MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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akivrx78
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1951 Mensagem por akivrx78 » Seg Nov 07, 2011 9:51 pm

Dívida | 07/11/2011 15:15
Brasil não merece ser visto como um mercado de alto risco, diz FT
País captou US$ 1 bilhão em uma emissão de títulos de 30 anos com a menor taxa já paga
Imagem
O sucesso da operação levou o Tesouro a captar mais US$ 100 milhões no mercado asiático

São Paulo – “O Brasil mostrou ao mundo, mais uma vez, que realmente não merece ser chamado de um mercado de alto risco”. Essa é a avaliação do jornal Financial Times em uma matéria publicada no blog beyondbrics.

O país captou na sexta-feira 1 bilhão de dólares por meio da emissão de Bônus Global 2041. A taxa dos títulos foi a menor já paga em papéis de 30 anos. A intenção inicial do Tesouro Nacional era emitir 500 milhões de dólares, mas a demanda superou em mais de 10 vezes.

O objetivo era testar o mercado e mostrar que o Brasil continua forte mesmo com a crise europeia. O rendimento ficou em 4,694%, cerca de 160 pontos-base acima dos títulos do Tesouro americano comparáveis.

“Se você sentir falta dos dias cabeludos do Brasil, talvez seja a hora de considerar os títulos italianos de 30 anos; agora com uma taxa de 7%”, afirma a matéria assinada por Samantha Pearson.

O sucesso da operação levou o Tesouro a captar mais 100 milhões de dólares no mercado asiático. A emissão foi liderada pelos bancos Barclays Capital e Bank of America Merril Lynch.

http://exame.abril.com.br/mercados/noti ... sco-diz-ft




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Sterrius
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1952 Mensagem por Sterrius » Seg Nov 07, 2011 10:19 pm

Noticias como essa aumentam nossa chance de ganhar + upgrades nas notas de confiança. Ir pra A- seria otimo.

Rumo ao triplo A no longo prazo. 8-]




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1953 Mensagem por marcelo bahia » Seg Nov 07, 2011 11:49 pm

akivrx78 escreveu:Por Sílvio Guedes Crespo, estadao.com.br, Atualizado: 7/11/2011 19:37
Ranking põe Brasil entre dez piores países para fazer negócios]
Não é verdade que o Brasil tem a maior carga entre aqueles "em desenvolvimento". A Argentina, por exemplo, possui uma carga maior. Há dois meses atrás, mais ou menos, eu postei uma reportagem da imprensa argentina falando sobre o tema.

De qualquer forma, o que sim é verdade é que nós temos a maior carga tributária sobre o setor produtivo, o que gera mais danos ao consumidor brasileiro do que ao empresariado local, pois além de ter que conviver com margens de lucros absurdas ainda recebe toda a cascata de impostos no peito. Mas sobre isso muito pouco se fala na grande mídia.

Sds.




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1954 Mensagem por marcelo l. » Ter Nov 08, 2011 9:34 am

http://mansueto.wordpress.com/

Esta semana o governo tentará renovar, mais uma vez, a Emenda Constitucional que trata da Desvinculação das Receitas da União (DRU). Confesso que tenho dificuldades de entender a lógica da renovação da DRU no contexto atual. O empenho do governo para renovar a DRU até 2015 só faz sentido em um único cenário: o governo planeja aumentar algumas contribuições ou recriar uma nova CPMF. Vamos aos fatos.

É bom lembrar que, apesar da desvinculação da DRU incidir sobre vinte por cento da arrecadação de impostos e contribuições sociais da União, os impostos já são de livre alocação. No caso dos impostos, o único efeito da DRU era reduzir os recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE), que tinham como base a receita de impostos após a desvinculação. Mas em 2009 foi aprovada a proposta de emenda à Constituição (PEC 277/08) que extinguia gradualmente a incidência da Desvinculação de Receitas da União (DRU) sobre os recursos do governo federal destinados à Educação. A desvinculação dos recursos para educação passou de 20% para 12,5%, em 2009, para 5%, em 2010, e “zero” a partir de 2011. Isso significou R$ 1o bilhões a mais para educação.

O ganho com o mecanismo da DRU ocorre de fato nas desvinculações das contribuições sociais do Orçamento da Seguridade Social (OSS), que com a desvinculação podem ser alocadas para cobrir qualquer despesa. Esse é o principal efeito da DRU: transferir recursos de contribuições sociais do orçamento da seguridade social para o orçamento fiscal da União, permitindo que recursos que seriam gastos com saúde, previdência e assistência social possam ser gastos, por exemplo, para pagar o meu salário que sou servidor público ou até economizados para ajudar na meta do superávit primário.

Em 2005, por exemplo, o orçamento da seguridade social (OSS) foi deficitário em R$ 14,4 bilhões, mas como o total das desvinculações do orçamento da seguridade social por força da DRU foi de R$ 32 bilhões, o governo tinha uma ganho líquido de mais de R$ 17 bilhões para ajudar no cumprimento do primário. Em 2005, o superávit primário do governo federal foi de R$ 52,4 bilhões e, os R$ 17,4 bilhões (líquidos) da DRU responderam por 33% do superávit primário.

O cenário agora é outro. Primeiro, não existe mais CPMF que era uma das receitas sobre a qual incidia as desvinculações da DRU. Segundo, a DRU não incide mais na receita vinculada para educação, como alertado acima. Terceiro, aumentou muito os gastos sociais e, neste ano, o governo projeta um déficit no orçamento da seguridade social de R$ 61,9 bilhões (R$ 460,8 bilhões de receita contra R$ 522,7 bilhões de gasto).

Acontece que, em 2011, a desvinculação (DRU) do orçamento da seguridade social (OSS) está projetada em R$ 52,5 bilhões; inferior portanto ao déficit de R$ 61,9 bilhões do orçamento da seguridade social. Ou seja, a DRU retira recursos do OSS, mas depois o governo tem que colocar de volta no OSS até mais recursos do que aqueles desvinculados pela DRU. Em outras palavras, atualmente o governo precisa pegar recursos do orçamento fiscal (recursos livres) para cobrir o rombo do OSS; o que torna a DRU irrelevante.

Adicionalmente, perto de R$ 8 bilhões do total das desvinculações da DRU este ano vem do orçamento do FAT. Como o BNDES precisa de recursos, o Tesouro aumenta o seu endividamento para repassar mais recursos para o BNDES que foram retirados do orçamento do FAT pela DRU. Neste caso, o governo “ganha” perto de R$ 10 bilhões porque troca um repasse (p/ BNDES) que teria como fonte receita de contribuições por emissão de dívida, que não impacta a Divida Liquida do Setor Público (DLSP) hoje.

Em resumo, baseado nas explicações acima, não há como entender o empenho do governo na renovação da DRU nem mesmo a sua necessidade. É claro que todo esse raciocínio vai por água abaixo se estiver no horizonte dos próximos anos algum aumento nas contribuições ou a volta da CPMF. Vale lembrar que no Art. 76 que da PEC que criou a DRU: Fica desvinculado de órgão, fundo ou despesa, no período de 2000 a 2003, vinte por cento da arrecadação de impostos e contribuições sociais da União, já instituídos ou que vierem a ser criados no referido período, seus adicionais e respectivos acréscimos legais.”

Em resumo, o empenho do governo na renovação da DRU, ate 2015, significa um única coisa: é elevada a chance de termos algum aumento da alíquotas de contribuições (PIS, COFINS, ou CSLL), mudanças na base de cáculo que aumente a arrecadação dessas contribuições ou criação de uma nova CPMF. Apenas sob essas hipóteses consigo entender a mobilização do governo para renovar a DRU, já que hoje o governo tem que retirar recursos livres para fazer cobrir gastos obrigatórios do orçamento da seguridade social. Por que ninguém explica isso?




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1955 Mensagem por akivrx78 » Qua Nov 09, 2011 1:34 pm

08/11/2011 - 17:27
Indústria
Faturamento da indústria cresce 1%

Aumento ocorreu em setembro, em comparação com agosto. Houve, no entanto, recuo em outros indicadores medidos pela Confederação Nacional da Indústria.
Agência CNI
Brasília – O faturamento da indústria aumentou 1% em setembro na comparação com agosto, na série livre de influências sazonais. No entanto, outros indicadores recuaram, confirmando a retração da atividade industrial. As horas trabalhadas na produção caíram 1,3%, o emprego recuou 0,3% e a utilização da capacidade instalada teve queda de 0,6% em setembro frente a agosto, também na série livre de influência sazonais, informa a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta terça-feira (08), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Esse foi o quarto mês consecutivo de crescimento do faturamento do setor. Conforme o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, esse aumento, combinado com a queda dos demais indicadores da atividade, mostra que as empresas estão vendendo os estoques acumulados no primeiro semestre do ano e, alguns setores, aumentaram o uso de componentes importados na produção.

“O acúmulo indesejado de estoques e a maior concorrência com os importados no mercado interno são frutos de um agravamento da crise financeira internacional aliada à política de restrição do crédito e de aumento da taxa de juros aplicada pelo governo no primeiro semestre”, completou Castelo Branco.

De acordo com a pesquisa, em setembro, a indústria operou, em média, com 81,6% da capacidade instalada. A pesquisa mostra ainda que os salários pagos pela indústria aumentaram 3,5% em setembro na comparação com agosto, na série original. No mesmo período, o rendimento médio do trabalhador cresceu 3,3%.

Na avaliação de Castelo Branco, a atividade industrial se manterá estável até o final deste ano. Para 2012, a perspectiva é de queda na demanda externa, causada pela crise na Europa e a desaceleração da economia norte-americana. “O ritmo de exportações de commodities está menor”, disse o economista.

http://www.anba.com.br/noticia_industri ... d=12646820




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1956 Mensagem por akivrx78 » Qua Nov 09, 2011 2:35 pm

Regra sobre conteúdo nacional pode mudar
Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore
Qua, 09 de Novembro de 2011 07:10

O governo discute fórmulas para "aperfeiçoar" a política de aumento no conteúdo local dos bens manufaturados produzidos no país, informou o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Uma dessas fórmulas é a modificação dos critérios para financiamentos oficiais, que deverão ter regras mais estritas para medir os percentuais mínimos de conteúdo nacional nos bens produzidos com recursos de instituições oficiais.

"Precisamos capturar ao máximo esse impulso produzido pelos investimentos da Petrobras, para desenvolver uma indústria de bens de capital, equipamentos de engenharia", exemplificou Coutinho, que citou também os planos do governo para a indústria naval, agropecuária e de construção. O governo, diz o presidente do BNDES, está empenhado em atrair investimentos de alta tecnologia para produção no país.

Técnicos que acompanham as discussões informaram que a equipe econômica está insatisfeita com os critérios de avaliação do percentual de conteúdo nacional, com base no faturamento bruto. Esse critério permite a inclusão de serviços feitos no país com publicidade e despesas administrativas, por exemplo. A intenção é considerar "conteúdo nacional" só o que agregar diretamente valor e tecnologia à mercadoria financiada com linhas oficiais.

Coutinho, ao sair da audiência, disse que há uma "crise em câmera lenta" no mundo, e admitiu que o governo poderá tomar "medidas pontuais" caso haja agravamento das condições de crédito - o que, segundo acredita, ainda não ocorreu. Aos senadores, disse estar otimista sobre as perspectivas da economia brasileira e ressaltou que o governo tem mais condições e instrumentos para intervir hoje do que na crise de 2008.

Duramente criticado pelo que os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) consideram "subsídio" nos juros cobrados pelo BNDES, Coutinho advertiu os parlamentares que o uso do termo subsídio poderia alimentar processos contra o Brasil na Organização Mundial do Comércio e argumentou que os juros do banco, baseados na TJLP, são de longo prazo e superiores aos encontrados no mercado internacional.

"Não posso aceitar que a anormalidade brasileira seja a TJLP e a normalidade seja a Selic", comentou Coutinho, que defendeu a adoção de "uma nova agenda" capaz de permitir a queda dos juros básicos da economia, fixados com Selic em 11,5% (a TJLP está em 6%).

Para o senador Aloysio Ferreira, Coutinho admitiu o subsídio, ao reconhecer que o banco empresta a juros inferiores aos pagos pelo Tesouro, que reforçou a capacidade de empréstimo do banco capitalizando a instituição. Coutinho insistiu que, embora haja um custo fiscal dos empréstimos, ele é transitório. "Os críticos têm feito a crítica fácil e não apresentam solução", reagiu Coutinho. "Desafio os críticos a apresentar solução e trabalhar para desenvolver um modelo moderno capaz de oferecer crédito em longo prazo em condições semelhantes à TJLP."

Coutinho rechaçou a ideia de vender ações da carteira do BNDESpar consideradas "estratégicas do Estado brasileiro", como as da Vale, Banco do Brasil e Eletrobras, para as quais já recebeu ofertas de compra por bancos estrangeiros. Ele ouviu críticas dos senadores de oposição contra os critérios usados para escolha de "campeões nacionais", especialmente no setor de carnes, com o apoio à JBS-Friboi e Marfrig. Ele admitiu que o agravamento da crise financeira em 2008 provocou uma concentração no setor maior que a desejada pelo governo, mas negou com veemência as acusações de que as duas empresas apoiadas pelo BNDES têm provocado concentração de mercado. As empresas representam 30% da produção nacional, que é muito pulverizada, argumentou.

A oposição conseguiu aprovar na Comissão de Assuntos Econômicos um pedido ao Tribunal de Contas da União (TCU) para uma auditoria no BNDES, e o senador Demóstenes Torres anunciou que já obteve 22 assinaturas para o requerimento de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as ações do banco.

Fonte: Valor Econômico/Sergio Leo | De Brasília

http://portosenavios.com.br/site/notici ... pode-mudar




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1957 Mensagem por akivrx78 » Sex Nov 11, 2011 2:54 am

10/11/2011 - 21:11
Real pode virar moeda global

China pressiona por uso de divisas de emergentes como "dinheiro" do FMI

O real pode vir a fazer parte da cesta de moedas (Direitos Especiais de Saque, SDR, na sigla em inglês) do FMI. Segundo fonte anônima do fundo, citada pelo site da Agência Estado, os critérios para a inclusão serão divulgados ainda este mês. A China pressiona pela participação de emergentes no grupo hoje formado apenas por moedas dos Estados Unidos, Japão, Zona do Euro e Reino Unido.

Embora reconheça que a "candidatura" do real está turbinada por sobrevalorização nociva à indústria e às contas externas do Brasil, o economista Cézar Medeiros, da Fundação João Pinheiro, observa que o país poderá também tirar vantagens caso a situação se concretize.

"No caso de fazer parte da cesta de moedas do FMI, o real passará a ser moeda de reserva e o Brasil pode aplicar suas reservas internacionais em reais. Assim, poderia optar por outras aplicações que não os títulos do Tesouro norte-americano, que pagam juros muito baixos", afirma.

O economista acrescenta que, sendo o real moeda reserva, o Brasil não precisará mais comprar dólares para pagar suas importações. "Assim, o impacto monetário será muito menor", diz, ressalvando que será necessário verificar antes o peso a ser atribuído a cada moeda na cesta do FMI, acrescentando que, "facilita nas importações, que poderão não ser em dólares, mas é preciso avaliar com mais calma".

Medeiros destacou ainda que, hoje, a cada entrada de dólares no país o governo emite títulos da dívida pública, evitando, assim, a emissão de moeda que, na teoria ortodoxa causa inflação. "Sendo detentor de moeda de reserva, o Brasil poderia evitar a entrada de parte dos dólares."

A cesta do FMI é revisada a cada cinco anos. Na última, o dólar teve seu peso reduzido de 44% para 41,9%; a fatia do euro subiu de 34% para 37,4%; a da libra esterlina, de 11% para 11,3%; e a do iene caiu de 11% para 9,4%.

http://www.monitormercantil.com.br/most ... ?id=103815




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1958 Mensagem por marcelo bahia » Sex Nov 11, 2011 4:04 am

akivrx78 escreveu:10/11/2011 - 21:11
Real pode virar moeda global

China pressiona por uso de divisas de emergentes como "dinheiro" do FMI
Tô dizendo que temos que apostar nossos trocados só no FMI, não nesse tal fundo europeu!! :roll: "É melhor uma ave na mão do que duas voando"!

Sds.




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1959 Mensagem por Boss » Seg Nov 14, 2011 1:20 am

Vai ser um grande passo, caso concretize.




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1960 Mensagem por PRick » Qui Nov 17, 2011 6:30 pm

Standard & Poor's eleva classificação de risco do Brasil para BBB
País continua no grupo de nações consideradas mais seguras para investir, com pequena chance de calote, mas melhorou de nota


iG São Paulo | 17/11/2011 17:29 - Atualizada às 18:20


A Standard & Poor's Ratings Services informou nesta quinta-feira que elevou a classificação de risco soberano de longo prazo do Brasil de BBB- para BBB. O risco de longo prazo da moeda também melhorou, passando de BBB+ para A. A agência também reafirmou os ratings de curto prazo para país de A-3 para moeda estrangeira e A-2 para a moeda local. A perspectiva do país é estável.

Neste nível, o Brasil mantém o chamado "grau de investimento", conquistado em abril de 2008, quando a nota de crédito para moeda estrangeira subiu de BB+ para BBB- com perspectiva estável. Com esta nova nota, o país entrou no grupo de nações consideradas mais seguras para investir, com pouca probabilidade de inadimplência. Isso significa que o Brasil passa a ser visto como de baixo risco para aplicações financeiras de estrangeiros.

Em agosto deste ano, a S&P já havia elevado a perspectiva da nota soberana do Brasil em moeda local de estável para positiva. A perspectiva em moeda estrangeira havia sido elevada para positiva em 23 de maio. Segundo a agência, a elevação refletia as alterações adotadas em sua metodologia de avaliação de ratings soberanos, adotadas a partir de 30 de junho.

A mudança na perspectiva da nota representava o primeiro passo antes de uma elevação efetiva do rating. A agência afirmou em agosto que a perspectiva positiva considera que os fatores que garantem a estabilidade macroeconômica do país continuarão se fortalecendo nos próximos anos, com redução gradual das limitações fiscais e do risco a choques externos.

Outras duas agências de risco já melhoraram a nota brasileira. A Fitch elevou a nota do Brasil para "BBB" no início de abril, também segundo degrau dentro da classificação de "grau de investimento." A Moody's também fez o mesmo movimento em junho, ao elevar a nota brasileira de "Baa3" para "Baa2".


Compromisso fiscal

Segundo a Standard and Poor´s, em comentário sobre a elevação da nota brasileira nesta quinta-feira, a administração da presidenta Dilma Rousseff demonstrou seu compromisso com metas fiscais, alargando o escopo para usar os instrumentos de política monetária para influenciar a economia doméstica.

"Esperamos que o governo busque políticas monetária e fiscal cautelosas, combinadas com o resiliente crescimento econômico do país, possa moderar o impacto de choques externos potenciais e sustentar boas perspectivas paaa o crescimento de longo prazo", disse a agência em comunicado.

Classificação de risco

A classificação de risco é uma ferramenta usada pelos investidores estrangeiros na hora de decidir em que país irão colocar suas aplicações. Ela reflete o risco que um país tem de não honrar o pagamento de seus títulos. Quanto melhor é a avaliação, menor é o risco e, portanto, maior é a capacidade do país de atrair investimentos.

A partir de um determinado patamar de classificação de risco o país é considerado "grau de investimento". Ou seja, o risco de calote é muito baixo. Muitos fundos de investimento estrangeiro direcionam recursos apenas para países que têm esta classificação. Parte deles é mais exigente, aplicando apenas em países que são considerados "grau de investimento" por ao menos duas das três grandes agências.

http://economia.ig.com.br/mercados/stan ... 02256.html




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1961 Mensagem por marcelo bahia » Sáb Nov 19, 2011 4:17 pm

Mais 1,6 bilhões para o metrô de Salvador. 1 bi. (GF) + 600 mi. (GE da Bahia). Vamos ver se essa zorra desta vez fica pronta. :evil:

Sds.



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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1962 Mensagem por marcelo bahia » Dom Nov 20, 2011 2:35 pm

TV NBR





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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1963 Mensagem por Andre Correa » Dom Nov 20, 2011 5:12 pm

Brasil investirá US$ 2,4 bilhões em 4 anos para extrair ouro
20 de novembro de 2011 • 12h11 • atualizado 12h22

As empresas privadas que investem na extração de ouro no Brasil destinarão cerca de US$ 2,4 bilhões nos próximos quatro anos em seus projetos, segundo informou neste domingo o jornal O Globo , que cita dados oficiais.

Este volume de investimentos triplica os cálculos previstos anteriormente para o período e poderia contribuir para duplicar a produção do metal precioso, que agora se situa em 62 t por ano.

O total da produção coloca o Brasil como o 13º país extrator de ouro no mundo, muito abaixo das potências mundiais, que são China (341 t por ano), Austrália (259 t), Estados Unidos (240 t) e África do Sul (192 t).

O Departamento Nacional de Produção Mineral acaba de conceder 1.270 autorizações a empresas mineradoras para explorações em busca do metal precioso e está analisando outras 1.173 solicitações deste tipo, segundo o jornal, que qualificou o aumento de pedidos como "uma nova corrida do ouro".

De acordo com O Globo, atualmente existem no Brasil 2.819 jazidas legais em atividade, embora a maior parte da produção se concentre em poucas minas controladas por mineradoras estrangeiras.

A maior mina de ouro do país está localizada em Paracatu (Minas Gerais), no centro do país, e está controlada pelo canadense Kinross.

Nos últimos cinco anos a produção desta mina se triplicou até as 15 t anuais, o que exigiu um grande esforço tecnológico, já que a jazida de Paracatu possui um dos índices de pureza mais baixos do mundo, de 0,4 g de ouro por tonelada de rocha.

O Brasil só utiliza 12% de sua capacidade de produção, que poderia alcançar as 503 toneladas de ouro por ano, levando em conta as reservas certificadas do país, que tomam como cálculo 1,3 mil t de rocha com ouro com uma pureza média de 2,57 g
http://not.economia.terra.com.br/notici ... E_80508062




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1964 Mensagem por marcelo l. » Qui Nov 24, 2011 10:50 am

È a lama...


http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

O escândalo do Ministério do Trabalho ainda nem esfriou e já surgiu outro, dessa vez na pasta das Cidades.

Envolve um projeto da Copa Mundo, em Cuiaba (MT), uma das cidades que sediará jogos de futebol da competição.

Deve-se a revelação da nova encrenca ao repórter Leandro Colon. Vai abaixo um resumo em 20 lances:



1. Chefiada pelo ministro Mário Negromonte (PP), a pasta das Cidades acertara com o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), uma obra de infraestrutura.

2. Acertara-se a construção de uma linha rápida de ônibus (BRT) na capital matogrossense. Coisa de R$ 500 milhões. Parte da União, parte do Estado.

3. O projeto foi incluído no rol de obras destinadas a melhorar o sistema de mobilidade nos aglomerados urbanos incluídos no calendário da Copa.

4. Súbito, o governador Silval decidiu trocar a via expressa de ônibus por algo mais moderno: um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

5. Convocado a analisar a demanda, o analista técnico Higor Guerra produziu um parecer contrário. Tem 16 laudas. Datado de 8 de agosto, levou o número 123/2011.

6. Na peça, o técnico Higor, que representava o ministério nas reuniões realizadas em Cuiabá, apontou uma discrepância de custo.

7. O VLT custaria R$ 1,2 bilhão, R$ 700 milhões mais caro que o BRT. Higor mencionou também a exiguidade de prazo e a ausência de estudos comparativos.

8. O governador Silval não se deu por achado. Insistiu. Mexe daqui, remexe dali surgiu no processo que trata da parceria um novo documento.

9. A quantidade de páginas é a mesma: 16. O número é identico: 123/2011. Mas o conteúdo é diametralmente oposto.

10. No novo parecer, o Ministério das Cidades aceita a troca da linha de ônibus pelo veículo de trilhos. Com isso, a obra foi a R$ 1,2 bilhão.

11. No dia 6 de outubro, o técnico Higor foi procurado por Luiza Gomide Vianna, diretora de Mobilidade Urbana das Cidades.

12. Luiza pediu a Higor que assinasse o parecer que desdiz o documento anterior. O técnico refugou a ordem. Há duas semanas, pediu desligamento de suas funções.

13. Na última segunda-feira (21), Luiza, a diretora de Mobilidade, conduziu uma reunião a portas fechadas. O encontro foi gravado. O repórter ouviu o audio.

14. A certa altura, Luiza dirige-se aos assessores assim: "Nota técnica de ninguém aqui é como música, não tem direito autoral. Nosso trabalho é para o governo, a nota técnica de vocês é para o governo."

15. Noutro trecho, Luiza declara que Cássio Ramos Peixoto, chefe de gabinete do ministro Negromonte, foi quem pediu para "rever" a nota técnica contrária à troca de projetos. "A gente ficou numa situação sem saída", ela diz.

16. Nas palavras de Luiza, Cássio considerou que o técnico Higor produzira uma "análise dura". Ela mencionou um outro personagem: Guilherme Ramalho.

17. Guilherme é coordenador-geral de Infraestrutura da Copa do Ministério do Planejamento. Também ele achou “dura” a avaliação de Higor.

18. Ficou entendido na reunião que o governador Silval obtivera o aval do Palácio do Planalto para alterar o projeto. E Luiza: "Qualquer decisão tomada no governo, a gente faz parte dessa decisão."

19. Procurado pelo repórter, o Ministério das Cidades manifestou-se por meio de nota. No texto, diz que o processo seguiu o “rito” e que a “opinião divergente” foi “refutada tecnicamente no momento da conclusão da análise.” Absteve-se de explicar o porquê da troca sorrateira de pareceres que deu à normalidade uma aparência anormal.

20. Ouvido, o governador Silval declarou: “Temos que tentar implantar um transporte de massa que seja moderno e atenda ao futuro. O do BRT já nasce saturado. O VLT é um dos mais modernos do mundo.” Ele diz ter “100% de certeza” de que a coisa ficará pronta antes da Copa.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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#1965 Mensagem por Túlio » Qui Nov 24, 2011 11:50 am

Olhando assim, à primeira vista, e sendo Brasileiro razoavelmente bem informado durante buena parte de meus 48 anos, algo cheira mal: a afirmação de que o BRT pode estar saturado quando de seu lançamento é passível de credibilidade, sem dúvida.

Agora, um projeto do qual ALEGAMENTE não existe sequer um ESTUDO deixa entrever que na verdade alguma empresa já o fez e propôs na surdina (o que em si já deixa margens a OUTRO tipo de ilação). Porque acreditar que até 2014 se faz todos os estudos necessários a partir do zero, se obtém as licenças, licita, contrata a empreiteira e conclui a obra é IRRAZOÁVEL!




“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”

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