Bolívia expulsa brasileiros da fronteira

[Túlio]

Mas o tema é a expulsão de Brasileiros que residem e produzem na Bolívia em uma faixa considerada ILEGAL.

Bueno, problemas deste tipo estão ocorrendo há anos, não dá para dizer que não estavam sabendo das possibilidades. Isso já tem alguns anos. Poderiam ter vendido suas terras e voltado. Repito, tiveram ANOS para isso. Entretanto, OPTARAM LIVREMENTE por viver r produzir em terras estrangeiras. Isso implica em fazê-lo sob um ordenamento jurídico diferente do nosso.

Assim, para eles a lei que vale é a do País que adotaram como seu, não as nossas. Que se entendam por lá, com os nativos que elegeram como compatriotas. Ou seja, NESTE ASPECTO nenhum reparo tenho em relação ao que fizeram os Bolivianos, eles perderam o Acre porque deixaram de bobeira para nós. Como culpá-los por não quererem repetir o erro? Perdemos o Pirara para os Ingleses pela mesma razão, nunca se deve esquecer...

Assim, minha revolta se atêm exclusivamente sobre a possibilidade de FORÇAS MILITARES Bolivianas terem ou não invadido armadas o Brasil, seja por que motivo for. SE isso aconteceu, deveríamos ter retaliado. Sobre movimentações e ações internas de suas FFAA nada tenho a dizer.

E um adendo: a legislação que determina a possibilidade de ações (inclusive MILITARES) em caso de encrencas com Cidadão Brasileiros no exterior me parece mais direcionada a casos como o da Embaixada dos EUA no Irã, ou seja, Brasileiros visitantes (como turistas, por exemplo) ou em missão oficial do que RESIDENTES. Estes optaram pelo País em que iriam viver e produzir, portanto, estão sujeitos exclusivamente às leis de lá. Nesta visão de APLICAÇÃO DA LEI, para mim, Túlio, um imigrante Boliviano legalizado que vive e trabalha no Brasil é mais meu compatriota do que um Brasileiro que vive e trabalha na Bolívia.

É a minha opinião.

[marcelo l.]

A questão dos brasileiros na Bolívia ou qualquer conflito de terra insere-se em um alguns problemas crônicos de alguns países, inclusive o nosso, que é a discussão da propriedade da terra e a falta de transparência via legalização (escritura) que existe nos países.

Essa precarização do direito torna algumas coisas que parecem simples como ilegais, já que a unidade rural que não lhe destina, tornando-se uma luta política, isso ainda piora no caso boliviano que no arrepio das leis internas, acordo com o Brasil e tratados internacionais, o Sr. Evo Morales envia o exército a cometer barbaridades.

Agora o mesmo país andino quer empréstimos internacionais, oras como acreditar na palavra dos governos que será cumprido que esse já foi atropelado e nota-se que o governo boliviano não protege nem a propriedade nem a vida de pessoas nos interesses ideológicos de seu atual presidente.

É estranho que setores do governo brasileira instarem o princípio da solidariedade a graus nunca dantes visto para enviar empréstimos a regimes que nitidamente irão rasgar os contratos quando esses regimes quiserem.

[Túlio]

A Bolívia tradicionalmente é uma bagunça em termos políticos e jurídicos. Quem assim mesmo se mete lá, seja para morar/produzir, seja para investir, SABE no que está se metendo.

Que arque com as consequências. Pessoalmente, não vou lá nem a passeio.

[WalterGaudério]

A Bolívia tradicionalmente é uma bagunça em termos políticos e jurídicos. Quem assim mesmo se mete lá, seja para morar/produzir, seja para investir, SABE no que está se metendo.

Que arque com as consequências. Pessoalmente, não vou lá nem a passeio.

Eu vou lá a passeio, e ao Peru, e depués ao Chi, chi, chi, lê, lê, lê, Viva Chilê!!!!!, no meio do ano que vem, só que dessa vez, em uma Suzuki GSX 650F...



Só para tomar o pulso das coisas...

[Túlio]

Me mandes um cartão postal. Eu te mando um do NE, que pretendo visitar pela primeira vez na segunda metade deste ano (detalhe, no NE mantenho meu porte de arma, já na Bolívia teu caso tá brabo, Gaudério)...

[Guerra]

Mais uma coisa: ele nunca foi querido pela alta hierarquia do Exército. Realmente, seria interessante saber se ele foi um militar disciplinado, obediente à hierarquia, ou se, dentro do quartel, quando estava na ativa, ele foi um elemento perturbador.

Ele nunca foi querido por nenhum militar. Eu ouço falar em Bolsonaro a muitos anos e nunca vi ninguém falar bem dele. O militar que vota nele, a não ser o pessoal da antiga que gosta das idéias dele, é por falta de opção.
Todos os militares que estão na politica pregam a baderna nos quarteis. O cara acha que para ganhar o militar basta falar mal da instituição. Nunca vi nenhum militar politico, além de Bolsonaro, que não seguisse essa linha.

Quanto a polemica do kit gay. Cara, ele é um politico. Um politico diz o que as pessoas querem ouvir. E tem muita gente que era contar o tal kit gay. Tanto que o governo voltou atrás. Ou vai me dizer que o governo voltou atrás por medo do Bolsonaro instalar um regime facista no pais?

[Túlio]

Vai saber...

As opções são tantas que se pode até admitir que efetivamente se estava apenas tentando evitar BULLYING aos gays, o que é sem dúvida positivo...

[Clermont]

Quanto a polemica do kit gay. Cara, ele é um politico. Um politico diz o que as pessoas querem ouvir.

Bem, então, estamos mesmo fritos.

Se até os militares profissionais, quando são eleitos para o Congresso, não querem saber de falar de armamentos e política de defesa, que vamos esperar dos parlamentares advogados, jornalistas, dentistas, jogadores de futebol etc e tal?

[Túlio]

Taí! Sodas mesmo...

[Marechal-do-ar]

Túlio, e a questão do acordo? Eles não teriam até o fim do ano para se mudarem? Por que a violência? As ameaças?

E a pergunta mais chata, o Evo tem controle sobre os militares que fizeram isso?

[Túlio]

Já tinha dito, Marechal, essa polêmica se arrasta há anos e nesse ponto eu, Túlio, creio que eles têm razão, a terra é deles. Essa de "ué, mas só agora que fiquei sabendo" não cola.

Mas peraí, que eu soubesse o COMUNAZZ por aqui era TU!!!

[Marino]

Brasil e Bolívia discutem denúncias de maus-tratos de militares
02 de maio de 2012 • 22h16
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O vice-chanceler da Bolívia, Juan Carlos Alurralde, e o embaixador do Brasil em La Paz, Marcel Fortuna Biato, se reuniram nesta quarta-feira para discutir as denúncias de maus-tratos de soldados bolivianos a civis brasileiros em regiões fronteiriças.
A reunião ocorreu na sede do Ministério das Relações Exteriores boliviano em La Paz, disseram à Agência Efe fontes dessa Chancelaria e da embaixada brasileira, mas nenhuma das duas partes divulgou detalhes sobre os resultados do encontro.
O incidente teria ocorrido no dia 25 de abril passado, quando um grupo de militares bolivianos tentou despejar violentamente civis brasileiros de uma área entre o departamento boliviano de Pando e o estado brasileiro do Acre.
Segundo a imprensa dos dois países, os brasileiros afetados acusaram os soldados de terem cometido maus-tratos, invadido suas casas e matado gados. De acordo com as denúncias, os militares argumentaram que a legislação boliviana estabelece que nenhum estrangeiro pode viver ou adquirir terras numa faixa de 50 quilômetros de distância da fronteira.
No fim de semana, Alurralde havia anunciado a reunião desta quarta-feira com Biato "para avaliar, com base em relatórios oficiais de ambos os lados, estes fatos".
Na Bolívia, também está vigente desde 2011 uma lei que autoriza as Forças Armadas a realizarem operações contra atividades ilícitas nas fronteiras, inclusive sem a presença de fiscais.
 

[Túlio]

Se os caras toparam viver sob as leis deles, bueno...

[Boss]

Não consigo imaginar quem consegue largar o Brasil para ir morar na Bolívia.

Vá, Uruguai, Argentina eu até entendo. BOLÍVIA ?

[marcelo l.]

Se os caras toparam viver sob as leis deles, bueno...

Concordo, mas tem que ver que leis, dúvido que o governo da Bolivia aceitaria que mudássemos as regras para os seus nacionais e fossem tão complacentes como Brasília, quantas leis de 2010 para cá será estão aplicadas para pessoas que estão lá a mais de 40 anos?