Fórum Defesa Brasil

kurgan escreveu:15/11/2010 - 19h39
Washington rejeita acusações de Karzai sobre sua estratégia no Afeganistão

WASHINGTON, 15 Nov 2010 (AFP) -Os Estados Unidos rejeitaram nesta segunda-feira as críticas do presidente afegão, Hamid Karzai, contra as operações militares americanas no Afeganistão, em mais um episódio da tensão entre Washington e Cabul.

No domingo, Karzai advertiu que os Estados Unidos devem reduzir o número de operações militares e sua "intromissão" na vida afegã, sob o risco de exacerbar a rebelião talibã.

Karzai afirmou que a presença de 100 mil soldados americanos no Afeganistão e, especialmente, os "terríveis" ataques noturnos das forças dos EUA contra os lares afegãos exacerbam as emoções no país e levam os jovens à rebelião.

"O povo afegão não gosta destes ataques. Se há algum ataque, deve ser realizado pelo governo afegão e sob as leis afegãs. Isto é um motivo de contínua divergência entre nós".

Nesta segunda-feira, a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, defendeu as operações militares dos EUA no Afeganistão como um recurso importante para a estabilização do país.

"Acreditamos que o recurso a ações de inteligência com alvos precisos contra insurgentes é de grande importância e (...) um ingrediente chave de nossas abrangentes operações civis-militares".

Clinton destacou que "tais operações são realizadas em total cooperação com o governo do Afeganistão", mas acrescentou que os Estados Unidos seguem sendo "muito sensíveis às preocupações" manifestadas por Karzai.

Já o chefe das forças internacionais no Afeganistão, general americano David Petraeus, se disse "surpreso e decepcionado" com as declarações de Karzai.

A nova polêmica ocorre no momento em que Washington, segundo o jornal The New York Times, prepara a apresentação de um plano de transferência das missões de combate às forças afegãs em algumas zonas do país, nos próximos 18 a 24 meses.

O plano seria divulgado no próximo final de semana, durante a Cúpula da Otan em Lisboa.

O presidente americano, Barack Obama, garantiu no final de 2009 que sua intenção era iniciar em meados de 2011 a retirada das tropas americanas do Afeganistão.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... istao.jhtm

Isso tá perto de sair do controle.

Pois eu acho que é tudo teatro! Karzai, ao distanciar-se do ocidente, ganha aliados entre a população local que começa a vê-lo como um lider forte e não como um presidente colocado lá pelas forças da ocupação.

Ele garante sua sobrevivência e o respeito do exército afegão recém-criado. Ao ser visto como um líder forte, retira apoio popular aos talibans.

O apoio popular aos talibans não pode ser retirado desta maneira.

tflash escreveu:Pois eu acho que é tudo teatro! Karzai, ao distanciar-se do ocidente, ganha aliados entre a população local que começa a vê-lo como um lider forte e não como um presidente colocado lá pelas forças da ocupação.

Ele garante sua sobrevivência e o respeito do exército afegão recém-criado. Ao ser visto como um líder forte, retira apoio popular aos talibans.

Ele pode realmente estar jogando pra platéia. Como você disse.

E eu vou só deixar isso aqui e volto lá pra seção das Forças Terrestres:

London, Dec 1 (IANS) Secret operations of British and US troops have led to the death of nearly 3,200 Taliban militants in just around 90 days in Afghanistan, a media report said Wednesday.

British Special Air Service (SAS) and Special Boat Service (SBS) personnel, US Delta Force units, Afghan Special Forces Tiger Teams and troops from other coalition forces hit enemy targets relentlessly for three months.

Of the killed or captured Taliban militants, 387 were top level commanders, The Sun reported.

These figures were handed to SAS official Andy McNab at a top-level briefing in Afghanistan capital Kabul.

http://sify.com/news/3-200-taliban-kill ... ihcdf.html

E mesmo assim os Talibans estão fortes e combativos... alias a julgar pelas ultimas paginas, umas 10-15 aqui do Tópico, estão mais combativos que nunca!!!

pouco importa tudo isso, não vai faltar combatente Taliban pelos próximos séculos!!

E o meu Scotch do Paraguay esta esperando para o brinde final da derrota do invasor anglo... ja comprei tudo, agora é uma questão de tempo!!

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Dois soldados da Otan morrem no atentado que matou soldados afegãos
05 de dezembro de 2010

CABUL, 5 dez 2010 (AFP) -Dois soldados da Otan morreram no atentado suicida que também tirou a via de dois soldados afegãos neste domingo num mercado localizado na periferia da base americana Core Command 203 em Gardez, sudeste do Afeganistão, informou a polícia local.
A informação foi dada pelo sargento Jason Haag, da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) da Otan, que também mencionou feridos, sem precisar o número.

O ataque foi reivindicado por telefone à AFP por um porta-voz dos rebeldes talibãs, Zabihullah Mujahed.

O sudeste afegão é um dos redutos da rebelião dirigida pelos talibãs, em particular a rede Haqqani, acusada de estar envolvida em inúmeros e sangrentos ataques, em geral de caráter suicida, contra as forças afegãs e da coalizão militar dirigida pelos Estados Unidos.

Sempre trazendo boas noticias FOX, e ainda mais nesta época do ano... que desejamos um prospero ano novo aos que combatem contra exércitos invasores no mundo inteiro!!

Forças dinamarquesas em combate no Afganistão:



Wingate

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Insurgentes e soldado morrem após ataques no Afeganistão
09 de dezembro de 2010

Vários insurgentes foram abatidos em um ataque aéreo das forças internacionais na província afegã de Badghis, segundo a Isaf, que também informou nesta quinta-feira a morte de um de seus soldados em outro ataque, desta vez no sul do país.

O bombardeio aconteceu na quarta-feira em uma zona remota do distrito de Bala Murghab, na fronteira com o Turcomenistão, onde as forças da coalizão americana destacadas no Afeganistão identificaram um grupo de insurgentes seguindo informações de inteligência. "Após verificar a atividade insurgente, as forças da coalizão lançaram um ataque aéreo de precisão, planejado com cuidado para reduzir os efeitos colaterais", indicou a Isaf em comunicado.

O ataque tinha como alvo, segundo a fonte, um líder talibã ativo nesse distrito e nos adjacentes de Qala-i-Now e Muqur, e causou a morte de "vários" insurgentes. A Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) ainda não sabe se o líder talibã, cujo nome não foi revelado, está entre os insurgentes abatidos.

Em outro comunicado, a Isaf divulgou que um de seus membros morreu após um ataque insurgente no sul do Afeganistão. Como acontece habitualmente, a força da Otan não revelou o lugar do ataque e a nacionalidade do soldado morto, deixando a divulgação destas informações a cargo da autoridade nacional pertinente.

11/12/2010 - 11h43
Estratégia dos EUA sem efeitos decisivos no Afeganistão e Paquistão em 2010

CABUL, 11 dez 2010 (AFP) -A estratégia americana, marcada por reforços importantes em 2010 e pelo anúncio de uma retirada progressiva a partir de 2011 no Afeganistão, sem contar com uma chuva de mísseis lançados contra a Al-Qaeda no Paquistão, não produziu efeitos decisivos na "guerra contra o terrorismo".

Com cerca de 700 mortos, 2010 foi, de longe, o mais mortal dos nove anos de guerra no Afeganistão para os 140.000 soldados da força da Otan, dois terços deles americanos, que lutam contra os talibãs, cuja tática de guerrilha permitiu que ganhassem espaço inclusive no norte.

A meta dos Estados Unidos de retirar as tropas de combate a partir de 2011 e de confiar às forças afegãs a segurança do país antes do final de 2014 é, na opinião de especialistas, excessivamente otimista, senão utópica.

Uma imagem ficará gravada neste final do ano de 2010: a visita relâmpago do presidente Barack Obama durante a noite e mantida em segredo por "razões de segurança".

O chefe de Estado disse aos soldados que eles estão "quebrando o ímpeto dos talibãs", mas não saiu da base americana nem viajou para Cabul para se reunir com o presidente afegão, Hamid Karzai. Segundo a Casa Branca, não realizou a viagem devido ao mau tempo.

Essa visita furtiva provocou zombaria dos talibãs, que evocaram uma "fuga do Afeganistão" em plena noite, e ilustra o contraste entre as declarações, muitas vezes bombásticas, de Washington, e a prudência dos chefes militares que executam operações de campo.

No início de dezembro, o comandante das forças internacionais, o general americano David Petraeus, estimou que o prazo de 2014 é uma "perspectiva razoável", mas acrescentou que não há "nada certo".

Por enquanto, as zonas tribais do Paquistão, que fazem fronteira com o Afeganistão, continuam sendo o quartel-general da Al-Qaeda no mundo e a base de retaguarda dos talibãs afegãos.

Os incontáveis mísseis lançados por aviões teleguiados da CIA mataram alguns líderes dos rebeldes islâmicos, rapidamente substituídos, mas não conseguiram neutralizar a fonte dos suicidas capazes de atacar países ocidentais, como demonstraram a tentativa fracassada de Time Square, em Nova York no dia 1 de maio, preparada no Paquistão, de acordo com os investigadores, e os atentados frustrados na Europa identificados pelos serviços de inteligência.

No âmbito político, a falta de legitimidade do presidente afegão e da impopularidade do chefe de Estado paquistanês, somados à corrupção de seus governos, continuam semeando dúvidas no Ocidente.

No Afeganistão, as tensões aumentaram ainda mais entre Karzai, reeleito em 2009 graças a enormes fraudes, e a comunidade internacional, a começar pelos Estados Unidos.

Os comentários de diplomatas americanos revelados pelo site WikiLeaks sobre sua "paranoia", sua "fraqueza" e a corrupção de seus associados traduzem essa desconfiança mútua.

Estas tensões afetam negativamente os afegãos, pouco mobilizados nas eleições legislativas de setembro (apenas 40% de participação), nas quais também ocorreram grandes fraudes.

No Paquistão, o nível de popularidade do presidente Asif Ali Zardari não para de cair, como resultado da corrupção generalizada e de sua passividade diante dos enormes problemas econômicos e das inundações catastróficas do país.

O Paquistão também continua sangrando devido aos inúmeros atentados, atribuídos principalmente aos talibãs e que causaram quase mil mortes em 2010.

E isso estimula o sentimento antiamericano dos paquistaneses, que acreditam que pagam um preço muito alto para o que consideram um "conflito importado" pelos Estados Unidos do Afeganistão.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -2010.jhtm

Um belo domingo para enterrar invasores
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Afeganistão: seis soldados da Otan morrem em ataque rebelde
12 de dezembro de 2010

Seis soldados da Otan morreram neste domingo em um ataque de rebeldes no sul do Afeganistão, anunciou em um comunicado a Força Internacional da Otan (Isaf), que não informou a nacionalidade das vítimas.

Com eles, chega a 692 o número de militares estrangeiros mortos neste ano no conflito afegão, segundo números da AFP estabelecidos a partir de dados do site independente icasualties.org.

http://www.aviationweek.com/aw/generic/ ... annel=awst

Onde é que eu já vi isto?!

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Militar francês morre em operação no Afeganistão
18 de dezembro de 2010

suboficial francês morreu este sábado "em uma operação no vale de Bedrau, no Afeganistão", anunciou este sábado, em comunicado, a Presidência francesa, o que eleva para 52 o número de soldados franceses mortos no país asiático desde o fim de 2001. O vale de Bedrau está situado na província de Kapisa, ao leste de Cabul.

"O presidente da República soube, com profunda tristeza, da morte, esta noite" de um suboficial francês "em uma operação no vale de Bedrau, no Afeganistão", destacou a Presidência, em comunicado. "Na mesma operação, um de seus companheiros ficou ferido", acrescentou.

"O chefe de Estado reitera o seu apoio ao povo afegão e às autoridades afegãs. Expressa a determinação da França em continuar trabalhando no âmbito da Força Internacional de Assistência para a Segurança", acrescentou o comunicado.

Em sua página na internet, a Marinha francesa anunciou, posteriormente, que o soldado falecido era Jonathan Lefort, 28 anos, e nascido no noroeste da França. Ele cumpria missão no Afeganistão pela terceira vez desde 2005.

Na sexta-feira, um oficial francês morreu em uma operação no vale de Alhasay (nordeste de Cabul), vítima de disparos de insurgentes, enquanto realizava missão de reconhecimento. Estão mobilizados nos Afeganistão 3.750 soldados franceses.

cabeça de martelo escreveu: http://www.aviationweek.com/aw/generic/ ... annel=awst

Onde é que eu já vi isto?!

A historia se repeti... agora ao contrário!!

Durante a invasão soviética foram os USA que forneceram agora contra a invasão ocidental são os Chinas que fornecem... isso é somente o começo!!

E se fosse o Chavez fornecendo armas aos grupos das FARC's o mundo estaria em pânico, mas os Yankees podem fornecer aos Talibans dos anos 80, aos grupos para militares colombianos, aos grupos terroristas do Jujullah que a poucos dias atras usaram um carro bomba em via pública contra físicos iranianos... mas se o ocidente a fazer pode, e tem sempre gente pra justificar!!

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Já são 700 os soldados estrangeiros mortos no Afeganistão no ano
19 de dezembro de 2010

Insurgentes do Taliban lançaram ataques em Cabul e em outra grande cidade do norte afegão neste domingo, ao mesmo tempo em que o número de soldados estrangeiros mortos no país em 2010 subiu para 700, quase um terço do total morto em praticamente uma década de guerra.
Em Cabul, dois militantes suicidas atacaram um ônibus com militares afegãos em Cabul, matando cinco e ferindo nove, segundo o Ministério da Defesa. Os insurgentes, com explosivos presos ao corpo, abriram fogo contra o ônibus. Um dos militantes se explodiu, e o outro foi alvejado pela polícia, antes que pudesse detonar a sua bomba.

O Taliban assumiu a responsabilidade pela ação, o primeiro ataque de grande repercussão à capital afegã desde maio, quando seis soldados estrangeiros foram mortos num atentado suicida com o uso de um carro-bomba.

No norte do país, sete soldados e policiais afegãos foram mortos quando pelo menos quatro homens-bomba atacaram num centro de recrutamento do Exército na cidade de Kunduz, segundo o Ministério da Defesa. A cidade havia sido visitada pela chanceler alemã, Angela Merkel, no dia anterior.

Dois militantes, segundo testemunha, se explodiram na entrada do centro militar, e depois houve conflito a tiros com pelo menos mais dois que conseguiram entrar.

O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, declarou num comunicado que os ataques eram "crimes importantes e imperdoáveis, por parte de inimigos do Afeganistão que se opõem ao fortalecimento das forças de segurança do país."

As forças afegãs são um alvo mais fácil do que as tropas estrangeiras, melhor equipadas. Os soldados de outros países ficam quase sempre em bases bem guardadas ou em veículos com forte blindagem. As forças locais são também alvo estratégico para os militantes, diante da disposição de Karzai e do Ocidente para preparar os militares afegãos e acelerar a partida dos estrangeiros.

Entre as tropas estrangeiras, o número de 700 mortos em 2010 chegou com a morte de um integrante da força da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no sul do país. Ele foi morto por uma bomba colocada numa estrada.

Um total de 521 soldados estrangeiros morreram em 2009, o pior ano da guerra até este. As operações contra o Taliban se intensificaram nos últimos 18 meses.

Desde 2001, pelo menos 2.270 soldados morreram. Praticamente dois terços deles norte-americanos.

As baixas entre tropas e policiais afegãos têm sido bem maiores, mas o governo não divulga os dados. As mortes entre civis também batem recorde neste ano.