Qual o futuro da infantaria brasileira?
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
Concordo vilmar.
Mas ainda acho que é excesso de investimento em algo que será pouco usado.
Mas não há saída, criar uma outra 'academia' só para a aviação seria sonhar de mais !
Rubens, na adaptação você vai entrar em forma, ficar as vezes sem fazer nada, passar o dia todo escutando as canções, assistir mil palestras por dia, ouvir esporro e tentativas de te fazerem ir embora e rezar para realmente começar o ano da EsPCEx !
Mas depois que recebe a boina, tudo vai ter valido a pena. (pelo menos eu acho, já que 3 questões em química decidiram o destino da minha vida).
Dia 19 tá custando a chegar em !
ps: quem ler o título do tópico e depois ver o papo vai ficar sem entender nada !!!
Mas ainda acho que é excesso de investimento em algo que será pouco usado.
Mas não há saída, criar uma outra 'academia' só para a aviação seria sonhar de mais !
Rubens, na adaptação você vai entrar em forma, ficar as vezes sem fazer nada, passar o dia todo escutando as canções, assistir mil palestras por dia, ouvir esporro e tentativas de te fazerem ir embora e rezar para realmente começar o ano da EsPCEx !
Mas depois que recebe a boina, tudo vai ter valido a pena. (pelo menos eu acho, já que 3 questões em química decidiram o destino da minha vida).
Dia 19 tá custando a chegar em !
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- Moccelin
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
Cara, adaptação é igual a FILAS + Chá de cadeira + Ralação...rubensportugal escreveu:.
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Eu não pedi, mas você acabou de me passar um bizu mestre. Esses dois post eu já gravei na cabeça, muito eu já sabia, mas você foi bem detalhado. É que geralmente o pessoal n fala sobre a adaptação, então fica essa mística e eu já desisti de perguntar.
Valeu mesmo, de resto é seguir com as três semanas de adaptação.
Mais um pergunta (sei que não devo para não mudar o rumo do tópico), tem bastante palestra durante essas 3 semanas, eles ensinam bastante sobre o EB?
Agora o jeito é aproveitar essa última semana como civil, dia 19 começa a "brincadeira"...
É fila pra vacinar, pra ir no dentista, pra passar no médico, pra fazer a entrevista inicial com os Cmts de Pel, é fila, fila e mais fila...
E chás de cadeira esperando E assistindo palestras rolhas.
E ralação ralando mesmo hehehehehe, porque é o tempo todo fazendo alguma coisa, e durante a adaptação tudo a comando, durante a adaptação os Of Cmt de Pel são verdadeiras babás.
Sobre as palestras em sí, vou ser sincero, essas palestras costumam ser muito inúteis, pelo menos as que eu assistí na EsPCEx, na adaptação ou não. Muita encheção de linguiça (pra gastar o tempo) e pouca informação útil.
Sobre o EB você vai aprender mais com os seus comandantes nos "papos" que rolam de vez em quando do que nas palestra. Vou dar um exemplo, toda semana de comemoração das Armas tem uma palestra sobre a mesma, resumo da ópera, colocam algumas cenas de filmes, alguns vídeos institucionais (aqueles bem mentirosos) e aí vem algum oficial da arma e fala alguma coisa dela, normalmente esse oficial está sem muito saco pra falar do assunto. Os mais inspirados levam algum material da arma, "decoram o ambiente" etc. mas acaba que cada um puxa a sardinha pro seu lado sem mostrar muito o TODO.
E no final das contas é mais complicado ainda, durante a Prep o CBas e Av da AMAN é todo mundo Infante, aí o cara chega no final do 2o ano da AMAN sem saber EXATAMENTE o que o espera na arma, e a escolha acaba sendo, para muitos, uma carteação com base no "achismo".
Sem querer te assustar, tome cuidado pra não desanimar com algumas coisas durante a sua formação. Principalmente depois que estivar na AMAN. Querer aprender sobre novas tecnologias, etc não é nada nada valorizado lá dentro, chega a ser DESVALORIZADO por alguns, e o que não falta lá é Cadete que não sabe a diferença entre um fuzil Bullpup e um convencional gente que pensa que o "FAL tá bom" e considera que SÓ a rusticidade do soldado vence guerra, pensa que o Leopard 1A1 é o "crème de la crème" da indústria bélica, e por aí vai.
Infelizmente é isso que acontece, mas não vou falar mais não, primeiro porque pode parecer que estou cuspindo no prato que comi e segundo porque já falei demais nesses últimos posts hehehehehehehehe...
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- Túlio
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
Necas, este tópico está tão tri que inté os off-topics são DEMAIS, POWS!!!
Grande prazer em acompanhar, por favor, continuem!
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- Pereira
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
E eu pensando que ia fechar o tópico e banir esse tanto de flooder ! heh
Sinal verde para continuar as resenhas vilmar.
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
É surreal. Estou lendo um review da Espcex e da AMAN! Continuem!
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
Eu pensava em escrever um livro contando os meus 4 anos de AMAN, as coisas boas E ruins, tinha até começado as anotações (que serviriam depois pra escrever) uma semana e pouco antes do ELD da Prep, no dia 1o de Outubro de 2005, mas aí eu me quebrei e o projeto foi pro saco hehehehehehe...
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- Túlio
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
Pereira escreveu:E eu pensando que ia fechar o tópico e banir esse tanto de flooder ! heh
Sinal verde para continuar as resenhas vilmar.
Isso acima é FLOOD???
Nossa, creio que terei de rever meus conceitos...
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Mas sobre o tópico em si, o GUERRA véio, se não me engano no tópico sobre o Fuzil Para o EB, mencionou que, antes de trocar o fuzil, se deveria trocar a composição da unidade-base. Da maneira como se expressou, pensei que se referisse a botar MTR + CAN S/R + CAÇADOR + ALAC + Lança-Granadas, tudo isso num GC...
Achei exagerado e pensei em termos de Pelotão (4 GCs de 9 homens):
Cmt com fz + pst, Radioperador com pst, Metralhador com MAG + pst, Municiador com 250 cartuchos e 05 Sds com fz, sendo um com M203 ou equivalente.
Os outros três iriam variar em:
Atirador com ALAC + pst e Municiador com mais ALACs e pst.
Atirador com Lança-Granadas + pst e Municiador com granadas extras + pst.
Atirador com CAN/SR + pst e Municiador com munições extras e pst.
Caçador com AGLC + pst e Spotter com fz + pst.
São quatro e só cabem três, se deixaria de fora o de menor probabilidade de uso na situação prevista. Seriam 36 homens em 04 VTRs...
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- Pereira
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
Flood no sentido de não estar em conformidade com o assunto do tópico.
Pois as informações são valiosíssimas !
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- Bolovo
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
Como é no US Army cada GC
Organização dos n tipos de Pelotão
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
Sim, mas essa composição ME PARECE gerar um baita poder de fogo automático A CURTA DISTÂNCIA, muito foi falado em progressão aqui neste mesmo tópico, daí seriam necessárias armas como CAN/SR, Lança-Granadas, ALAC e Caçador com AGLC ou equivalente...
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
Sim, mas também tem um GC de 7 homens com armamento mais pesado responsável por isso.
Weapons Squad. The seven-man weapons squad (Figure 1-8) consists of a squad leader and two 3-man machine-gun teams. The weapons squad provides the primary base of fire for the maneuver of the platoon's rifle squads with highly accurate short- and long-range, direct and small-arms fires against enemy personnel and equipment. Each of the two machine-gun teams consists of the gunner, assistant gunner, and ammunition bearer. Each team has an M240B 7.62-mm medium machine gun, which has an effective range of over 800 meters.
Figura 1-8: http://www.globalsecurity.org/military/ ... age629.jpg
http://www.globalsecurity.org/military/ ... 11/c01.htm
Weapons Squad. The seven-man weapons squad (Figure 1-8) consists of a squad leader and two 3-man machine-gun teams. The weapons squad provides the primary base of fire for the maneuver of the platoon's rifle squads with highly accurate short- and long-range, direct and small-arms fires against enemy personnel and equipment. Each of the two machine-gun teams consists of the gunner, assistant gunner, and ammunition bearer. Each team has an M240B 7.62-mm medium machine gun, which has an effective range of over 800 meters.
Figura 1-8: http://www.globalsecurity.org/military/ ... age629.jpg
http://www.globalsecurity.org/military/ ... 11/c01.htm
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
Não foi isso que eu disse. Eu quis dizer que deveríamos primeiro pensar no GC, e depois no restante das armas.Túlio escreveu: Mas sobre o tópico em si, o GUERRA véio, se não me engano no tópico sobre o Fuzil Para o EB, mencionou que, antes de trocar o fuzil, se deveria trocar a composição da unidade-base.
Quando vamos comprar um blindado não é feito os requisitos operacionais básicos? Então seria criar esses requisitos para o GC.
Por exemplo. Fazendo o caminho inverso do GC até a posição do inimigo nós vamos ter nove homens dentro do núcleo de defesa do inimigo destruindo esse inimigo com armas portáteis. Então qual é a melhor arma para se fazer isso?
E o assalto? O que é necessário para se fazer esse assalto?
E o deslocamento até a posição de assalto?
Nos usamos muito nossas armas portáteis durante o deslocamento. Sera que o emprego dessas armas no deslocamento não diminui o desempenho do combatente durante o assalto? Será que aumentando a capacidade e a cadência de tiro das armas coletivas do GC não aliviaria essas armas?
E como seria o emprego dessas mesmas armas coletivas na defensiva? Cada uma bate metade da frente do GC, ou cada uma bate toda a frente?
O ALAC, o lança granadas e a metralhadora, eu acho viável, e diria até urgente coloca-los no GC. Mas o resto é inviável. Não digo nem no GC, porque é impossível um cmt de GC que vai estar lá na frente , empregar uma arma como o canhão que esta lá atrás. Mas empregada dentro do pelotão já não seria tão vantajoso. No meu ponto de vista.Túlio escreveu: Da maneira como se expressou, pensei que se referisse a botar MTR + CAN S/R + CAÇADOR + ALAC + Lança-Granadas, tudo isso num GC...
Achei exagerado e pensei em termos de Pelotão (4 GCs de 9 homens):
Cmt com fz + pst, Radioperador com pst, Metralhador com MAG + pst, Municiador com 250 cartuchos e 05 Sds com fz, sendo um com M203 ou equivalente.
Existe uma tendência de colocar tudo em reforço, mas nem sempre é a melhor opção. Esse negocio de mexer no escalonamento das armas de apoio é muito complicado.
Veja os caçadores como exemplo. Os caçadores podem ser empregados em ação de conjunto, quando ele é empregado em proveito do btl como um todo; em apoio direto quando as ações dos caçadores ficam voltadas para uma subunidade; e só age em reforço quando não pode ser empregado nas duas formas anteriores.
Daí nós vamos deixar um caçador orgânico no pelotão sendo que o emprego mais provável dele não é no pelotão?
A minha idéia sobre modernização seria mais ou menos como funciona nosso planejamento de fogos. Nós pegamos o plano de fogos do mrt 81 e 120 e fazemos uma comparação. Onde o mrt 81 esta batendo o 120 não precisa bater. Onde o mrt 120 esta batendo a artilharia não precisa bater. E assim vai.
Eu penso que precisamos montar um grupo padrão. Então avaliar qual suas possibilidades e limitações e a partir daí mexer no restante.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Túlio
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
Guerra véio, quando falo em "trocar a composição da unidade-base", quero dizer que temos um GC composto apenas por Fuzileiros e passamos a ter Fuzileiros mais Metralhadores e/ou Operadores de Lança-Granadas, por exemplo. Diria que trocamos, ou mais precisamente, alteramos a composição da unidade-base que é, ao menos ao ver de meus olhos civis, o GC; acrescentaria que essa alteração aparentemente simples implicaria em profundas alterações doutrinárias...
Mas compreendo o que queres dizer, eu já estava botando palavras no teu teclado, realmente o que disseste lá foi apenas que, antes de ir pensando em trocar fuzil, que se pensasse nas alterações necessárias ao GC, muito mais importantes e complexas do que uma simples troca de um equipamento por outro, desculpaí, foi malz, truta...
Quanto ao Caçador, reconheço que um especialista com AGLC pode ser um exagero - provavelmente é - mas um 'marksman' com uma versão do fuzil de assalto me pareceria um must. Creio eu que o apoio necessário nem sempre estará disponível para todos, ao menos a hora e a tempo, os ianques em suas inúmeras guerras demonstraram isso, e falamos de um Exército que tem de tudo e em vasta quantidade...
Por fim, vou te torrar a paciência: ainda estou confuso entre a definição dos termos Cavalaria e Infantaria Mecanizada ou Blindada...
Mas compreendo o que queres dizer, eu já estava botando palavras no teu teclado, realmente o que disseste lá foi apenas que, antes de ir pensando em trocar fuzil, que se pensasse nas alterações necessárias ao GC, muito mais importantes e complexas do que uma simples troca de um equipamento por outro, desculpaí, foi malz, truta...
Quanto ao Caçador, reconheço que um especialista com AGLC pode ser um exagero - provavelmente é - mas um 'marksman' com uma versão do fuzil de assalto me pareceria um must. Creio eu que o apoio necessário nem sempre estará disponível para todos, ao menos a hora e a tempo, os ianques em suas inúmeras guerras demonstraram isso, e falamos de um Exército que tem de tudo e em vasta quantidade...
Por fim, vou te torrar a paciência: ainda estou confuso entre a definição dos termos Cavalaria e Infantaria Mecanizada ou Blindada...
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- alex
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
Tulio, também tenho a mesma duvida, principalmente para o EB. Gostaria de saber também qual seria a composição de uma Brigada do EB, seja ela de infantaria , mecanizada ou blindada . Ela seria formada de quantos soldados ?
- Guerra
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Re: Qual o futuro da infantaria brasileira?
Poderiamos experimentar variações desse modelo. Colocando, por exemplo, um lança-granadas na 2ª esquadra e um FM no lugar da metralhadora tb na 2ª.Bolovo escreveu:Como é no US Army cada GC
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!