dalton romao escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 4:46 pm
Meia dúzia de mísseis, Gabriel, é nada. Marinha com a maior parte dos seus navios sem a menor condição real de combate e você ainda tem dúvidas?
1º Essa ladainha de novo? 7% do Petróleo utilizado no EUA vem da Venezuela, enquanto 40% vem do Canadá. Por que o EUA não invade o Canadá, que lhe provém muito mais petróleo?
2º EUA está para se tornar o maior produtor de Petróleo do mundo e ainda possuem extensas reservas de Xiisto, a maior do mundo. Qual a necessidade de invadir por causa de petróleo da Venezuela?
Brasil corresponde a 6% do Petróleo exportado e temos mais riquezas ainda que a Venezuela, porque não invadiram o Brasil na administração petista?
Dúvidas? Dados oficiais:
https://www.eia.gov/tools/faqs/faq.php?id=727&t=6
Fala sério, isso parece charla mentirosa de quem adora defender ditadorzinho só por ser de esquerda.
dalton romao escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 4:46 pm
Meia dúzia de mísseis, Gabriel, é nada. Marinha com a maior parte dos seus navios sem a menor condição real de combate e você ainda tem dúvidas?
E a Marinha Brasileira vai ser usada no conflito pra o quê, exatamente? Se for pós-conflito, como uma missão da ONU até vai, usando o Atlântico pra isso, mas para uma missão de combate? É totalmente desnecessário.
ramme escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 5:25 pm
Eu perguntei em outro tópico algo similar, mas vou aprimorar minha pergunta:
Nossos R99 teriam capacidade (com segurança), de localizar os S300 pra eventual operação de aeronaves de ataque ao solo ou até mesmo incursão de forças especiais em território venezuelano para destruição?
Sem sombra de dúvidas. O CODAI Venezuelano é divido em Grupos de Mísseis e radares de Vigilância, que são os JYL Chineses; esses JYL seriam detectados há dezenas de km de distância pelo ELINT do R-99, já que é uma quantidade enorme de emissão de rádio. Os grupos de mísseis são divididos em 5 Brigadas: El Sombrero, Macaraibo, Caracas, Barcelona e Bolívar. A mais estratégica é a 39ª, em Caracas. É onde ficavam os S-300, além do que havia uma bateria na base aérea de El Libertador. Ou seja, o foco dos S-300 serão na defesa de Macaraibo e de Caracas.
Esse S-300 que supostamente estaria em Santa Elena fica numa posição muito ruim para qualquer AAe. O Aeroporto fica numa posição de 896 metros ao nível do mar, enquanto a fronteira com o Brasil tem picos com média entre 1000-800 metros, a cobertura do radar fica prejudicada. Se considerar a Raposa Serra do Sol, piora. Há uma média de 1200 metros ali.
Outra coisa é o radar TELAR. Ele tem uma deficiência de ponto cego que se inicia há 40 km de distância:
![Imagem](https://thaimilitaryandasianregion.files.wordpress.com/2016/10/s-300v-vm-envelope-1.png?w=625)
Sabendo que os JYL andam "juntos" com os S-300, bastaria imagens de satélites (temos um satélite geoestacionário para isso) para confirmar a posição. AMX's poderiam se ocultar, com ajuda do terreno, levar e disparar mísseis MAR-1.
Sinceramente não sei quantas viaturas lançadoras fazem parte de cada bateria de S-300VM Venezuelanos, mas na pior das hipóteses são 6. Levando-se em conta que só podem disparar 12 mísseis 9M82MDE, que é mais indicado para mísseis balísticos, bastaria uma salva de 13 mísseis anti-radiação ou uma combinação de Harpoon + MAR-1 para inutilizar a bateria.
A Venezuela não possui a sua disposição sistemas de escolta AAe, que são efetivos contra mísseis antirradiação e mísseis de cruzeiro, o que facilita o nosso trabalho.
O problema é que muitos aqui estão confundindo opinião com dados técnicos, ai fica falando de "charla séria". É lamentável!
Marcelo Ponciano escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 6:01 pm
Dou razão ao colega em tudo. Apenas una ressalva quanto a AAe venezuelana: me parece que não é apenas o S300, tem os BUKs, Iglas e Pechora.
Mas ainda assim nessa simulação apostaria tudo contra a Venezuela. Acredito que temos equipamento na medida certa para combater os equipamentos venezuelanos. Tudo se resumiria, na verdade, na habilidade dos Generais e Brigadeiros em colocar o equipamento certo, no lugar certo e na hora certa. Excluo apenas o Almirantado dessa porque nesse caso a guerra por mar seria travada exclusivamente pelos EUA.
De tudo me surpreende colegas afirmando que a FAB não tem mísseis. Por mais que eu respeite a opinião dos colegas eu me sinto na obrigação de me contrapor a esse pensamento. Primeiro porque essa informação é classificada e ninguém sabe ao certo quantos temos. Segundo que ainda que não tivéssemos, temos os vetores para utilizá-lo. Do lado em que estamos no conflito bastaria uma ligação e em questão de HORAS os mísseis desejados estariam disponíveis. Nenhuma potência ocidental negaria vendas militares ao Brasil em conflito com esse contexto da Venezuela.
E mais, em termos de vetores, bastaria assinar meia dúzia de acordos e a Suécia (e talvez Africa do Sul) disponibilizam Gripens C/D em menos de uma semana. E a FAB já tem pilotos em treinamento para os Gripens há bastante tempo.
Por isso que eu digo, Maduro tem mais medo do Brasil do que dos EUA. Com os EUA ele fala grosso, com o Brasil ele fala fino.
Marcelo,
Pelo que foi divulgado, somente S-300 foram movidos para lá. Se considerar um conflito com a Colômbia, depender de Pechora para defender seus blindados contra até mesmo Harpía III e mísseis Spike; Colômbia possui o NLOS, que tem alcance perigosamente próximo ao do Pechora, sendo que helicópteros podem voar extremamente baixo com facilidade. Não sei se a Colômbia possui mísseis AR ou se o Kfir pode disparar um deles. Eu, sinceramente, não moveria os BUK.
Eles possuem Spice 1000, que tem um alcance grande o suficiente para enfrentar o Pechora, que é uma bateria que não pode disparar em movimento e precisa ser alocada em posições. Sua capacidade de enfrentar ataques saturados é extremamente baixa.
Para nós, acho que os Iglas só seriam ameaça em caso de usarmos AH-2 e A-29 para apoio aéreo aproximado.
Quanto aos mísseis, lembrando que o EUA possui estoques de Harpoon disponíveis e eles possuem capacidade de ataque em terra. Nada que um FMSzinho e usar os P-3AM que ainda sobram não resolvam. Gripen C/D deveria ser para ontem, dormimos no ponto ao não pedir, junto com o fechamento do FX-2, um lote menor de caças para leasing até a chegada do principal ou do recebimento de todos. Não precisaríamos de muitos e temos pilotos que foram treinar com Gripens C/D, então a adaptação seria breve.
Resumindo: na minha opinião, nosso maior inimigo seriam os Iglas e nosso maior desafio seria tomar Santa Elena. Neste último caso, seria mais adequado atacar durante a noite e desligar o fornecimento da energia. Levando em conta que estaremos enfrentando, em sua maior parte, milicianos e a guarda bolivariana, teríamos a vantagem de ter algumas centenas de OVN para tropas de elite, além de viaturas rapazes de operar com sistema de mira termal.