![[009]](./images/smilies/009.gif)
MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Moderador: Conselho de Moderação
- Andre Correa
- Sênior
- Mensagens: 4890
- Registrado em: Qui Out 08, 2009 10:30 pm
- Agradeceu: 890 vezes
- Agradeceram: 241 vezes
- Contato:
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Interessante, mas na vossa opinião, o que poderia ser feito, à nivel federal, para tentar mudar isso? Em relação aos impostos.
![[009]](./images/smilies/009.gif)
![[009]](./images/smilies/009.gif)
Audaces Fortuna Iuvat
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
A questão não é simples,nem só a nível federal,o fato é que a quantidade de impostos diretos e indiretos,fruto das legislações estaduais e federais,que incidem sobre os alimentos tanto no consumo doméstico quanto fora de casa,penalizam muito as familias de renda mais baixa,onde o comprometimento da renda quanto mais baixa for,pode chegar a quase 50% de seus ganhos.
Ao contrário das familias com faixas bem mais altas de renda,onde os impostos quase passam desapecebidos.
Se quizeres entender melhor este "embróglio" sugiro a leitura deste PDF de 2009,mas não se assuste com a quantidade fôrmulas para o cálculo dos tributos,aí voce poderá confirmar o que foi falado antes do quanto a renda familiar das classes mais pobres com renda de até R$400,00(alário minimo da época)por exemplo compromete com alimentação.
A sanha tributária e consequente luta pela desoneração dos produtos básicos da alimentação é uma guerra surda brasileira,onde ninguem se entende(estados) e cada um faz o que pensa.
http://www.sober.org.br/palestra/13/675.pdf
SDS.
Ao contrário das familias com faixas bem mais altas de renda,onde os impostos quase passam desapecebidos.
Se quizeres entender melhor este "embróglio" sugiro a leitura deste PDF de 2009,mas não se assuste com a quantidade fôrmulas para o cálculo dos tributos,aí voce poderá confirmar o que foi falado antes do quanto a renda familiar das classes mais pobres com renda de até R$400,00(alário minimo da época)por exemplo compromete com alimentação.
A sanha tributária e consequente luta pela desoneração dos produtos básicos da alimentação é uma guerra surda brasileira,onde ninguem se entende(estados) e cada um faz o que pensa.
http://www.sober.org.br/palestra/13/675.pdf
SDS.
- J.Ricardo
- Sênior
- Mensagens: 8129
- Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
- Agradeceu: 3061 vezes
- Agradeceram: 1226 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Um amigo chegou da espanha esta semana, ficou anos na espanha e esta voltando para passear, até agora escandalizado com os preços no Brasil, terrenos aqui são muito caros, no supermercado o coitado ficou branco, o custo de vida aqui realmente é muito caro...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
J.Ricardo escreveu:Um amigo chegou da espanha esta semana, ficou anos na espanha e esta voltando para passear, até agora escandalizado com os preços no Brasil, terrenos aqui são muito caros, no supermercado o coitado ficou branco, o custo de vida aqui realmente é muito caro...
O problema é que isso está acontecendo pela demanda, a venda de alimentos e moradias aumentou de forma brutal, pelas necessidades reprimidas por décadas. São esses os setores que estão com altas fortes de preços. E como a situação mundial de alimentos também e de escassez, não existe importação para segurar os preços. Estou espantado com os números das vendas de natal nos shopping nos bairros mais pobres do Rio de Janeiro. Revelando que o boom da Copa e as Olimpíadas está começando a fazer uma diferença nas extratos C e D. Perfeitamente explicável por conta de serem as classes que compõe o operariado da construção civil e o setor de serviços de hotelaria.
O RJ se aproxima rapidamente do esgotamento da mão de obra disponível. E ainda não começaram as obras do Parque Olímpico, e a maior parte do Metro. Na parte rica da cidade os Shopping tiveram aumento nas vendas de 5% a 6%. Mas vejam que ocorreu nas áreas mais pobres e periféricas da Cidade.
São índices explosivos, que afetam a capacidade de se fazer frente a tal demanda. Ipanema está lotada de turistas, e 80% é de brasileiros. Caí na besteira de fazer compras hoje no Supermercado Zona Sul, o mais caro da Cidade, se você não possuí o Cartão Preferencial os preços são de rachar.QUARTA-FEIRA, 28 DE DEZEMBRO DE 2011
Shoppings do Rio têm alta de até 30% nas vendas de Natal
O Natal trouxe bons resultados para os shoppings do Rio, com aumento nas vendas e no fluxo de clientes. A alta nas vendas chegou a 30% no Boulevard São Gonçalo, shopping da região metropolitana do Rio. O fluxo de clientes aumentou em 20% na última semana antes do Natal.
De acordo com Roberta Veloso, gerente de Marketing, na última semana, a compra média por cliente cresceu 42% em relação à campanha do Dia dos Namorados, última promoção promovida pelo Boulevard São Gonçalo.
Na Baixada Fluminense, Shopping Grande Rio registrou aumento de 10% nas vendas e em 15% no fluxo de pessoas em relação ao Natal do ano passado. O número de cupons na promoção de fim de ano foi 25% maior em relação ao ano passado.
O fluxo de veículos do Shopping Grande Rio no dia 23 foi o maior já registrado desde sua inauguração, há 16 anos, com 13.726 carros, 15 % maior que o mesmo dia em 2010.
Na Zona Oeste do Rio, o Bangu Shopping registrou aumento de 12% nas vendas e de 20% no fluxo de pessoas. Segundo o superintendente do shopping, Luis Antônio Marques, o aumento do tíquete médio foi de 6% em relação ao ano passado, o que corresponde hoje a R$ 878,54.
No Bangu Shopping, o recorde desde a sua inauguração foi na troca de cupons da promoção de Natal que alcançou um resultado 12% maior em relação ao ano passado.
Já no Passeio Shopping, em Campo Grande, as vendas tiveram alta de 14% e o fluxo de pessoas subiu 10%. Segundo a gerente de marketing, Ana Lucia Lima, o aumento do tíquete médio ficou em 19,8% maior em relação ao ano passado.
No Santa Cruz Shopping, o aumento do fluxo de pessoas e de vendas foi de 20% no dia 24, e o ticket médio teve um aumento de 40% referente ao ano anterior, segundo o coordenador de Marketing, Aldo Oliveira, o ticket médio teve um aumento de 40% referente ao ano anterior.
http://colunistas.ig.com.br/guilhermeba ... -de-natal/


[]´s
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Minha esposa passou no Pão de Açucar perto de casa na Pça Panamericana,na véspera de natal,para pegar um assado ou Frango para não fazer almoço naquele dia,não tinha mais nada,nem peixe,nenhuma batata,não tinha nem um salgado sequer,os gafanhotos passaram antes dela,e mais um monte de prateleiras depenadas. 
Fico imaginando como serão estas férias no litoral paulista este ano,normalmente não tem gelo,este ano,a fila do pão vai virar quarteirão,não vai ter água,nem coisa nenhuma,carne nas prateleiras dos mercados litoral só em sonho.
SDS.

Fico imaginando como serão estas férias no litoral paulista este ano,normalmente não tem gelo,este ano,a fila do pão vai virar quarteirão,não vai ter água,nem coisa nenhuma,carne nas prateleiras dos mercados litoral só em sonho.
SDS.
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14201
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Tem gente comprando imóveis financiados a preços absurdos. O povo esta comprando até vento engarrafado. Quero ver até onde vai essa farra.J.Ricardo escreveu:Um amigo chegou da espanha esta semana, ficou anos na espanha e esta voltando para passear, até agora escandalizado com os preços no Brasil, terrenos aqui são muito caros, no supermercado o coitado ficou branco, o custo de vida aqui realmente é muito caro...
Inadimplência cresce pelo 10º mês consecutivo, apura SPC Brasil
09-12-2011
Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que a inadimplência do consumidor registrou alta de 9,46% em novembro de 2011, em comparação com o mesmo período de 2010. Esta é a décima elevação seguida nessa mesma base de comparação. No acumulado deste ano, o crescimento da inadimplência é de 5,69%.
O décimo mês de elevação ininterrupta da inadimplência consolida um quadro de endividamento maior em 2011, diferentemente de 2010 e 2009, quando houve queda da inadimplência medida pelo SPC Brasil.
Para o presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Junior, a alta na inadimplência não deve atrapalhar o Natal. “O volume de cancelamento de registros foi muito bom”, disse, referindo-se ao crescimento de 6,51% ante novembro de 2010 do indicador que projeta o nível de recuperação de crédito.
Em comparação a outubro deste ano, a inadimplência do consumidor em novembro registrou queda de 12,11%. A redução reflete maior preocupação dos consumidores de não se endividarem em função das comemorações de final de ano. A injeção de novos recursos na economia, como o 13º salário, também favorece que consumidores limpem seus nomes e honrem seus compromissos diminuindo, assim, o número de registros.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Andre Correa
- Sênior
- Mensagens: 4890
- Registrado em: Qui Out 08, 2009 10:30 pm
- Agradeceu: 890 vezes
- Agradeceram: 241 vezes
- Contato:
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
FONTEMesmo com lucro recorde, ITAU demite 4400. Vencedor da "São Pilantra 2011"
O Banco Itaú-Unibanco foi o "grande" vencedor da prova de "São Pilantra" em 2011.
Trata-se de um protesto bem humorado, promovido pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região (foto). O nome da competição é uma paródia à tradicional corrida de São Silvestre, também realizada no final do ano.
O bancão fez por merecer o "troféu" devido à demissão de 4.400 funcionários, na contra-mão dos lucros exorbitantes (só nos nove primeiros meses do ano, o banco teve lucros de R$ 10,9 bilhões).
No Brasil foram criados 2,32 milhões de empregos de janeiro a novembro. O crescimento da economia foi bastante bom diante do cenário mundial. Mesmo assim, bancões privados como o Itaú, agem como quinta-coluna da nação gerando desemprego sem necessidade, o que joga contra a pujança da economia brasileira, prejudicando todo o setor produtivo.
Nada justifica essa ganância sem limites, para aumentar o já exorbitante lucro dos banqueiros às custas de mandar trabalhadores e trabalhadoras chefes de família para o olho da rua às vésperas do natal, sem justificativa.
É hora dos brasileiros usarem seu poder de escolha e trocarem suas contas e suas poupanças para bancos que tenham mais responsabilidade social e compromisso público com o desenvolvimento nacional. (Com informações da Rede Brasil Atual)
Bancários de São Paulo elegem Itaú como vencedor da "São Pilantra 2011"
São Paulo – Um protesto bem humorado de fim de ano escolheu, nesta quarta-feira (28), o banco Itaú Unibanco como vencedor da prova de "São Pilantra 2011". A paródia da corrida internacional de São Silvestre, uma tradição da capital paulista, também foi promovida na avenida Paulista, na região central da cidade.
Os personagens são escolhidos pela categoria e uma performance teatral marca a "prova". Atores representando os donos da instituição foram declarados vencedores. A crítica foi o fechamento de 4.400 postos de trabalho no ano.
A atividade é realizada anualmente pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. Outras figuras lembradas foram o "Prefeito Taxab", que ironiza o titular do Executivo paulistano, Gilberto Kassab, e o "ex-governador Zé Ferra", pelas denúncias publicadas no livro A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Júnior – com acusações contra José Serra..
A presidenta da entidade, Juvandia Moreira, afirmou que o cenário de demissões contrasta com os elevados lucros do banco. O resultado nos nove primeiros meses do ano somaram R$ 10,9 bilhões. Diretores de outros bancos também foram motivo de críticas igualmente bem humoradas pelos sindicalistas.
Audaces Fortuna Iuvat
- prp
- Sênior
- Mensagens: 9258
- Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
- Localização: Montes Claros
- Agradeceu: 155 vezes
- Agradeceram: 444 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Normal depois de fusões. Provavelmente muitas agências foram fechadas. Não faz sentido uma agencia de frente à outra.
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28558
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Eu achava isso até ir ano passado pro Rio, passar na Avenida Rio Branco e contar, se não me engano, 16 agências Itau na mesma rua...prp escreveu:Normal depois de fusões. Provavelmente muitas agências foram fechadas. Não faz sentido uma agencia de frente à outra.
![Gargalhada [003]](./images/smilies/003.gif)
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Britânicos no Brasil preveem caminho difícil para país alcançar Grã-Bretanha
Mário Camera De Paris para a BBC Brasil
Atualizado em 29 de dezembro, 2011 - 09:16 (Brasília) 11:16 GMT
Para Murray, Brasil precisa acabar com a corrupção e diminuir a desigualdade
Para os britânicos Rob Murray e John Milton, que fazem parte de um grupo crescente de estrangeiros vivendo no país, o Brasil terá de percorrer um caminho difícil, porém não impossível para atingir o nível de desenvolvimento da Grã-Bretanha em duas décadas, como previu o ministro da Fazenda Guido Mantega.
O comentário de Mantega foi feito no contexto de projeções recentes que indicam que o Brasil pode ultrapassar, já em 2011, a Grã-Bretanha como 6ª maior economia do mundo.
Há cinco anos no Rio de Janeiro, o escocês Rob Murray recomenda que o Brasil combata dois de seus maiores problemas, se quiser alcançar os britânicos em outros indicadores.
"É preciso acabar com a corrupção e diminuir a desigualdade de renda, investindo em educação", afirma o escocês, em entrevista à BBC Brasil.
"Vai ser um grande desafio, mas, em 20 anos, as coisas podem mudar."
Adaptado ao país, Murray, que trabalha como engenheiro de uma grande multinacional do petróleo, sabe que não tem o mesmo estilo de vida de um brasileiro médio, fadado a encarar serviços públicos muito diferentes dos oferecidos na Grã-Bretanha. "Eu acho que a minha vida é muito boa no Rio. Eu gosto de morar aqui porque tenho dinheiro, mas se não tivesse, seria muito diferente", diz, explicando que os problemas sociais não afetam diretamente a sua vida.
Custo de vida exorbitante
John Milton decidiu que o filho crescerá no Rio: "Aqui, o clima é mais agradável"
Uma das coisas que mais o impressionam são os preços dos produtos e serviços nas grandes cidades brasileiras.
"O custo de vida aqui representa o dobro do que eu gastaria vivendo em qualquer cidade do Reino Unido que não fosse Londres", afirma. "Os restaurantes são caros, o acesso à tecnologia é caro, os produtos importados são caros."
Para ele, quem sai perdendo com o alto custo dos importados é a população mais pobre. "É muito difícil ter acesso a produtos tecnológicos no Brasil, por exemplo", explica Rob, lembrando a polêmica em torno do preço do último lançamento da Apple no país. "Você já viu quanto custa um iPhone aqui?"
Segundo a consultoria Mercer, o Rio de Janeiro subiu 17 posições no ranking de custo de vida e é hoje a 12ª cidade mais cara do mundo. São Paulo é a 10ª mais cara.
Serviços ruins e impostos altos
O inglês John Milton também se diz impressionado com os gastos na cidade, mas se diz otimista.
Seu choque com o alto custo de vida aconteceu logo que chegou ao Brasil há um ano. Sua mulher, que é brasileira, estava grávida e as despesas não foram poucas.
"Gastamos muito dinheiro com médicos, hospitais, etc. Quando você vem de um país desenvolvido, vê que as coisas aqui são muito diferentes. Na Inglaterra, eu tinha saúde e educação públicas de qualidade e gratuitas", conta Milton.
Para o inglês, que é professor, a experiência o fez comprovar as diferenças entre o Brasil e um país com alto índice de bem estar social mesmo antes mesmo de seu filho nascer.
Os impostos altos no Brasil também o deixaram impressionado. "Na Inglaterra, a carga tributária deve ser quase a mesma do Brasil. No entanto, lá pagamos impostos e sabemos que o dinheiro é utilizado para melhorar educação, saúde, etc. No Brasil é diferente."
Apesar dos problemas, Milton decidiu que seu filho crescerá no Rio de Janeiro. "Aqui, no geral, a qualidade de vida é melhor, o clima é mais agradável. Meu filho vai poder frequentar a praia, praticar um esporte ao ar livre."
Murray também não pensa em deixar a cidade que adotou para viver. Nem a famosa violência do Rio de Janeiro parece ser um problema para o escocês. "As pessoas falam bastante sobre isso, mas nunca vi nada. Gosto muito de viver no Brasil."
Segundo o Ministério da Justiça, há atualmente 1,466 milhão de estrangeiros vivendo no Brasil (dados até junho de 2011), um aumento de 50% em relação a dezembro de 2010.
Mário Camera De Paris para a BBC Brasil
Atualizado em 29 de dezembro, 2011 - 09:16 (Brasília) 11:16 GMT
Para Murray, Brasil precisa acabar com a corrupção e diminuir a desigualdade
Para os britânicos Rob Murray e John Milton, que fazem parte de um grupo crescente de estrangeiros vivendo no país, o Brasil terá de percorrer um caminho difícil, porém não impossível para atingir o nível de desenvolvimento da Grã-Bretanha em duas décadas, como previu o ministro da Fazenda Guido Mantega.
O comentário de Mantega foi feito no contexto de projeções recentes que indicam que o Brasil pode ultrapassar, já em 2011, a Grã-Bretanha como 6ª maior economia do mundo.
Há cinco anos no Rio de Janeiro, o escocês Rob Murray recomenda que o Brasil combata dois de seus maiores problemas, se quiser alcançar os britânicos em outros indicadores.
"É preciso acabar com a corrupção e diminuir a desigualdade de renda, investindo em educação", afirma o escocês, em entrevista à BBC Brasil.
"Vai ser um grande desafio, mas, em 20 anos, as coisas podem mudar."
Adaptado ao país, Murray, que trabalha como engenheiro de uma grande multinacional do petróleo, sabe que não tem o mesmo estilo de vida de um brasileiro médio, fadado a encarar serviços públicos muito diferentes dos oferecidos na Grã-Bretanha. "Eu acho que a minha vida é muito boa no Rio. Eu gosto de morar aqui porque tenho dinheiro, mas se não tivesse, seria muito diferente", diz, explicando que os problemas sociais não afetam diretamente a sua vida.
Custo de vida exorbitante
John Milton decidiu que o filho crescerá no Rio: "Aqui, o clima é mais agradável"
Uma das coisas que mais o impressionam são os preços dos produtos e serviços nas grandes cidades brasileiras.
"O custo de vida aqui representa o dobro do que eu gastaria vivendo em qualquer cidade do Reino Unido que não fosse Londres", afirma. "Os restaurantes são caros, o acesso à tecnologia é caro, os produtos importados são caros."
Para ele, quem sai perdendo com o alto custo dos importados é a população mais pobre. "É muito difícil ter acesso a produtos tecnológicos no Brasil, por exemplo", explica Rob, lembrando a polêmica em torno do preço do último lançamento da Apple no país. "Você já viu quanto custa um iPhone aqui?"
Segundo a consultoria Mercer, o Rio de Janeiro subiu 17 posições no ranking de custo de vida e é hoje a 12ª cidade mais cara do mundo. São Paulo é a 10ª mais cara.
Serviços ruins e impostos altos
O inglês John Milton também se diz impressionado com os gastos na cidade, mas se diz otimista.
Seu choque com o alto custo de vida aconteceu logo que chegou ao Brasil há um ano. Sua mulher, que é brasileira, estava grávida e as despesas não foram poucas.
"Gastamos muito dinheiro com médicos, hospitais, etc. Quando você vem de um país desenvolvido, vê que as coisas aqui são muito diferentes. Na Inglaterra, eu tinha saúde e educação públicas de qualidade e gratuitas", conta Milton.
Para o inglês, que é professor, a experiência o fez comprovar as diferenças entre o Brasil e um país com alto índice de bem estar social mesmo antes mesmo de seu filho nascer.
Os impostos altos no Brasil também o deixaram impressionado. "Na Inglaterra, a carga tributária deve ser quase a mesma do Brasil. No entanto, lá pagamos impostos e sabemos que o dinheiro é utilizado para melhorar educação, saúde, etc. No Brasil é diferente."
Apesar dos problemas, Milton decidiu que seu filho crescerá no Rio de Janeiro. "Aqui, no geral, a qualidade de vida é melhor, o clima é mais agradável. Meu filho vai poder frequentar a praia, praticar um esporte ao ar livre."
Murray também não pensa em deixar a cidade que adotou para viver. Nem a famosa violência do Rio de Janeiro parece ser um problema para o escocês. "As pessoas falam bastante sobre isso, mas nunca vi nada. Gosto muito de viver no Brasil."
Segundo o Ministério da Justiça, há atualmente 1,466 milhão de estrangeiros vivendo no Brasil (dados até junho de 2011), um aumento de 50% em relação a dezembro de 2010.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Mesmo como 6ª economia, Brasil continua pobre, diz economista da UNCTAD
De Paris para a BBC Brasil
Atualizado em 28 de dezembro, 2011 - 12:15 (Brasília) 14:15 GMT
Especialistas pedem cautela com previsão de que economia brasileira vai ultrapassar a britânica
O Brasil continuará sendo um país pobre, mesmo com a previsão de que a sua economia vai ultrapassar a britânica como 6ª maior do mundo, segundo o economista Joerg Mayer, da Divisão de Globalização e Desenvolvimento Estratégico da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD, sigla em inglês).
"O país ganha um pouco de prestígio, mas, como a população brasileira é muito numerosa, a renda média é muito mais baixa", disse o economista à BBC Brasil. "Mesmo como sexta economia mundial, o Brasil continua pobre", afirmou.
Agnès Bénassy-Quéré, diretora do Centro de Pesquisas Prospectivas e de Informações Internacionais, em Paris, também relativiza as projeções divulgadas nesta semana. "É preciso muita precaução", disse a economista à BBC Brasil.
"O Brasil apresenta um crescimento fulgurante, pois os cálculos são feitos em dólar, que tem se desvalorizado nos últimos anos. Não é possível dizer que esses números são definitivos", afirmou a economista.
Para Bénassy-Quéré, o excesso de valor do real é o fator principal para a economia brasileira ultrapassar a da Grã-Bretanha. "A moeda brasileira valorizou-se muito nos últimos anos, enquanto a libra esterlina sofreu uma forte desvalorização. Isso faz uma diferença enorme."
Assim como o representante da UNCTAD, a economista francesa acredita que o cálculo mais realista para mostrar a situação da economia brasileira atualmente deveria basear-se no PIB per capita.
"O PIB per capita do Brasil representa apenas 25% do americano", diz Bénassy-Quéré. "Nas projeções que fizemos, em 2050 o PIB per capita brasileiro alcançará apenas 45% do nível registrado nos EUA."
Maré alta
Apesar da dificuldades, ambos acreditam que o crescimento da economia ajudará a melhorar os índices sociais brasileiros a longo prazo. "Na maré alta, todos os barcos sobem", afirma Bénassy-Quéré. Para ela, o momento é de investir em setores estratégicos para o desenvolvimento da sociedade brasileira.
"É preciso adotar medidas políticas que mudem dois pontos essenciais: a educação e a poupança", diz a economista.
"Se pegarmos o nível de educação no Brasil, vemos que ele é muito baixo, com menos de 10% da população ativa com um diploma universitário. Isso situa o país muito abaixo de China, Índia e Rússia, por exemplo."
Sobre o risco de inflação devido ao forte crescimento da economia - destacado constantemente pelo Banco Central na hora de aumentar as taxas de juros -, Mayer afirma que basta uma política salarial atrelada à produtividade.
"Se os salários aumentam junto com a produção e não por causa da demanda, é possível controlar a inflação sem mexer nas taxas de juros", explica o economista.
As projeções de que o Brasil deve ultrapassar a Grã-Bretanha como 6ª economia mundial foram feitas pelo Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês), com sede na Grã-Bretanha.
A previsão, que já havia sido feita por outras entidades, só poderão ser confirmadas nos primeiros meses de 2012, quando ambos os países divulgarão o resultado do crescimento de suas economias.
De Paris para a BBC Brasil
Atualizado em 28 de dezembro, 2011 - 12:15 (Brasília) 14:15 GMT
Especialistas pedem cautela com previsão de que economia brasileira vai ultrapassar a britânica
O Brasil continuará sendo um país pobre, mesmo com a previsão de que a sua economia vai ultrapassar a britânica como 6ª maior do mundo, segundo o economista Joerg Mayer, da Divisão de Globalização e Desenvolvimento Estratégico da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD, sigla em inglês).
"O país ganha um pouco de prestígio, mas, como a população brasileira é muito numerosa, a renda média é muito mais baixa", disse o economista à BBC Brasil. "Mesmo como sexta economia mundial, o Brasil continua pobre", afirmou.
Agnès Bénassy-Quéré, diretora do Centro de Pesquisas Prospectivas e de Informações Internacionais, em Paris, também relativiza as projeções divulgadas nesta semana. "É preciso muita precaução", disse a economista à BBC Brasil.
"O Brasil apresenta um crescimento fulgurante, pois os cálculos são feitos em dólar, que tem se desvalorizado nos últimos anos. Não é possível dizer que esses números são definitivos", afirmou a economista.
Para Bénassy-Quéré, o excesso de valor do real é o fator principal para a economia brasileira ultrapassar a da Grã-Bretanha. "A moeda brasileira valorizou-se muito nos últimos anos, enquanto a libra esterlina sofreu uma forte desvalorização. Isso faz uma diferença enorme."
Assim como o representante da UNCTAD, a economista francesa acredita que o cálculo mais realista para mostrar a situação da economia brasileira atualmente deveria basear-se no PIB per capita.
"O PIB per capita do Brasil representa apenas 25% do americano", diz Bénassy-Quéré. "Nas projeções que fizemos, em 2050 o PIB per capita brasileiro alcançará apenas 45% do nível registrado nos EUA."
Maré alta
Apesar da dificuldades, ambos acreditam que o crescimento da economia ajudará a melhorar os índices sociais brasileiros a longo prazo. "Na maré alta, todos os barcos sobem", afirma Bénassy-Quéré. Para ela, o momento é de investir em setores estratégicos para o desenvolvimento da sociedade brasileira.
"É preciso adotar medidas políticas que mudem dois pontos essenciais: a educação e a poupança", diz a economista.
"Se pegarmos o nível de educação no Brasil, vemos que ele é muito baixo, com menos de 10% da população ativa com um diploma universitário. Isso situa o país muito abaixo de China, Índia e Rússia, por exemplo."
Sobre o risco de inflação devido ao forte crescimento da economia - destacado constantemente pelo Banco Central na hora de aumentar as taxas de juros -, Mayer afirma que basta uma política salarial atrelada à produtividade.
"Se os salários aumentam junto com a produção e não por causa da demanda, é possível controlar a inflação sem mexer nas taxas de juros", explica o economista.
As projeções de que o Brasil deve ultrapassar a Grã-Bretanha como 6ª economia mundial foram feitas pelo Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês), com sede na Grã-Bretanha.
A previsão, que já havia sido feita por outras entidades, só poderão ser confirmadas nos primeiros meses de 2012, quando ambos os países divulgarão o resultado do crescimento de suas economias.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Sim, o Brasil continua pobre porém, por essa lógica é muito mais rico que CHINA e INDIA. A observação importante aqui é como se manipula as informações para fazer política. São duas coisas distintas, um fato não nega o outro, mas é isso que esse tipo de textos tentam fazer.Penguin escreveu:Mesmo como 6ª economia, Brasil continua pobre, diz economista da UNCTAD
De Paris para a BBC Brasil
Atualizado em 28 de dezembro, 2011 - 12:15 (Brasília) 14:15 GMT
Especialistas pedem cautela com previsão de que economia brasileira vai ultrapassar a britânica
O Brasil continuará sendo um país pobre, mesmo com a previsão de que a sua economia vai ultrapassar a britânica como 6ª maior do mundo, segundo o economista Joerg Mayer, da Divisão de Globalização e Desenvolvimento Estratégico da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD, sigla em inglês).
"O país ganha um pouco de prestígio, mas, como a população brasileira é muito numerosa, a renda média é muito mais baixa", disse o economista à BBC Brasil. "Mesmo como sexta economia mundial, o Brasil continua pobre", afirmou.
Agnès Bénassy-Quéré, diretora do Centro de Pesquisas Prospectivas e de Informações Internacionais, em Paris, também relativiza as projeções divulgadas nesta semana. "É preciso muita precaução", disse a economista à BBC Brasil.
"O Brasil apresenta um crescimento fulgurante, pois os cálculos são feitos em dólar, que tem se desvalorizado nos últimos anos. Não é possível dizer que esses números são definitivos", afirmou a economista.
Para Bénassy-Quéré, o excesso de valor do real é o fator principal para a economia brasileira ultrapassar a da Grã-Bretanha. "A moeda brasileira valorizou-se muito nos últimos anos, enquanto a libra esterlina sofreu uma forte desvalorização. Isso faz uma diferença enorme."
Assim como o representante da UNCTAD, a economista francesa acredita que o cálculo mais realista para mostrar a situação da economia brasileira atualmente deveria basear-se no PIB per capita.
"O PIB per capita do Brasil representa apenas 25% do americano", diz Bénassy-Quéré. "Nas projeções que fizemos, em 2050 o PIB per capita brasileiro alcançará apenas 45% do nível registrado nos EUA."
Maré alta
Apesar da dificuldades, ambos acreditam que o crescimento da economia ajudará a melhorar os índices sociais brasileiros a longo prazo. "Na maré alta, todos os barcos sobem", afirma Bénassy-Quéré. Para ela, o momento é de investir em setores estratégicos para o desenvolvimento da sociedade brasileira.
"É preciso adotar medidas políticas que mudem dois pontos essenciais: a educação e a poupança", diz a economista.
"Se pegarmos o nível de educação no Brasil, vemos que ele é muito baixo, com menos de 10% da população ativa com um diploma universitário. Isso situa o país muito abaixo de China, Índia e Rússia, por exemplo."
Sobre o risco de inflação devido ao forte crescimento da economia - destacado constantemente pelo Banco Central na hora de aumentar as taxas de juros -, Mayer afirma que basta uma política salarial atrelada à produtividade.
"Se os salários aumentam junto com a produção e não por causa da demanda, é possível controlar a inflação sem mexer nas taxas de juros", explica o economista.
As projeções de que o Brasil deve ultrapassar a Grã-Bretanha como 6ª economia mundial foram feitas pelo Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês), com sede na Grã-Bretanha.
A previsão, que já havia sido feita por outras entidades, só poderão ser confirmadas nos primeiros meses de 2012, quando ambos os países divulgarão o resultado do crescimento de suas economias.
O crescimento e o aumento da importância do Brasil no mundo, e mesmo dos outros BRIC´S, agora, atraí esse tipo de comentário, o que eles não gostam de reparar, é que esse foi o mesmo caminho trilhado por Inglaterra, EUA e outros países desenvolvidos, a justiça social e a melhoria geral de vida veio depois ou no máximo de forma simultânea com o aumento da riqueza. Porém, adianta distribuição de renda, quando não se tem o que distribuir?
[]´s
- Andre Correa
- Sênior
- Mensagens: 4890
- Registrado em: Qui Out 08, 2009 10:30 pm
- Agradeceu: 890 vezes
- Agradeceram: 241 vezes
- Contato:
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
FONTEPoder de compra do salário mínimo, em cestas básicas, será o maior desde 1979
Mínimo será de R$ 622 em 1º de janeiro, alta de 14,13% sobre o valor atual e aumento real de 65,9% desde 2002. Estudo do Dieese revela que reajuste trará incremento de renda de R$ 47 bilhões na economia. Os efeitos serão sentidos especialmente no Norte e no Nordeste do país.
Da Redação
São Paulo – Ao passar a valer R$ 622 em 1º de janeiro, o salário mínimo brasileiro equivalerá a 2,25 cestas básicas, com valor unitário é estimado em R$ 276,31. É o maior poder de compra desde 1979, de acordo com estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos (Dieese).
O reajuste do salário mínimo será de 14,13% diante dos atuais R$ 545, vigentes desde março de 2010. O aumento real atinge 9,2%. Para chegar a esse valor, o governo segue o acordo negociado em 2007 com as centrais sindicais, quando foi regulamentada a política de valorização do salário mínimo.
Essa política, que deve ser mantida até 2023, tem como critérios o repasse da inflação do período entre as correções, o aumento real pela variação do PIB, além da antecipação da data-base de revisão – a cada ano – até ser fixada em janeiro, o que aconteceu em 2010.
A política prevê que, em janeiro de 2012, o reajuste reponha a inflação segundo o INPC do período mais a variação do PIB de 2010. O crescimento do PIB em 2010, em dado que ainda será revisado, foi de 7,5%. Desde 2002, o aumento real acumulado do salário mínimo é de 65,9%.
O Dieese estima ainda que o novo valor do mínimo trará uma série de impactos positivos na economia brasileira. Entre eles: 48 milhões de pessoas que têm rendimento referenciado no salário mínimo serão beneficiadas; R$ 47 bilhões será o incremento de renda na economia; R$ 22,9 bilhões correspondem ao incremento na arrecadação tributária sobre o consumo. Os efeitos serão sentidos especialmente no Norte e no Nordeste do país.
“No setor público, o número de trabalhadores que ganha até 1 salário mínimo é pouco expressivo nas administrações federal e estaduais. Nas administrações municipais, a participação destes trabalhadores é maior, especialmente na região Nordeste. Quando se observa o impacto do aumento de 14,13% sobre o salário mínimo na massa de remuneração dos trabalhadores do setor público, verifica-se a mesma tendência: maior impacto nas administrações municipais no Nordeste e Norte”, diz a nota técnica do Dieese.
Audaces Fortuna Iuvat
- Andre Correa
- Sênior
- Mensagens: 4890
- Registrado em: Qui Out 08, 2009 10:30 pm
- Agradeceu: 890 vezes
- Agradeceram: 241 vezes
- Contato:
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
FONTEPassagem de ônibus sobe de R$ 2,50 para R$ 2,75 no Rio
Nova tarifa do Bilhete Único Carioca entrou em vigor nesta segunda-feira.
Já o aumento do pedágio na Linha Amarela começou no domingo (1º).
O primeiro dia útil de 2012 começa com aumento na passagem de ônibus no Rio. No primeiro minuto desta segunda-feira (2), a tarifa do Bilhete Único Carioca passou de R$ 2,50 para R$ 2,75, um aumento de 10% para os ônibus do município do Rio. A informação é da Secretaria municipal de Transportes e foi publicada no Diário Oficia do município na sexta-feira (30).
O preço do pedágio da Linha Amarela, que liga a Zona Oeste do Rio à Ilha do Fundão, também ficou mais caro no domingo (1º). De acordo com a Lamsa, concessionária que administra a via, a tarifa básica para carros, caminhonetes e furgões de dois eixos com rodagem simples passou de R$ 4,30 para R$ 4,70.
Caminhões leves, ônibus, caminhões tratores e furgões de dois eixos, que pagavam R$ 6,40, pagarão R$ 7.
Já caminhões, caminhões tratores, semirreboques e tratores de três eixos passaram dos R$ 14,20 para R$ 15,50, informou a concessionária. Para motocicletas, o pedágio passou de R$ 1,70 para R$ 1,90.
Todas as tarifas atualizadas podem ser conferidas no site da concessionária, na seção 'Tarifas', segundo a Lamsa.
Aumento também nas linhas intermunicipais
No próximo dia 15, entra em vigor o novo valor do Bilhete Único intermunicipal, que passará de R$ 4,40 a R$ 4,95. Segundo o governo do estado, o valor foi reajustado em 12,27%, que é a variação do IPCA entre novembro de 2009 e novembro de 2011.
O reajuste foi publicado no dia 13 de dezembro no Diário Oficial do estado.
Audaces Fortuna Iuvat
- Andre Correa
- Sênior
- Mensagens: 4890
- Registrado em: Qui Out 08, 2009 10:30 pm
- Agradeceu: 890 vezes
- Agradeceram: 241 vezes
- Contato:
Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
FONTEPrevisão de crescimento em 2012 cai para 3,3% em boletim do BC
João Fellet
Da BBC Brasil em Brasília
Atualizado em 2 de janeiro, 2012 - 13:40 (Brasília) 15:40 GMT
Analistas do mercado financeiro reduziram a expectativa de crescimento da economia brasileira para 2011 e 2012, revela nesta terça-feira o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central.
A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2012 passou de 3,4% para 3,3%. Em relação a 2011, a projeção caiu de 2,9% para 2,87% – trata-se da sexta queda consecutiva nesta previsão. O resultado oficial do PIB em 2011 será divulgado em março.
Analistas ouvidos no boletim 'Focus' creem em ligeiras baixas no PIB de 2011 e 2012
A ligeira piora nas estimativas ocorre após o anúncio de que o PIB teve "crescimento zero" no terceiro trimestre de 2011 e em meio às expectativas de que 2012 será mais um ano difícil para a economia global, na medida em que a Europa e os Estados Unidos têm enfrentado dificuldades para voltar a crescer.
O boletim Focus, uma pesquisa feita com instituições financeiras, mostra ainda que a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, que mede a inflação oficial) de 2012 recuou de 5,33% para 5,32%.
Já a previsão para o IPCA de 2011 subiu de 6,54% para 6,55%, acima do teto de 6,5% da meta do governo. O BC diz que a possibilidade de o IPCA superar o teto do sistema de metas em 2011 é de 55%.
A meta de inflação governamental, tanto para 2011 quanto para 2012, é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Selic
A previsão sobre a taxa básica de juros, a Selic, e sobre a taxa de câmbio no fim de 2012 permaneceu estável, em 9,5% e em R$ 1,75, respectivamente.
Houve ainda ligeira piora na projeção dos economistas para o superavit da balança comercial (exportações menos importações) em 2011, que caiu de US$ 29 bilhões para US$ 28,1 bilhões.
Para 2012, a previsão para o saldo da balança recuou US$ 18,28 bilhões para US$ 17,90 bilhões.
Já as expectativas de investimentos estrangeiros diretos em 2011 tiveram melhora, passando de US$ 60,2 bilhões para US$ 63 bilhões. Para 2012, a projeção permaneceu estável, em US$ 55 bilhões.
Audaces Fortuna Iuvat