Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
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- dalton romao
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
vocês sonham, primeiro que loucura imaginar guerra, outra coisa é que esquecem que a maioria do Exército é formado por conscritos, mal treinados e mal equipados. FAB sem mísseis e bombas inteligentes em quantidade e F-5 que já deu. Marinha quase totalmente sucateada. nossas forças armadas podem servir é pra desfile
- gabriel219
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Em nossa fronteira somente há 4 Dragoon 300, que suspeita-se que apenas 2 estejam operando. Fora isso, somente há Milicianos chamados de "Pranes" e Guarda Bolivariana, com contingente também do Exército. Na região temos um Esq Cav Mec, GAC Sl, salvo engano 4 Btl's Inf Slv próximos (um deles Aeromóvel em Manaus), ainda temos outros 8 Btl's que podem ser deslocados em questão de horas para região, incluindo btl's das duas unidades de elite do Exército, Pqdt e 12a Bda Lv. Temos Operadores do BAC e FE na região. Astros e Guarani podem ser transportados em horas para reforçar a região (não precisam de todos).gusmano escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 2:25 pmTá falando de qual F.A ? Ironia a parte...não acho que esteja tão tranquilo assim para o nosso lado. Mas ainda aposto que não teremos confronto aberto.Marcelo Ponciano escreveu: ↑Dom Fev 24, 2019 11:39 am Maduro sabe que os EUA não vão colocar tropas diretamente. O máximo que vão fazer é impor uma zona de exclusão aérea e marítima, tipo o caso da Síria e da Líbia. Na prática a invasão por terra teria que ser pela Colômbia e o Brasil. Nesse aspecto o Maduro poupa enfrentamento direto conosco, porque ele sabe que no pior dos casos temos um efetivo na ativa das forças armadas de 300 mil homens muito bem treinados, 600 homens das forças auxiliares e uma reserva de mais de 1 milhão de homens.
Temos aviação de caça numericamente e tecnologicamente superior. Não temos boa AA mas temos artilharia de saturação para contrapor a AA deles. Em caso de guerra total o inimigo do Maduro não é Colômbia e EUA, é o Brasil.
Por isso ele é cauteloso ao máximo conosco e ataca os EUA e a Colômbia.
abs
Como, em terra, não seria "tão fácil"? A única parte mais complicada seria em Santa Elena, onde há muitos milicianos e bolivarianos. Não há ameaça blindada na região, a única AAe seria S-300. A região de fronteira tem média de 800 metros de altitude, onde AMX + MAR-1 podem disparar e se mantiverem seguros, voando baixo. Ainda temos AH-2 que podem ser deslocados.
A ameaça real que vejo mesmo seriam os Manpads. Temos R-99 para fazer imagens em SAR da região e tentar descobrir algum buraco que tenha armas AC (MAPATS ou Red Arrow, provavelmente). O resto está há km's de distância, na fronteira com a Colômbia ou em reserva no litoral. Todos separados por duas pontes, em El Dorado. Se explodi-las, não tem como passar com blindados por semanas.
Não é opinião, mas fato!
Maduro tem poupado muito o Brasil em seus discursos e até os Militares chegaram a negociar com os Brasileiros para evitarem hostilidades na fronteira e autorizando nossos Brasileiros a atravessarem de volta. Ele sabe muito bem o risco que é entrar em confronto com o Brasil.
Temos 5 E-99. Combate aéreo não é conflito linear, onde quem tem o maior alcance de míssil vence. Já foi provado - nós e a história - que AEW&C faz uma diferença gigantesca no combate aéreo; detectaríamos os Su-30 muito antes de detectarem os F-5, que nem precisam operar seus radares, diminuindo sua detecção.gusmano escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 3:21 pm Não sou tão otimista assim. Não acho que nem 50% do pessoal da ativa esta de fato "muito bem treinada", no máximo o pessoal de pronto emprego.
Com relação a FA, tb duvido que a disponibilidade dos meios citados seja algo próximo a 50%. Com relação ao MAR-1, esta de fato operacional?
Mas tb duvido que a disponibilidade dos Su-30 esteja superior aos F5 da TAB.
Enfim, não acho que o jogo esteja assim tão fácil. Ainda que não tenho dúvidas da vitoria Brasileira em um contro aberto..mesmo com a ajuda Russa de um lado (mesmo pq, o Tio Sam estaria do nosso lado).
abs
E tem mais: Venezuela não irá mover seus Su-30 para enfrentar o Brasil e deixar as tropas em San Cristóbal e Macaraíbo para serem engolidas pela aviação Colombiana, mesmo com AAe ali. Ainda há o risco que tomarem uma chuva de Tomahawk vinda do mar, onde precisarão dos Su-30 para tentarem manter qualquer frota longe da costa.
Que eu saiba o MAR-1 está, se alguém tiver informação contrária poderia dizer.
Ora, é mesmo? Vamos relembrar o que era falado aqui há 3 meses atrás:dalton romao escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 3:26 pm vocês sonham, primeiro que loucura imaginar guerra, outra coisa é que esquecem que a maioria do Exército é formado por conscritos, mal treinados e mal equipados. FAB sem mísseis e bombas inteligentes em quantidade e F-5 que já deu. Marinha quase totalmente sucateada. nossas forças armadas podem servir é pra desfile
"Loucura que os países da região se voltem contra Maduro por causa disso"; "EUA não irão querer se aventurar, já estão na Síria"; "População não vai se voltar contra Maduro e a oposição vai se calar"; "Guerra civil na Venezuela? Duvído!"...
Precisa de mais?
FAB não possui armamentos inteligentes? Mas que legal, achei que Harpoon, MAR-1, kits Lizzard fossem, eu, pelo visto, estou muito equivocado. Temos grandes ameaça em nossa fronteira, todos os T-72 e Su-30 estão lá, não é?
Marinha? Putz!!!!!!!!
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Meia dúzia de mísseis, Gabriel, é nada. Marinha com a maior parte dos seus navios sem a menor condição real de combate e você ainda tem dúvidas?
- Marcelo Ponciano
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Mas o nome do tópico é simulação de guerra. Aqui a gente pode simular até uma guerra com os Klingons que não tem problema.dalton romao escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 3:26 pm vocês sonham, primeiro que loucura imaginar guerra, outra coisa é que esquecem que a maioria do Exército é formado por conscritos, mal treinados e mal equipados. FAB sem mísseis e bombas inteligentes em quantidade e F-5 que já deu. Marinha quase totalmente sucateada. nossas forças armadas podem servir é pra desfile
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Eu perguntei em outro tópico algo similar, mas vou aprimorar minha pergunta:gabriel219 escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 3:42 pmEm nossa fronteira somente há 4 Dragoon 300, que suspeita-se que apenas 2 estejam operando. Fora isso, somente há Milicianos chamados de "Pranes" e Guarda Bolivariana, com contingente também do Exército. Na região temos um Esq Cav Mec, GAC Sl, salvo engano 4 Btl's Inf Slv próximos (um deles Aeromóvel em Manaus), ainda temos outros 8 Btl's que podem ser deslocados em questão de horas para região, incluindo btl's das duas unidades de elite do Exército, Pqdt e 12a Bda Lv. Temos Operadores do BAC e FE na região. Astros e Guarani podem ser transportados em horas para reforçar a região (não precisam de todos).
Como, em terra, não seria "tão fácil"? A única parte mais complicada seria em Santa Elena, onde há muitos milicianos e bolivarianos. Não há ameaça blindada na região, a única AAe seria S-300. A região de fronteira tem média de 800 metros de altitude, onde AMX + MAR-1 podem disparar e se mantiverem seguros, voando baixo. Ainda temos AH-2 que podem ser deslocados.
A ameaça real que vejo mesmo seriam os Manpads. Temos R-99 para fazer imagens em SAR da região e tentar descobrir algum buraco que tenha armas AC (MAPATS ou Red Arrow, provavelmente). O resto está há km's de distância, na fronteira com a Colômbia ou em reserva no litoral. Todos separados por duas pontes, em El Dorado. Se explodi-las, não tem como passar com blindados por semanas.
Não é opinião, mas fato!
Maduro tem poupado muito o Brasil em seus discursos e até os Militares chegaram a negociar com os Brasileiros para evitarem hostilidades na fronteira e autorizando nossos Brasileiros a atravessarem de volta. Ele sabe muito bem o risco que é entrar em confronto com o Brasil.Temos 5 E-99. Combate aéreo não é conflito linear, onde quem tem o maior alcance de míssil vence. Já foi provado - nós e a história - que AEW&C faz uma diferença gigantesca no combate aéreo; detectaríamos os Su-30 muito antes de detectarem os F-5, que nem precisam operar seus radares, diminuindo sua detecção.gusmano escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 3:21 pm Não sou tão otimista assim. Não acho que nem 50% do pessoal da ativa esta de fato "muito bem treinada", no máximo o pessoal de pronto emprego.
Com relação a FA, tb duvido que a disponibilidade dos meios citados seja algo próximo a 50%. Com relação ao MAR-1, esta de fato operacional?
Mas tb duvido que a disponibilidade dos Su-30 esteja superior aos F5 da TAB.
Enfim, não acho que o jogo esteja assim tão fácil. Ainda que não tenho dúvidas da vitoria Brasileira em um contro aberto..mesmo com a ajuda Russa de um lado (mesmo pq, o Tio Sam estaria do nosso lado).
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E tem mais: Venezuela não irá mover seus Su-30 para enfrentar o Brasil e deixar as tropas em San Cristóbal e Macaraíbo para serem engolidas pela aviação Colombiana, mesmo com AAe ali. Ainda há o risco que tomarem uma chuva de Tomahawk vinda do mar, onde precisarão dos Su-30 para tentarem manter qualquer frota longe da costa.
Que eu saiba o MAR-1 está, se alguém tiver informação contrária poderia dizer.
Ora, é mesmo? Vamos relembrar o que era falado aqui há 3 meses atrás:dalton romao escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 3:26 pm vocês sonham, primeiro que loucura imaginar guerra, outra coisa é que esquecem que a maioria do Exército é formado por conscritos, mal treinados e mal equipados. FAB sem mísseis e bombas inteligentes em quantidade e F-5 que já deu. Marinha quase totalmente sucateada. nossas forças armadas podem servir é pra desfile
"Loucura que os países da região se voltem contra Maduro por causa disso"; "EUA não irão querer se aventurar, já estão na Síria"; "População não vai se voltar contra Maduro e a oposição vai se calar"; "Guerra civil na Venezuela? Duvído!"...
Precisa de mais?
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Marinha? Putz!!!!!!!!
Nossos R99 teriam capacidade (com segurança), de localizar os S300 pra eventual operação de aeronaves de ataque ao solo ou até mesmo incursão de forças especiais em território venezuelano para destruição?
- gogogas
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Creio que a única ameaça da Venezuela são os S-300 e os Su-30 , se neutralizar esses meios pode dizer que adeus Forças Armadas Venezuelana
Gogogas !
- gogogas
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
O Brasil poderia montar uma operação clandestina na Venezuela , com o apoio de militares que desertaram do país , e apoio de imagens e informações por satélite e uma rede de espiões , poderíamos ceder armamentos leves e alguns pesados como AT4 e morteiros leves para atingir alvos de valor estratégico para a Venezuela como estações de radar , pistas de base aérea e algumas estruturas como Pontes e ferrovias , podendo os americanos ceder alguns agentes da CIA e o Brasil alguns agentes da Abin ,como nosso país está com boas relações com Israel , quem sabe o Mossad não poderia dar uma força
Gogogas !
- Marcelo Ponciano
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
gabriel219 escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 3:42 pmEm nossa fronteira somente há 4 Dragoon 300, que suspeita-se que apenas 2 estejam operando. Fora isso, somente há Milicianos chamados de "Pranes" e Guarda Bolivariana, com contingente também do Exército. Na região temos um Esq Cav Mec, GAC Sl, salvo engano 4 Btl's Inf Slv próximos (um deles Aeromóvel em Manaus), ainda temos outros 8 Btl's que podem ser deslocados em questão de horas para região, incluindo btl's das duas unidades de elite do Exército, Pqdt e 12a Bda Lv. Temos Operadores do BAC e FE na região. Astros e Guarani podem ser transportados em horas para reforçar a região (não precisam de todos).
Como, em terra, não seria "tão fácil"? A única parte mais complicada seria em Santa Elena, onde há muitos milicianos e bolivarianos. Não há ameaça blindada na região, a única AAe seria S-300. A região de fronteira tem média de 800 metros de altitude, onde AMX + MAR-1 podem disparar e se mantiverem seguros, voando baixo. Ainda temos AH-2 que podem ser deslocados.
A ameaça real que vejo mesmo seriam os Manpads. Temos R-99 para fazer imagens em SAR da região e tentar descobrir algum buraco que tenha armas AC (MAPATS ou Red Arrow, provavelmente). O resto está há km's de distância, na fronteira com a Colômbia ou em reserva no litoral. Todos separados por duas pontes, em El Dorado. Se explodi-las, não tem como passar com blindados por semanas.
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Maduro tem poupado muito o Brasil em seus discursos e até os Militares chegaram a negociar com os Brasileiros para evitarem hostilidades na fronteira e autorizando nossos Brasileiros a atravessarem de volta. Ele sabe muito bem o risco que é entrar em confronto com o Brasil.Temos 5 E-99. Combate aéreo não é conflito linear, onde quem tem o maior alcance de míssil vence. Já foi provado - nós e a história - que AEW&C faz uma diferença gigantesca no combate aéreo; detectaríamos os Su-30 muito antes de detectarem os F-5, que nem precisam operar seus radares, diminuindo sua detecção.gusmano escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 3:21 pm Não sou tão otimista assim. Não acho que nem 50% do pessoal da ativa esta de fato "muito bem treinada", no máximo o pessoal de pronto emprego.
Com relação a FA, tb duvido que a disponibilidade dos meios citados seja algo próximo a 50%. Com relação ao MAR-1, esta de fato operacional?
Mas tb duvido que a disponibilidade dos Su-30 esteja superior aos F5 da TAB.
Enfim, não acho que o jogo esteja assim tão fácil. Ainda que não tenho dúvidas da vitoria Brasileira em um contro aberto..mesmo com a ajuda Russa de um lado (mesmo pq, o Tio Sam estaria do nosso lado).
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E tem mais: Venezuela não irá mover seus Su-30 para enfrentar o Brasil e deixar as tropas em San Cristóbal e Macaraíbo para serem engolidas pela aviação Colombiana, mesmo com AAe ali. Ainda há o risco que tomarem uma chuva de Tomahawk vinda do mar, onde precisarão dos Su-30 para tentarem manter qualquer frota longe da costa.
Que eu saiba o MAR-1 está, se alguém tiver informação contrária poderia dizer.
Ora, é mesmo? Vamos relembrar o que era falado aqui há 3 meses atrás:dalton romao escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 3:26 pm vocês sonham, primeiro que loucura imaginar guerra, outra coisa é que esquecem que a maioria do Exército é formado por conscritos, mal treinados e mal equipados. FAB sem mísseis e bombas inteligentes em quantidade e F-5 que já deu. Marinha quase totalmente sucateada. nossas forças armadas podem servir é pra desfile
"Loucura que os países da região se voltem contra Maduro por causa disso"; "EUA não irão querer se aventurar, já estão na Síria"; "População não vai se voltar contra Maduro e a oposição vai se calar"; "Guerra civil na Venezuela? Duvído!"...
Precisa de mais?
FAB não possui armamentos inteligentes? Mas que legal, achei que Harpoon, MAR-1, kits Lizzard fossem, eu, pelo visto, estou muito equivocado. Temos grandes ameaça em nossa fronteira, todos os T-72 e Su-30 estão lá, não é?
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Dou razão ao colega em tudo. Apenas una ressalva quanto a AAe venezuelana: me parece que não é apenas o S300, tem os BUKs, Iglas e Pechora.
Mas ainda assim nessa simulação apostaria tudo contra a Venezuela. Acredito que temos equipamento na medida certa para combater os equipamentos venezuelanos. Tudo se resumiria, na verdade, na habilidade dos Generais e Brigadeiros em colocar o equipamento certo, no lugar certo e na hora certa. Excluo apenas o Almirantado dessa porque nesse caso a guerra por mar seria travada exclusivamente pelos EUA.
De tudo me surpreende colegas afirmando que a FAB não tem mísseis. Por mais que eu respeite a opinião dos colegas eu me sinto na obrigação de me contrapor a esse pensamento. Primeiro porque essa informação é classificada e ninguém sabe ao certo quantos temos. Segundo que ainda que não tivéssemos, temos os vetores para utilizá-lo. Do lado em que estamos no conflito bastaria uma ligação e em questão de HORAS os mísseis desejados estariam disponíveis. Nenhuma potência ocidental negaria vendas militares ao Brasil em conflito com esse contexto da Venezuela.
E mais, em termos de vetores, bastaria assinar meia dúzia de acordos e a Suécia (e talvez Africa do Sul) disponibilizam Gripens C/D em menos de uma semana. E a FAB já tem pilotos em treinamento para os Gripens há bastante tempo.
Por isso que eu digo, Maduro tem mais medo do Brasil do que dos EUA. Com os EUA ele fala grosso, com o Brasil ele fala fino.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Eu penso que o governo brasileiro só não tomou uma medida mais efetiva por conta da reforma da previdência... Quando digo efetiva, não falo de ataque direito ou algo do tipo, mas deslocamento de equipamentos e tropas pra fronteira.
O Rodrigo Maia já deu piti que a ajuda humanitária foi um fracasso.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
E se repete a velha história novamente. Assim como aconteceu com a Arábia Saudita na guerra do golfo, para se apossar das riquezas de um país, basta uma guerra no pais vizinho. A invasão americana sempre é mascarada por uma "intervenção" ao país vizinho.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Rapaz, a maior potência militar do planeta atolou em todos os conflitos em que participou nos últimos 10 anos, em nenhum alcançou o objetivo supostamente pretendido, e a turma aqui achando que o BR vai dar um passeio na Venezuela em caso de conflito.
Parafraseando o velho Túlio (52 e subindo), eu achava que a charla era séria.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
1º Essa ladainha de novo? 7% do Petróleo utilizado no EUA vem da Venezuela, enquanto 40% vem do Canadá. Por que o EUA não invade o Canadá, que lhe provém muito mais petróleo?dalton romao escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 4:46 pm Meia dúzia de mísseis, Gabriel, é nada. Marinha com a maior parte dos seus navios sem a menor condição real de combate e você ainda tem dúvidas?
2º EUA está para se tornar o maior produtor de Petróleo do mundo e ainda possuem extensas reservas de Xiisto, a maior do mundo. Qual a necessidade de invadir por causa de petróleo da Venezuela?
Brasil corresponde a 6% do Petróleo exportado e temos mais riquezas ainda que a Venezuela, porque não invadiram o Brasil na administração petista?
Dúvidas? Dados oficiais: https://www.eia.gov/tools/faqs/faq.php?id=727&t=6
Fala sério, isso parece charla mentirosa de quem adora defender ditadorzinho só por ser de esquerda.
E a Marinha Brasileira vai ser usada no conflito pra o quê, exatamente? Se for pós-conflito, como uma missão da ONU até vai, usando o Atlântico pra isso, mas para uma missão de combate? É totalmente desnecessário.dalton romao escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 4:46 pm Meia dúzia de mísseis, Gabriel, é nada. Marinha com a maior parte dos seus navios sem a menor condição real de combate e você ainda tem dúvidas?
Sem sombra de dúvidas. O CODAI Venezuelano é divido em Grupos de Mísseis e radares de Vigilância, que são os JYL Chineses; esses JYL seriam detectados há dezenas de km de distância pelo ELINT do R-99, já que é uma quantidade enorme de emissão de rádio. Os grupos de mísseis são divididos em 5 Brigadas: El Sombrero, Macaraibo, Caracas, Barcelona e Bolívar. A mais estratégica é a 39ª, em Caracas. É onde ficavam os S-300, além do que havia uma bateria na base aérea de El Libertador. Ou seja, o foco dos S-300 serão na defesa de Macaraibo e de Caracas.ramme escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 5:25 pm Eu perguntei em outro tópico algo similar, mas vou aprimorar minha pergunta:
Nossos R99 teriam capacidade (com segurança), de localizar os S300 pra eventual operação de aeronaves de ataque ao solo ou até mesmo incursão de forças especiais em território venezuelano para destruição?
Esse S-300 que supostamente estaria em Santa Elena fica numa posição muito ruim para qualquer AAe. O Aeroporto fica numa posição de 896 metros ao nível do mar, enquanto a fronteira com o Brasil tem picos com média entre 1000-800 metros, a cobertura do radar fica prejudicada. Se considerar a Raposa Serra do Sol, piora. Há uma média de 1200 metros ali.
Outra coisa é o radar TELAR. Ele tem uma deficiência de ponto cego que se inicia há 40 km de distância:
Sabendo que os JYL andam "juntos" com os S-300, bastaria imagens de satélites (temos um satélite geoestacionário para isso) para confirmar a posição. AMX's poderiam se ocultar, com ajuda do terreno, levar e disparar mísseis MAR-1.
Sinceramente não sei quantas viaturas lançadoras fazem parte de cada bateria de S-300VM Venezuelanos, mas na pior das hipóteses são 6. Levando-se em conta que só podem disparar 12 mísseis 9M82MDE, que é mais indicado para mísseis balísticos, bastaria uma salva de 13 mísseis anti-radiação ou uma combinação de Harpoon + MAR-1 para inutilizar a bateria.
A Venezuela não possui a sua disposição sistemas de escolta AAe, que são efetivos contra mísseis antirradiação e mísseis de cruzeiro, o que facilita o nosso trabalho.
O problema é que muitos aqui estão confundindo opinião com dados técnicos, ai fica falando de "charla séria". É lamentável!
Marcelo,Marcelo Ponciano escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 6:01 pm Dou razão ao colega em tudo. Apenas una ressalva quanto a AAe venezuelana: me parece que não é apenas o S300, tem os BUKs, Iglas e Pechora.
Mas ainda assim nessa simulação apostaria tudo contra a Venezuela. Acredito que temos equipamento na medida certa para combater os equipamentos venezuelanos. Tudo se resumiria, na verdade, na habilidade dos Generais e Brigadeiros em colocar o equipamento certo, no lugar certo e na hora certa. Excluo apenas o Almirantado dessa porque nesse caso a guerra por mar seria travada exclusivamente pelos EUA.
De tudo me surpreende colegas afirmando que a FAB não tem mísseis. Por mais que eu respeite a opinião dos colegas eu me sinto na obrigação de me contrapor a esse pensamento. Primeiro porque essa informação é classificada e ninguém sabe ao certo quantos temos. Segundo que ainda que não tivéssemos, temos os vetores para utilizá-lo. Do lado em que estamos no conflito bastaria uma ligação e em questão de HORAS os mísseis desejados estariam disponíveis. Nenhuma potência ocidental negaria vendas militares ao Brasil em conflito com esse contexto da Venezuela.
E mais, em termos de vetores, bastaria assinar meia dúzia de acordos e a Suécia (e talvez Africa do Sul) disponibilizam Gripens C/D em menos de uma semana. E a FAB já tem pilotos em treinamento para os Gripens há bastante tempo.
Por isso que eu digo, Maduro tem mais medo do Brasil do que dos EUA. Com os EUA ele fala grosso, com o Brasil ele fala fino.
Pelo que foi divulgado, somente S-300 foram movidos para lá. Se considerar um conflito com a Colômbia, depender de Pechora para defender seus blindados contra até mesmo Harpía III e mísseis Spike; Colômbia possui o NLOS, que tem alcance perigosamente próximo ao do Pechora, sendo que helicópteros podem voar extremamente baixo com facilidade. Não sei se a Colômbia possui mísseis AR ou se o Kfir pode disparar um deles. Eu, sinceramente, não moveria os BUK.
Eles possuem Spice 1000, que tem um alcance grande o suficiente para enfrentar o Pechora, que é uma bateria que não pode disparar em movimento e precisa ser alocada em posições. Sua capacidade de enfrentar ataques saturados é extremamente baixa.
Para nós, acho que os Iglas só seriam ameaça em caso de usarmos AH-2 e A-29 para apoio aéreo aproximado.
Quanto aos mísseis, lembrando que o EUA possui estoques de Harpoon disponíveis e eles possuem capacidade de ataque em terra. Nada que um FMSzinho e usar os P-3AM que ainda sobram não resolvam. Gripen C/D deveria ser para ontem, dormimos no ponto ao não pedir, junto com o fechamento do FX-2, um lote menor de caças para leasing até a chegada do principal ou do recebimento de todos. Não precisaríamos de muitos e temos pilotos que foram treinar com Gripens C/D, então a adaptação seria breve.
Resumindo: na minha opinião, nosso maior inimigo seriam os Iglas e nosso maior desafio seria tomar Santa Elena. Neste último caso, seria mais adequado atacar durante a noite e desligar o fornecimento da energia. Levando em conta que estaremos enfrentando, em sua maior parte, milicianos e a guarda bolivariana, teríamos a vantagem de ter algumas centenas de OVN para tropas de elite, além de viaturas rapazes de operar com sistema de mira termal.
Editado pela última vez por gabriel219 em Ter Fev 26, 2019 1:09 pm, em um total de 1 vez.
- Marcelo Ponciano
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Apenas duas reflexões que proponho sobre seu pensamento:prp escreveu: ↑Seg Fev 25, 2019 10:38 pm Rapaz, a maior potência militar do planeta atolou em todos os conflitos em que participou nos últimos 10 anos, em nenhum alcançou o objetivo supostamente pretendido, e a turma aqui achando que o BR vai dar um passeio na Venezuela em caso de conflito.
Parafraseando o velho Túlio (52 e subindo), eu achava que a charla era séria.
1º Nenhuma das atoladas dos EUA foram no México ou Canadá, seus vizinhos. Os EUA atolaram em conflitos do outro lado do planeta, que envolve uma logística absurda que dispensa comentários. Você pode ser rico o tanto que for, mas manter uma exército do outro lado do planeta, com munições de ponta, alimentação, soldos, combustíveis e etc, uma hora a conta não vai fechar. Estranho seria se os EUA atolassem para invadir o México.
2º Os conflitos em que os EUA se envolveram foram assimétricos, não foi nada parecido com uma guerra convencional. Os Estados Unidos quiseram invadir uma outra cultura, das mais orgulhosas que existem na Terra, e achou que a população local iria engolir. O que fez foi explodir revolta, jihadistas para todo lado que botaram o conflito em nível que se tornou insuportável economicamente.
Diante disso, há que se refletir: realmente a analogia com os últimos conflitos dos EUA é válida? Realmente a Brasil vai mandar tropas e manter logística do outro lado do globo ou no seu quintal? Vamos enfrentar um conflito clássico simétrico ou assimétrico? A população invadida tende a se rebelar contra a invasão (como Iraque ou Afegansitão) ou eles vão tomar partido do conflito ao lado do Brasil e das forças invasoras (como os partisanos da Itália da II GM)?
Tudo isso contribui para o conflito ser um passeio no parque ou um atoleiro.
Na minha opinião a guerra seria um conflito simétrico, em um país vizinho fronteiriço, com apoio da população local em favor das forças invasoras. Ainda que o Maduro tenha milícias, o que poderia provocar certa assimetria no conflito, eu duvido muito da fidelidade desse pessoal. Do contrário o Maduro não estava contratando mercenários russos, que por sinal pegam o caminho de casa na hora que o $$ deixar de aparecer.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- gabriel219
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Sobre a Wagner, só contratar uns Curdos que eles choram.
Mas falando sério, a maioria dos Milicianos são gente extremamente mal treinada e doutrinada. Querendo ou não, a maioria da Pqdt e da 12a Bda Lv são profissionais, estão num nível muito acima disso, até traficantes do Rio são melhores instruídos que esses Milicianos. Outra parte deles são criminosos soltos de presídios, incluindo Cubanos.
O problema fica com a Guarda Bolivariana e o Exército Venezuelano presente ali, são relativamente bem equipados e bem adestrados, podem dar uma dor de cabeça, mas nada que um ataque noturno não
diminua os riscos.
Mas falando sério, a maioria dos Milicianos são gente extremamente mal treinada e doutrinada. Querendo ou não, a maioria da Pqdt e da 12a Bda Lv são profissionais, estão num nível muito acima disso, até traficantes do Rio são melhores instruídos que esses Milicianos. Outra parte deles são criminosos soltos de presídios, incluindo Cubanos.
O problema fica com a Guarda Bolivariana e o Exército Venezuelano presente ali, são relativamente bem equipados e bem adestrados, podem dar uma dor de cabeça, mas nada que um ataque noturno não
diminua os riscos.