COMO TERIA QUE SER A NOVA FRAGATA DA MB?

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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COMO TERIA QUE SER A NOVA FRAGATA DA MB?

#1 Mensagem por Túlio » Qui Out 06, 2005 2:10 am

Aí, tigrada, vamos embolar de novo? Bom, o que proponho é o seguinte: o que teria que TER e SER a nossa - NOSSA sim, estamos pagando - nova fragata?
Minha idéia:
:arrow: Tecnologia stealth - forma + RAM + redução de IR
:arrow: Um canhão médio, tipo 'just in case' - os ingleses sofreram com suas Tipe 22 sem canhão nas Malvinas/Falklands...
:arrow: Dois Exocets ou congêneres - prefiro o RBS15, mas nada a haver - apontados para estibordo e bombordo, afinal, como já vi num post daqui, ninguém acha seriamente que vai ver fragatas trocando mísseis...
:arrow: Possante componente antiaérea, tipo 2xTrinity40 + VL Seawolf + chaff + flare + ECM + ECCM
:arrow: 2 Super Linx
:arrow: Etc.
Estão com a palavra, amigos




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#2 Mensagem por Dínamo » Qui Out 06, 2005 2:29 am

Até aqui tudo bem, mas e a velha discussão sobre a configuração da propulsão??? vamo de CODOG mesmo... CODAG...??? isso vai longe!!!




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#3 Mensagem por Túlio » Qui Out 06, 2005 2:31 am

Para mim, Dínamo, é CODAD...




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#4 Mensagem por Dínamo » Qui Out 06, 2005 2:36 am

Então pelo jeito o negócio é seguir o caminho das La Fayette... eu tendo a concordar com este raciocínio. Mas eu acho que uma boa turbina a gás tem lá seus atrativos, principalmente se conseguirmos algum acordo de transferência de tecnologia nessa área.




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#5 Mensagem por Túlio » Qui Out 06, 2005 2:40 am

Aí reside o nó górdio da questão, parceiro...




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#6 Mensagem por Dínamo » Qui Out 06, 2005 2:51 am

Ou seja, o problema não é só a falta de recursos (antes fosse) tamo precisando é de um Alexandre Magno!!! Aí lascou-se!!!




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#7 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Out 06, 2005 6:56 am

Mas estão a falar de uma fragata tipo que venha futuramente a substituir as Niteroi?

Acho que apesar do investimento que essas boas fragatas Niteroi têm e que serão melhoradas através do programa Mod-Frag, creio que não passam de plataformas já com uns anos, e na minha opinião, acharia mais avisado que o investimento nas 6 Niteroi deveria ser mínimo, se houvesse (e julgo que não há) a perspectiva do Brasil se equipar com uma série de novas fragatas.

Aí, entra-se num conjunto de vários cenáros:

1. Ou manter as Niteroi na função essencialmente AAW e ASuW e comprar 2 a 4 OHP para AAW, abatendo os navios mais desfasados, como a Pará, ou num espaço de 10/15 anos comprar tudo de novo, e abater as Niteroi até essa data.

As Niteroi já não estão no "estado da Arte".

Para isso, e para que a coisa não representasse grandes gastos, o Brasil teria que ir por um de dois caminhos:

Ou comprar novo, ou usado.


2. Comprar, seria mais rápido que procurar desenvolver um projecto de fragata nacional, para poucas unidades, o que que demoraria mais anos a ver a luz do dia.

Para mim, um dispositivo ideal para a MB seria um misto de 6 fragatas ASW e ASuW bem equipadas, e 4 fragatas AAW, com VLS, nas ordem das 5.000 ton de deslocamento e que pudessem possuir até 2015 de sistemas APAR ou AEGIS (creio que o APAR estaria mais ao alcance da MB, já que parece que os americanos dificilmente exportariam esse sistema para a MB.

Claro que essa força de escoltas na MB só faria sentido se tivesse meios navais em qualidade e quantidade que merecessem essa protecção de escoltas.

E para isso, já o escrevi no passado, o Brasil teria que manter o NAE S. Paulo, ou substitui-lo por um bom LHD (com capacidade para operar aviões VTOL e helis médios e pesados), e complementar a sua capacidade de projecção com 2 LPD's de última geração, o que pudessem rondar as 15.000 ton de deslocamento, o que permitiria mais flexibilidade de meios.

Com navios modernos, poupariam na manutenção e nos periodos de paragem para manutenção, e eventualmente permitiria reduzir a tripulação afecta aos actuais meios.

Portanto:

1 - 6 fragatas ASW, do estilo Meko-XXX, e 4 AAW do estilo Horizon, ou LCF holandesas para escolta.

As fragatas ASW deveriam compor uma peça de vante de 76 mm., mísseis harpoon, 2 CIWS, directores de tiro Goalkeeper, sistema RAM, torpedos de última geração, e sonares modernos, deck para operar 2 helis ASW.

2 - Avançar com o projecto Barroso, para um número que rondasse as 10 unidades, e manter os actuais Inhaúma enquanto dessem.

3 - Avançar com o Projecto Tikuna, para um número de 4 unidades e manter os actuais Tupi.

4 - Comprar 2 LPD's e um LHD.

5 - Abater os C-20, C-31, Pará, Greenlagh , a Mattoso Maia, e o S. Paulo




Editado pela última vez por Rui Elias Maltez em Qui Out 06, 2005 12:58 pm, em um total de 1 vez.
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#8 Mensagem por Alitson » Qui Out 06, 2005 12:14 pm

Para mim esta historia de se ter um navio para escolta AAA e um para escolta ASW/ASuW é coisa bem do passado...Além de que nós estamos colocando como seria a nossa preferencia pessoal...

O navio ideal ou Fragata é aquele que com no maximo 4800t consiga abrigar como exemplo:

- um VLS com 48 células com: 32 RIM-67 SM-2TMD + 16 RUM-139 VL-ASROC
- um VLS com 24 células com: HUMRAAM
- um lançador com 21 células + recargas: RIM-116 RAM
- 8 mísseis RBS-15F
- 2 X lançadores triplos para torpedos: Mk.50
- sonar de profundidade variavel
- AEGIS Weapon System
- 2 X helicopteros SH-60B ou Super Lynx 300
- conceito stealth
- saídas de escape para abaixo da embarcação, como já é proposto em alguns projetos
- propulsão a gás e bio-diesel


E uma corveta com no máximo 2400t abrigando

- um VLS com 24 células com: HUMRAAM
- um lançador com 21 células + recargas: RIM-116 RAM
- 8 mísseis RBS-15F
- 2 X lançadores triplos para torpedos: Mk.50
- AEGIS Weapon System
- 1 X helicopteros SH-60B ou Super Lynx 300
- conceito stealth
- saídas de escape para abaixo da embarcação, como já é proposto em alguns projetos
- propulsão a gás e bio-diesel

Sem comentar os sistemas e assim vai...

Valeu!




A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
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#9 Mensagem por eu sou eu » Qui Out 06, 2005 1:19 pm

http://img136.imageshack.us/img136/6284/mekod5wz.jpg


Minha proposta para a futura fg da mb




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#10 Mensagem por eu sou eu » Qui Out 06, 2005 1:26 pm

Imagem~


essa fg e o projeto de uma nova familia de navios de conceito MEKO. esa e o tipo D ate 3.500t, e tem o meko x que pode chegar ate a 6000t




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#11 Mensagem por Einsamkeit » Qui Out 06, 2005 1:39 pm

Para o Brasil Meko-X, VLS Aster com 128 Celulas.

Precisamos de dois meios distintos sim, porque senao ficarao 2 navios "meia boca" e nao 2 especializados,

AA:

Vls Sylver P/Aster 15 e 30
APAR
8RBS-15
2 Canhoes 76mm
2 Ram
2 Nh-90

Isso daria uma otima capacidade e o deslocamento nao seria tao grande.




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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#12 Mensagem por Degan » Qui Out 06, 2005 1:42 pm

Me gustan las Meko, de la serie 200 o D que son mas Stealth.
Respecto a los sistemas, el radar principal es un problema ya que la tecnología ESA como el AEGIS no es el futuro (no por prestaciones, por costos) además es una exageración para el área, ya con APAR se estaría exagerando. Yo esperaría hasta el desarrollo de un buen sistema AESA y mientras tanto utilizaría un SMART 3D, pero contemplaría el espacio en la plataforma.
Misiles RBE-15 y ESSM (esperando también la versión activa), más un buen CIWS (Goalkeeper???)
Sistema de propulsión CODOG.
Buen sonar de casco
Habilitación completa para un helicóptero medio (Merlin???).
Y una “crecederas” 4.500/5.000 toneladas.

Saludos cordiales,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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#13 Mensagem por eu sou eu » Qui Out 06, 2005 1:42 pm

Main characteristics ship platform MEKO® X:
Length, overall: 151.00 m
max. breadth: 25.80 m
Draught: 5.80 m
Displacemant: approx. 8,000 t
Max. cruising speed: > 28 kn
Range: > 6,000 nm
Endurance: 45 days
Crew: 120

Propulsion:
all-electric POD's

The MEKO® X is the latest member of the MEKO® design family which today includes the MEKO®, the MEKO® A and the MEKO® DELTA frigates and corvettes.
Defining fixed requirements for a surface combatant which is intended to enter service in the first half of the next decade is not a logic process. Thus, an Operational Concept Document (OCD) which is based on assumptions regarding future requirements has been prepared for this vessel. This document outlines assumed operational needs, which were then used to develop the MEKO® X.

The MEKO® X will be a future surface combatant capable of sustained national and coalition operations in a multi-threat scenario. This ship provides a new level of capabilities in all warfare areas. It includes aspects of Network Centric Warfare as well as a broad spectrum of interoperability concerning joined or combined operations. It will possess a combat system able to perform Area Air Defence including Theatre Ballistic Missile Defence in combined task groups, surveillance operations, long range surface actions and stand-off ASW attacks with distance weapons as well as enhanced strategic power projection to support land operations.

Due to this size, the platform incorporates a number of technical features which result in a high survivability of the structure as well as of all systems by fully exploiting, among others, the philosophies of physical distribution of the systems or their redundancies.
Enhancement of the structural survivability is being realised by the introduction of four longitudinal boxgirders over more than 80 % of the ship's length and by six double-walled bulkheads. The objective of these measures is, in case of a hit, to reduce and contain the extend of destruction of the total weapon system "Ship" in order to preserve its capability to move on and to continue the combat mission.
The hull lines are designed following the Delta-Hull form principles which are applied to the MEKO® DELTA class frigates for the first time.

The MEKO® X will have an all-electric propulsion plant with two podded drives. The fundamental advantages and benefits of an all-electric ship are widely known. However, it is worthwhile to recall the major benefits:
Increased vessel safety
Higher flexibility
Lower operating costs
Enhanced availability, reliability and maintainability
The electric power for propulsion and ship's service loads is supplied from four diesel generator sets and one gas turbine generator set. Due to the energy demand for the propulsion plant a 6,6 kV medium-voltage (MV) is used. There are four consumers of power on the system, two propulsion converters and two ship service transformers.


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#14 Mensagem por eu sou eu » Qui Out 06, 2005 1:44 pm

eu sou eu escreveu:Main characteristics ship platform MEKO® X:
Length, overall: 151.00 m
max. breadth: 25.80 m
Draught: 5.80 m
Displacemant: approx. 8,000 t
Max. cruising speed: > 28 kn
Range: > 6,000 nm
Endurance: 45 days
Crew: 120

Propulsion:
all-electric POD's

The MEKO® X is the latest member of the MEKO® design family which today includes the MEKO®, the MEKO® A and the MEKO® DELTA frigates and corvettes.
Defining fixed requirements for a surface combatant which is intended to enter service in the first half of the next decade is not a logic process. Thus, an Operational Concept Document (OCD) which is based on assumptions regarding future requirements has been prepared for this vessel. This document outlines assumed operational needs, which were then used to develop the MEKO® X.

The MEKO® X will be a future surface combatant capable of sustained national and coalition operations in a multi-threat scenario. This ship provides a new level of capabilities in all warfare areas. It includes aspects of Network Centric Warfare as well as a broad spectrum of interoperability concerning joined or combined operations. It will possess a combat system able to perform Area Air Defence including Theatre Ballistic Missile Defence in combined task groups, surveillance operations, long range surface actions and stand-off ASW attacks with distance weapons as well as enhanced strategic power projection to support land operations.

Due to this size, the platform incorporates a number of technical features which result in a high survivability of the structure as well as of all systems by fully exploiting, among others, the philosophies of physical distribution of the systems or their redundancies.
Enhancement of the structural survivability is being realised by the introduction of four longitudinal boxgirders over more than 80 % of the ship's length and by six double-walled bulkheads. The objective of these measures is, in case of a hit, to reduce and contain the extend of destruction of the total weapon system "Ship" in order to preserve its capability to move on and to continue the combat mission.
The hull lines are designed following the Delta-Hull form principles which are applied to the MEKO® DELTA class frigates for the first time.

The MEKO® X will have an all-electric propulsion plant with two podded drives. The fundamental advantages and benefits of an all-electric ship are widely known. However, it is worthwhile to recall the major benefits:
Increased vessel safety
Higher flexibility
Lower operating costs
Enhanced availability, reliability and maintainability
The electric power for propulsion and ship's service loads is supplied from four diesel generator sets and one gas turbine generator set. Due to the energy demand for the propulsion plant a 6,6 kV medium-voltage (MV) is used. There are four consumers of power on the system, two propulsion converters and two ship service transformers.


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#15 Mensagem por Degan » Qui Out 06, 2005 3:46 pm

Meko A200:

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Saludos




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