Embraer Defense Systems - EDS

[FCarvalho]

Na América do Sul além do Brasil, apenas Argentina e Chile utilizam os P-3 como plataforma ISR e MPA. Não tem como contar com estes países a fim de pagar um E-2 MPA ou outra versão qualquer.
O México poderia ser considerado, já que utilizam os P-99 (ERJ-145) adaptados. A Colômbia sempre quis os P-3 mas não chegou a operar.
Em nosso entorno sobraria a África do Sul, que também é complicada em termos de capacidade de investimento.
Bom, em parceria teremos que procurar longe da vizinhança alguém para bancar essa brincadeira de E-2 missão especial. Mas, novamente, quem e onde?

[FCarvalho]

Países cuja economia/PIB paga um E-2 MPA na América Latina (até 6 unidades):

Argentina
Chile
Colômbia
Peru
México

África (até 6 unidades):

África do Sul
Angola
Argélia
Nigéria
Marrocos
Egito

Oriente Médio:

Arábia Saudita
UAE
Kuwait
Oman
Iraque
Qatar

Ásia Central:

Índia

Extremo Oriente:

Cingapura
Indonésia
Tailândia
Brunei
Vietnã
Coreia do Sul
Malásia

Total: 25 países

ps: a Embraer também promove em algum nível de negócios o KC-390 nos países listados acima.

[FCarvalho]

Uma versão especial SAR/ C-SAR do KC -390 específica para o mercado europeu é uma possibilidade concreta a ser vista no longo prazo.



Se todos os países europeus que hoje estão comprando e/ou negociando a aquisição do KC-390 no futuro a curto e médio prazo confirmarem a aquisição, não restam dúvidas que a plataforma se torna o grande referencial para missões especiais no velho continente.

Expandir essa relação com com a versão "SC-390" a meu ver seria algo tanto lógico quanto econômico.

Contratos confirmados: Áustria, Holanda, Hungria, Portugal e Rep Checa.
Contratos em negociação \ produto oferecido oficialmente (conhecidos e\ou divulgados): Suécia, Finlândia, Suíça, Grécia, Croácia, Polônia, Bulgária e Romênia.

Não coloquei a Alemanha na lista acima pois até agora o que se tem são apenas declarações vagas e noticiosos não oficiais sobre eventuais tratativas entre a Embraer e o governo alemão a despeito de suposta aquisição do KC-390.

[FCarvalho]

A meu ver, olhando os possíveis desdobramentos de variantes do KC-390, e da família E-2, e os movimentos feitos muito discretamente pela Embraer que hora se apresentam, me parece que, o que no passado até recente era tido como algo improvável, inviável, ou até ilusório, está se tornando aos poucos, a meu ver, apenas questão de tempo agora.

[FCarvalho]

Se eu fosse vocês, olhava, e acompanhava, com muita atenção, os rumos dos projetos da Indian Air Force (IAF) para os próximos 10 a 20 anos.
A Embraer está oferecendo mais do que o KC-390 aquele país, envolvendo uma multiplicidade de negócios e vieses com a família E-2 e as plataformas militares da empresa em conjunto a BIDS e a indústria aeroespacial e aeronáutica indiana.
O prêmio, mais que merece o investimento de longo prazo naquele país, seja civil ou militar.
E a empresa brasileira tem todos os recursos necessários para dispor aos parceiros indianos das soluções conjuntas para os requisitos militares indianos nos próximos anos.
Ganhar ou perder na Índia será a chave para a vida, ou morte, de muitos dos projetos da Embraer Defesa no médio e longo prazo no mundo.
A ver.

[FCarvalho]

A Embraer foi criada apesar dos esforços em contrário

https://odia.ig.com.br/colunas/informe- ... arios.html

[FCarvalho]

[FCarvalho]

Não sei se já notaram, mas a Embraer não fala ou mostra o P-600 AEW&C nas suas peças de marketing da EDS já tem um tempo. Apenas o KC-390 e o Super Tucano são vistos nas propagandas da empresa.
Ou ao menos em termos públicos a empresa não mostra aquele produto.
Se alguma coisa mudou neste meio tempo desde que foi lançado, não se sabe.
Parece que, ou não se encontrou mercado, ou clientes, para bancar esta versão do Praetor até agora.
A ver.

[FCarvalho]

Em 10 anos, no máximo, a Embraer será chamada à mostrar soluções cabíveis à força aérea para a substituição dos E\R-99.

Com certeza o KC-390 será uma das plataformas a serem analisadas. Mas, com o sucesso da parceria com a SAAB no programa Gripen E\F, e a aproximação cada vez maior entre ambas empresas, eu diria que a proposta mais adequada será baseada na integração desta solução:



E espero sinceramente que dê muito certo.

[J.Ricardo]

Uma versão especial SAR/ C-SAR do KC -390 específica para o mercado europeu é uma possibilidade concreta a ser vista no longo prazo.



Se todos os países europeus que hoje estão comprando e/ou negociando a aquisição do KC-390 no futuro a curto e médio prazo confirmarem a aquisição, não restam dúvidas que a plataforma se torna o grande referencial para missões especiais no velho continente.

Expandir essa relação com com a versão "SC-390" a meu ver seria algo tanto lógico quanto econômico.

Contratos confirmados: Áustria, Holanda, Hungria, Portugal e Rep Checa.
Contratos em negociação \ produto oferecido oficialmente (conhecidos e\ou divulgados): Suécia, Finlândia, Suíça, Grécia, Croácia, Polônia, Bulgária e Romênia.

Não coloquei a Alemanha na lista acima pois até agora o que se tem são apenas declarações vagas e noticiosos não oficiais sobre eventuais tratativas entre a Embraer e o governo alemão a despeito de suposta aquisição do KC-390.

Acho que esta versão na Europa tromba no Poseidon e no futuro avião da Airbus que esta desenvolvendo junto com a França, o que não falta por lá são versões de aviões civis para esta finalidade.

[J.Ricardo]

Ainda acho que a FAB/Embraer deveriam pensar em uma versão baseada no E-190E-2 para esse fim, manutenção mais baixa, aerodinâmica muito melhor, célula muito econômica, uma nova família como foi pensada e até gerou bons frutos como foi a versão de inteligência do E-145.

[FCarvalho]

Uma versão especial SAR/ C-SAR do KC -390 específica para o mercado europeu é uma possibilidade concreta a ser vista no longo prazo.

Se todos os países europeus que hoje estão comprando e/ou negociando a aquisição do KC-390 no futuro a curto e médio prazo confirmarem a aquisição, não restam dúvidas que a plataforma se torna o grande referencial para missões especiais no velho continente.
Expandir essa relação com com a versão "SC-390" a meu ver seria algo tanto lógico quanto econômico.
Contratos confirmados: Áustria, Holanda, Hungria, Portugal e Rep Checa.
Contratos em negociação \ produto oferecido oficialmente (conhecidos e\ou divulgados): Suécia, Finlândia, Suíça, Grécia, Croácia, Polônia, Bulgária e Romênia.
Não coloquei a Alemanha na lista acima pois até agora o que se tem são apenas declarações vagas e noticiosos não oficiais sobre eventuais tratativas entre a Embraer e o governo alemão a despeito de suposta aquisição do KC-390.

Acho que esta versão na Europa tromba no Poseidon e no futuro avião da Airbus que esta desenvolvendo junto com a França, o que não falta por lá são versões de aviões civis para esta finalidade.

Se o conceito recém lançado pela FAB\Embraer no sentido de expandir as capacidades ISR da plataforma, usando kits para adaptações à célula do avião for para frente, torna o mesmo bastante atrativo, e econômico, para os países que possuem mares à sua frente, e tem por isso, também, obrigações nas missões SAR vi tratados internacionais. Mesmo em missões terrestre isto é possível, também.

Aviões de patrulha marítima hoje em dia são todas plataformas ISR de múltiplo emprego, levando junto consigo uma miríade bem grande de sistemas e aviônicos que os tornam capazes de realizar bem mais do que a missão primária de ASW\ASupW tradicionais. Depende na verdade dos requisitos, e das necessidades, de cada comprador. Com os tais kits, supõe-se que até mesmo missões ASW\ASupW de P-8, ATR ou A321 poderão ser feitas pelo cargo da Embraer.

Mas claro, tem que se ver se é o caso de alguém, por exemplo, querer ou necessitar de uma plataforma específica para SAR em qualquer tempo e lugar. Como disse, depende de quem compra.

No Brasil, por exemplo, como defendo aqui há tempos, o KC-390 cedo ou tarde se tornará um vetor lógico e natural na aviação naval, podendo realizar não apenas SAR, como patrulha marítima, ISR e outras missões que lhes for dada a partir de uma única plataforma. Depende das escolhas que nós fizermos. O próprio fato da FAB ficar limitada a apenas 19 unidades já é um indicativo por si mesmo que a MB terá de começar a olhar o avião da Embraer como parte das soluções possíveis a si dentro de seu plano atual de modernização da esquadra e da aviação naval. E o que foi disposto a público sugere, inicialmente, a aquisição de apenas 8 unidades para a vigilância marítima. Não é suficiente a meu ver, mas já é um bom começo para quem não tem literalmente capacidade nenhuma nesta área em asas fixas.

[FCarvalho]

Ainda acho que a FAB/Embraer deveriam pensar em uma versão baseada no E-190E-2 para esse fim, manutenção mais baixa, aerodinâmica muito melhor, célula muito econômica, uma nova família como foi pensada e até gerou bons frutos como foi a versão de inteligência do E-145.

A Embraer pensa nestas versões a partir dos E-1 e E-2 faz tempo. Quem aparentemente não pensa nisso é a FAB.
Com capacidades ISR expandidas, e sistemas para ASW\ASupW, os dois vetores da empresa são superlativos em relação ao emprego que se possa fazer deles também em missões SAR, ISR e\ou outras que se lhes aprouver.

Na minha ignóbil opinião temos a oportunidade neste momento de planejar a evolução destas plataformas com o repasse definitivo da aviação de patrulha para a MB, que já tem seus próprios planos para ela, mas que depende de um "entendimento" com a FAB - como se não existisse MD para decidir e dar encaminhamento a este tipo de disputa imbecil e minimalista entre as forças.

Mesmo com apenas 8 unidades planejadas pela MB, isto por si só já é algo que pode, enfim, gerar um E-190E-2 de patrulha marítima com tudo que tem direito. E só precisamos vendê-los aqui em casa por primeiro para a Embraer fazer o resto em termos de exportação. E de lambuja, como coloquei no post acima, gerar ao mesmo tempo novas plataforas ISR para substituir os E\R-99, que não são infinitos com os E-195E-2.

Ambos, de uma forma ou outra são capazes de realizar, também, missões SAR. O que não impede que eventuais KC-390 na marinha ou força aérea também não o sejam, se equipados adequadamente para isso. A FAB ainda segue com o Pelicano com sua missão primária, e sem mudanças neste aspecto em prazo visível. Os SC-105 ainda demoram para serem aposentados. Mas cedo ou tarde um dia o serão. E já temos desde agora uma plataforma excelente para isso.

[FCarvalho]

Em 10 anos, no máximo, a Embraer será chamada à mostrar soluções cabíveis à força aérea para a substituição dos E\R-99.
Com certeza o KC-390 será uma das plataformas a serem analisadas. Mas, com o sucesso da parceria com a SAAB no programa Gripen E\F, e a aproximação cada vez maior entre ambas empresas, eu diria que a proposta mais adequada será baseada na integração desta solução:

E espero sinceramente que dê muito certo.

Um visão pessoal da formação de demanda e planejamento em virtude da aquisição de novas plataformas ISR para a Força Aérea Brasileira nas próximas duas décadas.
A depender da visão que se tenha do assunto, e do ponto de referência a ser empregado pelo alto comando da FAB para a Defesa Aérea, o número de vetores pode variar de acordo com o atual.
Levar em consideração que que a nova plataforma deve exercer as funções de AEW&C e ISR de dois vetores diferentes em uso hoje na Força Aérea.

1o Referencial - Região Defesa Aérea e\ou CINDACTAS - 4
opção A - 4 + 2 unidades
opção B - 8 + 4 unidade
opção C - 12 + 6 unidades

2o Referencial - Comando Aéreo Regional - 8
opção A - 8 + 4 unidades
opção B - 16 + 8 unidade

3o Referencial - Bases Aéreas Operacionais Aviação de Caça - 3
opção A - 3 + 2 unidades
opção B - 6 + 3 unidade
opção C - 9 + 5 unidades

Anotações quanto a aspectos operacionais e financeiros:

1o Referencial:
opção A - 4 + 2 unidades - objetivo proporcionar 1 unidade sempre disponível para voo a cada RDA\CINDACTA com reserva.
opção B - 8 + 4 unidade - objetivo proporcionar 2 unidade sempre disponíveis para voo a cada RDA\CINDACTA com reserva.
opção C - 12 + 6 unidades - objetivo proporcionar 3 unidade sempre disponíveis em voo a cada RDA\CINDACTA com reserva.

A quantidade de aeronaves possíveis dentro do contexto geral de investimento da FAB para os anos 2030 e 2040 pode chegar, na minha opinião, a fomentar até 12 unidades de um E-195E-2 AEW&C.

2o Referencial:
opção A - 8 + 4 unidades - objetivo proporcionar 1 unidade sempre disponível para voo a cada COMAR com reserva.
opção B - 16 + 8 unidade - objetivo proporcionar 2 unidade sempre disponíveis para voo a cada COMAR com reserva.

A quantidade de aeronaves possíveis dentro do contexto geral de investimento da FAB para os anos 2030 e 2040 pode chegar, na minha opinião, a fomentar até 12 unidades de um E-195E-2 AEW&C.

3o Referencial
opção A - 3 + 2 unidades - objetivo proporcionar 1 unidade sempre disponível para voo a cada Base Aérea com reserva.
opção B - 6 + 3 unidade - objetivo proporcionar 2 unidade sempre disponíveis para voo a cada Base Aérea com reserva.
opção C - 9 + 5 unidades - objetivo proporcionar 3 unidade sempre disponíveis para voo a cada Base Aérea com reserva.

A quantidade de aeronaves possíveis dentro do contexto geral de investimento da FAB para os anos 2030 e 2040 pode chegar, na minha opinião, a fomentar até 9 unidades de um E-195E-2 AEW&C.

A Embraer, junto ao potencial desenvolvimento deste vetor, poderá ao mesmo tempo, em minha opinião, caso venha a ser instada a fazê-lo, prestar-se ao mesmo em relação a uma versão do E-190E-2 para missões de patrulha\vigilância marítima e ASW\ASupW, além de capacidades inerentes ISR e SAR, de acordo com os requisitos da aviação naval.

Mesmo com apenas 8 unidades previstas no atual Plano de Defesa Naval da Marinha, é possível vislumbrar que a adequada gestão deste projeto via MD, que é onde deve estar desde o início, e não submetido aos caprichos individuais de cada força, poderá ensejar, pelos números acima apresentados, no mínimo, 14 aeronaves entre FAB e MB, conjuntamente, podendo chegar à quantidades maiores, desde que o planejamento orçamentário viabilize tal investimento.

Como já disse no tópico sobre a patrulha naval na MB de outras vezes, é possível vislumbrar a partir dos 9 DN ao longo da costa, sob os mesmos critérios utilizados acima, até 36 aeronaves de patrulha marítima, o que em termos de historiografia militar do país, seria visto como um assínte ao erário público e aos interesses do coronelismo político tupiniquim, que não enxerga as óbvias vantagens de se ter uma BIDS por aqui, sem lucrar pessoalmente com isso.

O mundo está mudando. E com ele, deveríamos nós também. Ou cair novamente da rede com a cara no chão e pagar para ver. Os (altíssimos) custos, e consequências, desta nossa sôfrega, irresponsável e alienada posição são conhecidos de poucos. E sociedade e Estado não estão preocupados com isso. Até que os problemas lhes bata à porta. Aí já será tarde demais para qualquer reclamação.

[FCarvalho]

Mais negócios a vista.

Aviões brasileiros ganham destaque no Vietnã

O cargueiro tático KC-390 Millenium e o avião de ataque A-29 Super Tucano ganham destaque entre os dias 19 e 22 de dezembro na Exposição Internacional de Defesa do Vietnã 2024. A participação reflete o fortalecimento das relações bilaterais entre Brasil e o país do sudeste asiático.

https://www.edrotacultural.com.br/avioe ... %20Embraer.

Já vendemos para as Filipinas os ST. Vender para a Tailândia, Cingapura, Malásia e talvez Indonésia, no caso do KC-390, é algo que parece ser o caminho a se pavimentar no mercado oriental.