Fórum Defesa Brasil

Marino escreveu:Está previsto o início da construção das novas Corvetas em dez/2014.
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- Fruto do excelente desempenho da Corveta “Barroso” na Avaliação Operacional, a que o navio vem sendo submetido, e a sua participação em comissões no País e no exterior, o Ministério da Defesa autorizou dar continuidade no planejamento da construção de quatro unidades da Classe, em estaleiro nacional, a ser iniciada, possivelmente, ao final de 2014;

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São esses tipos de palavras nas entrelinhas que me revoltam as víceras...

abs.

FCarvalho escreveu:

Lord Nauta escreveu: O que vai acontecer durante 2014 e a revisão do projeto. Para isso já foi escolhida, via licitação, o escritório projetista.O valor empenhado, cerca de R$ 900.000,00 já foi alocado. Em dezembro do próximo ano vai acontecer o corte da quilha da primeira corveta. Construção mesmo e partir de 2015. Este navio deverá estar pronto em 2017. Os testes de cais e mar devem acontecer em 2018/19.
Após as avaliações e que será iniciada a construção dos outros três navios. As quilhas dos mesmos devem ser cortadas em 2019. Os novos navios devem ser recebidos até 2025. Simultaneamente deve acontecer o PROSUPER.
Sds
Lord Nauta

Ok Lord, obrigado pela info.

Agora, estes R$ 900 mi (US$ 389 mi no dólar de sexta), são para a construção em si do navio, já com a configuração total fechada, ou somente para a revisão do projeto e custas iniciais da construção e/ou adaptação do estaleiro construtor?

Em todo caso, se for o valor integral do navio, está saindo barato mesmo. Vamos ver se este custo se mantém para as próximas unidades, o que é pouco provável, posto que haverá de certeza modificações em vista das avaliações por que passará esta primeira CV-3.

Que bons ventos soprem para a MB neste empreitada.

abs.

Não são R$ 900 milhões, são 900 mil e pelo que o Nauta descreveu, contratou-se uma empresa de consultoria naval para ajudar a MB na revisão do projeto da Barroso NG.

Para a construção espero que a MB estude alguma engenharia financeira para não ficar ao sabor da liberação de verbas orçamentárias. O ideial é fazer algo semelhante ao PROSUB, ou seja, seja feita um contrato com alguma empresa e a MB pagará um sinal + parcelas como cada etapa cumprida. A empresa por sua vez, buscará algum financiamento para estruturação e construção do navio.

Aos especialistas, a ENGEPROM poderia ser essa empresa contratada para a construção da Barroso?

[]´s

Olá Gilberto, grato pela correção.
A sua proposta é interessante. A depender o financiamento destes navios do orçamento da MB, realmente tão cedo não poderemos esperar que saiam.
Mas a MB já tem a experiência da Barroso. Não acredito que eles queiram a repetir. A lição deve ter sido apreendida.

abs.

Sobre o projeto Corveta:


''As Corvetas Classe “Barroso” (CCB) são Navios-Escolta versáteis, sofisticados e de elevado poder combatente, capazes de se contraporem a múltiplas ameaças e, desse modo, serão empregados na defesa e segurança marítima da “Amazônia Azul”, em áreas costeiras e oceânicas.
No desempenho de sua missão, participarão de variadas operações e ações navais, contribuindo para a consecução das quatro tarefas básicas do Poder Naval: negar o uso do mar; controlar área marítima; projetar poder sobre terra; e contribuir para a dissuasão.
O Projeto contribuirá para ampliar e consolidar a capacidade da construção naval militar brasileira e consistirá de um aperfeiçoamento do bem-sucedido projeto da Corveta “Barroso”. As CCB serão totalmente projetadas e construídas por engenheiros brasileiros, em estaleiros nacionais, incorporando melhorias e desenvolvimentos tecnológicos aos desenhos daquela Classe.
A MB tem como meta a busca da nacionalização, principalmente de componentes com elevado grau de complexidade técnica, desenvolvendo a Base Industrial de Defesa. O índice médio de nacionalização dos sistemas de bordo será superior a 60%, com destaque para o Sistema de Controle Tático, o Sistema de Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica, o Sistema de Controle da Propulsão e o Sistema de Armas.
Após a construção de quatro Corvetas Classe “Inhaúma” e uma CCB e das avaliações operacionais a que estes meios foram submetidos, foram elaborados os REM e os RAN, levando em consideração os aperfeiçoamentos que se mostraram necessários.
Sendo assim, a fim de que as novas CCB possam cumprir suas missões, de acordo com o definido pela MB, algumas das características básicas são:
- calado: não superior a 6,5m (plena carga);
- comprimento: 110m;
- deslocamento: 3.000 t;
- velocidade máxima: 25 nós;
- operação de helicópteros embarcados de alta performance, o que lhes proporcionará um extraordinário incremento às suas capacidades de detecção, reação, poder de combate e flexibilidade;
- incorporação de tecnologia visando à minimização de sua seção reta radar e de sua assinatura infravermelha (padrão stealth);
- propulsão baseada em motores de combustão, o que permitirá maior flexibilidade na utilização destes, aumentando o tempo entre revisões gerais dos motores, além de propiciar maior autonomia e menores níveis de emissão infravermelha; e
- a adoção de um Sistema de Armas acrescido de Mísseis Superfície-Ar (MAS).
Em relação ao quantitativo de meios, concebeu-se, inicialmente, a construção de quatro Corvetas.
Vale ressaltar que esse projeto tem potencial para gerar em torno de 250 empregos diretos e 1.000 indiretos.''


Sds


Lord Nauta

finalmente, 3.000 toneladas....

Uma Fragata disfarçada de Corveta, para não "concorrer" com o PROSUP....

Lord Nauta escreveu: Sobre o projeto Corveta:


''As Corvetas Classe “Barroso” (CCB) são Navios-Escolta versáteis, sofisticados e de elevado poder combatente, capazes de se contraporem a múltiplas ameaças e, desse modo, serão empregados na defesa e segurança marítima da “Amazônia Azul”, em áreas costeiras e oceânicas.
No desempenho de sua missão, participarão de variadas operações e ações navais, contribuindo para a consecução das quatro tarefas básicas do Poder Naval: negar o uso do mar; controlar área marítima; projetar poder sobre terra; e contribuir para a dissuasão.
O Projeto contribuirá para ampliar e consolidar a capacidade da construção naval militar brasileira e consistirá de um aperfeiçoamento do bem-sucedido projeto da Corveta “Barroso”. As CCB serão totalmente projetadas e construídas por engenheiros brasileiros, em estaleiros nacionais, incorporando melhorias e desenvolvimentos tecnológicos aos desenhos daquela Classe.
A MB tem como meta a busca da nacionalização, principalmente de componentes com elevado grau de complexidade técnica, desenvolvendo a Base Industrial de Defesa. O índice médio de nacionalização dos sistemas de bordo será superior a 60%, com destaque para o Sistema de Controle Tático, o Sistema de Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica, o Sistema de Controle da Propulsão e o Sistema de Armas.
Após a construção de quatro Corvetas Classe “Inhaúma” e uma CCB e das avaliações operacionais a que estes meios foram submetidos, foram elaborados os REM e os RAN, levando em consideração os aperfeiçoamentos que se mostraram necessários.
Sendo assim, a fim de que as novas CCB possam cumprir suas missões, de acordo com o definido pela MB, algumas das características básicas são:
- calado: não superior a 6,5m (plena carga);
- comprimento: 110m;
- deslocamento: 3.000 t;
- velocidade máxima: 25 nós;
- operação de helicópteros embarcados de alta performance, o que lhes proporcionará um extraordinário incremento às suas capacidades de detecção, reação, poder de combate e flexibilidade;
- incorporação de tecnologia visando à minimização de sua seção reta radar e de sua assinatura infravermelha (padrão stealth);
- propulsão baseada em motores de combustão, o que permitirá maior flexibilidade na utilização destes, aumentando o tempo entre revisões gerais dos motores, além de propiciar maior autonomia e menores níveis de emissão infravermelha; e
- a adoção de um Sistema de Armas acrescido de Mísseis Superfície-Ar (MAS).
Em relação ao quantitativo de meios, concebeu-se, inicialmente, a construção de quatro Corvetas.
Vale ressaltar que esse projeto tem potencial para gerar em torno de 250 empregos diretos e 1.000 indiretos.''


Sds


Lord Nauta

Já existe alguma definição sobre o i Mast

Está confirmado que o helicóptero embarcado das novas corvetas será o SH-60 ?

Lord Nauta escreveu:Sendo assim, a fim de que as novas CCB possam cumprir suas missões, de acordo com o definido pela MB, algumas das características básicas são:
- calado: não superior a 6,5m (plena carga);
- comprimento: 110m;
- deslocamento: 3.000 t;
- velocidade máxima: 25 nós;
- operação de helicópteros embarcados de alta performance, o que lhes proporcionará um extraordinário incremento às suas capacidades de detecção, reação, poder de combate e flexibilidade;
- incorporação de tecnologia visando à minimização de sua seção reta radar e de sua assinatura infravermelha (padrão stealth);
- propulsão baseada em motores de combustão, o que permitirá maior flexibilidade na utilização destes, aumentando o tempo entre revisões gerais dos motores, além de propiciar maior autonomia e menores níveis de emissão infravermelha; e
- a adoção de um Sistema de Armas acrescido de Mísseis Superfície-Ar (MAS).

Com este comprimento, deslocamento, armamento e forma de propulsão já não se está falando de nenhuma "Barroso Improved", mas de uma classe completamente nova com outras características e capacidades. O projeto mais próximo que conheço é a classe Kamorta da Índia, embora o navio indiano tenha uma velocidade máxima muito superior. Um barco deste porte poderia ser projetado para cumprir missões muito mais longas ou ofensivas do que uma corveta típica, como escolta AS de comboios de longo curso com helis orgânicos ou longas patrulhas em litorais distantes (e pensando bem, alguns pontos do nosso próprio litoral como o extremos norte e sul podem ser considerados "distantes").

Mas por outro lado, agora será mesmo que o projeto fica pronto para início da construção em dezembro do próximo ano como estava previsto? Acho que fica difícil, não.


Leandro G. Card

eagle escreveu:Está confirmado que o helicóptero embarcado das novas corvetas será o SH-60 ?

Prezado Colega,

O maior comprimento da Barroso Batch II vai permitir um convés de voo maior, consequentemente poderá receber o SH-60 com maior segurança. Entretanto por algum tempo o heli padrão das corvetas vai continuar a ser o Super Lynx. Nove Super Lynx serão modernizados, incluindo uma nova motorização. Os 8 SH 60 em principio só são suficientes para guarnecer o A12.


Sds


Lord Nauta

Já existe alguma definição sobre o i Mast[/quote]




Existe uma forte tendencia em se adotar o mastro integrado, neste caso o I Mast 100 em função de uma futura padronização com as fragatas de 6.000 ton.


Sds


Lord Nauta

Acho que o estabelecimento das dimensões e deslocamento do casco básico, é um grande avanço no projeto das CV-3.

Sabendo-se da intencionalidade de que a maior parte dos sistemas a bordo sejam de procedência nacional ou sob seu domínio em atenção a END, tendo em vista as missões que serão delegadas a este navio, e com certeza podendo receber os novos SH da marinha, pode-se passar à definição com mais segurança dos sistemas de armas e de C4ISR que serão adotados.

Neste sentido, eu acredito particularmente que a I-Mast 100 tem uma boa chance de vir a ser a torre escolhida para estas "corvetas", já que a MB tem a intenção de lançar mão o mais que possível da limpeza das linhas de construção deste projeto, como dito.

A princípio, acho que podemos imaginar, com uma boa dose de certeza, quanto ao armamento, algo assim:

Canhão de Proa: Oto Melara 76/62 Super Rapid ou o 127/64LW;
Canhão CIWS/AAe: Bofors 40/70 Mk IV
Metralhadoras laterais: MSI DS-25M/Mk-242 Bushmaster de 25 mm e/ou Browing 12,7 mm (.50)
Sistema AAe Míssil: Umkhonto IR-ER

Para um navio novo, este projeto tem tudo para ser, além de um grande laboratório, uma afirmação da inteligência com que o planejamento do nosso poder naval vem sendo feito nestes últimos anos, e uma síntese, também, de todo um aprendizado feito ao longo dos anos, em cima das experiências,e dos erros e acertos do projeto/construção das Inhaúma/Barroso e da modernização das fragatas Niterói e F-22.

Um bravo zulu para a MB e aos nossos planejadores navais, que com celeridade e parcimônia tem procurado, apesar dos pesares, manter a nossa marinha em dia com o que há de melhor na guerra naval.

O Brasil merece.

abs.

Lord Nauta escreveu:

eagle escreveu:Está confirmado que o helicóptero embarcado das novas corvetas será o SH-60 ?

Prezado Colega,

O maior comprimento da Barroso Batch II vai permitir um convés de voo maior, consequentemente poderá receber o SH-60 com maior segurança. Entretanto por algum tempo o heli padrão das corvetas vai continuar a ser o Super Lynx. Nove Super Lynx serão modernizados, incluindo uma nova motorização. Os 8 SH 60 em principio só são suficientes para guarnecer o A12.


Sds


Lord Nauta

Obrigado pela resposta.Tenho mais uma dúvida : O hangar da nova corveta será capaz de apoiar a operação continuada de um SH-60 ?

Amigo Lord, sobre a padronização do I-Mast com fragatas 6.000 ts, nós integraríamos ou ja há proposta de algum concorrente com I-Mast?

Grato.

Lord Nauta escreveu:Existe uma forte tendencia em se adotar o mastro integrado, neste caso o I Mast 100 em função de uma futura padronização com as fragatas de 6.000 ton.


Sds


Lord Nauta

Não conheço nenhuma fragata de 6000 tons que utilize hoje a família Thales I-Mast...