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Enviado: Ter Ago 21, 2007 10:28 am
por PRick
Alitson escreveu:PRick escreveu:juarez castro escreveu:b.verde escreveu:Minha opinião.
Se só 5 ou 6 estão voando, não quer dizer que os demais estejam inoperantes, podem estar simplesmente armazenados ( como os A-4 ). em caso de necessidade voltam a operar rapidamente.
"Jesus está voltando - estás preparado?"[/quote]
Parece que ele vem com o velho testamento em punho....
Grande abraço
Acho que continuo não entendo algumas coisas que são colocadas aqui. Se uns 10 Super Linx hoje capazes, porque acredito que alguns que foram reformados já não estejam em condições de uso, ter 06 operacionais, é um índice ótimo, para qualquer país no mundo. Ainda mais, se estamos falando de helo de uso naval, aonde o desgaste é muito maior, as condições de operação em mar, são as piores possíves, ainda mais em helo que operam a partir de escoltas.
[ ]´s
Não são 6 operacionais, são SEIS em condições de serem mantidos em vôo. O resto ou sofreu acidente, ou caiu, ou precisa voltar a Inglaterra, ou, ou, ou...
[]s
O Talha,
Colocou uma notícia do DO, falando no envio de duas turbinas R&R dos Super Linx deverão ser enviadas para a Inglaterra, ao custo de mais de 02 milhões de dólares, deve ser quase uma reconstrução das mesmas.
[ ]´s
Aviação Naval - Pespectivas
Enviado: Qui Ago 23, 2007 9:48 pm
por PRMaia
Senhores,
Gostaria de compartilhar com todos o seguinte pensamento em um exercício em que poderemos nivelar conhecimentos e opiniões:
- A revisão do PRM em 2013 vai determinar a construção de um novo NAe que devera estar plenamente operacional por volta de 2025, sendo licito então o debate a respeito do futuro GAE deste novo navio.
Para a evolução do debate coloquei uma questão básica a ser respondida inicialmente: Os tipos de aeronaves e as quantidades por tipo que deverão constituir o GAE?
Na tentativa de responder a esta questão sugeri o estabelecimento dos seguintes parametros:
1- O novo NAe devera deslocar pelo menos 40.000 ton;
2- O NAe vai ter que ter um GAE plenamente operacional e com capacidade real de combate e;
3- O percentual minimo de aeronaves efetivamente prontos para a guerra deve ser de 70%.
A analise destes levou a idealização de um GAE constituido de pelo menos as seguintes aeronaves (deve-se comentar que não foram estabelecidos nºs de missões/dia):
18 aeronaves de defesa aérea/ataque aeronaval-terrestre;
04 aeronves de AEW & C;
03 aeronaves REVO/CDO
08 Helicópteros ASW e;
04 helicópteros EG/C-SAR.
Ao serem determinados os tipos e as quantidades por tipo de cada aeronave e o percentual minimo (70% - meta realista a ser mantida) de operacionalidade das mesmas constatamos que para manter exclusivamente em operações permanentes o GAE do novo NAe serão necessarias as seguintes aeronaves:
26 aviões de caça/ataque ASupW nomoplaces;
04 aviões de caça biplace (treinamento/conv. operacional);
Nota: Vale lembrar que a Aéronavale tem previsão de operar 60 Rafale-M para equipar um total de 2 NAe.
05 aviões de AEW & C;
05 aviões de REVO/CDO;
12 Helicópteros ASW e;
06 Helicópteros EG/C-SAR.
Considerando este pensamento acabei levantanto as seguintes questões criticas:
1 - O governo do Brasil em algum momento vai entender as reais necessidades de Defesa do País?
2- Mesmo entendendo estas necessidades os orçamentos serão adquados a aquisição de sistemas e a manutenção dos mesmos?
3- A MB mesmo com um orçamento em melhores níveis vai ter condições objetivas de manter plenamente operacional (preparado para o combate de fato) nosso NAe e seu GAE?
4- Como a FAB vai se posicionar frente as suas pretensões quanto a necessidade de meios de alta tecnologia e performance pela MB. Devemos considerar que hoje se fala de 28 Rafale para a FAB?
Quando refleti sobre estas questões( não inclui na linha de pensamento, por exemplo, armamentos,logistica...etc) fiquei um tanto preocupado.Neste sentido peço o apoio dos Senhores para que possam ser estabelecidas respostas aos problemas levantados.
Um grande abraço para todos.
Maia
Re: Aviação Naval - Pespectivas
Enviado: Qui Ago 23, 2007 9:51 pm
por juarez castro
PRMaia escreveu:Senhores,
Gostaria de compartilhar com todos o seguinte pensamento em um exercício em que poderemos nivelar conhecimentos e opiniões:
- A revisão do PRM em 2013 vai determinar a construção de um novo NAe que devera estar plenamente operacional por volta de 2025, sendo licito então o debate a respeito do futuro GAE deste novo navio.
Para a evolução do debate coloquei uma questão básica a ser respondida inicialmente: Os tipos de aeronaves e as quantidades por tipo que deverão constituir o GAE?
Na tentativa de responder a esta questão sugeri o estabelecimento dos seguintes parametros:
1- O novo NAe devera deslocar pelo menos 40.000 ton;
2- O NAe vai ter que ter um GAE plenamente operacional e com capacidade real de combate e;
3- O percentual minimo de aeronaves efetivamente prontos para a guerra deve ser de 70%.
A analise destes levou a idealização de um GAE constituido de pelo menos as seguintes aeronaves (deve-se comentar que não foram estabelecidos nºs de missões/dia):
18 aeronaves de defesa aérea/ataque aeronaval-terrestre;
04 aeronves de AEW & C;
03 aeronaves REVO/CDO
08 Helicópteros ASW e;
04 helicópteros EG/C-SAR.
Ao serem determinados os tipos e as quantidades por tipo de cada aeronave e o percentual minimo (70% - meta realista a ser mantida) de operacionalidade das mesmas constatamos que para manter exclusivamente em operações permanentes o GAE do novo NAe serão necessarias as seguintes aeronaves:
26 aviões de caça/ataque ASupW nomoplaces;
04 aviões de caça biplace (treinamento/conv. operacional);
Nota: Vale lembrar que a Aéronavale tem previsão de operar 60 Rafale-M para equipar um total de 2 NAe.
05 aviões de AEW & C;
05 aviões de REVO/CDO;
12 Helicópteros ASW e;
06 Helicópteros EG/C-SAR.
Considerando este pensamento acabei levantanto as seguintes questões criticas:
1 - O governo do Brasil em algum momento vai entender as reais necessidades de Defesa do País?
2- Mesmo entendendo estas necessidades os orçamentos serão adquados a aquisição de sistemas e a manutenção dos mesmos?
3- A MB mesmo com um orçamento em melhores níveis vai ter condições objetivas de manter plenamente operacional (preparado para o combate de fato) nosso NAe e seu GAE?
4- Como a FAB vai se posicionar frente as suas pretensões quanto a necessidade de meios de alta tecnologia e performance pela MB. Devemos considerar que hoje se fala de 28 Rafale para a FAB?
Quando refleti sobre estas questões( não inclui na linha de pensamento, por exemplo, armamentos,logistica...etc) fiquei um tanto preocupado.Neste sentido peço o apoio dos Senhores para que possam ser estabelecidas respostas aos problemas levantados.
Um grande abraço para todos.
Maia
]Com todo o respeito que você merece Maia, curve a esquerda pendure , flapeie e literalmente
pouse.
Grande abraço
Enviado: Qui Ago 23, 2007 10:26 pm
por orestespf
Todos sabem pelo meu carinho pelo "povo do mar", mas parece que alguns são típicos estudantes de mestrado dos nossos cursos de pós-graduação Stricto Sensu (rsrsrs). Certas idéias parecem surgir de teses de origem acadêmicas, pesquisadas, estudadas, analisadas sob o prismas "teórico", ou seja, do ideal.
Como um "clássico" acadêmico, não tenho nada contra, mas as idéias defendidas pelos nobres amigos sugerem um desconhecimento do "mundo real", ou seja, a "guerra nua e crua".
Os mais "graduados" entenderão o que estou dizendo e não levarão para o pessoal, saberão discernir o pensamento acadêmico apregoado aos ventos daquele pensamento ou visão prática da realidade vivida diariamente, com todos os seus percalços.
Salve a teoria (faço parte. rsrs), mas salve os improvisos inerentes a "praticidade do cotidiano".
O inimigo das nossas FFAA é virtual ou invisível, é aquele que não vemos, mas sentimos seus efeitos diariamente, e tem um nome: escassez orçamentária.
Sds,
Orestes
Aviação Naval - Pespectivas
Enviado: Qui Ago 23, 2007 11:06 pm
por Lord Nauta
Prezados Senhores
Acredito que todo o exercício realizado teve como objetivo levantar uma questão fundamental. Esta questão esta relacionada a real necessidade e capacidade da MB de manter e operar NAe em face da prioridade que os governos tem dispensado as FAA's.
Sds
Lord Nauta
Enviado: Qui Ago 23, 2007 11:16 pm
por Carlos Mathias
Ih Lord, se formos pela prioridade dada pelos governos, nem bicicleta vamos ter... É duro dizer isso, não é?

Enviado: Qui Ago 23, 2007 11:20 pm
por Lord Nauta
Carlos Mathias escreveu:Ih Lord, se formos pela prioridade dada pelos governos, nem bicicleta vamos ter... É duro dizer isso, não é?

Prezado Amigo
O que realmente esta começando a me preocupar e que parece que muito do que vem sendo prometido vai acabar acontecendo em baixa veloc.
Sds
Lord Nauta
Enviado: Sex Ago 24, 2007 12:16 am
por Carlos Mathias
E isso é novidade? É a normalidade, parece que Chávez não é tãããão perigoso como se pintava.
Enviado: Sex Ago 24, 2007 7:14 am
por Corsário01
Gente.
O que o Maia quis trazer foi apenas um brain storm do que seri ao GAE do futuro NAE que, se for realmente construído, deveria ter.
Nada mais.
Se olharmos para o que ele colocou com o pensamento focado nos dias de hoje, concordo que ele "viajou" e que "tem que flapear e pousar", mas o foco dele foi bem claro. Futuro!
Como todos que são a favor e contra o A-12 dizem: 1 NAE tem que ter como atacar e se defender, ora, ele apenas trouxe para o debate, o que seria o ideal sob o ponto de vista dele para o futuro NAE.
Não adianta pegar este gancho e ficar aqui assim:
Nunca vai construir;
Não temos isso ou aquilo;
Os politicos são isso e @*%&%$;
Por que não foi isso que ele trouxe para debatermos.
Quando debatemos um assunto sério, não temos que nos preocupar se os nossos pensamentos são factiveis nos dias de hoje. O Debate é para o futuro.
Concordo que neste país( país do futuro, lembram?), as coisas são muito pouco sérias e que DEFESA não é assunto prioritário, afinal, qual é mesmo o nosso inimigo???????
Senhores, não temos nenhum.
Por isso, o reaparelhamento não encontra ECO neste país.
Precisamos de um inimigo para fazer as coisas acontecerem.
Mas qual? Com que finalidade?
Nem fronteiras neste momento discutimos, apesar do EVO querer trazer a tona a compra do ACRE. Nem isso.
Mas isso é outra estória. Só quis dizer que temos que dar espaços as pessoas para debater.
Quem não concordar, discorde mas não critique, afinal, isto é um fórum de debates.
Certo?
Enviado: Sex Ago 24, 2007 9:50 am
por orestespf
Battleaxe escreveu:Gente.
O que o Maia quis trazer foi apenas um brain storm do que seri ao GAE do futuro NAE que, se for realmente construído, deveria ter.
Nada mais.
Se olharmos para o que ele colocou com o pensamento focado nos dias de hoje, concordo que ele "viajou" e que "tem que flapear e pousar", mas o foco dele foi bem claro. Futuro!
Como todos que são a favor e contra o A-12 dizem: 1 NAE tem que ter como atacar e se defender, ora, ele apenas trouxe para o debate, o que seria o ideal sob o ponto de vista dele para o futuro NAE.
Não adianta pegar este gancho e ficar aqui assim:
Nunca vai construir;
Não temos isso ou aquilo;
Os politicos são isso e @*%&%$;
Por que não foi isso que ele trouxe para debatermos.
Quando debatemos um assunto sério, não temos que nos preocupar se os nossos pensamentos são factiveis nos dias de hoje. O Debate é para o futuro.
Concordo que neste país( país do futuro, lembram?), as coisas são muito pouco sérias e que DEFESA não é assunto prioritário, afinal, qual é mesmo o nosso inimigo???????
Senhores, não temos nenhum.
Por isso, o reaparelhamento não encontra ECO neste país.
Precisamos de um inimigo para fazer as coisas acontecerem.
Mas qual? Com que finalidade?
Nem fronteiras neste momento discutimos, apesar do EVO querer trazer a tona a compra do ACRE. Nem isso.
Mas isso é outra estória. Só quis dizer que temos que dar espaços as pessoas para debater.
Quem não concordar, discorde mas não critique, afinal, isto é um fórum de debates.
Certo?
Olá Padilha,
tudo bem? Concordo com seu post, está correto na defesa apresentada, mas discordo do finalzinho. Por que não criticar? Criticar não é a manifestação de quem discorda ou diverge em pesamentos? E sendo um fórum de discussões, não seria democrático e racional, divegir e criticar?
Confesso que não vejo problemas com críticas, mas sou radicalmente contra ao tom agressivo usado em críticas, a esculhambação ou grosseirias inadequadas, muito menos leviandades. Se este não for o caso, as críticas sempre são construtivas, força a abertura do pensamento do interlocutor, o obriga a procurar novos argumentos ou reaver suas convicções.
No mais, sempre o grande Padilha, coerente e contudente.
Forte abraço,
Orestes
Enviado: Sex Ago 24, 2007 11:26 pm
por PRMaia
Battleaxe escreveu:Gente.
O que o Maia quis trazer foi apenas um brain storm do que seri ao GAE do futuro NAE que, se for realmente construído, deveria ter.
Nada mais.
Se olharmos para o que ele colocou com o pensamento focado nos dias de hoje, concordo que ele "viajou" e que "tem que flapear e pousar", mas o foco dele foi bem claro. Futuro!
Como todos que são a favor e contra o A-12 dizem: 1 NAE tem que ter como atacar e se defender, ora, ele apenas trouxe para o debate, o que seria o ideal sob o ponto de vista dele para o futuro NAE.
Não adianta pegar este gancho e ficar aqui assim:
Nunca vai construir;
Não temos isso ou aquilo;
Os politicos são isso e @*%&%$;
Por que não foi isso que ele trouxe para debatermos.
Quando debatemos um assunto sério, não temos que nos preocupar se os nossos pensamentos são factiveis nos dias de hoje. O Debate é para o futuro.
Concordo que neste país( país do futuro, lembram?), as coisas são muito pouco sérias e que DEFESA não é assunto prioritário, afinal, qual é mesmo o nosso inimigo???????
Senhores, não temos nenhum.
Por isso, o reaparelhamento não encontra ECO neste país.
Precisamos de um inimigo para fazer as coisas acontecerem.
Mas qual? Com que finalidade?
Nem fronteiras neste momento discutimos, apesar do EVO querer trazer a tona a compra do ACRE. Nem isso.
Mas isso é outra estória. Só quis dizer que temos que dar espaços as pessoas para debater.
Quem não concordar, discorde mas não critique, afinal, isto é um fórum de debates.
Certo?
Meu Amigo
Agradeço as palavras de amizade e incentivo. Penso que e necessario realizarmos debates sobre questões prospectivas das Forças Armadas Brasileiras. A sociedade brasileira não tem tradição de discutir sobre assuntos militares. Este forum pode ter uma contribuição muito importante neste sentido.
Um grande abraço
Maia
Enviado: Sáb Ago 25, 2007 12:03 am
por b.verde
Só se da valor, quando precisa, não é assim?
E olha que pode acontecer um dia...
Abraços.
Jesus é meu Senhor.
Enviado: Sáb Ago 25, 2007 1:51 am
por Mapinguari
A-29 escreveu:Imagino que os Super Lynx ainda tenham uma longa vida pela frente na MB. Estou enganado mas o último lote foi recebido há uns dez anos apenas?
Verdade, é. Mas lembre-se que as células mais antigas têm 30 anos.
Tá na hora de pensar na substituição. Poderiam modernizar os atuais, para continuar em uso até a desativação das Niterói e Inhaúma, adotando o Sea Hawk como aeronaves embarcadas nas futuras fragatas e no A-12. Quando os Super Linx fossem desativados, junto com as Niterói, a MB compraria mais um lote de SH para substituí-los, modernizando os recebidos até então para o mesmo padrão.
Enviado: Sáb Ago 25, 2007 2:04 am
por Mapinguari
Lord Nauta escreveu:Lord Nauta
Para vcs do MSF-Movimento dos sem Fonte.
Eu acho o pão do Macdonalds com gosto de isopor, mas como mesmo assim...
Walter
Meu amigo
Também acho um dos alimentos mais sem graça do mundo. Mas em casa todo mundo adora. Eu como você acabo uma vez ou outra degustando alguns.
Um grande abraço
Lord Nauta
MacDonalds é que nem ex-namorada. Você sabe que não deve mas, de vez em quando, vai lá e come...

Enviado: Sáb Ago 25, 2007 2:41 am
por pafuncio
Mapinguari escreveu:Lord Nauta escreveu:Lord Nauta
Para vcs do MSF-Movimento dos sem Fonte.
Eu acho o pão do Macdonalds com gosto de isopor, mas como mesmo assim...
Walter
Meu amigo
Também acho um dos alimentos mais sem graça do mundo. Mas em casa todo mundo adora. Eu como você acabo uma vez ou outra degustando alguns.
Um grande abraço
Lord Nauta
MacDonalds é que nem ex-namorada. Você sabe que não deve mas, de vez em quando, vai lá e come...

Quando eu comprar um caminhão, vou colocar este frase no pára-choque ...