Desarmamento Civil
Moderador: Conselho de Moderação
- Wagner L Carvalho
- Júnior
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Eu estou transcrevendo alguns texto daqui do forum e repassando para alguns amigos. Muitos não sabiam direito do que se tratava, e com certeza votariam influenciados pela TV. Mas, felizmente alguns estão se convencendo de que isso que está sendo feito terá pouco impacto na criminalidade, e de que os valores gastos trariam melhores resultados se fossem gastos em outras coisas.
Acho que é papel de todos nós falarmos com quem conhecemos de que aqueles que votarem sim, estarão dando uma liberdade ainda maior aos criminosos para continuarem agindo.
Um abraço,
Wagner
Acho que é papel de todos nós falarmos com quem conhecemos de que aqueles que votarem sim, estarão dando uma liberdade ainda maior aos criminosos para continuarem agindo.
Um abraço,
Wagner
- rodrigo
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A diferença entre os dois grupos é muito simples: dinheiro.Pois eu vejo grupos muito organizados pela proibição da comercialização das armas de fogo, mas eu praticamente não vejo nada a favor.
A proibição conta com farto patrocínio estrangeiro, com destaque para polpudas doações do governo inglês, americano e sueco, conforme prestação de contas disponível no site do Viva Rio. O instituto Sou da Paz consta na folha de pagamento da Fundação Ford. Alguns políticos estão utilizando a campanha como balão de ensaio para suas candidaturas, como Renan Calheiros e Raul Jungman, e chamam seus habituais patrociandores à contribuir um pouquinho. Temos também a participação gratuita de empresas de propaganga e artistas, que devidamente guardados por sofisticados sistemas de segurança e pesadas blindagens, adoram aparecer com a pombinha da paz, enquanto diariamente consomem drogas que alimentam e contribuem para o comércio clandestino e o furto de armas oficiais.
Do outro lado, as indústrias de armas e munições brasileiras não estão nem aí para a proibição. O mercado civil brasileiro era responsável por menos de 5% de suas vendas. O que interessa a essas empresas são as policias e as Forças Armadas brasileiras, que mesmo assim são 15% de seu mercado. A maior parte da produção é exportada, principalmente para o mercado norte-americano, onde os produtos brasileiros tem reputação de bom preço e boa qualidade.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- rodrigo
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Dupla invade casa e mata vítima antes de levar veículo
São Paulo - Dois bandidos, armados com revólveres, invadiram, por volta das 21h de ontem, a residência de Júnior Gouveia do Amaral, 21 anos, localizada na Rua Jerônimo Bueno, em Guaianazes, na zona Leste da capital paulista. Antes de fugirem com o carro do rapaz, um Gol vermelho placas BYN 1263/SP, os assaltantes atiraram duas vezes contra o pai dele, Joaquim Aguilar do Amaral, de 47 anos, que mora na casa da frente e foi até o imóvel dos fundos ao ouvir um barulho diferente.
Como o filho dele ainda não havia chegado, Joaquim, preocupado com a nora e com o neto, foi, juntamente com a esposa, verificar o que ocorria e acabou dominado pelos bandidos, que já faziam reféns a mulher e a criança.
Júnior chegou, entrou na casa e também foi rendido. Os bandidos pediram a chave do Gol e, após a receberem da mãos do rapaz, atiraram duas vezes contra o Joaquim, que morreu quando era atendido no pronto-socorro de Vila Iolanda. A polícia ainda não sabe por que os bandidos atiraram.
O Gol foi localizado horas depois no bairro de Perus, na zona Norte da capital. O caso foi registrado como latrocínio no 68º Distrito Policial, do Jardim Lajeado, pelo delegado Hélio Corbeti. Os assassinos continuam foragidos.
http://www11.estadao.com.br/cidades/noticias/2005/set/21/17.htm
Isso acontece diariamente em todo o Brasil. Vou dar um exemplo daqui de Brasília: em alguns pontos noturnos famosos da cidade, age uma quadrilha de assaltantes que escolhe um dono de um carro, espera ele voltar, aborda e pede a chave, depois, para evitar um reconhecimento posterior, executa a vítima. Isso já ocorreu várias vezes, mas.... o sindicato de bares e restaurantes tem ´´convencido`` a polícia a não divulgar os crimes, para não diminuir a frequencia de bares, boates e etc.
São Paulo - Dois bandidos, armados com revólveres, invadiram, por volta das 21h de ontem, a residência de Júnior Gouveia do Amaral, 21 anos, localizada na Rua Jerônimo Bueno, em Guaianazes, na zona Leste da capital paulista. Antes de fugirem com o carro do rapaz, um Gol vermelho placas BYN 1263/SP, os assaltantes atiraram duas vezes contra o pai dele, Joaquim Aguilar do Amaral, de 47 anos, que mora na casa da frente e foi até o imóvel dos fundos ao ouvir um barulho diferente.
Como o filho dele ainda não havia chegado, Joaquim, preocupado com a nora e com o neto, foi, juntamente com a esposa, verificar o que ocorria e acabou dominado pelos bandidos, que já faziam reféns a mulher e a criança.
Júnior chegou, entrou na casa e também foi rendido. Os bandidos pediram a chave do Gol e, após a receberem da mãos do rapaz, atiraram duas vezes contra o Joaquim, que morreu quando era atendido no pronto-socorro de Vila Iolanda. A polícia ainda não sabe por que os bandidos atiraram.
O Gol foi localizado horas depois no bairro de Perus, na zona Norte da capital. O caso foi registrado como latrocínio no 68º Distrito Policial, do Jardim Lajeado, pelo delegado Hélio Corbeti. Os assassinos continuam foragidos.
http://www11.estadao.com.br/cidades/noticias/2005/set/21/17.htm
Isso acontece diariamente em todo o Brasil. Vou dar um exemplo daqui de Brasília: em alguns pontos noturnos famosos da cidade, age uma quadrilha de assaltantes que escolhe um dono de um carro, espera ele voltar, aborda e pede a chave, depois, para evitar um reconhecimento posterior, executa a vítima. Isso já ocorreu várias vezes, mas.... o sindicato de bares e restaurantes tem ´´convencido`` a polícia a não divulgar os crimes, para não diminuir a frequencia de bares, boates e etc.
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Estou em um debate com uma amiga minha. Ela é a favor do desarmamento, e eu sou contra. Na ultima mensagem que ela me mandou, ela escreveu algo parecido com isso: ela acredita que, se o "não" vencer, as pessoas irão querer comprar mais armas, pois depois desse debate todo, as armas sera meio que popularizadas, como qualquer outro produto que passa na midia, então todo mundo vai querer ter uma (como querem ter roupas e objetos parecidos com os usados por alguns personajens de novela). Ela tambem diz que'o cidadão pobre, sem dinheiro para pagar a arma e o registro, compraria armas ilegais, ja que são mais baratas e não requererm os dispendiosos registors
Eu percebo claramente que a afirmação dela não procede, mas não tenho muitos argumentos para responder.
Os dignisimos colegas podem me ajudar?
Eu percebo claramente que a afirmação dela não procede, mas não tenho muitos argumentos para responder.
Os dignisimos colegas podem me ajudar?
- Guilherme
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Don Pascual escreveu:Estou em um debate com uma amiga minha. Ela é a favor do desarmamento, e eu sou contra. Na ultima mensagem que ela me mandou, ela escreveu algo parecido com isso: ela acredita que, se o "não" vencer, as pessoas irão querer comprar mais armas, pois depois desse debate todo, as armas sera meio que popularizadas, como qualquer outro produto que passa na midia, então todo mundo vai querer ter uma (como querem ter roupas e objetos parecidos com os usados por alguns personajens de novela). Ela tambem diz que'o cidadão pobre, sem dinheiro para pagar a arma e o registro, compraria armas ilegais, ja que são mais baratas e não requererm os dispendiosos registors
Eu percebo claramente que a afirmação dela não procede, mas não tenho muitos argumentos para responder.
Os dignisimos colegas podem me ajudar?
O Prof. Barbosa vem lutando há anos contra o desarmamento, ele pode ajudá-lo, o e-mail dele é:
incorreto@incorreto.com.br
- rodrigo
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ela acredita que, se o "não" vencer, as pessoas irão querer comprar mais armas, pois depois desse debate todo, as armas sera meio que popularizadas
Pergunte se ela sabe os requisitos legais para a compra de um arma. Óbvio que não. Aqui estão:
1- Declaração da necessidade da compra da arma(pode não ser aceita pela PF);
2- Ser aprovado em exame psicotécnico da PF;
3- Ser aprovado em exame de tiro da PF;
4- Ter as certidões criminais, cíveis e eleitorais negativas(federal e estadual);
5- Sua vida será investigada, se constar inquérito não pode;
6- Pagar R$ 300 de três em três anos para renovar o registro;
7- Endereço fixo e profissão certa.
O cidadão honesto busca a arma de fogo por causa da insegurança que vivemos. Nunca houve uma campanha educativa ou mesmo de esclarecimento, para informar que o cidadão deveria se habilitar para comprar uma arma de fogo. Sem acabar com a insegurança, a necessidade pela arma continuará, só que será através do mercado ilegal, que não tem controle do Estado, não paga imposto nem gera emprego, e fatalmente continuarão a morrer crianças em acidentes, pessoas serão mortas em brigas de trânsito e em bares, e os defensores do desarmamento estarão em casa, usufruindo do dinheiro recebido de financiadores estrangeiros, e muito bem protegidos por suas milícias particulares.
Já é assim. A diferença seria que mesmo as pessoas com condições financeiras para comprar armas legais, terão que aderir a esse sistema. Ou será que sua amiga é suficientemente ingênua de pensar que o referendo alcança o comércio ilegal de armas e munições?Ela tambem diz que'o cidadão pobre, sem dinheiro para pagar a arma e o registro, compraria armas ilegais, ja que são mais baratas e não requererm os dispendiosos registors
"O correr da vida embrulha tudo,
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João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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- Plinio Jr
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Alexandre Garcia escreve artigo defendendo a venda de armas
A Gazeta de Cuiabá - MT
13/09/2005
Alexandre Garcia*
O jornalista Alexandre Garcia, da sucursal da Rede Globo em Brasília, assina um artigo publicado em vários jornais do Brasil alertando seus leitores sobre o risco de se desarmar o cidadão. Entre outros argumentos, Alexandre Garcia cita as armas entregues na Campanha do Desarmamento que foram parar nas mãos de bandidos, diz que não vê vantagem em desarmar pessoas de bem e defende textualmente: "não vejo por que impedir o cidadão de exercer o elementar direito da legítima defesa". Leia o artigo na íntegra.
Cidadão ou súdito?
Alexandre Garcia Domingo cedo eu ia de táxi de Ipanema ao Aeroporto do Galeão e, antes de entrar no túnel Rebouças, o motorista festejou: "Estamos com sorte; o túnel está aberto" Ainda pela madrugada, o túnel fechara mais uma vez, porque bandidos interrompem o tráfego para roubar carros, armados de fuzis automáticos e metralhadoras. Significativamente, o túnel passa abaixo dos pés do Cristo Redentor. Na quinta-feira à noite, eu havia feito uma palestra no Hotel Sheraton, em frente à favela do Vidigal, e até uma hora antes não se sabia se a Avenida Niemeyer estaria bloqueada ou não pelos tiroteios. Quando cobri a guerra no Líbano, em 1982, não imaginei que iria encontrar situação semelhante na Cidade Maravilhosa, em pleno século 21. E como reage o governo? Tentando desarmar as pessoas de bem, que têm armas para sua legítima defesa.
Dos milhares de armas que as pessoas entregaram, algumas caíram em mãos dos bandidos. Sabe-se de 83 dos melhores exemplares - algumas já encontradas para confirmar a troca de mãos. Não se sabe do resto. As velhas, enferrujadas, das viúvas, já passaram pelo rolo compressor. Diz-se que as armas estão sendo recolhidas para que não caiam nas mãos dos bandidos... Enquanto isso, em São Paulo, no bairro chique de Itaim, quase 30 edifícios já foram assaltados sem pressa. Os bandidos entram e ficam seis horas a vasculhar os apartamentos, com a confiança de que não haverá reação porque, afinal, as pessoas não têm armas para defender seus lares. No meu estado natal a gente aprende que se nos agachamos, alguém vai acabar nos montando.
Não vejo problema em implantar o maior rigor no registro de armas.. Exame de equilíbrio emocional, de ficha policial e de adestramento no manejo da arma são necessários. Mas não vejo por que impedir o cidadão de exercer o elementar direito da legítima defesa. Além disso, proibir venda de armas de nada vai adiantar, porque o bandido não compra arma na loja, mas na ponta do tráfico.
Desarmar pessoas de bem não é vantagem alguma. O Estado precisa é desarmar o bandido. Que, no Brasil, não toma armas das residências das famílias mas dos quartéis do Estado. As outras vêm do exterior, no contrabando. Vamos gastar 600 milhões de reais com o referendo. E se esse dinheiro fosse aplicado em equipar e treinar policiais?
Pesquisa da semana passada mostra o pavor que impera nas capitais. Em Belém, três em cada cinco famílias declaram viver em área sujeita à violência ou vandalismo. No Rio, duas em cada cinco. O índice menos ruim é o de Brasília: uma em cada cinco famílias declara-se moradora de área de risco para a segurança. Vinte por cento! Nosso índice mais baixo de violência deve ser parecido com o do Iraque, onde todo mundo anda armado. Aqui se mata mais, sem dúvida. Mais de cem por dia. Nessa guerra, em vez de desarmar o atacante, tratamos de desarmar a vítima.
Vai nos restar o carro blindado, a grade nas portas e janelas, as câmeras de big-brother orwelliano, a folha de pagamento dos seguranças, o colete à prova de balas. E o medo. De que lado está o Estado? Se quiser todos desarmados, que reforme a Justiça e a polícia, para termos lei e segurança. Brasileiro com medo não é cidadão; é súdito.
*Alexandre Garcia é jornalista em Brasília
A Gazeta de Cuiabá - MT
13/09/2005
Alexandre Garcia*
O jornalista Alexandre Garcia, da sucursal da Rede Globo em Brasília, assina um artigo publicado em vários jornais do Brasil alertando seus leitores sobre o risco de se desarmar o cidadão. Entre outros argumentos, Alexandre Garcia cita as armas entregues na Campanha do Desarmamento que foram parar nas mãos de bandidos, diz que não vê vantagem em desarmar pessoas de bem e defende textualmente: "não vejo por que impedir o cidadão de exercer o elementar direito da legítima defesa". Leia o artigo na íntegra.
Cidadão ou súdito?
Alexandre Garcia Domingo cedo eu ia de táxi de Ipanema ao Aeroporto do Galeão e, antes de entrar no túnel Rebouças, o motorista festejou: "Estamos com sorte; o túnel está aberto" Ainda pela madrugada, o túnel fechara mais uma vez, porque bandidos interrompem o tráfego para roubar carros, armados de fuzis automáticos e metralhadoras. Significativamente, o túnel passa abaixo dos pés do Cristo Redentor. Na quinta-feira à noite, eu havia feito uma palestra no Hotel Sheraton, em frente à favela do Vidigal, e até uma hora antes não se sabia se a Avenida Niemeyer estaria bloqueada ou não pelos tiroteios. Quando cobri a guerra no Líbano, em 1982, não imaginei que iria encontrar situação semelhante na Cidade Maravilhosa, em pleno século 21. E como reage o governo? Tentando desarmar as pessoas de bem, que têm armas para sua legítima defesa.
Dos milhares de armas que as pessoas entregaram, algumas caíram em mãos dos bandidos. Sabe-se de 83 dos melhores exemplares - algumas já encontradas para confirmar a troca de mãos. Não se sabe do resto. As velhas, enferrujadas, das viúvas, já passaram pelo rolo compressor. Diz-se que as armas estão sendo recolhidas para que não caiam nas mãos dos bandidos... Enquanto isso, em São Paulo, no bairro chique de Itaim, quase 30 edifícios já foram assaltados sem pressa. Os bandidos entram e ficam seis horas a vasculhar os apartamentos, com a confiança de que não haverá reação porque, afinal, as pessoas não têm armas para defender seus lares. No meu estado natal a gente aprende que se nos agachamos, alguém vai acabar nos montando.
Não vejo problema em implantar o maior rigor no registro de armas.. Exame de equilíbrio emocional, de ficha policial e de adestramento no manejo da arma são necessários. Mas não vejo por que impedir o cidadão de exercer o elementar direito da legítima defesa. Além disso, proibir venda de armas de nada vai adiantar, porque o bandido não compra arma na loja, mas na ponta do tráfico.
Desarmar pessoas de bem não é vantagem alguma. O Estado precisa é desarmar o bandido. Que, no Brasil, não toma armas das residências das famílias mas dos quartéis do Estado. As outras vêm do exterior, no contrabando. Vamos gastar 600 milhões de reais com o referendo. E se esse dinheiro fosse aplicado em equipar e treinar policiais?
Pesquisa da semana passada mostra o pavor que impera nas capitais. Em Belém, três em cada cinco famílias declaram viver em área sujeita à violência ou vandalismo. No Rio, duas em cada cinco. O índice menos ruim é o de Brasília: uma em cada cinco famílias declara-se moradora de área de risco para a segurança. Vinte por cento! Nosso índice mais baixo de violência deve ser parecido com o do Iraque, onde todo mundo anda armado. Aqui se mata mais, sem dúvida. Mais de cem por dia. Nessa guerra, em vez de desarmar o atacante, tratamos de desarmar a vítima.
Vai nos restar o carro blindado, a grade nas portas e janelas, as câmeras de big-brother orwelliano, a folha de pagamento dos seguranças, o colete à prova de balas. E o medo. De que lado está o Estado? Se quiser todos desarmados, que reforme a Justiça e a polícia, para termos lei e segurança. Brasileiro com medo não é cidadão; é súdito.
*Alexandre Garcia é jornalista em Brasília
- Guilherme
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Olhem o absurdo dessa "tirinha" promovida pelo Viva Rio:
http://www.cambito.com.br/tiras/default.asp?tirinha=20050923&data_atual=9/25/2005
http://www.cambito.com.br/tiras/default.asp?tirinha=20050923&data_atual=9/25/2005
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- Vinicius Pimenta
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[ironico]
Depois de ver a excelente propagando do "Movimento pela Vida", eu realmente me convenci e mudei de opnião. Irei votar SIM no referendo do dia 23. Também, quem não se convenceria depois de ver argumentos tão avassaladores e irrefutaveis como Angelica, Felipe Dyllon e Marcelo D2?
[/ironico]
É lamentavel o que estão passando na TV... alem de não terem argumentos, repetem falacias, e tentam nos convencer usando a imagem de artistas bundões-que andam com seguranças armados...
Realmente, só aqui em Kubanacan mesmo...
Depois de ver a excelente propagando do "Movimento pela Vida", eu realmente me convenci e mudei de opnião. Irei votar SIM no referendo do dia 23. Também, quem não se convenceria depois de ver argumentos tão avassaladores e irrefutaveis como Angelica, Felipe Dyllon e Marcelo D2?
[/ironico]
É lamentavel o que estão passando na TV... alem de não terem argumentos, repetem falacias, e tentam nos convencer usando a imagem de artistas bundões-que andam com seguranças armados...
Realmente, só aqui em Kubanacan mesmo...
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O FDP do Marcelo D2 é o maior maconheiro!! Financia o Crime comprando droga e depois vem defendendo o desarmamento! Simplesmente ridículo...
Atores da Globo que volta e meia são pegos fumando um back tem a cara de pau de vir pedir o cidadão de bem pra se desarmar...
Felizmente conversando com várias pessoas, algumas de nível intelectual elevado e outras nem tanto, nenhuma alegou votar no "sim" todas irão votar no "não" no dia 23.
Felizmente parece que apesar da lavagem cerebral feita pela Rede Bobo as pessoas estão cientes do cerciamento de direito e do absurdo desta maldita Lei!
Abraços!
Atores da Globo que volta e meia são pegos fumando um back tem a cara de pau de vir pedir o cidadão de bem pra se desarmar...
Felizmente conversando com várias pessoas, algumas de nível intelectual elevado e outras nem tanto, nenhuma alegou votar no "sim" todas irão votar no "não" no dia 23.
Felizmente parece que apesar da lavagem cerebral feita pela Rede Bobo as pessoas estão cientes do cerciamento de direito e do absurdo desta maldita Lei!
Abraços!