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Túlio escreveu: ↑Dom Dez 06, 2020 11:04 pm

De fato, até agora nove; fico mais curioso é em saber quanto vai ficar o total de A1M operacionais (12? 15? 18?) e quando acabam este Programa de Modernização.

Para não falar se afinal pode ou não disparar WVR das pontas das asas ou Antinavio a partir de baixo delas (ou da centerline)...

Parece que o total serão 14, no entanto dois serão aposentados. Esse programa é vergonhoso...duvido que vão utilizar mais que bombas inteligentes e algum WVR antigo (para quê integrarão algum armamento novo visto a iminência dos Gripen?). Pelo histórico, é bem provável que não tenhamos mais que 8 aeronaves operacionais ao mesmo, tempo, se bem que deverão ter bastante peças a serem utilizados de aviões desativados.

Sobre caças em SC, acho que o Simples fato de termos base naval, submarinos, energia nuclear na região, é justificativa suficiente para termos caças ali. Ao meu ver, um esquadrão em cada região de 18 Gripen e A-29 baseados na fronteira, além de UAVs/UCAVs, são o suficiente para as próximas décadas.

Matheus escreveu: ↑Seg Dez 07, 2020 9:37 am
Parece que o total serão 14, no entanto dois serão aposentados. Esse programa é vergonhoso...duvido que vão utilizar mais que bombas inteligentes e algum WVR antigo (para quê integrarão algum armamento novo visto a iminência dos Gripen?). Pelo histórico, é bem provável que não tenhamos mais que 8 aeronaves operacionais ao mesmo, tempo, se bem que deverão ter bastante peças a serem utilizados de aviões desativados.

Segundo o cronograma original da FAB para a modernização dos A-1, os últimos serão aposentados em 2033. Isto, claro, se houver ainda destes caças a aposentar por esta época.

Com uma quantidade tão pífia de aeronaves a serem modernizadas, e mantidas em operação, o valor militar dos dois esquadrões do 10o Gav em SM é basicamente representativo. O custo disso deve ser muito alto, em todos os sentidos.

Na cabeça do brigadeiros os 3 lotes do Gripen E/F são um objetivo concreto, apesar de a instituição se negar a falar qualquer coisa sobre o assunto. E creio que seja assim mesmo. Quanto menos especulações, melhor. Quando ninguém estiver olhando, quando menos se esperar, o negócio está feito. E fim de papo. Sem espaços para discussões inúteis, teorias da conspiração e oportunismos políticos de plantão.

Quanto as capacidades do caça em si, o radar Scippio é um radar bem basicão, e não há informações sobre qual o estado de modernidade do mesmo. É um projeto tão antigo quanto o AMX. E pouco ou nada se sabe sobre o mesmo. E a FAB parece fazer questão de que ele seja ignorado. Esquecido, diria. Fica muito difícil saber se realmente a inclusão da aviônica da AEL colocada neles é suficiente para utilizar mísseis de curto alcance, ou mesmo qualquer tipo de arma inteligente. Sem um bom radar ali na frente para garantir o melhor desempenho dos sensores.

Eu particularmente nunca vi até hoje nenhum tipo de ação envolvendo esses A-1M lançando mísseis WVR. Nem com os Piranha. E penso que talvez seja o caso da FAB realmente não estar interessada nisso, dado que a vida operacional destes caças termine antes do previsto, dependendo de como ficar o encaminhamento de lotes subsequentes dos Gripen E/F, que devem vir de fato, pois caso contrário a FAB não teria se desgastado todos esses anos para dar à Embraer a possibilidade de uma linha de produção de um caça que ainda nem pronto estava para logo em seguida fechá-la após um lote inicial de apenas 36 unidades.

Se um segundo lote for encampado até 2022, e dependendo da quantidade, os A-1M podem estar com os dias contados antes do fim desta década.

abs

Túlio escreveu: ↑Dom Dez 06, 2020 11:04 pm

De fato, até agora nove; fico mais curioso é em saber quanto vai ficar o total de A1M operacionais (12? 15? 18?) e quando acabam este Programa de Modernização.

Para não falar se afinal pode ou não disparar WVR das pontas das asas ou Antinavio a partir de baixo delas (ou da centerline)...

A partir de 2024 ficarão 12 operacionais, pois as 2 primeiras unidades modernizadas serão desativadas (mas isso já era previsto, tanto é que a FAB está modernizando 14).

Quanto a empregar mísseis WVR nas wingtips, estava no projeto (revista oficial da FAB, a Aerovisão, edição de abril/maio de 2012, pág 49), bem como na edição da Revista Asas de abril deste ano em matéria sobre os A-1M, que contou com entrevistas do Presidente da COPAC e do comandante do Esquadrão Centauro, foi confirmada a integração do Piranha e abriu a possibilidade de integração do A-Darter, bem como foi confirmada a modernização daquele total de 14 unidades.

Segundo a matéria, que é recente, os A-1M serão substituídos por um "novo caça" (não sei por que o autor não mencionou o Gripen E já que é óbvio) até o fim da década de 2020.

Ainda não consigo entender como um programa consegue ser tão vergonhoso assim.

O pior é que temos F-5 no lugar, um caça perna curta, que não pode fazer missões do AMX.

Fico pensando se aquela compra de 48 caças Kfir fossem concluídas no século passado, estaríamos bem mais tranquilos.

No PLOA 2021:

Neste ritmo é mais fácil o primeiro lote de F-39 seja entregue na íntegra à FAB antes do último AMX atualizado sair das linhas de montagem da Embraer.

abs

Esse projeto de modernização sempre foi lento pra caramba afff

Espera ai, R$ 110 milhões pra modernizar 1 aeronave???

Acredito que a FAB deveria comprar alguns Italianos para fonte de peças e alguns para colocar operacionais

knigh7 escreveu: ↑Qua Dez 09, 2020 12:26 am Esse projeto de modernização sempre foi lento pra caramba afff

Verdade. Lembro de ir em GPX várias vezes e ver tudo parado na linha de modernização do AMX. Todas as aeronaves, em vários estágios de trabalho, cobertas de plástico.
Como sempre, a contenção de despesas pela FAB sempre afeta os programas de modernização e aquisição.
Este programa ficou muitos meses "on hold". Até que se definiram por modernizar menos células, e então os trabalhos foram retomados.

gabriel219 escreveu: ↑Qua Dez 09, 2020 1:36 am Espera ai, R$ 110 milhões pra modernizar 1 aeronave???

Não. É o valor gasto no exercício contábil. A Embraer trabalha em outros A-1.Pelo PLOA (não é definitivo, definitivo é a LOA que sai do Congresso e ainda não está pronta) será entregue 1 A-1. Foi no ano retrasado, salvo engano, que a FAB pagou R$87 milhões e foram entregues 3 aeronaves. Isso porque já havia gasto em anos anteriores nessas aeronaves.
As parcelas financiadas do GripenE/F antes da desvalorização do Real (que foi maior que a SEK) eram muito próximas uma das outras a cada exercício fiscal (aprox. R$ 1 bi).

Mas a origem dos recursos do Gripen não são do Tesouro (para ser preciso, em 2021 serão apenas R$5 milhões dele). O valor é pago pela rubrica contas externas (pois o Gripen E é financiado com carência).

O Orçamento do Min. da Defesa está espalhado em 3 volumes da PLOA.

gogogas escreveu: ↑Qua Dez 09, 2020 6:19 am Acredito que a FAB deveria comprar alguns Italianos para fonte de peças e alguns para colocar operacionais

O maior problema é o estado das células da FAB.


Um abraço e t+

Se as células dos A-1 estão deste jeito, imagino que os F-5M não devem estar com a vida muito melhor.
Caso isto sirva de consolo à FAB, pode ser que tal situação ajude a convencer os donos do cheque a envidar um segundo lote do Gripen E/F o mais rápido possível e em quantidade suficiente para dar cabo de ambos os caças, de preferência.
Manter um gurpo de caça a 24 unidades nas três bases que estariam nos planos demandaria apenas mais 36 unidades do caça sueco. Um número exequível, portanto, ao erário público e ao orçamento da FAB. E quem sabe mais 3 ou 4 anos de linha de produção à Embraer.

O que ajuda no caso dos F-5 é ter uma célula quase totalmente metálica, e o trabalho minucioso fetos no PAMA-SP.


Um abraço e t+