Página 143 de 226

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Qua Fev 09, 2011 11:47 pm
por FOXTROT
A pedido :twisted:

Mortes militares da coalizão por Ano
Year Ano US EUA UK Reino Unido Other Outras Total Total
2001 2001 12 12 0 0 0 0 12 12
2002 2002 49 49 3 3 18 18 70 70
2003 2003 48 48 0 0 10 10 58 58
2004 2004 52 52 1 1 7 7 60 60
2005 2005 99 99 1 1 31 31 131 131
2006 2006 98 98 39 39 54 54 191 191
2007 2007 117 117 42 42 73 73 232 232
2008 2008 155 155 51 51 89 89 295 295
2009 2009 317 317 108 108 96 96 521 521
2010 2010 499 499 103 103 109 109 711 711
2011 2011 29 29 4 4 10 10 43 43
Total Total 1475 1475 352 352 497 497 2324 2324

As forças insurgesntes estão esperando o carnaval para depois se dedicar a caçada aos yanques e seus seguidores :evil: :evil: :evil:

www.icasualties.org

Saudações

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Qui Fev 10, 2011 1:28 pm
por cabeça de martelo
Miguel Silva Machado escreveu:Depois de anunciada publicamente no decurso da Cimeira da NATO em Novembro de 2010, pelo Ministro da Defesa Nacional, foi agora oficializada através de uma resolução do Conselho de Ministros publicada em Diário da República, a primeira participação de efectivos da GNR numa operação da NATO: ISAF - Afeganistão.

:arrow: http://www.operacional.pt/primeira-miss ... eganistao/

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Dom Fev 20, 2011 9:17 am
por FOXTROT
terra.com.br

Soldado francês morre no Afeganistão
20 de fevereiro de 2011

Um soldado francês do 7º Batalhão de montanha de Bourg-Saint-Maurice (leste da França) foi morto no Afeganistão no sábado, dia 19 de fevereiro, em um ataque de insurgentes que também feriu outros dois militares, um deles gravemente.

Com a morte deste soldado, chega a 54 o número de militares franceses que perderam a vida no Afeganistão desde 2001, segundo a presidência francesa. Cerca de 4 mil soldados franceses ainda estão mobilizados no front afegão sob o comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que conta com um total de 150 mil homens no país.

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Seg Fev 21, 2011 11:32 am
por FOXTROT
terra.com.br

Soldado australiano e um intérprete são mortos no Afeganistão
20 de fevereiro de 2011

Um soldado australiano e um intérprete afegão morreram ao serem atingidos por disparos dos insurgentes talibãs na região central do Afeganistão, indicaram neste domingo fontes oficiais.

O chefe do Exército australiano, Angus Houston, informou que o soldado Jamie Ronald Larcombe e seu intérprete morreram enquanto realizavam uma patrulha de reconhecimento no vale de Mirabab, na província de Uruzgan.

Desde que em 2001 começou a guerra, 23 soldados australianos morreram no conflito.

No começo deste mês morreu outro militar australiano, o cabo Richard Edward Atkinson, de 22 anos, na explosão de uma bomba enquanto patrulhava pela região sul do país, o primeiro do ano.

Cerca de 1.500 militares australianos foram destacados atualmente no Afeganistão, onde participam desde 2002 em operações de combate e formação das forças de segurança afegãs sob comando da Otan.

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Sex Fev 25, 2011 7:01 am
por cabeça de martelo
Repórter TVI: os portugueses na guerra do Afeganistão

Uma grande reportagem no Afeganistão da autoria de Miguel Fernandes, com imagem de Júlio Barulho e montagem de Carlos Lopes

Uma equipa de reportagem da TVI esteve duas semanas com o contingente português em Kabul. Acompanhou o trabalho das equipas de formadores e mentores e foi para as províncias do Norte, fora de Kabul (a 120 quilómetros), acompanhar missões de controlo de bases afegãs colocadas em território não controlado pela ISAF.

Nestas deslocações no Afeganistão, consideradas extremamente perigosas, as colunas formadas por portugueses e afegãos, eram protegidas por elementos dos comandos e fuzileiros das Forças de Protecção. Um trabalho, um tipo de missão, mostrado pela primeira vez em televisão.

Durante o tempo em que a TVI esteve em Kabul, houve três atentados a menos de 10 quilómetros onde estava a equipa e foram mortos 2 soldados franceses que pertenciam à base onde a TVI ficou, a mesma base onde estão os portugueses.

Nesta reportagem, vamos mostrar-lhe em que ponto é que esta missão está e vamos revelar que o teatro operacional afegão é neste momento o mais perigoso para as forças militares portuguesas no estrangeiro.

«Até ao meu regresso» é uma grande reportagem de Miguel Fernandes, com imagem de Júlio Barulho e montagem de Carlos Lopes.

:arrow: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/r ... -4073.html

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Seg Fev 28, 2011 12:28 pm
por FOXTROT
terra.com.br


Ataques no Afeganistão matam 4 soldados da Isaf
28 de fevereiro de 2011

Ao menos quatro soldados da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan morreram nesta segunda-feira em diferentes ataques no Afeganistão, como informou a organização militar em diferentes comunicados, sem divulgar as nacionalidades dos óbitos.

Um militar morreu em um ponto não determinado do leste afegão alvo de "ataque insurgente", mas a Isaf não detalhou em que circunstâncias ocorreu o atentado.

Na parte oriental do país, onde está a maior contingente das tropas americanas, outro soldado da força morreu com a detonação de uma bomba caseira.

Mais dois soldados foram atingidos em explosões no oeste e o sul do país centro-asiático, segundo a Isaf.

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Seg Fev 28, 2011 10:25 pm
por Enlil
Parece que Bin Laden está vencendo a grande guerra contra o terror

Imagem

Qual o resultado dessa guerra, dez anos depois do 11 de setembro? Vijav Prashad resumiu bem o quadro: A guerra dos EUA no Iraque levou o país a um regime pró-Irã. Em janeiro, o candidato apoiado pelo Hezbollah (Najib Mikati) se tornou primeiro ministro do Líbano e o Hamas se fortaleceu, enquanto os restos de legitimidade da Autoridade Palestina esfacelaram-se, quando a Al-Jazeera publicou os Palestine Papers. Os exílios de Ben Ali e Mubarak retiraram a Tunísia e o Egito do rol de apoiadores dos EUA na região. Enquanto isso, Kadafi na Líbia e Saleh no Iêmen têm sido aliados leais na “guerra contra o terror”.

De Washington DC escutamos uma brava conversa a respeito de Tio Sam liderando a batalha pela democracia pelo mundo árabe, e assim restaurando a autoestima aos olhos árabes como outra coisa que não o patrocínio da tirania e da tortura pelo neoliberalismo, os eletrodos e o “waterboarding” [método medieval de tortura que consiste em simular fisicamente na vítima o seu afogamento, mediante o uso da força, num tanque de água]

As únicas pessoas da multidão de Washington enganadas por esse tipo de conversa são eles mesmos. Barack Obama pode ter zizagueado na direção de uma conversa dura sobre a tirania, mas não titubeou quanto ao único veto, em 18 de fevereiro, no Conselho de Segurança da ONU à resolução condenando os assentamentos israelenses. Vocês pensam que a Al-Jazeera não transmitiu isso para o mundo todo?

(Washington invoca as ferramentas made-in-America, Twitter e Facebook, na luta pela democracia no Oriente Médio. Comparadas em significância à Al-Jazeera elas são como lascas de bife de búfalo de água.)

Nos idos do outono de 2001, Osama bin Laden habitualmente citava, dentre os motivos da AlQaeda para o ataque de 11 de setembro, o seguinte: “A opressão da América sobre os mundo muçulmano, mais especificamente no período das sanções contra o Iraque (a afirmação de [Madeleine] Albright de que “achamos que o preço vale à pena” foi o singelo chamado de recrutamento na história do Terror) e bombardeio; a condição da Arábia Saudita como lacaio do Império americano; e a opressão israelense sobre os palestinos.

Abra-se o mapa do Oriente Médio e da África do Norte dez anos depois.

Como disse Vijav Prashad em Counterpunch:

“A guerra dos EUA no Iraque levou o país a um regime pró-Irã. No último janeiro, o candidato apoiado pelo Hezbollah (Najib Mikati) se tornou primeiro ministro do Líbano e o Hamas se fortaleceu, enquanto os restos de legitimidade da Autoridade Palestina esfacelaram-se, quando a Al-Jazeera publicou os Palestine Papers. Os exílios de Ben Ali e Mubarak retiraram a Tunísia e o Egito do rol de apoiadores do status quo [i.e., dos lacaios do Império]. Kadafi na Líbia e Saleh no Iêmen têm sido aliados leais na Guerra contra o Terror”.

E eis o Rei Saudtia, assistindo a Al-Jazeera e vendo o círculo se fechar: Iraque, Síria, Líbano, o Iêmen instável, Bahrein muito problemático, com todos esses xiitas do lado de lá.

Mas estão as massas árabes marchando em direção a um novo Califato, como advertiu temerariamente Glen Beck? Não, é claro que não. Como escreve Prashad:

“Enquanto o status quo definha, seus cães leais tentam entoar a velha cantilena da ameaça do fundamentalismo islâmico. O coro de Mubarak sobre a Irmandade Muçulmana foi silenciado. Quando o sheik Yusuf al Qaradawi retornou de seu exílio no Qatar, ele não desempenhou o papel de Khomeini. O sheik começou o seu sermão na praça Tahrir com boas vindas tanto à Irmandade Muçulmana como aos cristãos. O espernear de Kadafi sobre um potencial posto da Al Qaeda no Mahgreb sendo formado no nordeste da Líbia repetiam as ilusões paranóicas dos planejadores da Africom [O Estado Maior do Comando Militar Estadunidense para a África]”.

Eu imagino que Osama está feliz com o tumulto atual, e podemos acrescentar à lista de Prashad o desejo crescente estadunidense de remendar algum tipo de desculpa para se retirar do Afeganistão, com planos dissecados pelo nosso elegante e muito bem informado ex-brigadeiro Shaukat Qadir, também em nossa página. Petraeus é uma força em declínio. Gostaria de ver um general com mais cérebro e menos medalhas de ouro?

Esses signos de solidariedade e apoio mútuo na Praça Tahrir e ao redor do prédio do Capitólio em Madison, Wisconsin, tiveram um forte suporte econômico. Tiveram apoio moral nas expressões de confiança, respeito e autoestima, e o Império do Capital estabelecido desde o colapso da União Soviética em 1991 está irremediavelmente desmoronando, enquanto o neoliberalismo cria seus milhares de bilionários e seus bilhões de pobres ao redor do mundo.

Como escreveu Andrew Levine em nossa página, a propósito da importância de Madison:

“O que está em jogo é o fim do jogo da assim chamada Revolução Reagan. Um ataque vitorioso e organizado contra o mundo do trabalho iria resolver o assunto de uma vez por todas. Scott Walker e sua laia sabem o que está em jogo. Graças às suas predações, trabalhadores e aliados agora sabem também…a financeirização do capitalismo contemporâneo, a globalização da indústria e do comércio e, mais genericamente, a tomada ao redor do mundo dos ganhos econômicos teve um grande custo sobre o último século e meio. O problema, em resumo, é que, para o capitalismo sobreviver, deve se expandir – e, com tão poucas áreas restantes para expansão, a esfera pública se tornou um alvo muito tentador para se resistir. O que está sob ataque é a esfera pública ela mesma. Os sindicatos dos servidores públicos são sua primeira (e última?) trincheira de defesa”.

O que teria sido bom de ver ao redor do prédio do Capitólio em Madison seria sinais – talvez eu sinta saudade deles – do apoio dos estudantes da Universidade de Porto Rico que enfrentaram ocupação militar, prisões e pancadas por suas greves contra os preços das mensalidades e a privatização crescente. Durante o levante no Egito, estudantes e faculdade entraram em greve pela segunda vez no ano e forçaram o governador, que estava assistindo à republicana Conferência Anual da Ação Política Conservadora [CPAC em sua sigla em inglês] em Washington a retornar e ordenar a retirada dos militares do campus.

Eu sempre achei que a receita Piven-Cloward para derrotar o capitalismo, nos anos 60 de levar o bem estar a todos era uma coisa reformista. O capital poderia descobrir isso. Acabem com o bem estar! Ponham Bill Clinton para acabar com o AFDC [programa do governo federal estadunidense chamado Ajuda a Famílias com Crianças Dependentes, ou Aid to Families with Dependent Children, que vigorou de 1935 a 1997] e então ter esse dócil negro Obama para garantir o Medicare e talvez o Social Security.

Osama teve uma ideia melhor. Deixar a guerra sangrar até o Império secar. Pensem nos confetes do lado esquerdo do peito de Petraeus como o aumento do orçamento militar desde as modestas condecorações de Eisenhower.

Da próxima vez que Petraeus se mover por uma promoção terá de ter uma ajuda do idiota do Taylor [Taylor Marsh] por trás dele para acomodar todas as medalhas simbolizando como o orçamento militar dos EUA vai aparecer daqui a uma década ou mais, no futuro.

Fonte: Carta Maior

http://planobrasil.com/2011/02/28/parec ... -o-terror/

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Qui Mar 03, 2011 3:03 pm
por marcelo l.
http://www.foreignpolicy.com/articles/2 ... e?page=0,1

A guerra no Afeganistão não está indo bem. Um jovem presidente quer sair, mas está preso a seus generais. Em Cabul, um líder corrupto nominalmente democráticos é perder o controle do poder. Um aumento de tropas de terra já começou. O ano é 1985.

Foi há 25 anos que a União Soviética experimentou o ano mais sangrento da sua ocupação do Afeganistão, como o Ocidente é hoje. Foi também o momento em que as forças soviéticas, cresceu para um recorde de 118.000 homens - um número perigosamente perto do 97 mil soldados dos EUA no Afeganistão de hoje. A estratégia foi então, como é agora, para produzir uma "onda" que poderiam criar as condições para a retirada. início da primavera no Afeganistão de 1985 oferece um impressionante paralelo com a sua atual temporada de descontentamento, e como o governo dos EUA empurra em frente com sua estratégia, seria sensato para estudar como os soviéticos falharam no combate e terminar a sua guerra.

Em 1985, a missão de Moscou era menos uma aventura imperial do que uma tentativa de preservar alguma dignidade antes de sair do Afeganistão para o bem. O líder soviético Mikhail Gorbachev assumiu o cargo março 1985 como um agente de mudança, um político que alegou que poderia chegar a União Soviética de volta aos trilhos após a erros graves de seus antecessores. Minimizando o envolvimento do seu país no Afeganistão superou sua lista de afazeres. Gorbachev se tornou cada vez mais impaciente com a insurgência contra os mujahideen teimoso EUA e do Paquistão-backed, que estava custando a quase falida União Soviética, cerca de US $ 2.000 milhões para US $ 3 bilhões por ano. Ele estava preparado para final e decisiva mudança de curso.

Em frente ao congresso de 27 Comunista da União Soviética Party em fevereiro de 1986, Gorbachev propriedade até a natureza extrema da luta, referindo-se ao Afeganistão como "a nossa ferida aberta". Os delegados autorizou-o a procurar uma solução política para o conflito e, eventualmente, para acabar com a presença soviética no país. Mas ao invés de traçar uma retirada imediata, Gorbachev concebeu um esforço para reforçar o governo pró-soviética no Afeganistão por meios militares.

Primeiro, o líder soviético teve que preparar o terreno político no Afeganistão. Gorbachev começou por dar a notícia de uma iminente retirada soviética de seus aliados afegãos. Em seu primeiro encontro com o presidente afegão, Babrak Karmal, Gorbachev deixou clara sua determinação de acabar com a guerra: Karmal teria de defender seu próprio país, Gorbachev disse-lhe, em termos inequívocos, no Verão de 1986.

De acordo com documentos divulgados recentemente da Rússia, Gorbachev disse que Karmal ficou chocado com essa notícia. "[Ele] foi confundido, de nenhuma maneira tão esperado uma vez, tinha certeza de que precisávamos de mais do que o Afeganistão fez, e foi claramente esperando que nós estaremos lá por um longo tempo, se não para sempre", Gorbachev disse a uma reunião de do Politburo em 1985 de outubro. Gorbachev decidiu que o Kremlin está vacilando os aliados afegãos ficaram sem chance depois de uma retirada soviética a menos que houvesse uma nova cara no palácio presidencial em Cabul. "A principal razão que não houve consolidação nacional até agora é que o camarada Karmal está esperando para continuar a sessão em Cabul com a nossa ajuda", teria dito de Gorbachev impopular governante ineficazes e Cabul. Finalmente, o líder soviético colocar seu dinheiro em Mohammad Najibullah, ex-chefe enérgico da polícia secreta. Em 21 de novembro de 1986, o Afeganistão testemunhou um dos raros do país transição pacífica de poder quando Karmal "voluntariamente" deixaram Cabul para Moscou para tratamento médico, abrindo caminho para a aquisição de Najibullah.

Najibullah levou a mensagem de Gorbachev ao coração. Em uma tentativa de preparar o seu governo para se defender por si mesmo, o presidente inaugurou uma política abrangente de reconciliação nacional em 1987. Todos os afegãos que aceite os princípios de reconciliação seriam bem-vindos para voltar para casa. Os insurgentes foram ainda oferecidos assentos no governo. As reformas constitucionais foram colocadas sobre a mesa que reconhece o papel central do Islã e consolidou o status não-alinhados do país na Guerra Fria. concessões O governo de Cabul foi tão longe de renunciar ao controle sobre o sistema judicial para os mulás. O presidente foi claramente determinada a fechar um acordo.

Gorbachev também estava pronto para começar a lançar as bases para uma retirada das tropas soviéticas em ordem. A União Soviética começou a investir pesadamente no novo regime e apoiou a estratégia de Najibullah reconciliação. No núcleo deste programa foi uma concentração maciça de forças de segurança afegãs. Com efeito, quando se preparava para a retirada, Moscou conseguiu produzir uma "onda" de assistência militar destina-se a fazer o governo afegão mais responsável para a batalha contra os insurgentes - uma estratégia que se assemelha atuais esforços do Ocidente contra-insurgência no Afeganistão.

Como parte deste esforço, o Exército Vermelho desde novo equipamento militar e intensificar a formação das forças afegãs para garantir a sobrevivência do novo presidente da. Ele deixou para trás mais de 180 quartéis, que foram entregues aos afegãos na condição operacional plena. Lester Grau, do Escritório de Estudos Militares Estrangeiros no Forte Leavenworth, Kansas, estima que os soviéticos também transferido para o governo afegão um adicional de 15.000 toneladas de munição, 3.000 toneladas de alimentos, e 37.500 toneladas de combustível. União 40 o Exército soviético O também transferiu fontes maciças de armamento pesado para os seus aliados no Afeganistão: cerca de 990 veículos blindados, 3.000 caminhões, 142 peças de artilharia, 231 sistemas de defesa aérea, 14.443 armas de pequeno calibre, e 1.706 lançadores de foguetes, de acordo com a pesquisa Grau. Nos anos seguintes, o Exército Vermelho também treinou um exército ea polícia afegãos de mais de 300.000 pessoas para exercer essas armas.

A União Soviética simultaneamente engajados nos esforços para criar oportunidades econômicas para os civis afegãos. Embora alguns relatos negar que os russos tentaram vencer no Afeganistão "corações e mentes", uma pesquisa recente comprova de maneira diferente. Um artigo de Paul Robinson, da Universidade de Ottawa mostra que o pensamento soviético "evoluiu" em mais tarde anos de conflito e que, em 1987, "muitos comandantes soviéticos tinham vindo a perceber que conquistar o apoio do povo foi a chave para o processo bem-sucedido da guerra ". Em um escritório cheio de recordações do Afeganistão, Yermakov Victor, um ex-comandante do 40 º Exército soviético insistiu em lembrar-me em junho de 2009 em Moscou que "você pode derrotar os afegãos só com bondade, nunca pela força."

Para a surpresa da CIA (que em 1988 previu que o governo afegão "pode cair antes mesmo da retirada soviética está completa"), o regime de Najibullah, permaneceu no poder por mais três anos depois.

Najibullah estratégia de reconciliação nacional ea sua vontade de ceder o poder político para corretores do poder regional provou ser crucial para sua sobrevivência, pelo menos no curto prazo. A perspectiva de uma aquisição fundamentalistas motivado soldados Najibullah, e no início de vitórias militares, como a derrota de uma ofensiva contra os mujahideen da cidade de Jalalabad, impulsionou ainda mais a sua moral. (Claro, sem fornecimento contínuo da União Soviética de fundos e equipamento militar, regime de Najibullah, teria entrado em colapso muito antes. Em uma base diária, os soviéticos estavam voando entre 25 e 40 voos para Cabul com suprimentos para o exército afegão.)

Mas mesmo generoso financiamento não foi capaz de substituir um núcleo de oficiais e soldados motivados. Najibullah militar ruiu abruptamente e definitivamente em 1991, Gorbachev, que estava preocupado com a gestão da dissolução da União Soviética e lutando contra as tentativas de golpe de partido comunista linha-dura, finalmente cortou o seu financiamento e conselheiros militares soviéticos se retiraram do país. À medida que o mujahideen convergiram em Cabul, em Abril de 1992, Najibullah foi forçado a buscar refúgio em um complexo da ONU. Os talibãs, quando capturaram a cidade em 1996, arrastou o ex-presidente de sua casa improvisada e executou-o.

O Kremlin não tinha ilusões quanto às perspectivas de longo prazo para o regime que deixou para trás. Afeganistão ainda estava no meio de uma guerra civil, e do presidente, que tinha um histórico de abusos de direitos humanos, como ex-chefe da polícia secreta, estava agindo impiedosamente em Cabul. O principal problema, na verdade, foi a falta do governo de apoio popular. Embora o regime ainda gozava de algum apoio da elite secular em Cabul e do Afeganistão entre Tajiquistão e Usbequistão minorias no norte, nunca ganhou maior legitimidade.

Ainda assim, o fim trágico do governo de Najibullah, esconde alguns dos seus notáveis sucessos de Gorbachev surge "afeganização" tardia. Embora o Exército Vermelho foi incapaz de alcançar uma vitória militar sobre os rebeldes, foi capaz de garantir, após a sua retirada fevereiro 1989, que o governo afegão que sobreviveu por mais três anos - sobrevivendo, em última instância, a própria União Soviética, que se dissolveu em 1991.

O principal take-away do endgame Soviética para as forças da OTAN de hoje não é nada animador - a saber, que um exército eficaz e capaz afegão não é suficiente para estabilizar o sistema político do Afeganistão. Uma rebelião pode sobreviver e prosperar se Cabul está em desarranjo. Dito isto, a experiência soviética também lança alguns aspectos do esforço de hoje à luz menos desesperadora. O Exército Vermelho foi muito bem sucedido em seu esforço para alcançar um dos objetivos principais do Ocidente estabeleceu para si própria: construção de um exército afegão efetivo. E mesmo que as notícias diárias do Afeganistão poderia sugerir de forma diferente, as condições hoje são muito mais favoráveis do que durante o fim da Guerra Fria. De fato, enquanto os mujahideen lucraram muito de ajuda dos EUA e do Paquistão, o Taleban não tem hoje patrono internacionais comparáveis.

Finalmente, o governo afegão de hoje possui uma vantagem crucial que o governo de Najibullah, faltou - uma nascente, se o processo, com falhas democráticas que podem ser utilizados para reforçar o seu apoio entre a população afegã. Apesar de instituições ineficientes e corrupção generalizada, os cidadãos afegãos ainda despejam durante as eleições para votar. Se as suas vozes e desejos são atendidos, eles poderiam fornecer o capital político necessário para garantir que a experiência dos EUA no Afeganistão tem um final diferente do que a da União Soviética.

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Ter Mar 08, 2011 12:33 pm
por marcelo l.

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Sáb Mar 12, 2011 11:56 am
por kurgan
12/03/2011 - 06h27
Karzai exige que Otan pare com suas operações no Afeganistão

ASADABAD, Afeganistão, 12 Mar 2011 (AFP) -O presidente afegão Hamid Karzai exigiu neste sábado que a Otan interrompa suas operações no país, durante um discurso na província de Kunar (leste), onde a Aliança Atlântica foi acusada de ter matado recentemente dezenas de civis.

"Gostaria de pedir à Otan e aos Estados Unidos com honradez, humildade e sem arrogância que parem com suas operações em nossa terra", afirmou.

Em aparente referência às áreas de fronteira com o Paquistão, onde os insurgentes se escondem, Karzai acrescentou: "Se essa é uma guerra contra terroristas e o terrorismo internacional, então eles deveriam ir lutar essa guerra onde indicamos que estão nos últimos nove anos".

"Somos um povo muito tolerante, mas nossa tolerância esgotou", concluiu.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... istao.jhtm

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Qui Mar 24, 2011 9:27 am
por FOXTROT
terra.com.br

Explosão mata dois militares britânicos no sul do Afeganistão
24 de março de 2011

Dois militares britânicos morreram em uma explosão no sul do Afeganistão, o que eleva a 14 o número de baixas das tropas do Reino Unido em 2011 no país, anunciou o ministério da Defensa em Londres.
Os dois soldados do Primeiro Batalhão de Guardas Irlandeses faleceram na explosão de um artefato improvisado quando retornavam de uma operação conjunta com o Exército Nacional Afegão e tropas dinamarquesas no distrito de Nahr-e-Saraj, no centro da conturbada província de Helmand.

"A patrulha acabara de deixar uma base da Isaf (Força Internacional de Assistência à Segurança) e voltava para o acampamento para iniciar a transferência a outra unidade, antes de retornar para casa em seis dias, quando o veículo no qual viajavam os dois soldados foi atingido pela explosão", afirma um comunicado oficial.

No total, 14 militares britânicos morreram no Afeganistão desde o início do ano, 362 desde que o começo da intervenção da coalizão liderada pelos Estados Unidos no fim de 2001, na qual ainda participam 140.000 soldados estrangeiros, 9.500 deles britânicos.

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Sáb Mar 26, 2011 11:31 am
por kurgan
26/03/2011 - 08h35
Otan admite erro e diz ter matado civis no sul do Afeganistão

CABUL, 26 Mar 2011 (AFP) -Vários civis morreram ou foram feridos na sexta-feira em um ataque aéreo da Força Internacional da Otan (Isaf) no Afeganistão, na província meridional de Helmand, reconheceu a Aliança Atlântica neste sábado, sem detalhar o número de vítimas.

"Civis afegãos morreram ou ficaram feridos acidentalmente em Naw Zad, na província de Helmand, ontem (sexta-feira)", explicou a Isaf em um comunicado.

Os aviões da Otan atacaram dois veículos que supostamente transportavam um líder talibã e seus colaboradores, mas depois descobriu-se que eram apenas civis, reconheceu a Isaf.

A Otan foi acusada recentemente de cometer vários erros deste tipo, que provocaram a ira do presidente afegão Hamid Karzai.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... istao.jhtm

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Seg Mar 28, 2011 9:11 am
por FOXTROT
terra.com.br

Soldado canadense morre em explosão no Afeganistão
28 de março de 2011 • 06h44 •

Um soldado canadense morreu no domingo no Afeganistão na explosão de uma bomba de fabricação caseira, o que eleva a 155 o número de militares do país desde 2002 em território afegão.

O cabo Yannick Scherrer morreu quando participava em uma patrulha no distrito de Panjwaii, na província de Kandahar, segundo o ministério da Defesa canadense.

Scherrer é a primeira vítima fatal do Exército canadense no Afeganistão em 2011 e o de número 155 desde o início da missão em 2002.

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Ter Mar 29, 2011 9:40 am
por FOXTROT
terra.com.br

Talibãs tomam controle de distrito no leste do Afeganistão
29 de março de 2011 • 05h54 • atualizado às 06h51

Os talibãs tomaram o controle de um distrito na conflituosa província do Nuristão, no leste afegão, após um combate no qual os insurgentes afirmaram ter capturado mais de dez policiais.

O ataque ocorreu no início da madrugada desta terça-feira e os talibãs ficaram com o controle da cidade de Waygal, de acordo com um comunicado do movimento insurgente.

"Esta manhã, as forças afegãs se retiraram por motivos táticos do distrito de Waygal, para evitar baixas civis no Nuristão", indicou à Agência Efe o chefe da Polícia provincial, Rahman Zahid.

Segundo o oficial, os insurgentes assediavam o distrito há um ano. O Nuristão é uma das províncias mais conflituosas do Afeganistão e as autoridades afegãs denunciaram em algumas ocasiões que os insurgentes usam as regiões tribais do Paquistão como base para suas operações contra o Exército afegão.

Em julho de 2010, os insurgentes tomaram o controle do distrito de Bargi Matal, também no Nuristão, mas o perderam após um contra-ataque das tropas afegãs e internacionais.

A Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) não tem presença no distrito capturado atualmente, após uma retirada empreendida há meses.

"Vimos as informações sobre a tomada do distrito pelo talibãs, mas ainda não podemos confirmar isso. Estamos investigando os fatos", disse à Efe um porta-voz da força internacional.

As forças afegãs devem começar a assumir a responsabilidade da segurança no Afeganistão em julho, embora as primeiras sete zonas designadas sejam cidades e províncias tranquilas ou sob forte controle da Isaf.

Re: Notícias de Afeganistão

Enviado: Ter Mar 29, 2011 4:01 pm
por J.Ricardo
Revista denuncia assassinato e mutilação de civis por soldados dos EUA
DE SÃO PAULO

Em meio à guerra contra o grupo islâmico Taleban, um comando de infantaria das Forças Armadas americanas cometeu atrocidades contra civis, assassinando crianças, mutilando corpos e exibindo suas ações em fotografias. A denúncia foi feita pela revista "Rolling Stone", em reportagem divulgada neste domingo em seu site.

Leia o artigo, em inglês, no site da revista

Os crimes teriam sido cometidos pelos homens do 3º Pelotão da Companhia Bravo, alocada na província afegã de Kandahar, uma das mais violentas do país.

A revista relata que, em 15 de janeiro de 2010, eles deixaram a base de Ramrod em um comboio em busca de militantes do Taleban --mas dispostos a matar qualquer um.

Eles chegaram então à vila de La Mohammad Kalay, localizada perto de plantações de ópio. Lá, encontraram apenas fazendeiros desarmados e nenhum inimigo evidente.

"Enquanto os oficiais do 3º Pelotão conversavam com um ancião dentro de um armazém, dois soldados [Jeremy Morlock e Andrew Holmes] se distanciaram da unidade até chegar ao extremo da vila. Lá, em uma plantação de ópio, eles começaram a procurar alguém para matar", conta a revista, que cita dados de uma investigação das Forças Armadas.

O escolhido, ainda segundo a revista, foi um jovem de cerca de 15 anos, desarmado. O próprio soldado Morlock confessaria mais tarde que o jovem, identificado como Gul Mudin, não era uma ameaça.

De qualquer forma, os americanos o chamaram em pashtu e ordenaram que parasse. O garoto ficou imóvel. Os soldados então atiraram uma granada e, em seguida, abriram fogo com uma metralhadora.

Quando os demais soldados chegaram para ver o que ocorrera, Morlock disse que o garoto iria atacá-los com uma granada e eles tiveram que atirar nele. Depois de cumprir o protocolo de identificação dos militares americanos, os dois soldados começaram a tirar fotos com o corpo. Holmes posou segurando a cabeça do jovem.

As fotos, graficamente muito fortes, estão disponíveis no site da "Rolling Stone".

Holmes chegou, ainda segundo a revista, a levar um dedo do garoto afegão. Um colega disse que ele queria um troféu e esperava que o dedo secasse, para guardá-lo para sempre.

Os soldados nunca foram punidos pelo assassinato e o mesmo pelotão matou ao menos três outros civis inocentes nos últimos quatro meses. Quando as mortes se tornaram públicas, o Exército tentou enquadrá-las como resultado de uma unidade indisciplinada e que operava sob suas próprias regras.

Os militares chegaram a condenar cinco soldados por assassinato, mas as informações foram vetadas pelo Pentágono. A revista diz que os soldados da Companhia Bravo foram proibidos de dar entrevista.

Mas uma investigação interna a qual a "Rolling Stone" disse ter acesso mostra que dezenas de homens da infantaria faziam parte desta equipe de assassinatos e que agiam abertamente, sem se esconder dos colegas de companhia.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8949 ... -eua.shtml