MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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- marcelo bahia
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Será que se pode considerar uma inadimplência no valor de 3,7% (segundo o BC) como alta?? Não creio. Além do mais, os bancos jogam com isso para aumentar a rentabilidade.
Sds.
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Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
O problema é que no Brasil a lei é muito boazinha com o devedor. Alguém já viu um devedor da taxa de condomínio ser expulso?marcelo bahia escreveu:Será que se pode considerar uma inadimplência no valor de 3,7% (segundo o BC) como alta?? Não creio. Além do mais, os bancos jogam com isso para aumentar a rentabilidade.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Depende do que vc considera bom.
A unica pena que não tem é a prisão. Ja que a mesma não resolve o problema (o pagamento da divida).
O problema ao meu ver é mais de lerdeza dos processos que a lei em si.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
lembrar também que recentemente houve mudanças na lei que regula os aluguéis (lei 12112/09), beneficiando muito os proprietários, facilitando em caso de inadimplência dos locatários.
- LeandroGCard
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
E começa o combate à indexação da economia, outra pedra no caminho da redução da inflação e das taxas de juros. Está ficando cada vez mais interessante, e muito mais rápido do que eu havia imaginado
.
Leandro G. Card

Neste caso específico da energia elétrica a privatização combinada com a política de juros elevadíssimos para combater a inflação levou a efeitos nefastos, com a redução acentuada de investimentos no setor, o aumento elevado das tarifas e um custo absurdo para o país em termos de juros para conter a inflação, em grande parte gerada pelo próprio aumento destas tarifas. Gastou-se muito, mas muito mais do que qualquer o ganho obtido com a privatização, sem que nem um simples KiloWatt a mais tenha sido gerado com este dinheiro. Não se corrigirá este erro facilmente e no curto prazo, mas pelo menos agora começa-se a pensar no assunto.Governo quer fim do reajuste de energia
Proposta que está sendo estudada em Brasília prevê que as tarifas de eletricidade passariam apenas revisões periódicas
11 de maio de 2012
Renée Pereira, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A renovação dos contratos de concessão das empresas de energia elétrica deve vir acompanhada de uma mudança radical nas regras do setor. Está sendo estruturado em Brasília o fim dos reajustes anuais das tarifas, baseados nos índices de inflação. A ideia seria, a partir da prorrogação dos contratos, em 2015 e 2017, fazer apenas revisões tarifárias, a exemplo das que ocorrem hoje, de em cinco em cinco anos.
A medida vai na direção dos planos do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que já manifestou interesse em desindexar a economia. Segundo fontes ligadas ao processo de renovação, ainda não está definido qual seria o prazo ideal para fazer as revisões tarifárias. Uma ala do governo acredita que seja possível manter os cinco anos atuais, já que muitos ativos estão amortizados e os custos são baixos.
As empresas, no entanto, poderiam pedir revisões extraordinárias a qualquer momento se comprovarem que há um desequilíbrio nas contas. Há ainda a energia comprada de Itaipu, cotada em dólar e cujo contrato não pode ser alterado. Se houver uma flutuação muito grande do câmbio, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) teria de fazer uma revisão tarifária fora do prazo estipulado em contrato. Além disso, algumas usinas novas, como Belo Monte, tem contrato de venda de energia atrelado à inflação. Ou seja, a variação continuaria sendo repassada para a tarifa.
Na avaliação de integrantes do governo, o fim dos reajustes anuais vai garantir tarifas mais justas para a sociedade e, ao mesmo tempo, criar um ambiente propício para juros baixos. Hoje a conta de luz do brasileiro é uma das mais altas do mundo. "Passou da hora de tomar uma medida firme em relação às tarifas de energia. Tem sido um ciclo vicioso. A tarifa sobe porque a inflação está alta. E a inflação sobe porque a tarifa aumentou", disse uma fonte.
A expectativa é que a proposta de Projeto de Lei com as condições da prorrogação dos contratos seja apresentada no início do mês que vem. Isso porque, de acordo com as regras de concessão, as companhias terão até 7 de julho para manifestar o interesse de renovar ou não a concessão. A Aneel já informou que as simulações feitas até agora mostram redução entre 3% e 12% na conta de luz para o consumidor.
Depois do corte, a tarifa só seria alterada em revisões periódicas ou extraordinárias. Ao contrário de um reajuste, o processo de revisão faz uma análise mais profunda da empresa, levanta ganhos de produtividade, considera o volume de investimentos e prejuízos. Em alguns casos, em vez de subir, a tarifa cai.
Entre 2015 e 2017, terminam os contratos de 58 usinas geradoras, responsáveis por 20% da produção de energia elétrica do País. Também será o fim da linha para os contratos de 41 distribuidoras, que representam 30% do mercado, e de 73 mil quilômetros (km) de linhas de transmissão, equivalentes a 82% das concessões existentes.
A proposta de acabar com os reajustes anuais, no entanto, não deve contar com muitos defensores. Pelo contrário. Terá uma forte resistência. Para o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Geração de Energia Elétrica (Abrage), Flávio Neiva, esse tipo de iniciativa não tem fundamento. "Nenhum preço está imune à inflação. Como ficam os salários, os encargos?", questiona o executivo.
Ele pondera que hoje as geradoras não têm tarifa, mas preços de energia definidos em leilão. Os valores são reajustados anualmente pela inflação. Para Neiva, nenhuma empresa vai querer fechar um contrato nessas condições com o governo.
O presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Abiape), Mario Menel, não é tão radical. Para ele, tudo vai depender de uma grande negociação e de regras bem definidas. "Acho que pode ser uma proposta inteligente. O governo pode diluir a redução das tarifas dentro de uma período maior."
Para o professor Nivalde Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, adotar essa medida será mais fácil para geradoras e transmissoras, que não tem uma estrutura de custo muito complexa. Já no caso das distribuidoras haverá a necessidade de resolver algumas questões específicas, como é o caso da Parcela A, de custos não gerenciáveis pelas empresas. Ele acredita que o modelo deve ser adotado também nos leilões de energia nova e de transmissão de eletricidade.
Leandro G. Card
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
O governo está tentando quebrar a estrutura que não permite taxas de juros parecidas com as praticadas no resto do mundo. Ao mesmo tempo quebrando a alimentação da inflação através da eliminação da indexação das tarifas de serviços como energia. As variáveis se correlacionam e influenciam mutualmente.
Nos últimos meses a taxa de câmbio está chegando a 2 reais por dólar. Ainda valorizado, mas menos pior que ano passado. As medidas sobre os juros provavelmente possuem uma forte influência sobre a lógica dos especuladores. E a tendência é a desvalorização continuar até um câmbio aceitável que estaria entre R$ 2,50 - 3 reais.
Isso que muda as cotações de câmbio e não comprar reservas. O que não pode ser considerado medida de mudança da taxa de câmbio pode longo período por que a economia é a berta e está livre para especuladores se aproveitarem no curto prazo. Então, as compras e vendas de divisas pelo BC nos últimos dois anos nunca tiveram como objetivo mudar a tendência, mas sim suavizar e acumular reservas.
Nos últimos meses a taxa de câmbio está chegando a 2 reais por dólar. Ainda valorizado, mas menos pior que ano passado. As medidas sobre os juros provavelmente possuem uma forte influência sobre a lógica dos especuladores. E a tendência é a desvalorização continuar até um câmbio aceitável que estaria entre R$ 2,50 - 3 reais.
Isso que muda as cotações de câmbio e não comprar reservas. O que não pode ser considerado medida de mudança da taxa de câmbio pode longo período por que a economia é a berta e está livre para especuladores se aproveitarem no curto prazo. Então, as compras e vendas de divisas pelo BC nos últimos dois anos nunca tiveram como objetivo mudar a tendência, mas sim suavizar e acumular reservas.
- LeandroGCard
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Artigo muito interessante.
Câmbio e juros são sim problemas graves, mas os problemas não se esgotam aí.
Câmbio e juros são sim problemas graves, mas os problemas não se esgotam aí.
Leandro G. CardVampirismo econômico
Estadão - 16 de maio de 2012
Bianca Pinto Lima
Quatro países sul-americanos cresceram bem mais que o Brasil, no ano passado, com taxas de inflação muito menores. Resultados melhores que os brasileiros foram alcançados também por economias emergentes da Europa. No Brasil, empresários desconhecem ou menosprezam esses dados e se mostram dispostos, mais uma vez, a embarcar na aventura de “um pouco mais de inflação” para conseguir um pouco mais de crescimento – como se prosperidade e estabilidade fossem objetivos incompatíveis. Segundo um representante da indústria, o governo tem de bancar o risco inflacionário gerado pela alta do dólar para garantir mais atividade e preservar a produção nacional. Opiniões desse tipo têm aparecido com frequência e são um complemento previsível dos apelos por mais protecionismo e mais intervenções paternalistas (ou maternalistas) do governo. O filme é conhecido: a história inclui produtos vagabundos e caros para consumidores desprotegidos, inflação alta, desemprego estrutural e crises periódicas de balanço de pagamentos. A segurança criada pelas barreiras é tão enganadora quanto injusta.
Em 2011, a inflação média do Brasil chegou a 6,6%, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 2,7%. Estes são os números de alguns latino-americanos administrados com maturidade: Colômbia, 3,4% de inflação e 5,9% de crescimento; Peru, 3,4% e 6,9%; Chile, 3,3% e 5,9%; Equador, 4,5% e 7,8%. Alguns europeus conseguiram, apesar da crise regional, combinar expansão e estabilidade: Polônia, 4,3% de inflação e 4,3% de aumento do PIB; Lituânia, 4,1% e 5,9%; Turquia, 6,5% e 8,5%.
A conversa sobre inflação intensificou-se nos últimos dias, quando o dólar passou de R$ 1,90 e rapidamente se aproximou de R$ 2,00. Alguns economistas logo chamaram a atenção para o possível efeito inflacionário do câmbio desvalorizado. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, mostrou pouca ou nenhuma preocupação com esse risco e preferiu dar ênfase ao efeito benéfico da variação cambial. Dólar mais caro significa maior poder de competição para o produtor brasileiro. A discussão é um tanto vaga, neste momento, porque ninguém pode dizer com segurança como será o câmbio dentro de alguns meses, se a crise europeia amainar, os investidores se acalmarem e a procura de ativos em dólares ficar menos intensa. Falta saber, além disso, como estará a relação entre os juros brasileiros e os ganhos proporcionados por outras aplicações. Vários analistas mantêm a aposta numa acomodação do câmbio em cerca de R$ 1,85 por dólar.
Enquanto os especialistas tentam projetar a cotação da moeda americana, empresários festejam a depreciação do real, em coro com o ministro Mantega e sua chefe. Segundo o ministro, ele, “a torcida do Flamengo e a do Fluminense” estão satisfeitos com o câmbio atual. Além disso, a presidente Dilma Rousseff mostra-se preocupada com a competitividade da indústria, não com o dólar mais caro, acrescentou.
Mas a pressão inflacionária é apenas um dos possíveis efeitos indesejáveis da depreciação cambial. Pode-se atenuar esse efeito com a moderação do gasto público e uma gestão prudente do crédito. Surto inflacionário por causa do câmbio não é fatalidade, exceto em ambiente de tolerância. É o risco brasileiro.
A depreciação do real pode ser acompanhada também de efeitos perigosos na gestão da economia. Durante décadas, no Brasil, o câmbio desvalorizado serviu para disfarçar uma porção de ineficiências tanto das empresas quanto do ambiente econômico. As exportações avançavam muito devagar e o Brasil era insignificante no mercado internacional. Mas o câmbio depreciado funcionava como um energético, a indústria era protegida por enormes barreiras e os consumidores eram explorados sem perceber claramente a patifaria. O controle represava os preços internos e a indexação enganava assalariados e pequenos poupadores. Pouca gente contestava a aliança entre o governo voluntarista e balofo e os favoritos da corte.
Alguns itens desse roteiro talvez estejam descartados, mas o voluntarismo, o protecionismo, a ineficiência do governo, o intervencionismo e a engorda do setor público são cada vez mais sensíveis. Sem compromisso com a reforma do péssimo sistema tributário, o governo se limita a remendos. Sua incompetência gerencial se reflete na incapacidade de conduzir programas e projetos para o aumento da produtividade geral do País. De vez em quando, empresários cobram reformas relevantes. Mas brigam a maior parte do tempo pela redução dos juros e pela correção do câmbio, como se isso resolvesse os problemas de competitividade. Obviamente não resolve. Quanto ao voluntarismo, será bem-vindo enquanto resultar em domesticação do Banco Central, reserva de mercado e formas variadas de protecionismo. O passado, em alguns países, é tão difícil de enterrar quanto um vampiro.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Quanta aberração em um mesmo texto.
- Criou o apocalipse inflacionário.
- Colocou países da América do Sul e UE no mesmo pacote. Citou dados sem analisar as particularidades de cada. Inicialmente precisa considerar que a UE é totalmente diferente do resto por que existem compromissos com o bloco.
- Passa a discutir câmbio valorizado ou desvalorizado o que não faz sentido. Por que estudos indicam que o câmbio de equilíbrio deveria ser na casa dos 2,50 - 3 reais. Refletindo realmente a competitividade da economia brasileira.
-Inflação oriunda de câmbio é uma das aberrações do sistema brasileiro de metas de inflação. Na medida em que inclui todo o possível que gera inflação incluindo preços cíclicos e externos que pouco tem a ver com o superaquecimento da demanda.
- Se embanana ao misturar gostos do governo com gestão prudente de crédito influenciadas negativamente para desvalorização cambial. São coisas diferentes e ligar diretamente uma coisa com outra não tem sentido.
- Quer colar surto inflacionário com desvalorização cambial que não tem a ver. São tipos de inflações diferentes.
O único ponto que se salta é o óbvio de que outros fatores influenciam a competitividade.

- Criou o apocalipse inflacionário.
- Colocou países da América do Sul e UE no mesmo pacote. Citou dados sem analisar as particularidades de cada. Inicialmente precisa considerar que a UE é totalmente diferente do resto por que existem compromissos com o bloco.
- Passa a discutir câmbio valorizado ou desvalorizado o que não faz sentido. Por que estudos indicam que o câmbio de equilíbrio deveria ser na casa dos 2,50 - 3 reais. Refletindo realmente a competitividade da economia brasileira.
-Inflação oriunda de câmbio é uma das aberrações do sistema brasileiro de metas de inflação. Na medida em que inclui todo o possível que gera inflação incluindo preços cíclicos e externos que pouco tem a ver com o superaquecimento da demanda.
- Se embanana ao misturar gostos do governo com gestão prudente de crédito influenciadas negativamente para desvalorização cambial. São coisas diferentes e ligar diretamente uma coisa com outra não tem sentido.
- Quer colar surto inflacionário com desvalorização cambial que não tem a ver. São tipos de inflações diferentes.
O único ponto que se salta é o óbvio de que outros fatores influenciam a competitividade.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Sera que a Dilma um dia vai mecher nos indexadores de inflação?
Pq ter comida, cambio e outros produtos do genero na inflação é realmente complicado. Ainda mais quando quase todo mundo ignora esse tipo de inflação frente a outros indicadores que são de medio/longo prazo.
Pq ter comida, cambio e outros produtos do genero na inflação é realmente complicado. Ainda mais quando quase todo mundo ignora esse tipo de inflação frente a outros indicadores que são de medio/longo prazo.
- Bourne
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Está tentando a passos lentos e sem vontade.
A economia brasileira ainda é muito indexado. Uma das coisas que ajuda a distorcer a inflação e considerar tudo inflação de demanda pelo superaquecimento da economia. O resultado na receitas é que entendidos da imprensa defendem aumentar os juros para combater a "maldita". Só eles por que o mundo acadêmico e quem toma as decisões das diversas linhas conhecem esses problemas e atacam de outras formas.
Outra coisa que esqueci de comentar é que a querida Bianca Pinto Lima (hummm.... dá para pegar
) esquece que o mundo está em guerra comercial e cambial. No momento a política é salve-se quem puder. O mundo está perigoso e a tendência é ficar mais. Quem pode se proteger, se protege. Quem não pode chora.

A economia brasileira ainda é muito indexado. Uma das coisas que ajuda a distorcer a inflação e considerar tudo inflação de demanda pelo superaquecimento da economia. O resultado na receitas é que entendidos da imprensa defendem aumentar os juros para combater a "maldita". Só eles por que o mundo acadêmico e quem toma as decisões das diversas linhas conhecem esses problemas e atacam de outras formas.
Outra coisa que esqueci de comentar é que a querida Bianca Pinto Lima (hummm.... dá para pegar




- Wolfgang
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Vem aí uma reforma tributária. Não geral e utópica, mas realizável. E tenham em mente que o Governo poupou R$ 56 bi só com a queda recente dos juros. Tem espaço para cortar impostos.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Como se reforma tributária fosse simplesmente corte organizado de impostos, e como se reforma tributária fosse utopia.... só no Brasil mesmo.Wolfgang escreveu:Vem aí uma reforma tributária. Não geral e utópica, mas realizável. E tenham em mente que o Governo poupou R$ 56 bi só com a queda recente dos juros. Tem espaço para cortar impostos.
Acho que demos alguns passos em direção a isso quando da unificação do ICMS para importados e agora com a queda dos juros. Mas uma reforma tributária possível, viável e não utópica passaria necessariamente pela revisão do pacto federativo, que parece que está sendo negociado.
Há outras distorções também a se combater, como a tributação do investimento, a incidência sobre o consumo, de micro e pequenas empresas ainda em fase de maturação e a falta de um imposto sobre grandes fortunas.
Isso é uma coisa REAL e tem solução real também. Mas é preciso união de esforços. A questão jamais será consensual e sempre haverão interesses que não serão atendidos, quando não prejudicados, mas isto deve ser feito. E, ou a Dilma faça isto em seu mandato, neste momento em especial, ou patinaremos outra vez na história, a nossa vez é agora!
abraços]
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Quem entende quão complicado é o sistema federalista e a distribuição de competências entre entes federativos sabe quão difícil é uma reforma tributária ampla.Brasileiro escreveu:Como se reforma tributária fosse simplesmente corte organizado de impostos, e como se reforma tributária fosse utopia.... só no Brasil mesmo.Wolfgang escreveu:Vem aí uma reforma tributária. Não geral e utópica, mas realizável. E tenham em mente que o Governo poupou R$ 56 bi só com a queda recente dos juros. Tem espaço para cortar impostos.
Acho que demos alguns passos em direção a isso quando da unificação do ICMS para importados e agora com a queda dos juros. Mas uma reforma tributária possível, viável e não utópica passaria necessariamente pela revisão do pacto federativo, que parece que está sendo negociado.
Há outras distorções também a se combater, como a tributação do investimento, a incidência sobre o consumo, de micro e pequenas empresas ainda em fase de maturação e a falta de um imposto sobre grandes fortunas.
Isso é uma coisa REAL e tem solução real também. Mas é preciso união de esforços. A questão jamais será consensual e sempre haverão interesses que não serão atendidos, quando não prejudicados, mas isto deve ser feito. E, ou a Dilma faça isto em seu mandato, neste momento em especial, ou patinaremos outra vez na história, a nossa vez é agora!
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Por falar nisso Nelson Jobim está encabeçando um grupo para debates e rediscussão de temas como o ICMS, a indexação da dívida dos estados e critérios de distribuição de recursos do FPE. Vão entregar a proposta final ao presidente do senado em Junho. Acho que estamos no momento propício para isso.
abraços
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Vai entender: se o dólar tá baixo, é um descalabro; se sobe, estamos por um fio...




Novo patamar do câmbio reforça dilema na economia
18 de maio de 2012 • 17h31
O novo patamar atingido pelo dólar, que nesta semana intensificou sua trajetória de alta e fechou acima de R$ 2 pela primeira vez desde julho de 2009, reforça um dilema sempre presente na economia brasileira.
Por um lado o movimento é bem recebido pelo setor exportador, cujas receitas são em moeda estrangeira e que há muito reclama de desvantagens provocadas pela valorização do real frente ao dólar.
Por outro, pode ter um impacto negativo sobre a inflação, já que muitos produtos consumidos no Brasil têm seu preço influenciado pelo dólar.
Como o impacto é diferente em cada setor, é difícil chegar a um nível de câmbio d equilíbrio, que leve em conta a economia como um todo.
"Não existe câmbio ideal", disse à BBC Brasil o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria.
Entenda as causas e os impactos da alta do dólar nos diferentes setores da economia brasileira.
Causas
O atual movimento de alta do dólar é fruto de diversos fatores, com destaque para a intervenção do governo e a queda de juros no mercado interno e a piora do cenário internacional, em especial com a recente crise na Grécia, que levou a um aumento da percepção de risco.
O mal desempenho das commodities - das quais o Brasil é grande exportador - também teve influência na alta do dólar.
O dólar saiu de um patamar de R$ 1,70 no fim de fevereiro, alcançou R$ 1,80 em meados de março e ganhou mais força ao longo de abril, até romper a barreira de R$ 2 nesta semana.
O fenômeno não é exclusivo do Brasil e afeta moedas de outros países.
Nesta semana, a moeda indiana, a rúpia, alcançou um mínimo histórico em relação ao dólar, como fruto da crise na zona do euro, que está afetando os mercados asiáticos.
"Em maior ou menor intensidade, está afetando várias moedas", disse à BBC Brasil o economista Homero Guizzo, da LCA Consultores.
Inflação
Economistas afirmam que o impacto mais imediato da alta do dólar é sobre a inflação.
Como boa parte dos produtos consumidos no Brasil têm preço influenciado pelo dólar, ficam mais caros com alta recente, o que aumenta a pressão inflacionária.
Nesta semana, ainda antes de o dólar alcançar o patamar de R$ 2, o boletim Focus, levantamento semanal feito pelo Banco Central com base em consultas ao mercado, indicava aumento nas estimativas para inflação oficial (IPCA) de 5,12% para 5,22% neste ano.
Esse índice fica acima do centro da meta estabelecida pelo governo, de 4,5%, mas ainda abaixo do teto da meta, de 6,5%.
Segundo analistas, possíveis ações do governo para intervir na alta do dólar estão condicionadas à inflação.
"Se o governo perceber que a inflação está subindo mais do que esperava, se a meta começar a ser ameaçada, o Banco Central deverá intervir", diz Guizzo.
Consumidores
Por conta da alta nos preços, os consumidores deverão sentir a alta do dólar de forma negativa.
No caso de produtos importados ou viagens ao exterior, o impacto será sentido mais rapidamente.
"Já há queixas sobre alta de preços de insumos por parte de alguns setores", diz Campos Neto.
Os demais produtos deverão sofrer impacto de forma mais gradativa.
Empresas
As empresas exportadores, que se queixavam da valorização do real frente ao dólar, serão beneficiadas pela alta da moeda americana.
No entanto, esse benefício pode ser reduzido nos casos em que as exportações dependem de insumos importados.
No caso das empresas importadoras, que têm seus custos em dólar, o efeito é negativo.
Além disso, a alta do dólar pode aumentar as dívidas das empresas.
Com a alta do dólar, a tendência é de aumento de exportações e queda de importações.
Esse cenário poderia reduzir o deficit externo brasileiro.
Futuro
Com a instabilidade no cenário externo, analistas afirmam que é difícil prever como será a trajetória do dólar nos próximos meses.
Guizzo, da LCA, projeta que a moeda americana encerre o ano em entre R$ 1,80 e R$ 1,85.
Campos Neto, da Tendências, aposta em R$ 2. "Continua na dependência de acomodação lá fora. O que não deve acontecer tao cedo", afirma.
http://noticias.terra.com.br/noticias/0 ... tenda.html
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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