Enviado: Ter Nov 01, 2005 8:01 am
Força, A-29.
Mas também li muito sobre o estado actual da sua MB, e da sua política externa.
julgo que não seria muito avisado gastar recursos em submarinos de propulsão nuclear, quando os AIP fazem praticamente as mesmas performances.
Rui Elias Maltez escreveu:Lauro:
Isso é perguta retórica ou quer mesmo saber?
O que leio aqui e noutros foruns, e sites da especialidade, nomeadamente os sites oficiais das FA's do Brasil, na comunicação social brasileira e portuguesa sobre politica externa brasileira, discursos do Presidente Lula, que vêm transcritos na comunicação social, artigos de opinião, e
é evidente para todos que o Brasil não tem um pendor expansionista nem uma politica externa de pendor geo-estratégico que ultrapasse os seus interesses regionais.
Julgo que chega, não?
,o li muito sobre o estado actual da sua MB
Eu já parei muitas vezes para ver o mapa do Brasil e observei detalhadamente a sua extensa linha de costa.
Mas também li muito sobre o estado actual da sua MB, e da sua política externa.
O tamanho de um país não faz a sua política externa.
Países populosos e extensos (Nigéria, Índia, China, ou Austrália) não têm ambições nem interesses geo-estratégicos globais, e não me parece que o Brasil seja excepção.
A Brasil tem uma doutrina política defensiva, uma política externa e de Defesa de âmbito regional regional e nada mais que isso.
Para isso precisaria de melhorar, e muito, a qualidade e um pouco a a quantidade.
E se quer ter meios de projecção, então que sejam novos, com elavados níveis de operacionalidade, e com grande flexibilidade de uso.
De outra forma - a actual, não irão muito longe.
Se refere os interesses em África, esse são os mesmos interesses que muitos país europeus têm, nomeadamente Portugal, sobretudo ao nível económico e cultural.
Mas até pela atitude muito recente que o Governo brasileiro teve relativamente à indisponibilidade para fornecer/disponibilizar meios que pudessem um dia estar ao serviço de uma força multinacional da CPLP, de que África seria o ponto de acção privilegiado, e que poderia criar uma nova realidade estratégica no Atlântico Sul, isso é mostra provada de que o Brasil para além do discurso, não tem uma praxis que cimente essa vontade.
E assim, já que o Brasil precisa como do pão para a boca de renovar a sua frota de fragatas a médio prazo, e dos seus meios de projecção, aviação embarcada, etc, julgo que não seria muito avisado gastar recursos em submarinos de propulsão nuclear, quando os AIP fazem praticamente as mesmas performances.
A menos que o Brasil se integrasse numa aliança militar regional, o que também não me parece que seja o caso.
E que essa aliança tivesse fronteiras de actuação e doutrinas mais arrojadas que as da NATO, por exemplo.
O que leio aqui e noutros foruns, e sites da especialidade, nomeadamente os sites oficiais das FA's do Brasil, na comunicação social brasileira e portuguesa sobre politica externa brasileira, discursos do Presidente Lula, que vêm transcritos na comunicação social, artigos de opinião, e
é evidente para todos que o Brasil não tem um pendor expansionista nem uma politica externa de pendor geo-estratégico que ultrapasse os seus interesses regionais.
E mesmo que esses países não tenham. Nós temos.