Fórum Defesa Brasil

Boa noite amigo Knight a MB vai construir mais duas fragatas Tamandaré e depois mais quatro corvetas foii oque fiquei sabendo.

Não, são 8 escoltas para os próximos 20 anos:

Amigo Knight existe previsão do anúncio do segundo lote fragatas?

Não e não vai ser cedo. Segundo o Diretor-presidente da EMGEPRON, na sessão da CREDN de ontem, para a conclusao do atual lote é necessário mais um aporte de R$2,9 bilhões devido aos reajustes contratuais.

O estaleiro vai estar ocupado até 2028 com as 4 atuais. O que é necessário é que só em 2029 se inicie a construção de mais unidades.

A ARES deve estar rindo a toa uma hora dessas.
Quem sabe nos Napa e\ou NaPaOc que um dia virão. Se vierem.

FCarvalho escreveu: Ter Jun 25, 2024 10:18 am A ARES deve estar rindo a toa uma hora dessas.
Quem sabe nos Napa e\ou NaPaOc que um dia virão. Se vierem.

O Brasil é inacreditável em certas coisas. A PF comprou um blindado dos Emirados Árabes Unidos e instalou um RWS espanhol. A Marinha selecionou um RWS de origem belga.

A ARES, além de ter a REMAX 4, também oferece um RWS navalizado, que é o CORCED.

Esse RWS belga além de feio parece ser bem inferior as características da REMAX e do CORCED.

Se ao menos houvesse licitações para tornar mais equânime este tipo de compra, mas nem isso. E a ARES está pagando o pão que o diabo amassou e cuspiu com as REMAX, já que o EB não consegue, ou não quer, dispor em grandes quantidades deste sistema. CFN então, nem pensar.

Olhando por aí, é básico ver torres controladas em quaisquer veículos bldos, por menores e simples que sejam. Até em caminhões, que virou moda agora colocar blindagem para proteção dos ocupantes da cabine, este tipo de recurso está se
tornando cada vez mais frequente.

E o que não falta aqui são plataformas para colocar o produto da ARES. Meu sonho de consumo era ver a REMAX nos veículos do ASTROS 2020, fossem os 6x6 e\ou 4x4. Mas parece que para o EB uma simples torre remota armada ainda continua sendo coisa de outro mundo. E a MB não é nem um pouco diferente.

FCarvalho escreveu: Ter Jun 25, 2024 12:56 pm Se ao menos houvesse licitações para tornar mais equânime este tipo de compra, mas nem isso. E a ARES está pagando o pão que o diabo amassou e cuspiu com as REMAX, já que o EB não consegue, ou não quer, dispor em grandes quantidades deste sistema. CFN então, nem pensar.

Como assim? Até o final de 2022 foram quase 300 sistemas entregues ao Exército Brasileiro. É uma quantidade muito boa.

pewdiepie escreveu: Ter Jun 25, 2024 1:06 pm

FCarvalho escreveu: Ter Jun 25, 2024 12:56 pm Se ao menos houvesse licitações para tornar mais equânime este tipo de compra, mas nem isso. E a ARES está pagando o pão que o diabo amassou e cuspiu com as REMAX, já que o EB não consegue, ou não quer, dispor em grandes quantidades deste sistema. CFN então, nem pensar.

Como assim? Até o final de 2022 foram quase 300 sistemas entregues ao Exército Brasileiro. É uma quantidade muito boa.

Se considerarmos que a REMAX está integrada apenas aos Guarani, então sim, é uma quantidade substantiva.
Mas repares do lançamento do projeto até o que foi entregue neste ano, e verás que há uma certa disparidade entre demanda, produção e comercialização ao longo dos anos.
O EB possui uma quantidade significativa de plataformas nas quais o sistema da ARES pode ser empregado, mas advinha, ele não integrou o produto em nenhum além dos Guarani, e isso já tem mais de uma década desde a introdução do bldo.
Será que a REMAX só é cabível nos Guarani e nada mais, apesar das inúmeras demonstrações de capacidade de integração às demais plataformas do EB?
O que será que está faltando, além de dinheiro e visão de futuro?

FCarvalho escreveu: Ter Jun 25, 2024 1:18 pm

pewdiepie escreveu: Ter Jun 25, 2024 1:06 pm
Como assim? Até o final de 2022 foram quase 300 sistemas entregues ao Exército Brasileiro. É uma quantidade muito boa.

Se considerarmos que a REMAX está integrada apenas aos Guarani, então sim, é uma quantidade substantiva.
Mas repares do lançamento do projeto até o que foi entregue neste ano, e verás que há uma certa disparidade entre demanda, produção e comercialização ao longo dos anos.
O EB possui uma quantidade significativa de plataformas nas quais o sistema da ARES pode ser empregado, mas advinha, ele não integrou o produto em nenhum além dos Guarani, e isso já tem mais de uma década desde a introdução do bldo.
Será que a REMAX só é cabível nos Guarani e nada mais, apesar das inúmeras demonstrações de capacidade de integração às demais plataformas do EB?
O que será que está faltando, além de dinheiro e visão de futuro?

A REMAX já foi integrada nos Guarani e Guaicuru (que nome feio). As demais plataformas são obsoletas ou simplesmente não justificam o investimento.

Remax no M-113? O M-113 é uma peneira de bala, não tem blindagem suficiente. A REMAX 4 cairia como uma luva no Centauro II, o problema é que vamos, sem nenhum pingo de dúvida, optar por algo fabricado no exterior, como é o caso da RWS que já está integrada na versão italiana.

Daria para integrar nos Mowag Piranha 3 da Marinha, bem como nas lanchas da DGS.

Não vejo futuro para a REMAX no Cascavel e nem no Leopard 1A5.

Flávio, cuidado com o que fala, especialmente quanto não tem certeza.

O EB não tem, por hora, planejamento de integrar qualquer RWS no Centauro II, mas está sim previsto para proteção anti-drone inclusive, não é à toa que a REMAX 4 contará com esse recurso, que é um Automatic Tracking System 2.0.

pewdiepie escreveu: Ter Jun 25, 2024 1:37 pm

FCarvalho escreveu: Ter Jun 25, 2024 1:18 pm Se considerarmos que a REMAX está integrada apenas aos Guarani, então sim, é uma quantidade substantiva.
Mas repares do lançamento do projeto até o que foi entregue neste ano, e verás que há uma certa disparidade entre demanda, produção e comercialização ao longo dos anos.
O EB possui uma quantidade significativa de plataformas nas quais o sistema da ARES pode ser empregado, mas advinha, ele não integrou o produto em nenhum além dos Guarani, e isso já tem mais de uma década desde a introdução do bldo.
Será que a REMAX só é cabível nos Guarani e nada mais, apesar das inúmeras demonstrações de capacidade de integração às demais plataformas do EB?
O que será que está faltando, além de dinheiro e visão de futuro?

A REMAX já foi integrada nos Guarani e Guaicuru (que nome feio). As demais plataformas são obsoletas ou simplesmente não justificam o investimento.
Remax no M-113? O M-113 é uma peneira de bala, não tem blindagem suficiente. A REMAX 4 cairia como uma luva no Centauro II, o problema é que vamos, sem nenhum pingo de dúvida, optar por algo fabricado no exterior, como é o caso da RWS que já está integrada na versão italiana.
Daria para integrar nos Mowag Piranha 3 da Marinha, bem como nas lanchas da DGS.
Não vejo futuro para a REMAX no Cascavel e nem no Leopard 1A5.

No caso, as Remax não serão adotadas em todas as plataformas da família Guarani, e nem mesmo nos LMV, dado que muitas receberão apenas as REMAN, que é a versão manual da torre na empresa.

O Centauro II talvez receba a Remax, o que seria ótimo, mas não há até o momento nenhuma previsão para isso. Mas a tendência, espero, é essa. Já os Piranha III do CFN só não tem a Remax porque não quer mesmo.

Cascavel e Leo 1A5 irão sofrer processos de descontinuidade em sua grande maioria, e pelo menos neste aspecto, o EB não irá desperdiçar vinho novo e odre velho.

Os M-113 apesar de antigos ainda se prestam a bons veículos-escola, que é o máximo que ele consegue ser por aqui, a fim de manter doutrina. Comprar algumas poucas dezenas para instalar nos BIB seria de bom proveito, já que junto com a torre, a ARES também oferecia outros "itens de conforto" para o blindado em termos de optrônica e eletrônica. Vamos precisar para poder começar a fomentar o preparo para a futura VBC Fuz que vem por aí, mesmo que seja na próxima década.

Quanto ao mais, como disse, Remax nos veículos do Astros 2020 é necessário e oportuno, assim como, futuramente, em caminhões bldos que o exército por ventura venha a dispor, além de, embarcações e outros meios adequados.

gabriel219 escreveu: Ter Jun 25, 2024 1:51 pm Flávio, cuidado com o que fala, especialmente quanto não tem certeza.

O EB não tem, por hora, planejamento de integrar qualquer RWS no Centauro II, mas está sim previsto para proteção anti-drone inclusive, não é à toa que a REMAX 4 contará com esse recurso, que é um Automatic Tracking System 2.0.

Não entendi. O que foi que eu disse?
O Centauro II vem do jeito que está nas fotos divulgadas na internet, sem RWS, italiana ou nacional. Até agora o EB não apontou nenhum movimento no sentido de colocar a Remax neste bldo, se bem que sua adoção pode ser considerada natural. Mas, não existe nada oficial até agora sobre este assunto.
Talvez quando os dois primeiros de série estiverem no país, o exército colocar as mãos neles na prática, deixe o pessoal da ARES ver o que dá para fazer.
Mas não duvido que a torre da ARES seja instalada nele.

Saindo de alhos para bugalhos, a nova estratégia naval da marinha prevê, entre os meios auxiliares e de patrulha, 10 NaPaOc, 20 NaPa 500BR, 3 NCM, 10 navios com capacidade de minagem, totalizando 43 navios, o que, em teoria, soma uma demanda para, ao menos, 86 CORCED, caso sejam compradas.

No caso, os navios de apoio e logísticos serão 2 NAM, 3 navios anfíbios e 2 navios logísticos. Todos podem ser equipados com algum tipo de RWS, demandando pelo menos 14 a 28 unidades.

Existe ainda 4 navios de apoio oceânico, mas que não necessariamente usam armamento, embora possam levar algo consigo. Seriam, mais 8 unidades da CORCED. Ou seja, no plano atual da MB, cabem pouco mais de uma centena de CORCED para os navios que se pretende obter.

Não considerei meios fluviais porque não há sequer menção a eles na tal estratégia, deixando um vácuo a saber o que a MB pretende fazer sobre o assunto, se compras de oportunidade, se projeto nacional, importação de novos meios, enfim, mas tem aí ao menos 5 NaPaFlu a serem substituídos, o que nem de muito longe satisfaz as nossas necessidades.

Podemos considerar também todos os meios distritais que nunca entram nestas contas da MB em seus planejamentos, e que via de regra são comprados a pagode durante o ano com a verba que aparece.