cada vez mais custos. Se isto for feito de forma qualitativa, ótimo, mas senão for, então temos um sério problema de mau investimento público. Mas isto não é apenas nas ffaa's. É recorrente em toda a administração pública.
Vamos aguardar para ver o que acontece. Existem muitas questões ainda a serem dirimidas até que tenhamos um número de Gripen E/F certo para determinar uma nova (re)organização da caça na FAB.
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