Fórum Defesa Brasil

O governo liberou a grana para as Tamandaré e para o navio polar semana passada.

Fonte: DAN

abs

Um pouco off-topic, mas esse Navio Polar vai começar com um projeto do zero, desenvolver baseado num projeto existente ou comprar de prateleira?

Digo isso porque o Chile tá construindo um novinho. Bem que podiamos pegar embalo no projeto.

DOU: 4 bilhões para o programa classe Tamandaré e 250 milhões para navio de apoio Antártico


Concepção em 3D da futura classe Tamandaré

O Diário Oficial da União de ontem publicou o crédito suplementar da União de 4 bilhões de reais para o programa da classe Tamandaré e R$ 250 milhões para navio de apoio Antártico da Marinha do Brasil.

Abaixo, imagem da página do DOU que traz o valor de participação da União no capital da Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais) para a construção dos navios.


Clique para ampliar

A assinatura do contrato da construção dos navios classe Tamandaré dependia de decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre uma denúncia apresentada pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Pernambuco, que questionou uma série de itens na licitação. No dia 27 de novembro, a denúncia foi arquivada pelo Tribunal, que entendeu não haver provas de irregularidades.

O consórcio Águas Azuis foi vencedor da concorrência para os novos navios de escolta classe Tamandaré (CCT), com previsão de entrega entre 2024 e 2028.

O contrato deve ser assinado em meados de 2020.

Veja outras informações importantes sobre o programa da classe Tamandaré, publicadas no DOU em 2019:

• 5 de abril de 2019: Declaração do vencedor, consórcio Águas Azuis

• 8 de maio de 2019: Extrato de Inexigibilidade de Licitação – apoio da Emgepron para a contratação do consórcio selecionado para o programa classe Tamandaré

• 11 de outubro de 2019: MAGE Defensor Mk3 para a classe Tamandaré – fornecimento de tecnologia para fabricação, fornecimento, testes, instalação e comissionamento do equipamento

FONTE: Poder Naval

https://defesabrasilnoticias.blogspot.c ... lasse.html

abs.

arcanjo

Graças a Deus, com a roubalheira generalizada sendo contida, está começando, só começando, a aparecer o dinheiro para os investimentos. Se tudo continuar melhorando, vamos passar a ter forças dignas do país em médio prazo.

Abraços

JavaLindo66 escreveu: ↑Ter Dez 17, 2019 12:12 pm Um pouco off-topic, mas esse Navio Polar vai começar com um projeto do zero, desenvolver baseado num projeto existente ou comprar de prateleira?

Digo isso porque o Chile tá construindo um novinho. Bem que podiamos pegar embalo no projeto.

Sobretudo porque o Chile já comprou Super tucanos nossos (não sei se comprou algo mais) e poderia comprar o KC.
Adema de nós ajudar em na logistica de temas Antarticos.

Está na hora de a gente olhar pro que esses paises (Chile e Colombia) tem de bom pra gente poder comprar ou mesmo se integrar.

Não acho difícil essa parceria ocorrer, ainda mais com ambos os Presidentes serem bem próximos. Podemos vender KC-390 e talvez outros sistemas pra eles.

Se nós já tivéssemos feito o VBTP em 8x8, acredito que o mesmo já teria encomendas na América Latina.

Enquanto não houver uma guinada diplomática na direção da vizinhança, desconfiança e indiferença vão continuar dando o ritmo das relações sul americanas.

Mas, alguém aqui um dia já quis de fato isto?

abs

Sim já quiseram, mas sempre para o lado mau, uma vez na "operação condor" e a outra liderada PT com corrupção generalizada com dinheiro do BNDES!

JRicardo, em nenhum dos dois casos houve vontade de integração regional verdadeira, mas apenas o ajuste dos interesses das pequenas elites governantes de momento.
Quando falo em integração, falo sob todos os prismas, de forma concreta, longeva e regular. Integração como política de Estado, e não sazonalidades e oportunistas como de costume.
Isso nós não veremos tão cedo aqui.
Somos "pobres, burros e longe" demais para pensar além do óbvio da precariedade de nossas políticas sem pai nem mãe latino americana.

abs

FCarvalho escreveu: ↑Qui Dez 26, 2019 11:09 am JRicardo, em nenhum dos dois casos houve vontade de integração regional verdadeira, mas apenas o ajuste dos interesses das pequenas elites governantes de momento.
Quando falo em integração, falo sob todos os prismas, de forma concreta, longeva e regular. Integração como política de Estado, e não sazonalidades e oportunistas como de costume.
Isso nós não veremos tão cedo aqui.
Somos "pobres, burros e longe" demais para pensar além do óbvio da precariedade de nossas políticas sem pai nem mãe latino americana.

abs

A America Latrina e um redundante fracasso.

O que vocês pensam como integração, o que ocorre no parlamento europeu?
Deus nos livre!

Integração não é simplesmente deixar de existir problemas e diferenças entre os países, mas antes, é pensar naquilo que diz respeito a interesses e questões comuns a todos, tentar agir em bloco, com racionalidade, maturidade e visão de futuro. É o que a UE tenta fazer.

Mas nós estamos aqui muito aquém de qualquer tipo de tentativa neste sentido. Não com a educação que não temos e os políticos que temos.

abs

Falar que precisamos agir em bloco na AL é jogar fora a cultura e o passado do continente.

Diferente da Europa que sempre houve coalizões, mesmo com suas diferenças de interesses, a cultura é similar. Aqui na AL é algo muito diferente e todos vêem o Brasil como imperialista.

Parcerias são aceitáveis, mas sugerir bloco aqui é esquecer o passado e jogar o futuro fora.

Farei uma explanação carente de base cientifica e bastante subjetiva sobre integração regional

Creio que tudo depende do que cada um tem por entendido por o que seria integrar!

Se entendemos como integração, construir corredores rodoviários bioceanicos (entre Bra, Par, Arg e Chi) ou mais ao norte entre Brasil e Perú ou o corredor ferroviario bioceanico (atravessando Bra, Bol e Per/Chi), participar em maneira conjunta em projetos militares ou comprar produtos militares produzidos entre nos (Bra, Chi, Col) e propostas que signifiquem melhor sinergia, então beleza.

Em algum momento já cheguei a desejar ou especular com uma ideia de unir a região, temos até a facilidade de ter que integrar somente 2 idiomas, e que ademas são muito parecidos.
Poderiamos inclusive de maneira proposital com o tempo a fundir ambos idiomas, criando o novo idioma o tal do Portunhol/Portuñol (imaginem um dicionario do mesmo, onde todos os vocabulos de ambos idiomas estariam juntos com as mais as novas expressões do portunhol), um mundo onde seria possivel usar/falar janela ou ventana (porém evitando nesse novo idioma, termos exdruxulos como Coca Cuela kkk)
Si pensas até tem mais sentido a palavra ventana (vento, ventilação) que janela.

Mais voltando ao tema.
Já faz tempo existe essa ideia de união no cerne da America, ao menos na America Hispana, que gira encima de um conceito chamado "Patria Grande"
nascido com os chamados "Libertadores" e que nunca chegaram a bom termo, mais bem ao contrario, mais que unir sequer consequiram manter unidos territorialmente os seus Vice Reinos Originais.

Até tentaram algo com a fundação da Gran Colombia que reunia na mesma nação se a memoria não me falha os paises que hoje conformariam o Panamá, Venezuela, Equador, Perú e a Colombia, mais a ideia não vingou.

A visão de um Brasil imperialista, seguramente ainda resiste no subconsciente de alguns hispanos (em Paraguai e Bolivia talvez ressistam um pouco mais a raiz de outros temas), mais considero que isso maiormente é algo que vai ficando no passado.

Porém se falamos de uma união ao estilo UE.
Certamente eu hoje estaria bastante alinhado com o pensamento do Gabriel.

Antes de falar em integração econômica, é preciso falar em integração política. Para isso não temos cá maturidade nem de longe. O caudilhismo hispânico ainda tem raizes profundas do outro lado da fronteira. Assim como certas ideias hipócritas e facistas resistem aqui em relação aos vizinhos.

Bem, se o mundo político não quer ou não sabe fazer o seu trabalho, é mister que em outros campos da atuação do Estado possamos fazer, mesmo que a conta gotas, investimentos que podem trazer melhorias a todos.

Educação, saúde, agropecuária, segurança, defesa, PDI, comunicações, transporte, logística, turismo, cultura e outros temas podem ser tratados dentro do âmbito de cada ministério sem que para isso haja grandes acordos e uma burrocracia diplomática desnecessária. É com pequenos passos que essa integração começa, sem que para isso tenhamos que envolver a classe política e suas demandas por poder, influência e dinheiro. É um trabalho de formiguinha que tem de ser feito aqui e ali onde e sempre for possível, aproveitando todas as oportunidades e brechas que aparecerem.

De minha parte, cada ministério deveria ter como diretiva primária lançar ações de cooperação e integração com seus homólogos nos países vizinhos. Sem para isso precisar do abits do MRE. Aliás, a própria CF 1988 explicita que a integração sul americana é um objetivo político a ser perseguido e deve constar como política de Estado para todos os governos de plantão no Brasil.

O problema é fazer isso na prática sem deixar mais bagunçado ainda o que já é há séculos para lá de desarrumado.

abs