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Enviado: Qui Out 27, 2005 11:38 am
por Brasileiro
Não sei não, mas pelo andar da carruagem vamos ter um SNB mais ou menos em 2015. Estamos dando entrada na penúltima fase do programa, a construção do SMB-10. Depois dele, o próximo passo será o SNB.
[abraços]
Enviado: Qui Out 27, 2005 12:31 pm
por Rui Elias Maltez
Colegas:
Se o Brasil tiver bons submarin os AIP, para quê o propulsão nuclear?
Com as verbas nessa investigação canalizadas para outros sectores, poderiam acelerar os programas futuros que substituirão as actuais
Niteroi e poderem pensar em adquirir fragatas AAW, para além das ASW.
Não devem perder e vista que apesar dos up-grade em curso (programa Mod-frag), as
Niteroi já têm muitos anos em cima e o seu horizonte temporal não será longo de mais.
Não lhes parece que deveriam descer um pouco à terra?
Pensar em reactores nucleares para propulsionar submarinos, se têm agora fragatas velhas (as
Pará parece que já nem navegam à excepção de uma) e um A-12 que necessita de ser armado, uma aviação embarcada pobre, etc.
Não sei o que se pensa nos meios políticos e militares, mas acho que deviam pensar bem nos passos a dar e não comprometerem a capacidade oceânica de supercficie para o futuro, com um programa complexo e sem grandes vantagens operacionais.
Enviado: Qui Out 27, 2005 12:51 pm
por Lauro Melo
Rui Elias Maltez escreveu:Colegas:
Se o Brasil tiver bons submarin os AIP, para quê o propulsão nuclear?
Com as verbas nessa investigação canalizadas para outros sectores, poderiam acelerar os programas futuros que substituirão as actuais
Niteroi e poderem pensar em adquirir fragatas AAW, para além das ASW.
Não devem perder e vista que apesar dos up-grade em curso (programa Mod-frag), as
Niteroi já têm muitos anos em cima e o seu horizonte temporal não será longo de mais.
Não lhes parece que deveriam descer um pouco à terra?
Pensar em reactores nucleares para propulsionar submarinos, se têm agora fragatas velhas (as
Pará parece que já nem navegam à excepção de uma) e um A-12 que necessita de ser armado, uma aviação embarcada pobre, etc.
Não sei o que se pensa nos meios políticos e militares, mas acho que deviam pensar bem nos passos a dar e não comprometerem a capacidade oceânica de supercficie para o futuro, com um programa complexo e sem grandes vantagens operacionais.
Rui sua opinião de certa forma é racional e é um modo a pensar.
Mas por outro lado discordo totalmente dela. O desenvolvimento de tecnologias sensíveis é um fator primordial para quem quer sair do subdesenvolvimento.
Acho importantíssimo este desenvolvimento, tanto do urânio enriquecido, como dos reatores, etc.
Possuir estas tecnologias é algo inestimável. O submarino nuclear em si é apenas mais um objetivo.
poderem pensar em adquirir fragatas AAW, para além das ASW.
Rui creio que uma coisa destas ( pesquisa, desenvolvimento, tecnologias críticas, etc e etc ) não tem nada a ver com isto; pois adquirir fragatas AAW é de certa forma uma coisa "simples". Basta comprar estas usadas ( OHP ).
Agora quem venderia um submarino nuclear e nos passaria toda tecnologia envolvida ?
Enviado: Qui Out 27, 2005 1:10 pm
por Rui Elias Maltez
Tudo certo, Lauro:
Mas repare:
Alemanha, Espaha, Itália não penasm em ter submarinos nucleares, porque esse tipo de propulsão não traz nada de novo respeitante a operatividade, e só dá é problemas.
Não se devem confundir submarinos nucleares com submarinos equipados/armados com ogivas nucleares.
É tudo uma questão de propulsão, e o AIP chega e sobra para quem não tem interesses geo-estratégicos mundiais.
Ora o Brasil, investindo nas suas capacidades científicas poderia canalizar essas investigações e desenvolvimentos tecnológicos, por exemplo para a construção de sistemas de armas convencionais sofisticados para implantar em futuras plataformas navais, ou aéreas, etc.
Porque não um sistema CIWS brasileiro que pudesse competir com o americano Phalanx, com o espanhol Meroka ou com o holandês Goalkeeper?
Porque não pensar num mini-AEGIS a implantar em futuras plataformas construídas no Brasil?
Porque não desenvolver aviónicos para um projecto de helicópteros tácticos para o futuro, que fosse inteiramente brasileiro?
Acho o nuclear um pouco exagerado para as actuais necessidades das FA's brasileiras, que são mais que muitas.
Enviado: Qui Out 27, 2005 1:38 pm
por Lauro Melo
Rui Elias Maltez escreveu:Tudo certo, Lauro:Mas repare:
Alemanha, Espaha, Itália não penasm em ter submarinos nucleares, porque esse tipo de propulsão não traz nada de novo respeitante a operatividade, e só dá é problemas.
Não se devem confundir submarinos nucleares com submarinos equipados/armados com ogivas nucleares.
Tudo bem Rui. Mas como tinha dito : Acho importantíssimo este desenvolvimento, tanto do urânio enriquecido, como dos reatores, etc.
Possuir estas tecnologias é algo inestimável. O
submarino nuclear em si é apenas mais um objetivoÉ tudo uma questão de propulsão, e o AIP chega e sobra para quem não tem interesses geo-estratégicos mundiais.
É uma tecnologia ainda em desenvolvimento, que espera-se que dêem ótimos resultado, mas nada é definitivo.
Ora o Brasil, investindo nas suas capacidades científicas poderia canalizar essas investigações e desenvolvimentos tecnológicos, por exemplo para a construção de sistemas de armas convencionais sofisticados para implantar em futuras plataformas navais, ou aéreas, etc.
Porque não um sistema CIWS brasileiro que pudesse competir com o americano Phalanx, com o espanhol Meroka ou com o holandês Goalkeeper?
Porque não pensar num mini-AEGIS a implantar em futuras plataformas construídas no Brasil?
Porque não desenvolver aviónicos para um projecto de helicópteros tácticos para o futuro, que fosse inteiramente brasileiro?
Acho o nuclear um pouco exagerado para as actuais necessidades das FA's brasileiras, que são mais que muitas.
Rui, o desenvolvimento do SNB, tem trago diversas avanços para o Brasil. Na área da medicina, de novos combustíveis energéticos, propiciando futuras vendas de urânio enriquecido, uma nova fonte de energia ( já que o petróleo esta se esgotando ), conhecimento sobre medidas anti-radioatividade etc.
Portanto tudo que citou é mínimo perto das conquistas tecnológicas que este trabalho vem trazendo ao nosso País. E só assim vamos exportar tecnologia de ponta e não apenas produtos de pouco valor agregado.
Enviado: Qui Out 27, 2005 1:57 pm
por A-29
Oi Rui!
Concordo que para a atual condição brasileira o gasto no desenvolvimento de um sub nuclear pode parecer exagero. No entanto, deve-se destacar que boa parte desse gasto já foi realizado para desenvolver o ciclo do combustível (o que tem fundo comercial, uma vez que o Brasil possui boas reservas de urânio para processar e exportar), projetar e construir o protótipo do reator nuclear destinado ao submarino (igual ao definitivo, só que menor). Parar agora seria jogar quase trinta anos de pesquisa fora. Além do que, parece-me que o que nos falta agora não é propriamente dominar a propulsão nuclear, visto que já se tem o protótipo do reator, mas sim dominar a produção do casco e sistemas de um submarino com proporções maiores às dos Tupi. Como pode ver, nos próximos anos as pesquisas não estarão propriamente voltadas à energia nuclear, mas sim à engenharia naval. No entanto, concordo que seria interessantíssimo que as unidades programadas do SMB-10 sejam dotadas de AIP.
Dominado o SMB-10 com AIP (coisa para daqui 15 ou 20 anos), aí sim seria de se considerar a utilidade de se adotar um reator nuclear nele. A princípio me inclinaria a dizer que sim, seria útil, embora não saiba dizer quais seriam os custos de manutenção de um sub nuclear comparados aos de um sub AIP.
De todo modo, o que quero dizer é que a próxima etapa dp programa nuclear da marinha passa necessariamente por um submarino convencional, sendo que os conhecimentos adquiridos nessa fase beneficiarão a contrução de outros meios para a marinha no futuro. A parte de pesquisa nuclear propriamente dita já foi realizada, aguardando agora os avanços da engenharia naval.
Enviado: Qui Out 27, 2005 3:11 pm
por Vinicius Pimenta
Rui Elias Maltez escreveu:É tudo uma questão de propulsão, e o AIP chega e sobra para quem não tem interesses geo-estratégicos mundiais.
E quem falou que não temos interesses geo-estratégicos mundiais? Já parou para ver mapa do Brasil? O tamanho da nossa costa. Nossa posição estatégica no Atlântico Sul. Sabia que temos responsabilidades próximas à costa africana?
Rui, por mais que a tecnologia AIP seja um futuro, essa, por enquanto não pode suplantar a capacidade de um submarino nuclear.
Enviado: Qui Out 27, 2005 5:48 pm
por VICTOR
Alias, AIP eh excelente, inclusive eh preciso que o Brasil consiga colocar AIP nos seus futuros subs convencionais, MAS tambem nao eh nada que se compare com propulsao nuclear, convenhamos...
Alias, a energia nuclear para producao de eletricidade estah totalmente na moda. Limpo e seguro, por mais que os verdes reclamem. Carvao e gas eh muito pior e mais caro no longo termo. Por isso, investir em pesquisa nuclear estah na crista da onda, seja por um motivo ou por outro.
Enviado: Qui Out 27, 2005 11:48 pm
por pafuncio
Boa noite,
Meu nome é Alexandre, sou de Floripa.
Muito interessante o fórum.
A Victor, o avatar é do Tommy Bolin?
Abraços.
Enviado: Qui Out 27, 2005 11:58 pm
por FinkenHeinle
alexandre lemos escreveu:Boa noite,
Meu nome é Alexandre, sou de Floripa.
Muito interessante o fórum.
A Victor, o avatar é do Tommy Bolin?
Abraços.
Seja Bem Vindo, Alexandre!
Enviado: Sex Out 28, 2005 12:23 am
por Alcantara
Enviado: Sex Out 28, 2005 12:30 am
por pafuncio
Pois é, velho, tenho um filho de 02 meses, chorão e com bons pulmões. Certamente postarei mensagens pela madrugada adentro, nem sempre de bom humor.
Vamos à luta, pois.
Ou peleando, como dizem os gaúchos.
Fui.
Enviado: Sex Out 28, 2005 1:13 am
por Einsamkeit
O Sul domina, vejo uma revoluçao farroupilha no DB.
Enviado: Sex Out 28, 2005 2:58 am
por Alcantara
O Sul domina, vejo uma revoluçao farroupilha no DB.
Não te alegres muito Eins, pois nós da capital do Império (cariocas) estamos presentes no terreno e vigiando seus passos, prontos para lhes dar combate, com o Comandante Vinicius à testa da tropa como o bom e velho General Caxias faria, hehehhe.
Abraços, companheiro!!!
Enviado: Sex Out 28, 2005 9:26 am
por Einsamkeit
Lembra-te que o final da revoluçao foi um acordo, as tropas farrapas tinham folego para muito mais.
quem tem medo de carioca é paulista, pode vir que tem.