Bueno, problemas deste tipo estão ocorrendo há anos, não dá para dizer que não estavam sabendo das possibilidades. Isso já tem alguns anos. Poderiam ter vendido suas terras e voltado. Repito, tiveram ANOS para isso. Entretanto, OPTARAM LIVREMENTE por viver r produzir em terras estrangeiras. Isso implica em fazê-lo sob um ordenamento jurídico diferente do nosso.
Assim, para eles a lei que vale é a do País que adotaram como seu, não as nossas. Que se entendam por lá, com os nativos que elegeram como compatriotas. Ou seja, NESTE ASPECTO nenhum reparo tenho em relação ao que fizeram os Bolivianos, eles perderam o Acre porque deixaram de bobeira para nós. Como culpá-los por não quererem repetir o erro? Perdemos o Pirara para os Ingleses pela mesma razão, nunca se deve esquecer...
Assim, minha revolta se atêm exclusivamente sobre a possibilidade de FORÇAS MILITARES Bolivianas terem ou não invadido armadas o Brasil, seja por que motivo for. SE isso aconteceu, deveríamos ter retaliado. Sobre movimentações e ações internas de suas FFAA nada tenho a dizer.
E um adendo: a legislação que determina a possibilidade de ações (inclusive MILITARES) em caso de encrencas com Cidadão Brasileiros no exterior me parece mais direcionada a casos como o da Embaixada dos EUA no Irã, ou seja, Brasileiros visitantes (como turistas, por exemplo) ou em missão oficial do que RESIDENTES. Estes optaram pelo País em que iriam viver e produzir, portanto, estão sujeitos exclusivamente às leis de lá. Nesta visão de APLICAÇÃO DA LEI, para mim, Túlio, um imigrante Boliviano legalizado que vive e trabalha no Brasil é mais meu compatriota do que um Brasileiro que vive e trabalha na Bolívia.
É a minha opinião.
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