Fórum Defesa Brasil

Já que estou com a mão na massa, aqui o "bicho" da Nexter:
http://www.armyrecognition.com/dsei_201 ... _2011.html
Abraços,
Rafael

SantaCatarinaBR - Sucesso na integração do REMAX com o GUARANI nas instalações da IVECO
23/02/2012

No final de janeiro de 2012 a equipe da ARES junto com o Exército Brasileiro fez a integração da estação de armas REMAX à VBTP MR GUARANI nas instalações da IVECO em Minas Gerais.

O trabalho foi um sucesso e apresentou resultados altamente positivos. De agora em diante a ARES está pronta para iniciar a produção seriada do REMAX, garantindo o fornecimento para a primeira série de viaturas GUARANI.

É um orgulho para ARES ter estado com o Exército Brasileiro no projeto de obtenção da primeira estação de armas remotamente controlada no Brasil e essa é uma conquista justamente compartilhada com todos os Brasileiros.




FONTE: http://www.ares.ind.br/noticias/sucesso ... s-da-iveco

OBS: Se esta notícia já foi postada, avisa que eu removo...

Que linda que ficou a REMAX.

Só faltou um MSS 1.2 instalado e pena que serão poucas unidades, a maioria usará aquela gambiarra australiana...

A versão anti-CC virá mais cedo ou tarde, com ou sem míssil. Só o tempo dirá.

abs.

FCarvalho escreveu:A versão anti-CC virá mais cedo ou tarde, com ou sem míssil. Só o tempo dirá.
abs.

Como já escrevi antes, se for com missil (e espero que sim) que seja algo de maior alcance e diametro que o MSS 1.2.

Bacchi

Não sei se o maior diâmetro da ogiva seria uma solução melhor do que uma nova ogiva, com carga em tandem, amigo Bacchi (li em algum lugar que estariam desenvolvendo uma assim para o ALAC, confere?)...

Túlio escreveu:Não sei se o maior diâmetro da ogiva seria uma solução melhor do que uma nova ogiva, com carga em tandem, amigo Bacchi (li em algum lugar que estariam desenvolvendo uma assim para o ALAC, confere?)...

Sempre uma ogiva com maior diametro tem maior penetração.

A carga dupla, pelo que eu entendo - salvo erro ou omissão - é feito para que a 1ª carga faça a detonação do ladrilho de blindagem reativa, e permitir que a blindagem principal aja com toda sua eficiencia.

Bacchi

É, com efeito, sua função principal, derrotar blindagens adicionais, passivas ou reativas mas...e não as havendo? A primeira (menor) fragilizaria a chapa blindada e a segunda (maior) chegaria instantes após, com força total, pegando a chapa fragilizada...

Por outro lado, uma ogiva com maior diâmetro mas não em tandem, pegando uma chapa reativa, esgotaria grande parte de sua energia enfrentando-a, pouco sobrando para a principal.

É um cálculo difícil, meu amigo...


FATOR COMPLICADOR: simples RPG-7 com ogivas simples de primeira geração colocaram fora de combate carros Abrams no Iraque.

Túlio escreveu:É, com efeito, sua função principal, derrotar blindagens adicionais, passivas ou reativas mas...e não as havendo? A primeira (menor) fragilizaria a chapa blindada e a segunda (maior) chegaria instantes após, com força total, pegando a chapa fragilizada...

Por outro lado, uma ogiva com maior diâmetro mas não em tandem, pegando uma chapa reativa, esgotaria grande parte de sua energia enfrentando-a, pouco sobrando para a principal.

É um cálculo difícil, meu amigo...


FATOR COMPLICADOR: simples RPG-7 com ogivas simples de primeira geração colocaram fora de combate carros Abrams no Iraque.

Tem certeza?

Não consigo imaginar a ogiva normal do RPG tirando um M1 de combate.

Será que não era a PG-7VR?

jumentodonordeste escreveu:
Tem certeza?
Não consigo imaginar a ogiva normal do RPG tirando um M1 de combate.
Será que não era a PG-7VR?

O PG-7VR é a munição tandem do RPG-7.

Calibre: 107 mm
Peso: 4,5 kg
Comprimento: 1,26 m
Alcance: 150 m
Penetração na blindagem de aço apoz a neutralisação do ladrilho de blindagem reativa: 700 mm
Penetração no concreto armado: 2 metros

Bacchi

Abrams destruído por RPG-7. A arma e o atirador aparecem parcialmente.





Abrams destruído por RPG-29. Notar a perfuração na torre, se fosse APFSDS haveria alguma marca das aletas.


Notem os colegas/amigos que o ÚNICO argumento que estou esgrimindo é o da superioridade de uma ogiva em tandem sobre uma simples de maior diâmetro. Na segunda foto é CERTO que munição usada foi deste tipo, na primeira não. E ambas as ogivas usadas são de diâmetro bem menor que a do MSS...

Assim, mantenho minha linha de raciocínio, ou seja, que melhor do que aumentar o diâmetro da ogiva do MSS (o que na prática implicaria em projetar um novo míssil AC a partir dele, maior e bem mais pesado, acabando de vez com a portabilidade) seria simplesmente desenvolver uma versão do mesmo diâmetro mas com ogiva em tandem. Apenas isso.

Túlio escreveu:Notem os colegas/amigos que o ÚNICO argumento que estou esgrimindo é o da superioridade de uma ogiva em tandem sobre uma simples de maior diâmetro. Na segunda foto é CERTO que munição usada foi deste tipo, na primeira não. E ambas as ogivas usadas são de diâmetro bem menor que a do MSS...

Assim, mantenho minha linha de raciocínio, ou seja, que melhor do que aumentar o diâmetro da ogiva do MSS (o que na prática implicaria em projetar um novo míssil AC a partir dele, maior e bem mais pesado, acabando de vez com a portabilidade) seria simplesmente desenvolver uma versão do mesmo diâmetro mas com ogiva em tandem. Apenas isso.

O aumento do diâmetro permitiria não apenas o aumento da ogiva, mas principalmnete do ALCANCE do míssil (sem transformá-lo em uma frágil "agulha" que teria sérios problemas de resistência), o que poderia colocar o veículo operando na função anti-CC fora do alcance preciso do canhão deste. Isso seria uma característica importante.

O tamanho do MSS-1.2 foi limitado não pelo tamanho/poder da ogiva (e nem mesmo pelo sistema de mira, que pode operar bem mais longe) mas para permitir que ele pudesse ser transportado por soldados a pé. Esta limitação não existiria em um míssil a ser instalado em veículos.


Leandro G. Card

Sem dissensos aí, Leandro. Claro que se a gente fizer um míssil AC com uma ogiva simples HEAT de uns 350 mm e uns 30 kg ele pulveriza o que se lhe antepuserem e de longe, dependendo do motor e da superfície alar chegaria a dezenas de km se quiséssemos. Só que vai ser tudo menos portátil e uma premissa importante do projeto MSS era a portabilidade...

LeandroGCard escreveu: O aumento do diâmetro permitiria não apenas o aumento da ogiva, mas principalmnete do ALCANCE do míssil (sem transformá-lo em uma frágil "agulha" que teria sérios problemas de resistência), o que poderia colocar o veículo operando na função anti-CC fora do alcance preciso do canhão deste. Isso seria uma característica importante.
O tamanho do MSS-1.2 foi limitado não pelo tamanho/poder da ogiva (e nem mesmo pelo sistema de mira, que pode operar bem mais longe) mas para permitir que ele pudesse ser transportado por soldados a pé. Esta limitação não existiria em um míssil a ser instalado em veículos.
Leandro G. Card

Magister dixit!!!

Estava ansioso esperando por sua participação!!!

Aliás, se não me engano nós já trocamos ideias sobre isto.

Como Gerente do Programa MSS1.2 dentro da ENGESA, agradeço.

Bacchi