COMO TERIA QUE SER A NOVA FRAGATA DA MB?
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- Rui Elias Maltez
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Colegas:
Se o Brasil tiver bons submarin os AIP, para quê o propulsão nuclear?
Com as verbas nessa investigação canalizadas para outros sectores, poderiam acelerar os programas futuros que substituirão as actuais Niteroi e poderem pensar em adquirir fragatas AAW, para além das ASW.
Não devem perder e vista que apesar dos up-grade em curso (programa Mod-frag), as Niteroi já têm muitos anos em cima e o seu horizonte temporal não será longo de mais.
Não lhes parece que deveriam descer um pouco à terra?
Pensar em reactores nucleares para propulsionar submarinos, se têm agora fragatas velhas (as Pará parece que já nem navegam à excepção de uma) e um A-12 que necessita de ser armado, uma aviação embarcada pobre, etc.
Não sei o que se pensa nos meios políticos e militares, mas acho que deviam pensar bem nos passos a dar e não comprometerem a capacidade oceânica de supercficie para o futuro, com um programa complexo e sem grandes vantagens operacionais.
Se o Brasil tiver bons submarin os AIP, para quê o propulsão nuclear?
Com as verbas nessa investigação canalizadas para outros sectores, poderiam acelerar os programas futuros que substituirão as actuais Niteroi e poderem pensar em adquirir fragatas AAW, para além das ASW.
Não devem perder e vista que apesar dos up-grade em curso (programa Mod-frag), as Niteroi já têm muitos anos em cima e o seu horizonte temporal não será longo de mais.
Não lhes parece que deveriam descer um pouco à terra?
Pensar em reactores nucleares para propulsionar submarinos, se têm agora fragatas velhas (as Pará parece que já nem navegam à excepção de uma) e um A-12 que necessita de ser armado, uma aviação embarcada pobre, etc.
Não sei o que se pensa nos meios políticos e militares, mas acho que deviam pensar bem nos passos a dar e não comprometerem a capacidade oceânica de supercficie para o futuro, com um programa complexo e sem grandes vantagens operacionais.
- Lauro Melo
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Rui Elias Maltez escreveu:Colegas:
Se o Brasil tiver bons submarin os AIP, para quê o propulsão nuclear?
Com as verbas nessa investigação canalizadas para outros sectores, poderiam acelerar os programas futuros que substituirão as actuais Niteroi e poderem pensar em adquirir fragatas AAW, para além das ASW.
Não devem perder e vista que apesar dos up-grade em curso (programa Mod-frag), as Niteroi já têm muitos anos em cima e o seu horizonte temporal não será longo de mais.
Não lhes parece que deveriam descer um pouco à terra?
Pensar em reactores nucleares para propulsionar submarinos, se têm agora fragatas velhas (as Pará parece que já nem navegam à excepção de uma) e um A-12 que necessita de ser armado, uma aviação embarcada pobre, etc.
Não sei o que se pensa nos meios políticos e militares, mas acho que deviam pensar bem nos passos a dar e não comprometerem a capacidade oceânica de supercficie para o futuro, com um programa complexo e sem grandes vantagens operacionais.
Rui sua opinião de certa forma é racional e é um modo a pensar.
Mas por outro lado discordo totalmente dela. O desenvolvimento de tecnologias sensíveis é um fator primordial para quem quer sair do subdesenvolvimento.
Acho importantíssimo este desenvolvimento, tanto do urânio enriquecido, como dos reatores, etc.
Possuir estas tecnologias é algo inestimável. O submarino nuclear em si é apenas mais um objetivo.
poderem pensar em adquirir fragatas AAW, para além das ASW.
Rui creio que uma coisa destas ( pesquisa, desenvolvimento, tecnologias críticas, etc e etc ) não tem nada a ver com isto; pois adquirir fragatas AAW é de certa forma uma coisa "simples". Basta comprar estas usadas ( OHP ).
Agora quem venderia um submarino nuclear e nos passaria toda tecnologia envolvida ?
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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- Rui Elias Maltez
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Tudo certo, Lauro:
Mas repare:
Alemanha, Espaha, Itália não penasm em ter submarinos nucleares, porque esse tipo de propulsão não traz nada de novo respeitante a operatividade, e só dá é problemas.
Não se devem confundir submarinos nucleares com submarinos equipados/armados com ogivas nucleares.
É tudo uma questão de propulsão, e o AIP chega e sobra para quem não tem interesses geo-estratégicos mundiais.
Ora o Brasil, investindo nas suas capacidades científicas poderia canalizar essas investigações e desenvolvimentos tecnológicos, por exemplo para a construção de sistemas de armas convencionais sofisticados para implantar em futuras plataformas navais, ou aéreas, etc.
Porque não um sistema CIWS brasileiro que pudesse competir com o americano Phalanx, com o espanhol Meroka ou com o holandês Goalkeeper?
Porque não pensar num mini-AEGIS a implantar em futuras plataformas construídas no Brasil?
Porque não desenvolver aviónicos para um projecto de helicópteros tácticos para o futuro, que fosse inteiramente brasileiro?
Acho o nuclear um pouco exagerado para as actuais necessidades das FA's brasileiras, que são mais que muitas.
Mas repare:
Alemanha, Espaha, Itália não penasm em ter submarinos nucleares, porque esse tipo de propulsão não traz nada de novo respeitante a operatividade, e só dá é problemas.
Não se devem confundir submarinos nucleares com submarinos equipados/armados com ogivas nucleares.
É tudo uma questão de propulsão, e o AIP chega e sobra para quem não tem interesses geo-estratégicos mundiais.
Ora o Brasil, investindo nas suas capacidades científicas poderia canalizar essas investigações e desenvolvimentos tecnológicos, por exemplo para a construção de sistemas de armas convencionais sofisticados para implantar em futuras plataformas navais, ou aéreas, etc.
Porque não um sistema CIWS brasileiro que pudesse competir com o americano Phalanx, com o espanhol Meroka ou com o holandês Goalkeeper?
Porque não pensar num mini-AEGIS a implantar em futuras plataformas construídas no Brasil?
Porque não desenvolver aviónicos para um projecto de helicópteros tácticos para o futuro, que fosse inteiramente brasileiro?
Acho o nuclear um pouco exagerado para as actuais necessidades das FA's brasileiras, que são mais que muitas.
- Lauro Melo
- Sênior
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Rui Elias Maltez escreveu:Tudo certo, Lauro:Mas repare:
Alemanha, Espaha, Itália não penasm em ter submarinos nucleares, porque esse tipo de propulsão não traz nada de novo respeitante a operatividade, e só dá é problemas.
Não se devem confundir submarinos nucleares com submarinos equipados/armados com ogivas nucleares.
Tudo bem Rui. Mas como tinha dito : Acho importantíssimo este desenvolvimento, tanto do urânio enriquecido, como dos reatores, etc.
Possuir estas tecnologias é algo inestimável. O submarino nuclear em si é apenas mais um objetivo
É tudo uma questão de propulsão, e o AIP chega e sobra para quem não tem interesses geo-estratégicos mundiais.
É uma tecnologia ainda em desenvolvimento, que espera-se que dêem ótimos resultado, mas nada é definitivo.
Ora o Brasil, investindo nas suas capacidades científicas poderia canalizar essas investigações e desenvolvimentos tecnológicos, por exemplo para a construção de sistemas de armas convencionais sofisticados para implantar em futuras plataformas navais, ou aéreas, etc.
Porque não um sistema CIWS brasileiro que pudesse competir com o americano Phalanx, com o espanhol Meroka ou com o holandês Goalkeeper?
Porque não pensar num mini-AEGIS a implantar em futuras plataformas construídas no Brasil?
Porque não desenvolver aviónicos para um projecto de helicópteros tácticos para o futuro, que fosse inteiramente brasileiro?
Acho o nuclear um pouco exagerado para as actuais necessidades das FA's brasileiras, que são mais que muitas.
Rui, o desenvolvimento do SNB, tem trago diversas avanços para o Brasil. Na área da medicina, de novos combustíveis energéticos, propiciando futuras vendas de urânio enriquecido, uma nova fonte de energia ( já que o petróleo esta se esgotando ), conhecimento sobre medidas anti-radioatividade etc.
Portanto tudo que citou é mínimo perto das conquistas tecnológicas que este trabalho vem trazendo ao nosso País. E só assim vamos exportar tecnologia de ponta e não apenas produtos de pouco valor agregado.
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TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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Oi Rui!
Concordo que para a atual condição brasileira o gasto no desenvolvimento de um sub nuclear pode parecer exagero. No entanto, deve-se destacar que boa parte desse gasto já foi realizado para desenvolver o ciclo do combustível (o que tem fundo comercial, uma vez que o Brasil possui boas reservas de urânio para processar e exportar), projetar e construir o protótipo do reator nuclear destinado ao submarino (igual ao definitivo, só que menor). Parar agora seria jogar quase trinta anos de pesquisa fora. Além do que, parece-me que o que nos falta agora não é propriamente dominar a propulsão nuclear, visto que já se tem o protótipo do reator, mas sim dominar a produção do casco e sistemas de um submarino com proporções maiores às dos Tupi. Como pode ver, nos próximos anos as pesquisas não estarão propriamente voltadas à energia nuclear, mas sim à engenharia naval. No entanto, concordo que seria interessantíssimo que as unidades programadas do SMB-10 sejam dotadas de AIP.
Dominado o SMB-10 com AIP (coisa para daqui 15 ou 20 anos), aí sim seria de se considerar a utilidade de se adotar um reator nuclear nele. A princípio me inclinaria a dizer que sim, seria útil, embora não saiba dizer quais seriam os custos de manutenção de um sub nuclear comparados aos de um sub AIP.
De todo modo, o que quero dizer é que a próxima etapa dp programa nuclear da marinha passa necessariamente por um submarino convencional, sendo que os conhecimentos adquiridos nessa fase beneficiarão a contrução de outros meios para a marinha no futuro. A parte de pesquisa nuclear propriamente dita já foi realizada, aguardando agora os avanços da engenharia naval.
Concordo que para a atual condição brasileira o gasto no desenvolvimento de um sub nuclear pode parecer exagero. No entanto, deve-se destacar que boa parte desse gasto já foi realizado para desenvolver o ciclo do combustível (o que tem fundo comercial, uma vez que o Brasil possui boas reservas de urânio para processar e exportar), projetar e construir o protótipo do reator nuclear destinado ao submarino (igual ao definitivo, só que menor). Parar agora seria jogar quase trinta anos de pesquisa fora. Além do que, parece-me que o que nos falta agora não é propriamente dominar a propulsão nuclear, visto que já se tem o protótipo do reator, mas sim dominar a produção do casco e sistemas de um submarino com proporções maiores às dos Tupi. Como pode ver, nos próximos anos as pesquisas não estarão propriamente voltadas à energia nuclear, mas sim à engenharia naval. No entanto, concordo que seria interessantíssimo que as unidades programadas do SMB-10 sejam dotadas de AIP.
Dominado o SMB-10 com AIP (coisa para daqui 15 ou 20 anos), aí sim seria de se considerar a utilidade de se adotar um reator nuclear nele. A princípio me inclinaria a dizer que sim, seria útil, embora não saiba dizer quais seriam os custos de manutenção de um sub nuclear comparados aos de um sub AIP.
De todo modo, o que quero dizer é que a próxima etapa dp programa nuclear da marinha passa necessariamente por um submarino convencional, sendo que os conhecimentos adquiridos nessa fase beneficiarão a contrução de outros meios para a marinha no futuro. A parte de pesquisa nuclear propriamente dita já foi realizada, aguardando agora os avanços da engenharia naval.
- Vinicius Pimenta
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Rui Elias Maltez escreveu:É tudo uma questão de propulsão, e o AIP chega e sobra para quem não tem interesses geo-estratégicos mundiais.
E quem falou que não temos interesses geo-estratégicos mundiais? Já parou para ver mapa do Brasil? O tamanho da nossa costa. Nossa posição estatégica no Atlântico Sul. Sabia que temos responsabilidades próximas à costa africana?
Rui, por mais que a tecnologia AIP seja um futuro, essa, por enquanto não pode suplantar a capacidade de um submarino nuclear.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- VICTOR
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Alias, AIP eh excelente, inclusive eh preciso que o Brasil consiga colocar AIP nos seus futuros subs convencionais, MAS tambem nao eh nada que se compare com propulsao nuclear, convenhamos...
Alias, a energia nuclear para producao de eletricidade estah totalmente na moda. Limpo e seguro, por mais que os verdes reclamem. Carvao e gas eh muito pior e mais caro no longo termo. Por isso, investir em pesquisa nuclear estah na crista da onda, seja por um motivo ou por outro.
Alias, a energia nuclear para producao de eletricidade estah totalmente na moda. Limpo e seguro, por mais que os verdes reclamem. Carvao e gas eh muito pior e mais caro no longo termo. Por isso, investir em pesquisa nuclear estah na crista da onda, seja por um motivo ou por outro.
- FinkenHeinle
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alexandre lemos escreveu:Boa noite,
Meu nome é Alexandre, sou de Floripa.
Muito interessante o fórum.
A Victor, o avatar é do Tommy Bolin?
Abraços.
Seja Bem Vindo, Alexandre!
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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- Einsamkeit
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- Alcantara
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O Sul domina, vejo uma revoluçao farroupilha no DB.
Não te alegres muito Eins, pois nós da capital do Império (cariocas) estamos presentes no terreno e vigiando seus passos, prontos para lhes dar combate, com o Comandante Vinicius à testa da tropa como o bom e velho General Caxias faria, hehehhe.
Abraços, companheiro!!!
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
- Einsamkeit
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- Registrado em: Seg Mai 02, 2005 10:02 pm
- Localização: Eu sou do Sul, é so olhar pra ver que eu sou do Sul, A minha terra tem um cel azul, é so olhar e ver
Lembra-te que o final da revoluçao foi um acordo, as tropas farrapas tinham folego para muito mais.
quem tem medo de carioca é paulista, pode vir que tem.
quem tem medo de carioca é paulista, pode vir que tem.
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
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