Re: Noticias de Portugal
Enviado: Sáb Abr 10, 2010 7:43 am
mas deve-te dar cá um trabalhão, a depilares as pernas... 

é depilação a laser, mais rápido e crescem menos, por isso não me dá muito trabalho...P44 escreveu:mas deve-te dar cá um trabalhão, a depilares as pernas...
tflash, como se pode dizer que a vida é melhor no Norte, quando como tu próprio afirmas, não há emprego. O governo desvia tudo para Lisboa, as empresas com mão estatal, administração pública, grandes investimentos, etc. E depois para poupar nos custos vai cortar nos que já pouco têm, em vez de cortar nos investimentos absurdos da região mais beneficiada. É claro que a culpa não é dos lisboetas, mas do sistema "Portugal é Lisboa e o resto é paisagem" que está enraizado neste país, e não é de agora. Não é por acaso que o Norte é a região mais pobre da UE a 15 e Lisboa está acima da média em renda per capita. O sistema está podre, e a única solução é a regionalização e alguém com tomates para descentralizar o país, em nome da justiça. Não podem haver cidadãos de primeira e de segunda.tflash escreveu:Meu Caro tripeiro, Até as pessoas de Lisboa estão fartas de ser negligenciadas. É geral. Eu moro num conselho que está prestes a ser o segundo do país em população e nem sequer tem um hospital, apesar de ter duas cidades grandes nos seus limites. As obras públicas que foram feitas aqui, na sua grande maioria tem custos para quem as utiliza (veja-se a A16). Pagamos tudo mais caro do que nas outras regiões do pais. Se quiser passar para o sul do Tejo, tenho que pagar ou andar 50 quilómetros para norte e passar numa ponte com 60 anos.
Eu conheço o Norte. Metade da minha família é de lá. Mas digo com conhecimento de causa que fora o desemprego, a vida é melhor no norte porque aqui somos chulados até dizer chega, quer pelo estado, quer pelos privados. O problema deste país é um governo que gasta os nossos impostos com as empresas dos amigalhaços e com quem não quer fazer nenhum e andam os outros camelos a sustentar isto tudo. Vocês querem tanto o TGV e tomara eu que não se fizesse em lado nenhum do país. O que este país precisa é de uma segunda linha convencional Lisboa-Porto e que se reforcem e aumentem as existentes. Quem rouba o país está em Lisboa mas não é Lisboa.
Mas o mal é que tanto aqui em baixo como aí em cima, quando é as eleições votam sempre nos mesmos.
Os portugueses são demasiado passivos, infelizmente. Mas as gentes do Porto ao longo da história já se têm insurgido contra as injustiças do poder central. De qualquer das maneiras quando falo em revoltas não falo em revoltas armadas, mas por meios pacíficos, estamos numa democracia, podre, mas ainda assim uma democracia.General Spínola escreveu:O problema é que nós civis não nos revoltamos, quem se revoltam são os Militares, não vamos chamar de revolta meia duzia de civis pegarem nuns cartazes e gritar meia duzia de palavras, se querem revoltas a sério vejam o exemplo de casos que ocorreram no nosso País.Tripeiro escreveu:É muito fácil falar de patriotismo quando se fala de barriga cheia. Quando se é roubado, negligenciado, e tratado como cidadão de segunda as coisas mudam de figura. O país está podre com o centralismo lisboeta. Os valencianos têm de ir Tui receber assistência médica porque a máfia lisboeta quer cortar nas despesas, mas o país inteiro afoga-se em dividas para investimentos na capital. Há crise? Corta-se nos ótarios do costume, tipo, a ligação Porto-Vigo, agora nas megalomanias de Lisboa é que não. Muita gente por estes lados preferia ser uma região autónoma de Espanha que colónia de Lisboa. Não venha a regionalização e a descentralização do país e quero ver como vai ser a situação daqui a umas décadas. É que pelo menos os portuenses estão pelos cabelos e quando é preciso, revoltam-se. E pouco falta.
Cumprimentos.
Até agora, o único que fez esforços que me agradaram no sentido de descentralizar foi o Santana Lopes que começou a deslocalizar os ministérios para as cidades onde fariam mais sentido. Acção que o socas e o PS cancelaram por segundo eles ser mais caro. Contudo na minha opinião não faz sentido, por exemplo, um ministério da agricultura em que a maioria dos funcionários só conhece a realidade do campo quando anda a passear na paisagem. E vê-se os resultados.Tripeiro escreveu:tflash, como se pode dizer que a vida é melhor no Norte, quando como tu próprio afirmas, não há emprego. O governo desvia tudo para Lisboa, as empresas com mão estatal, administração pública, grandes investimentos, etc. E depois para poupar nos custos vai cortar nos que já pouco têm, em vez de cortar nos investimentos absurdos da região mais beneficiada. É claro que a culpa não é dos lisboetas, mas do sistema "Portugal é Lisboa e o resto é paisagem" que está enraizado neste país, e não é de agora. Não é por acaso que o Norte é a região mais pobre da UE a 15 e Lisboa está acima da média em renda per capita. O sistema está podre, e a única solução é a regionalização e alguém com tomates para descentralizar o país, em nome da justiça. Não podem haver cidadãos de primeira e de segunda.tflash escreveu:Meu Caro tripeiro, Até as pessoas de Lisboa estão fartas de ser negligenciadas. É geral. Eu moro num conselho que está prestes a ser o segundo do país em população e nem sequer tem um hospital, apesar de ter duas cidades grandes nos seus limites. As obras públicas que foram feitas aqui, na sua grande maioria tem custos para quem as utiliza (veja-se a A16). Pagamos tudo mais caro do que nas outras regiões do pais. Se quiser passar para o sul do Tejo, tenho que pagar ou andar 50 quilómetros para norte e passar numa ponte com 60 anos.
Eu conheço o Norte. Metade da minha família é de lá. Mas digo com conhecimento de causa que fora o desemprego, a vida é melhor no norte porque aqui somos chulados até dizer chega, quer pelo estado, quer pelos privados. O problema deste país é um governo que gasta os nossos impostos com as empresas dos amigalhaços e com quem não quer fazer nenhum e andam os outros camelos a sustentar isto tudo. Vocês querem tanto o TGV e tomara eu que não se fizesse em lado nenhum do país. O que este país precisa é de uma segunda linha convencional Lisboa-Porto e que se reforcem e aumentem as existentes. Quem rouba o país está em Lisboa mas não é Lisboa.
Mas o mal é que tanto aqui em baixo como aí em cima, quando é as eleições votam sempre nos mesmos.
Os militares têm a "barriga bem cheia"? olhe que não, olhe que não...P44 escreveu:General Spínola escreveu: O problema é que nós civis não nos revoltamos, quem se revoltam são os Militares, não vamos chamar de revolta meia duzia de civis pegarem nuns cartazes e gritar meia duzia de palavras, se querem revoltas a sério vejam o exemplo de casos que ocorreram no nosso País.
Cumprimentos.
esses têm a barriga bem cheia, só no dia em que lhes faltasse o ordenado, coisa que mesmo este governo de lunáticos nunca deixará acontecer
Tripeiro escreveu:tflash, como se pode dizer que a vida é melhor no Norte, quando como tu próprio afirmas, não há emprego. O governo desvia tudo para Lisboa, as empresas com mão estatal, administração pública, grandes investimentos, etc. E depois para poupar nos custos vai cortar nos que já pouco têm, em vez de cortar nos investimentos absurdos da região mais beneficiada. É claro que a culpa não é dos lisboetas, mas do sistema "Portugal é Lisboa e o resto é paisagem" que está enraizado neste país, e não é de agora. Não é por acaso que o Norte é a região mais pobre da UE a 15 e Lisboa está acima da média em renda per capita. O sistema está podre, e a única solução é a regionalização e alguém com tomates para descentralizar o país, em nome da justiça. Não podem haver cidadãos de primeira e de segunda.tflash escreveu:Meu Caro tripeiro, Até as pessoas de Lisboa estão fartas de ser negligenciadas. É geral. Eu moro num conselho que está prestes a ser o segundo do país em população e nem sequer tem um hospital, apesar de ter duas cidades grandes nos seus limites. As obras públicas que foram feitas aqui, na sua grande maioria tem custos para quem as utiliza (veja-se a A16). Pagamos tudo mais caro do que nas outras regiões do pais. Se quiser passar para o sul do Tejo, tenho que pagar ou andar 50 quilómetros para norte e passar numa ponte com 60 anos.
Eu conheço o Norte. Metade da minha família é de lá. Mas digo com conhecimento de causa que fora o desemprego, a vida é melhor no norte porque aqui somos chulados até dizer chega, quer pelo estado, quer pelos privados. O problema deste país é um governo que gasta os nossos impostos com as empresas dos amigalhaços e com quem não quer fazer nenhum e andam os outros camelos a sustentar isto tudo. Vocês querem tanto o TGV e tomara eu que não se fizesse em lado nenhum do país. O que este país precisa é de uma segunda linha convencional Lisboa-Porto e que se reforcem e aumentem as existentes. Quem rouba o país está em Lisboa mas não é Lisboa.
Mas o mal é que tanto aqui em baixo como aí em cima, quando é as eleições votam sempre nos mesmos.
Portugal explica pretensão ao solo no fundo oceânico
Proposta à ONU de extensão da plataforma continental é hoje defendida em Nova Iorque. País maior após 2013
00h30m
EDUARDA FERREIRA
Numa hora, pela voz do oceanógrafo Pinto de Abreu, Portugal apresenta hoje à Comissão de Limites da Plataforma Continental das Nações Unidas as linhas definidoras do solo marinho que quer acrescentar à sua soberania.São mais de dois milhões de Km2.
Para além das 200 milhas que envolvem o seu território com oceano (Zona Económica Exclusiva), Portugal pretende reivindicar cerca de dois milhões e 150 mil quilómetros quadrados de fundos oceânicos que são o prolongamento natural da estrutura geológica do continente das ilhas. Hoje, o país dá mais um passo junto da comunidade internacional para ver reconhecida essa soberania. Já havia, no ano passado, apresentado às Nações Unidas alguma da fundamentação. Mas hoje arranca o ciclo de passagem pela comissão que vai, à luz do direito internacional do mar.
A última corrida
Potugal "corre o risco" de ficar com a segunda plataforma continental mais extensa do Mundo, a seguir aos EUA. Segundo Pinto de Abreu, coordenador da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), este processo está a ser seguido por 51 países, sendo que "a derradeira corrida na Terra é aos oceanos". Se as pretensões nacionais forem atendidas, "poderão caber a Portugal mais de 10% da exploração potencial de riquezas no solo e subsolo marinhos". E este "é um jogo duro, com muitos interesses", já que estão em causa recursos de muita natureza, desde os biológicos, interessantes para a área da biomedicina, aos energéticos. A exploração de gás metano, para não falar do petróleo e de metais (cobalto, níquel e cobre), é uma das probabilidades.
Missão para muitos anos
A fundamentação jurídica e científica entregue por Portugal às Nações Unidas já em Maio do ano passado traduziu-se em dossiês de quase 30 mil páginas. Muitas delas, a que recentemente mais documentos foram acrescidos, traduzem os resultados de cruzeiros científicos feitos ao longo dos últimos anos. Foram recolhidas amostras de solo e subsolo marinhos e feito o levantamento do relevo sob o oceano que fica à frente do continente e em redor da madeira e Açores. Com a ajuda de um submarino robotizado que pode descer a seis mil metros de profundidade, o último ano e meio de pesquisas revelou algumas surpresas, como a de uma formação geológica marinha em forma de ovo estrelado e que levanta a hipótese de ali estarem presentes hidrocarbonetos.
"O país pode estar a caminho dos quatro milhões de quilómetros quadrados", sendo o território a seco a menor porção. A conta assim feita por Pinto de Abreu ainda terá que ser sujeita a longo exame por uma comissão da ONU e pelo plenário da mesma comissão que reúne apenas duas vezes ao ano, com eleições de permeio. Assim, só talvez depois de 2012 a proposta de Portugal comece a ser analisada. Entretanto, não cessam os trabalhos científicos da EMEPC que, até 2014 mantém a verba estatal de quatro a cinco milhões de euros. Até esta fase, os trabalhos científicos visaram sobretudo mostrar até onde se prolonga a base do continente. A prova de recursos naturais com interesse vai ter, a partir de agora, maior peso na prospecção.