Luís Henrique escreveu:O PRIMEIRO U-214 custará U$ 577 mi porque existem custos inerentes a infra-estrutura necessária. Os demais serão mais baratos.
O PRIMEIRO submarino nuclear custaria algo em torno de U$ 1 bi devido ao mesmo problema. Ja os exemplares seguintes custariam entre U$ 350 e U$ 400 mi.
Levem em conta que seria um submarino brasileiro e que o custo-Brasil é inferior ao custo europeu.
Se estão duvidando muito, perguntem o Walter ou ao Padilha. Eu posso estar enganado mas ja li estes valores em algum lugar.
Eu já havia postado isso aqui , mas repito sem problemas.
O fato do submarino nuclear custar cerca de 400/450 mi dedólares, portanto, como se sabe, referenciando-se preços/custos de sistemas semelhantes de outras nações, o que salta aos olhos é que o SNA pretendido pela MB é /será "barato" em comparação à aqueles primeiros.
Nada surpreendente.
Colegas, a MB mantém à quase 3 decadas criou em SP a COPESP junto a USP, esta OM tem por finalidade interagir com a academia nacional, no desenvolvimento de sistemas e subsistemas de geração nucleo-elétrica para submarinos de propulsão nuclear.
Ora, esta linha de ação preconiza desde o início o desenvolvimento autóctone de inteligência, uma vez que é amplamente conhecido que praticamente não há repasse de tecnologias/equipamentos que levem diretamente(e muitas vezes até indiretamente) à conhecimentos relacionados a tecnologia de propulsão nuclear pretendida.
Dessa forma , e desde então
centenas de patentes foram/e/ou estão sob controle da MB ou de institutos de pesquisa nacionais associados ao programa de pesquisa & desenvolvimento gerenciado pela COPESP.
O fato de que os eventuais
royalties referentes a equipamentos patenteados no Brasil, que comporão à altura da construção de nosso primeiro SNA, serem nacionais e , portanto pagos em reais, por si só já "derruba" cotações de
preço do primeiro submarino, para os patamares supre-citados, isso se não os colocarem em patamares ainda menores.
Isso posto, devemos considerar ainda que
preço é diferente de
custo.
Como já declarado recentemente pelo ex-comandante da MB, Alte. Guimarães Carvalho e pelo atual, o Alte. Moura Neto a cosnstrução de um SNA , não se limita ao submarino propriamente dito. Ter-se-á que formar pessoal capacitado de projeto e operadores não só a operar sua planta propulsora, mas tb apoia-la logisticamente, formatar uma base naval adequada para apoio dos SNAs, em que preferencialmente se localize um estaleiro especializado na contrução e reparo destes meios, bem como de uma infra-estrutura de comunicações que permita potencializar ao máximo as principais e superlativas caraterísticas operativas dos SNAs.
O
custo de tudo isso poderia bem ser contabilizado no preço de aquisição do primeiro SNA, mas tb teríamos uma substancial amortização desses mesmos
custos nos submarinos subsequentes.
sds
Walter