Fórum Defesa Brasil

Não sei quase nada de navio.

Essas KDX-3 são tão superiores as FREMM? Tem como a MB bancar algo do naipe da KDX?

São superiores às fragatas FREMM.
Estão equipados com o radar 3D Spy-1D e todos os dados são geridos por um derivado do sistema de gestão de dados de combate conhecido como AEGIS.
O armamento é composto por mísseis anti-aéreos SM-2MR e mísseis anti-navio Harpoon.

Portanto os KDX-3 podem-se considerar contra-torpedeiros do tipo AEGIS, em grande medida idênticos aos Arleigh Burke.

Já se as prestações serão muito superiores a uma fragata FREMM equipada para a função de navio adaptado para defesa anti-aérea, não sei...

Um navio de defesa aérea não se pode encolher muito, porque o tamanho da plataforma é importante para a colocação dos sensores. Quanto mais alto eles estiverem, melhor será o aproveitamento dos dados recolhidos.

Num navio mais pequeno não se podem colocar sensores muito alto, porque então a estabilidade do navio é posta em causa. As antenas são muito pesadas.

Por isso, a ideia de navios mais pequenos para esta função, não é das melhores.
Os mais pequenos navios com um sistema baseado no Spy-1 são as fragatas Nansen da Noruega, com um deslocamento carregado de 5.300 toneladas

P44 escreveu:ciclone,

o projecto GOWIND, por exemplo, tb da DCNS?

P 44 o Gowind se trata de uma corveta, e MB não tem intenção de investir mais em navios de pequeno porte(menos de 4.000t)

Bolovo escreveu:Não sei quase nada de navio.

Essas KDX-3 são tão superiores as FREMM? Tem como a MB bancar algo do naipe da KDX?

Navios são plataformas, onde podem ser colocados uma série de pacotes de sistemas de armas, ainda mais quando o desenho é modular. Não se pode responder diretamente, vai depender quais sistemas serão instalados em cada plataforma.

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Walter......agora voce aguenta o Prick...é todo seu vai trancar o naval tambem

pt escreveu:São superiores às fragatas FREMM.
Estão equipados com o radar 3D Spy-1D e todos os dados são geridos por um derivado do sistema de gestão de dados de combate conhecido como AEGIS.
O armamento é composto por mísseis anti-aéreos SM-2MR e mísseis anti-navio Harpoon.

Portanto os KDX-3 podem-se considerar contra-torpedeiros do tipo AEGIS, em grande medida idênticos aos Arleigh Burke.

Já se as prestações serão muito superiores a uma fragata FREMM equipada para a função de navio adaptado para defesa anti-aérea, não sei...

Um navio de defesa aérea não se pode encolher muito, porque o tamanho da plataforma é importante para a colocação dos sensores. Quanto mais alto eles estiverem, melhor será o aproveitamento dos dados recolhidos.

Num navio mais pequeno não se podem colocar sensores muito alto, porque então a estabilidade do navio é posta em causa. As antenas são muito pesadas.

Por isso, a ideia de navios mais pequenos para esta função, não é das melhores.
Os mais pequenos navios com um sistema baseado no Spy-1 são as fragatas Nansen da Noruega, com um deslocamento carregado de 5.300 toneladas

A meu ver o problema não passa por ai, o deslocamento maior é para albergar mais lançadores e mais misseis. Com o advento dos radares Europeus PESA e AESA essa questão foi superada e realmente uma das vantagens é o posicionamento mais alto das suas antenas, impossível de fazer com um SPY-1.

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Bolovo escreveu:Não sei quase nada de navio.

Essas KDX-3 são tão superiores as FREMM? Tem como a MB bancar algo do naipe da KDX?

São navios de classes diferentes. Os KDX III são gigantescos, armados até aos dentes, com uma guarnição ENORME são equivalentes aos ultimos "Arleigh Burke", "Kongos", etc.
São navios tão grandes e têm uma guarnição tão numerosa que eu não acredito que estes navios tenham sido oferecidos ao Brasil, creio que a oferta Sul Coreana é baseada numa variação do KDX II, a classe "Chungmugong Yi Sunshin".

Hoje não faz sentido arrancar com um projecto com SPY-1, portanto faz todo o sentido o que dizes, Sintra.

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Isso significa que as AB americanas, as F-100 espanholas e as Nanssen norueguesas em termos de radar já estão obsoletas, ainda agora foram construídas?

PRick escreveu:

Bolovo escreveu:Não sei quase nada de navio.

Essas KDX-3 são tão superiores as FREMM? Tem como a MB bancar algo do naipe da KDX?

Navios são plataformas, onde podem ser colocados uma série de pacotes de sistemas de armas, ainda mais quando o desenho é modular. Não se pode responder diretamente, vai depender quais sistemas serão instalados em cada plataforma.

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Os KDX 3 são imensamente superores às FREMM. Sem correr o risco de ser exagerado um KDX 3 vale por 4 FREMM. Tomemos como exemplo os tais sistemas de que o PRick fala, neste caso concreto os VLS. As FREMM têm 1 VLS com 32 células, os KDX3 têm 2 VLS com 128 células. Se instalássemos por exemplo mísseis Aster 30, ou SM-2, em ambos os navios, as FREMM teriam 32 mísseis e os KDX3 128 (32 x 4). Sinceramente não vejo porque exitam em dizer que o KDX3 é muitoooooo superior às FREMM. A questão pôe-se doutra maneira, precisará o Brasil de escoltas tão poderosas? A resposta é não, para o Brasil as FREMM são óptimas, sobretudo se algumas forem do tipo FREDA. Já para a Coreia do Sul, cujos inimigos prováveis são a Coreia do Norte ou a China, estes navios fazem todo o sentido. Por outro lado temos a questão do preço, mais de 1.000 milhões de dólares por navio. Embora bastasse ir ao Google e procurar, vou por aqui as caracteristicas de ambos os navios

KDX3

D : 7.000 t, 10.290 tcp
V : 30 +
Dim : 165,9 x 21 x 14.
A : 1/127 Mk 45 Mod 4 – SSM : 16/700K Haesung (IV x 4) – SAM : 1/sist. VLS Mk 41 (80 células à vante, 80 mísseis Standard SM-2 Block IIIB – 1/sist. RAM Mk 49 Block 1 (XXI x 1, 21 mísseis RIM-116) – CIWS : 1/sist. Goalkeeper – LAM : 1/sist. K-VLS (32 células à ré, 32 mísseis Hyunmoo IIIC) – ASW : 1/sist. K-VLS ASROC (16 células à ré, 16 mísseis Hong Sahng-uh) – 6 T/324 (III x 2, 32 torpedos K745 LW Cheong Sahng-uh) – 2/helicópteros Super Lynx Mk 99.
EE : 1/SPS-64 – 1/SPS-67 – 1/SPY-1D (v) 5 – 3/SPG-62 – Sonares : 1/Atlas Elektronik DSQS-21 BZ-M no casco – 1/MteQ rebocado – CM : SLQ-200 (v) Sonata – 1/ruidoso rebocado SLQ-25 Nixie – 4/lança-engodos SRBOC Mk 36 (VI x 4).
M : COGAG : 4 TG General Electric LM 2500 – 2 hélices – 100.000 cv (73,5 MW).
DT : 5.500/18
Guarnição : 300-400 h.
Observaçoes : Serão os maiores e melhor armados destroyers do tipo General Purpose em serviço nas marinhas de todo o mundo. Serão os primeiros navios Aegis equipados com os mísseis RAM. Sistema de combate Aegis Baseline 7 Phase 1. Casco e superstruturas em aço. Partes vitais protegidas por uma ligeira blindagem de Kevlar.

FREMM ASW

D : 4.800 t, 5.800 tcp
V : 27
Dim : 137 x 19,5 x 4,20.
A : 1/76 OTO-Melara Compact – 2/met. 12,7 – SSM : 8/MM40 Block 3 – SAM : 1/VLS Sylver A43 (16 mísseis Aster 15) – LACM : 1/VLS Sylver A70 (16 mísseis Scalp-N) – 4 T/ 324 (19 torpedos MU-90) – 1 NH 90 NFH.
EE : Radares : 1/Herakles – 2/Racal-Decca 1226 – CT : 1/NA-25 XP – Sonares : 1/Thales CAPTAS UMS 4249 rebocado activo – 1/Thales UMS 4410 CL de casco de baixa frequência – CM : 1/ARBR 21 – 2/empasteladores – 1/interceptador Elite – 2/lança-engodos NGDS – 2/engodos anti-torpedo SLAT – 3/detectores infra-vermelhos – IFF : SIR-R/S.
M : Propulsão eléctrica/TG : 2 motores eléctricos Jaumont alimentados por 4 alternadores a diesel MTU 400 – 1 turbinas a gás GE LM 2500+ G4 – 43.540 cv (32 MW) – 2 MEP – 2 hélices – 50.000 cv (36.750 kW).
DT : 6.000/15
Guarnição : 108 h.
Observações : Vão serem construídas em duas versões. Uma versão ASW e uma versão AAW (FREDA). Sistema de comando SENIT, SIC 21. Links 11, 16 e posteriormente 22.

FREDA

D : 4.500 t, 5.800 tcp
V : 27
Dim : 140 x 19,5 x 4,20.
A : 1/76 – 2/20 AA – SAM : 1/VLS Sylver A70 (40 mísseis Aster 30) – ASW : 4 T/ 324 (torpedos MU-90) – 2 NH 90.
EE : Radares : 1/Herakles – 2/Racal-Decca 1226 – 1/ARBR 17 – 1/ARBB 33 – 1/VAMPIR IRIS – Sonares : 1/UMS 4410 CL de casco – CM : sistema SLAT – 4/Dagaie – IFF : SIR-R/S.
M : Propulsão eléctrica/TG : 2 motores eléctricos Jaumont alimentados por 4 alternadores a diesel MTU 400 – 1 turbinas a gás GE LM 2500+ G4 – 43.540 cv (32 MW) – 2 MEP – 2 hélices – 50.000 cv (36.750 kW).
DT : 6.000/18
Guarnição : 100/120 h.

FREDA grega

D : 4.500 t, 6.000 tcp
V : 27
Dim : 142,0 x 20,0 x 4,20.
A : 1/127 OTO-Melara – 2/met. 12,7 (I x 2) – SAM : 1/sist. VLS Sylver A70 (VIII x 2, 16 mísseis Aster 30) – 1/sist. VLS Sylver A35 (VIII x 3, 24 mísseis Mica) – LAMS : 1/sist. VLS Sylver A70 (VIII x 2, 16 mísseis Scalp Naval) – ASW : 4 T/ 324 (19 torpedos MU-90) – 1 NH 90.
EE : Radares : 1/Herakles – 2/Racal-Decca 1226 – 1/ARBR 17 – 1/ARBB 33 – 1/VAMPIR IRIS – Sonares : 1/UMS 4410 CL de casco (Thales) – 1/CAPTAS UMS 4249 rebocado activo (Thales) – CM : sistema SLAT – 1/ARBR 21 – 1/empastelador – 1/Elite – 2/lança-engodos NGDS – IFF : SIR-R/S.
M : Propulsão eléctrica/TG : 2 motores eléctricos Jaumont alimentados por 4 alternadores a diesel MTU 400 – 1 turbinas a gás GE LM 2500+ G4 – 43.540 cv (32 MW) – 2 MEP – 2 hélices – 50.000 cv (36.750 kW).
DT : 6.000/18
Guarnição : 100/120 h.

KDX3

KDX2

KDX1

brisa escreveu:

Esse bicho vale cada centavo.

A MB merece e precisa de algumas dessas