Fórum Defesa Brasil

Para mim foi simples.

-Bin Laden rebentar com dois prédios meus!

-Bin laden morar com taliban!

-Rebentar com taliban!!!!

-Alguém no Casa Branca tratar dos pormenores que eu tenho um barbecue no rancho

Ps: Ler isto com sotaque texano

tflash escreveu:Para mim foi simples.

-Bin Laden rebentar com dois prédios meus!

-Bin laden morar com taliban!

-Rebentar com taliban!!!!

-Alguém no Casa Branca tratar dos pormenores que eu tenho um barbecue no rancho

Ps: Ler isto com sotaque texano

Boa

Atiradores matam aliado próximo do presidente do Afeganistão
Atualizado em 17 de julho, 2011 - 15:32 (Brasília) 18:32 GMT

Atiradores mataram neste domingo um importante conselheiro do presidente afegão, Hamid Karzai, em um ataque realizado na capital do país, Cabul, segundo informa a polícia.

Jan Mohammad Khan, que havia sido governador da província de Oruzgan, foi atacado em sua residência, em um distrito no oeste da capital. O parlamentar Hasham Atanwal também foi morto no atentado, de acordo com relatos.

Uma troca de tiros continua ocorrendo entre os atiradores e as forças de segurança afegãs, segundo informa o correspondente da BBC em Cabul Sanjoy Majumder.

De acordo com um porta-voz do Ministério do Interior, pelo menos dois atiradores estão envolvidos no atentado, que ocorreu por volta de 20h pelo horário local (12h30 pelo horário de Brasília).

O incidente ocorre menos de uma semana depois que o irmão do presidente, Ahmed Wali Karzai, foi assassinado na província de Kandahar, no sul do Afeganistão.

O correspondente da BBC Bilal Sarwary diz que, além de ser um aliado muito próximo de Karzai, Khan também era uma figura polêmica, sendo frequentemente acusado de apoiar milícias locais e de violar os direitos humanos.

Khan esteve presente no funeral de Ahmed Wali Karzai, na última sexta-feira.

Mais cedo, neste domingo, a Otan passou o controle da província de Bamiyan, na região central do Afeganistão, para as forças de segurança do país.

Esta é a primeira de sete áreas que serão transferidas às forças locais, de acordo com um plano anunciado pelo presidente afegão, Hamid Karzai, em março.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... o_rp.shtml

>

Que encrenca... Se as forças dos EUA se retirarem do Afeganistão o governo de Karzai não dura um mês...

Não vou postar links, mas circula na net desde segunda um vídeo de tallibans executando policiais paquistaneses. No Terra há o vídeo, devidamente censurado e reduzido. Mas no google é fácil achar a versão completa. Sodas.

Jornalista da BBC morre em atentado no Afeganistão
Atualizado em 28 de julho, 2011 - 12:38 (Brasília) 15:38 GMT

Um jornalista da BBC, Ahmad Omid Khpolwak, foi morto a tiros nesta quinta-feira durante um ataque de militantes na Província de Uruzgan, sul do Afeganistão.

O jornalista tinha 25 anos e, nos últimos três anos, trabalhou para o serviço pachto da BBC (um dos idiomas falados no Afeganistão). Ele também atuava na agência de notícias Pajhwoke e apresentava um programa em uma rádio local.

Segundo informações, Khpolwak estava trabalhando no escritório da TV e rádio locais da cidade de Tarin Kowt quando o local foi invadido por atiradores.

Além disso, foram registrados pelo menos dois ataques a bomba na cidade. Uma das bombas explodiu em frente ao gabinete do governador da Província e outra explodiu no escritório de uma empresa de segurança. No total, ao menos 22 pessoas morreram.

Depois das explosões ocorreu o tiroteio entre os militantes e as forças de segurança.

O diretor da BBC Global News, Peter Horrocks, disse que "a BBC e o mundo todo são gratos a jornalistas como Ahmad Khpolwak, que arriscam suas vidas para trabalhar em lugares perigosos".

O Talebã assumiu a responsabilidade pelos ataques desta quinta-feira, mas não há confirmação independente.

Metralhadoras

A maior parte dos confrontos ocorreu perto dos escritórios do governador e da empresa de segurança, que ficam perto do mercado principal da cidade e do prédio onde fica a sede da TV e rádio locais, onde estava o jornalista da BBC.

Moradores da cidade afirmam que os dois lados usaram metralhadoras, lançadores de foguetes e rifles durante os confrontos. Além dos mais de 20 mortos, os serviços de saúde relatam que outras 40 pessoas ficaram feridas.

Militantes afegãos aumentaram o número de ataques no país enquanto os soldados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) iniciam a entrega da responsabilidade pela segurança às forças locais em algumas partes do Afeganistão.

Na quarta-feira, o prefeito da cidade de Kandahar foi morto em outro ataque suicida.

Há duas semanas, Ahmad Wali Karzai, irmão do presidente do país, Hamid Karzai, foi morto na mesma cidade.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... c_fn.shtml

terra.com.br

Explosão de bomba mata 2 militares da Otan no Afeganistão
29 de julho de 2011


Dois soldados da Força da Otan no Afeganistão (Isaf) morreram nesta sexta-feira pela explosão de uma bomba no leste do país, informou a missão da Aliança em comunicado.
Como é habitual nestes casos, o texto emitido pelas forças aliadas não especificou nem a nacionalidade dos mortos nem a localização exata do incidente no qual morreram.

Segundo o portal especializado "icasualties.com", com essas duas vítimas mortais já são 49 os soldados da missão internacional mortos neste mês, que somam 330 em 2011.

O conflito afegão se encontra em um momento-chave já que este mês se iniciaram tanto a retirada das tropas dos Estados Unidos como a transferência das competências de segurança do país às forças afegãs.

A Força Internacional de Assistência à segurança (Isaf) mobilizou atualmente 133 mil militares no Afeganistão, 100 mil deles dos EUA.

Segundo o Mapa de Caminho marcado pela Casa Branca, Estados Unidos retirará este ano 10 mil soldados e 23 mil mais até setembro de 2012, enquanto seus cerca de 70 mil soldados restantes abandonarão Afeganistão nos anos 2013 e 2014.

O começo da retirada chega, no entanto, no momento mais sangrento da guerra desde a invasão dos EUA ao Afeganistão e queda do regime talibã faz quase uma década.

Ahmad Omid Khpolwak grande perda, excelente jornalista...mas, uma pergunta para o pessoal que faz levantamento, pelo que me lembro houve poucos helis abatidos em contraste com a guerra contra os russos, há algum artigo informando se é devido a eficiência atual das forças da OTAN ou é ineficiência do Talebã

Marcelo vários helos foram abatidos nessa guerra, porém, equipamento da OTAN/USA costuma sofrer "panes", outro ponto relevante é que os Russos não forneceram Igla aos talebans conforme os ianques forneciam stinger na década de 80, esses dois fatos, quem sabe, definam a diferença .

Saudações

FOXTROT escreveu:Marcelo vários helos foram abatidos nessa guerra, porém, equipamento da OTAN/USA costuma sofrer "panes", outro ponto relevante é que os Russos não forneceram Igla aos talebans conforme os ianques forneciam stinger na década de 80, esses dois fatos, quem sabe, definam a diferença .

Saudações

Pode ser essa uma das explicações, mas uma mudança na doutrina, mesmo os russos passearam na georgia, se tiveram baixas de defesa anti-aérea foram minimas, na Tchenia idem...desde as guerras do balcans, as defesas anti-aereas em qualquer conflito não se sairam bem.

Na guerra dos Balcãs, os helis só entraram depois de um acordo assinado.

FOXTROT escreveu:Marcelo vários helos foram abatidos nessa guerra, porém, equipamento da OTAN/USA costuma sofrer "panes", outro ponto relevante é que os Russos não forneceram Igla aos talebans conforme os ianques forneciam stinger na década de 80, esses dois fatos, quem sabe, definam a diferença .

Saudações

Esqueces que era guerra fria e não havia Rússia e sim URSS (CCCP), a terra do diabo. Já hoje o fornecedor seria a Rússia e não a URSS, como não há mais guerra fria, bobear e iria voltar a ter, para gáudio de alguns (não falo tanto de gente do DB mas de um certo complexo industrial-militar), que teriam de volta seu amado bicho-papão...

FoxTroop escreveu:Na guerra dos Balcãs, os helis só entraram depois de um acordo assinado.

Sim, mas não entraram por que as forças de defesa aérea podiam fazer frente. Depois desse conflito, todos que tivemos houve um pequeno número de aviões ou helis abatidos ou que tiveram problemas técnicos.

marcelo l. escreveu:

FoxTroop escreveu:Na guerra dos Balcãs, os helis só entraram depois de um acordo assinado.

Sim, mas não entraram por que as forças de defesa aérea podiam fazer frente. Depois desse conflito, todos que tivemos houve um pequeno número de aviões ou helis abatidos ou que tiveram problemas técnicos.

Podia-se fazer a missão com aviões a distâncias seguras. Um dos equilibrios que a NATO tem que fazer é cumprir os objectivos com um mínimo de baixas possível para evitar oposição interna. Isso implica gastar mais dinheiro e usar meios mais seguros e nem sempre mais eficazes.

No Afeganistão a URSS não se podia ou não precisava de se dar a esse luxo. E também passou mais tempo. Como é que eram as contra-medidas dos helicópteros da URSS nesse tempo e como são as dos helis da NATO agora?

Aumenta violência no Afeganistão e soldados da Otan são mortos
04 de agosto de 2011 •

Um soldado a serviço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) foi morto em um aparente tiroteio "enganoso" por um homem vestido como policial afegão, informou a coalizão nesta quinta-feira, aumentando para ao menos quatro o número de soldados mortos nas últimas 24 horas em uma das áreas mais voláteis do Afeganistão.

Com a violência aumentando no país depois do início da primeira fase da transição de segurança no mês passado, uma autoridade de segurança afegã também foi morta por um carro-bomba ao norte de Kunduz, disseram autoridades.

Em breve comunicado, a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf), liderada pela Otan, afirmou que a morte mais recente aconteceu quando "um indivíduo vestindo um uniforme da Polícia Nacional Afegã apontou sua arma contra o soldado a serviço". O comunicado acrescentou que autoridades da Isaf e do Afeganistão estavam investigando, mas não deu detalhes.

A morte do membro da Isaf foi a mais recente em uma série de aparentes assassinatos "enganosos" por policiais e soldados do Afeganistão, ou por infiltrados entre os insurgentes.

No mesmo comunicado, a Isaf disse que outro homem a serviço foi morto em um ataque separado por insurgentes no leste nesta quinta-feira. Novamente não foram dados mais detalhes.

Tais mortes aumentam o desafio para a Otan, que vem tentando entregar a responsabilidade da segurança para forças afegãs ao longo do país até o final de 2014. A primeira fase começou no mês passado.

marcelo l. escreveu:

FoxTroop escreveu:Na guerra dos Balcãs, os helis só entraram depois de um acordo assinado.

Sim, mas não entraram por que as forças de defesa aérea podiam fazer frente. Depois desse conflito, todos que tivemos houve um pequeno número de aviões ou helis abatidos ou que tiveram problemas técnicos.

Marcelo,

O que aconteceu é que depois do ocorrido com os soviéticos no Afeganistão e mesmo com os aviões e helicópteros ocidentais na primeira guerra do golfo todas as forças aéreas sérias do mundo aprenderam que operar baixo é dar muita chance para o azar, e passaram a voar apenas a altitudes maiores (acima dos 4.000m), onde as armas mais comuns e letais contra aeronaves (MANPAD´s e canhões de tiro rápido) não podem atingí-las.

Os helis passaram a operar apenas em abientes relativamente "benignos", onde as defesa anti-aéreas do inimigo já foram completamnete eliminadas, e os aviões passaram a despejar lá de cima bombas com lançamento programado (CCIP e CCLP) e armas guiadas de todo tipo, com orientação por TV, GPS, Laser, etc... . Assim apenas os mísseis de maior alcance podem chegar até onde as aeronaves estão, e além deles estarem sempre disponíveis em muito menor número são tomadas extensas medidas para enfrentá-los, como missões SEAD com aeronaves furtivas, mísseis anti-radar, decoys e despistadores, ECM, etc... .

Por tudo isso a quantidade de aeronaves perdidas em combate caiu muito nos conflitos mais recentes que envolveram forças aéreas modernas. Mas o extraordinariamente elevado custo das aeronaves atuais é em grande parte para permitir a incorporaçãso das capacidades que as permitem operar eficientemente desde grandes altitudes e escapar dos mísseis de maior alcance.


Leandro G. Card