Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Penso que se continua a discutir as questões laterais. Não se trata de se é censura ou não. Isso são apendices e é óbvio que é censura e perseguição politico-ideológica, em contra-ciclo com tudo o que foi conquistado pelos povos do "ocidente".
O que devemos discutir, para além de fazermos uma triagem da documentação, é que sabendo nós como começa a censura e a perseguição politica, mas ninguém sabe onde pode acabar. Acho que o Século XX demonstrou bastante bem até onde pode chegar e aqui na Europa (e Japão que acabou com duas bombas A em cima) já deveriamos estar vacinados contra qualquer tendencia de controlo ou censura governamental aos meios de comunicação. Perante esta ameaça a todo um modo de vida, penso que deveriamos ser firmes e não pactuar com esta ingerência criminosa num dos pilares do nosso modo de vida. A liberdade de saber e ser informado
Como disse Churchill; "a Democracia é a pior forma de governo que existe, exceptuando as outras todas"
O que devemos discutir, para além de fazermos uma triagem da documentação, é que sabendo nós como começa a censura e a perseguição politica, mas ninguém sabe onde pode acabar. Acho que o Século XX demonstrou bastante bem até onde pode chegar e aqui na Europa (e Japão que acabou com duas bombas A em cima) já deveriamos estar vacinados contra qualquer tendencia de controlo ou censura governamental aos meios de comunicação. Perante esta ameaça a todo um modo de vida, penso que deveriamos ser firmes e não pactuar com esta ingerência criminosa num dos pilares do nosso modo de vida. A liberdade de saber e ser informado
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Editado pela última vez por FoxTroop em Sáb Dez 04, 2010 4:47 pm, em um total de 1 vez.
- tflash
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Eu acho que em nenhum caso, seja qual for o país, é bom que se publique as informações das embaixadas, inclusive opiniões, análises, etc.
Não se está a revelar factos concretos. Está-se a criar escândalos que é bem diferente.
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
tflash, isso são as laterais. É óbvio que tem de existir canais diplomáticos subterraneos. Foi devido a esses canais que por várias vezes se evitou uma guerra nuclear. Mas uma coisa são canais diplomáticos directos, outra coisa são diplomatas a comportar-se de modo que nem os mafiosos da Camorra. Diplomatas acreditados a roubar dados genéticos na ONU?!!!! Com ordens directas da segunda pessoa mais importante dentro do aparelho americanos?!!!! Que virá a seguir?!!!!! Vamos deixar de lado toda a "palha" que vem junto e concentrar no que importa.tflash escreveu:Eu acho que em nenhum caso, seja qual for o país, é bom que se publique as informações das embaixadas, inclusive opiniões, análises, etc.
Não se está a revelar factos concretos. Está-se a criar escândalos que é bem diferente.
A propósito, não esqueças que a Wikileaks contactou o Departamento de Estado americano para que ajudasse a triar as revelações importantes e foi rejeitado.
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Um dos pilares da relação diplomática é exatamente a confidencialidade...tflash escreveu:Eu acho que em nenhum caso, seja qual for o país, é bom que se publique as informações das embaixadas, inclusive opiniões, análises, etc.
Não se está a revelar factos concretos. Está-se a criar escândalos que é bem diferente.
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
RobertoRS escreveu:Um dos pilares da relação diplomática é exatamente a confidencialidade...tflash escreveu:Eu acho que em nenhum caso, seja qual for o país, é bom que se publique as informações das embaixadas, inclusive opiniões, análises, etc.
Não se está a revelar factos concretos. Está-se a criar escândalos que é bem diferente.
Mas ser crime publica-las é outra coisa... e fechar quem faz isso é censurar!
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Claro, se é confidencial, então a obtenção é ilegal, ilícita.Francoorp escreveu:RobertoRS escreveu: Um dos pilares da relação diplomática é exatamente a confidencialidade...
Mas ser crime publica-las é outra coisa... e fechar quem faz isso é censurar!
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Ja te falei na pagina anterior como penso...
Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Lamento te informar, então, que estás errado.Francoorp escreveu:Ja te falei na pagina anterior como penso...
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
RobertoRS escreveu:Um dos pilares da relação diplomática é exatamente a confidencialidade...tflash escreveu:Eu acho que em nenhum caso, seja qual for o país, é bom que se publique as informações das embaixadas, inclusive opiniões, análises, etc.
Não se está a revelar factos concretos. Está-se a criar escândalos que é bem diferente.
É correcto mas não é menos correcto que quando a coisa vaza são os diplomatas que "ardem" e não que deu a vaza. É o risco inerente a quem tem de fazer jogo. Aqui não só se está a inverter a coisa, como se está a pisar o mais básico pilar do nosso modo de vida.
Também não esquecer que espionagem feita por diplomatas acreditados a um certo nivel é "Casus Belli". Uma coisa é um "simples" funcionário de uma embaixada ser agarrado, outra coisa é ser o próprio embaixador.
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
RobertoRS escreveu:Lamento te informar, então, que estás errado.Francoorp escreveu:Ja te falei na pagina anterior como penso...
E quem é você pra dizer que estou errado??? O senhor poderia nào concordar, o que è diferente de dar juízo à minha posição...
Me demonstre então a interpretação tua da realidade que acontece neste caso aqui... pois o que estão fazendo na pratica agora não pode ser feito na forma da lei, que pune quem comete como o senhor diz "ato ilícito"... essa é a realidade dos fatos!
Se fosse legal prender quem obteve material reservado de forma ilícita, eles teriam feito... e não puderam fazer. então agora praticam a censura com outras formas!
Mas como disse antes, quem dentro do estado vazou a coisa deve ser punido com o maximo da legalidade.
Editado pela última vez por Francoorp em Sáb Dez 04, 2010 5:14 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
bem. Acho que o que devia ter sido publicado era mesmo os casos concretos como o roubo de documentos. Não estas fofocas que estão a gerar todo este mau estar.
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Vais querer provar para quem que obter uma informação confidencial não é ilegal?Francoorp escreveu:RobertoRS escreveu: Lamento te informar, então, que estás errado.
E quem é você pra dizer que estou errado??? O senhor poderia nào concordar, o que è diferente de dar juízo à minha posição...
Me demonstre então a interpretação tua da realidade que acontece neste caso aqui... pois o que estão fazendo na pratica agora não pode ser feito na forma da lei, que pune quem comete como o senhor diz "ato ilícito"... essa é a realidade dos fatos!
Se fosse legal prender quem obteve material reservado de forma ilícita, eles teriam feito... e não puderam fazer. então agora praticam a censura com outras formas!
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Prova o senhor então, pois até agora nos USA ninguém conseguiu, e ninguém da Wikileaks foi preso por este que o senhor define crime, ilegalidade... eles obtiveram e ainda publicaram, e nada de legal e legitimo na lei das informações classificadas aconteceu!RobertoRS escreveu: Vais querer provar para quem que obter uma informação confidencial não é ilegal?
E para especificar, não é confidencial como o senhor diz dos documentos em sentido geral, mas classificados... Confidencial é o grau de sigilo de um documento, e os confidenciais no Brasil tem 10 anos de classificação, outros documentos tem grau de sigilo diferentes, como o reservado(no Brasil 5 anos), Secreto ( 20 anos no Brasil) e Ultra-Secreto(30 anos no Brasil), todos eles podendo ser reclassificados por igual período.obter uma informação confidencial
Vai la nos USA e leve suas provas, pois os advogados da Casa Branca ainda não conseguiram incriminar ninguém por este ato ilegal de obter informações classificadas...
Valeu!!
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
Ei fico esperando para ver o q qhá sobre a relação do PT com as FARCs.Túlio escreveu:Já paraste para pensar que apenas uma pequena quantidade de documentos chegou ao nosso conhecimento? E se aparecerem declarações similares em efeito atribuídas a Lula, Dilma, Amorim, Gilmar Mendes, Mantega e tantos outros, como ficarão as kôzaz? Porque há todos aqueles jantares e festas, vai que a pessoa toma umas a mais e/ou está de mau humor, fala o que não deve e...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Wikileaks põe à prova relação dos EUA com os seus aliados
FoxTroop escreveu:Cada vez isto me diverte mais. E eu que já chamei maluco a muitos dos defensores das "teorias da conspiração" (ou da obstipação com eu costumava dizer para os irritar)."O facto é que os governos lidam com os governos Estados Unidos, porque é do seu interesse, não porque eles gostam de nós, não porque eles confiam em nós e não porque acreditam que podemos manter segredos. Alguns governos lidam connosco porque eles nos temem, alguns nos respeitam, a maioria porque precisa de nós. Somos ainda no essencial, como já foi dito antes "a nação indispensável". So other nations will continue to deal with us" -- Robert Gates, Secretário de Defesa dos EUA, Nov 2010, sobre Wikileaks US Embassy Cables
Aposto que se a Wikileaks tivesse começado as suas revelações pela China ou Irão, já os "defensores da liberdade e democracia" estariam a fazer um busto do Assange para colocar na Estatua da Liberdade.
Mauzinho...faziam lá agora.
http://sic.sapo.pt/online/noticias/mund ... omacia.htmCabo Verde no Wikileaks como incluído no "11 de Setembro" da diplomacia mundial
O "11 de setembro" da diplomacia mundial, aberto com a divulgação de mais de 250 mil telegramas secretos norte-americanos, também incluiu Cabo Verde na lista, cujo arquipélago "está sob vigilância apertada" há pelo menos um ano.
Segundo o jornal cabo-verdiano A Semana, Cabo Verde é um dos oito países da África saheliana -- curiosamente a Guiné-Bissau não está incluída no rol -- referenciados no Wikileaks, ao ser pedido "desesperadamente" à Embaixada dos Estados Unidos na Cidade da Praia "informações" sobre agitações sociais, tráficos de droga, padrões de governação e pormenores sobre o sistema de telecomunicações.
Nem o Governo cabo-verdiano nem os partidos políticos se pronunciaram ainda sobre o assunto.
O semanário cabo-verdiano salienta que os documentos do Wikileaks "não mostram os resultados da espionagem feita (ou em curso), mas apresentam as exigências da Casa Branca", pedidas pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, a 16 de abril de 2009, já na administração de Barack Obama.
"Os relatórios devem incluir, tanto quanto possível, informações sobre pessoas com ligações à região oeste-africana, organismos, cargos, nomes, posições e negócios, números de telefone, telemóvel e fax, lista de contactos de e-mail, cartões de crédito, viagens, horários de trabalho e outras informações adicionais", lê-se no jornal, que cita na íntegra um dos telegramas.
Segurança, governação, economia e sistemas de telecomunicações foram os quatro eixos principais da "espionagem" desencadeada pelos serviços de inteligência norte-americanos em Cabo Verde, que envolve também investigações aos governantes.
Na segurança, prossegue o jornal, os Estados Unidos pede aos seus agentes e diplomatas para recolherem dados pormenorizados sobre uma eventual presença de grupos terroristas, planos contra os norte-americanos, capacidade de resposta a ataques terroristas ou políticas de contenção do fundamentalismo islâmico.
As ordens passam também para uma averiguação ao funcionamento das Forças Armadas e de Segurança locais, a possibilidade de cooperação com os Estados Unidos, a capacidade dessas forças para integrarem forças de manutenção de paz e, não menos importante, se há ou não condições para, em caso de crise, os EUA instalarem uma base militar no arquipélago.
O narcotráfico na região, ligações com cartéis sul-americanos, e os dados dos principais suspeitos são outras das investigações pedidas, bem como informações sobre os "níveis de liderança" em Cabo Verde, atuação dos partidos políticos, dados biográficos dos respetivos líderes e seus recursos financeiros.
Nos telegramas, são ainda pedidas informações sobre a estabilidade governativa e democrática, corrupção, direitos humanos, saúde, segurança alimentar, as actividades da banca e no "mercado negro", políticas ambientais, relações externas e indicadores potenciais de instalação de campos de refugiados, dado o fluxo migratório sul/norte.
Além de Cabo Verde, os outros sete países africanos do Sahel referidos na maioria dos telegramas de Hillary Clinton incluem também o Burkina Faso, Chade, Gâmbia, Mali, Mauritânia, Níger e Senegal.
Triste sina ter nascido português