Fórum Defesa Brasil

Carlos Mathias escreveu:Ué, mas o quê você quer que elel ressalte? Que o Exocet não passa de 70Km? Que aversão mais moderna e fuderosa não vai passar de 150Km? Fazer o quê se a concorrência dá de mil?

Você vai me dizer que o Marino é torcedor da Rússia por escrever aquilo ali acima? Agora sou eu que digo Bolovo, olha a religião. Querer comprar um Expoocet com um míssil como o CLUB-N não dá né?

O Exocet sim é inferior teórico ao CLUB. Já o Harpoon é escolha americana ter um míssil com menores capacidades que o CLUB pois que a estratégia de ataque deles é diferente e passa por outros requintes que nenhuma outra nação tem. Na verdade, muitos países produtores de armamentos da OTAN se limitam à produzir equipamentos não tão superiores por conta do guarda-chuva americano. Mas os russos não tinham essa opção. Com 12 PA´s,se os EUA usassem 4 esquadras para estrangular o comércio soviético, eles ficariam em maus lençõis se não tivessem uma marma tão poderosa.

Abs

Fabio

Fora que, podemos produzir um MAR-1. É semelhante a um Exocet block I? É! Mas é nosso e em, caso de conflito poderemos produzir e disparar centenas. Um país que dependa totalmente dos russos para abastecê-lo não tem chance....

Voltei.
Ainda não está decidido pelas FREMM. Pode ser outro escolta, de maior capacidade. Então, a primeira série seria de 4 navios.

Maior capacidade? Fala de tonelagem? Uia, quem sabe uma Type 45?

Wolfgang escreveu:Maior capacidade? Fala de tonelagem? Uia, quem sabe uma Type 45?

Seria melhor ainda.

Espero que ,se não forem as FREMMs,que sejam as F-100(Alvaro de Bazan).Com todos os recentes namoros do Brasil com o Tio Sam gostaria de ver uns AEGIS por aqui.

Acho que ele quis dizer uma escolta AAW...

Bolovo escreveu:Não é isso...

Mas não é porque um míssil voa a mach tal e tem alcance tal que nossa, ele é demais, é o míssil para o Brasil! Comprar outro é burrada!!

Não acho que a coisa seja por aí.

Olá Amigo Bolovo,

Compreendo seu ponto, de que apenas desempenho absoluto não é o único critério para a seleção de um determinado sistema de armas. Mas temos que admitir que as capacidades dos mísseis navais pesados russos são sim bastante superiores às de seus congêneres ocidentais, pelos motivos já mencionados. E para uma marinha como a nossa, que quando muito pode sonhar em algum dia talvez vir a possuir umas duas dúzias de vetores de asa fixa provavelmente já meio ultrapassados, as características de alcance e velocidade dos Club e Brahmos colocam um diferencial tático que é realmente um excelente argumento para se advogar o interesse por estes mísseis.

Nosso país já está engajado no desenvolvimento do MAN-1, que segundo informado aqui mesmo no DB terá capacidades ainda inferiores às dos modelos ocidentais mais avançados , o que é normal para uma primeira iniciativa 9ainda mais considerando que ele devará operar à partir de plataformas que já operam mísseis equivalentes). O Wolfgang mencionou o ponto mais importante com relação à ele, o fato de que em caso de conflito não haveria limitação na quantidade disponível para uso, o que é fundamental. Mas nossos amigos foristas com contatos dentro da MB já disseram que devido às limitações deste míssil existe o interesse concreto da MB em adquirir fora um certo estoque de um míssil com melhor desempenho.

Considerando isso, quais os argumentos que você apresentaria para a MB não ir diretamente atrás dos mísseis russo e russo-indiano, ao invés de "perder tempo" (expressão minha) com Exocets e Harpoons? Veja bem, não digo que não existam argumentos, mas se existem seria muito exclarecedor para o debate que eles fossem apresentados. Eu mesmo posso citar o fato da falta de tradição da MB em utilizar siatemas russos, além da aparente dificuldade em lidar com eles do ponto de vista de negócios. Mas dadas as vantagens dos mísseis desta categoria que produzem, meu ponto de vista coincide com o do Luís Henrique, e esta deveria ser a primeira opção, pois o esforço em superar estas dificuldades valeria muito à pena.

Você tem outros argumentos?


Um grande abraço,

Leandro G. Card

Marino escreveu:Voltei.
Ainda não está decidido pelas FREMM. Pode ser outro escolta, de maior capacidade. Então, a primeira série seria de 4 navios.

Lembro que quando esta história começou falava-se em 8 navios, depois foram 6, e agora caiu para 4. Está quase chegando lá, quando falarem em 2 navios vou ficar muito feliz!

Leandro G. Card

Tigershark escreveu:Espero que ,se não forem as FREMMs,que sejam as F-100(Alvaro de Bazan).Com todos os recentes namoros do Brasil com o Tio Sam gostaria de ver uns AEGIS por aqui.

Acho mais fácil ficarem com o mesmo fornecedor. Devem só estar avaliando qual a plataforma mais interessante. As opções devem ficar entre FREMM e Horizon.

Leandro G. Card

Lenadro, acho que só se outra pessoa falar tem algum valor, porque o que eu falo é algo levado pro lado da torcida e blá, blá, blá. Dizer que Exocet é melhor que CLUB-NB é chute nos dois ovos com coturno.

Além disso, o BRAHMOS é uma sociedade Rússia + Índia, então porque não seria possível uma ajuda tecnológica para o MAN-1? Porque não e tecnologia ram-jet e colocar nosso míssil de cara numa categoria mais elevada que os fraquíssimos Exocet? De outra forma, faz um século que temos os mesmos fornecedores de armas e até agora o que levamos foi alguma ajuda no MAN-1 para ele nascer raquítico quando comparado aos melhorews mísseis disponíveis.

Mas tomara que nossos amigos expliquem aqui como um míssil que precisa ser disparado de uma distância menor (expondo seu vetor), com menos velocidade e com um ogiva peso pena é melhor que outro diametralmente oposto.

Quanto ao ramjet, CM, parece que estamos trabalhando bem nisso com os sulafricanos...

É? Mas prá quando? E a tecnologia de ogivas nucl... Bem, deixa prá lá.

A ogiva? Bueno, aí já fica difícil... Mas para quê ogiva decente? Se um míssil nuclear explodir a 2 km do alvo já tá bão demais...

LeandroGCard escreveu:

Marino escreveu:Voltei.
Ainda não está decidido pelas FREMM. Pode ser outro escolta, de maior capacidade. Então, a primeira série seria de 4 navios.

Lembro que quando esta história começou falava-se em 8 navios, depois foram 6, e agora caiu para 4. Está quase chegando lá, quando falarem em 2 navios vou ficar muito feliz!

Leandro G. Card

O nº de escoltas necessário é bem grande, mas outra vez escrevo sobre a prioridade explicitada pelo Comte da MB, e que está sendo cumprida a risca.
Se aparecer oportunidade, é claro que a MB vai tentar antecipar a programação dos escoltas.
Quanto as FREMM, eu me comuniquei com o Pepê e disse que não sabia desta decisão, mas que ele podia ter melhores dados que eu.
Os escoltas ainda não estão definidos.
Serão navios de 6000 ton, com radares phased array, com mísseis de lançamento vertical, etc. Isto nós já lemos por aqui há algum tempo. Vamos esperar a definição do tipo.
A série inicial deve ser de 4 navios, de um modelo testado e aprovado.
Quanto aos mísseis russos tipo Bhramos, eles não cabem em nossos atuais escoltas. Ponto.
Vejam o tamanho dos navios em que estão instalados.
Só digo que podemos ter surpresas quanto aos mísseis dos novos escoltas. Não estou falando nada de maneira "oculta", ou o que seja. Pura lógica.