Fórum Defesa Brasil

Como diz o cito popular... "o seguro morreu de velho".
Vamos torcer agora para que os encaminhamentos burocráticos sejam feitos a contento e até o final do ano o contrato esteja amarrado.
Se a MB anunciou o vencedor, é porque tem o aval do Planalto.
O presidente, que não é trouxa e nem nada, parece está fazendo o seu pé de meia junto as ffaa's.
Será um navio bem capaz, e com certeza poderá substituir sem maiores problemas toda a frota atual da MB.
Estimo que se os alemães vencerem o projeto da Type 31e, eles tenham uma mão dentro para conseguir encetar o navio aqui também, já que se trata da Meko 200 com pouco mais de 4 mil ton.
Se o preço combinar, pode ser o terceiro lote que a MB precisa, para depois pensar em fragatas de 6 mil ton para daqui uns 10 anos.
Vamos torcer para que as coisas saiam como planejado.
O cronograma de entrega previsto é de 2024 a 2028. Muito longo e demorado para apenas 4 navios.
Se rolar uma grana extra, talvez possamos adiantar esse cronograma. Os alemães não teriam qualquer problema em fazer isso. Na Alemanha. Aqui eu já duvido.

abs.

Pois é. A MB tem que assinar esse contrato para ontem, de preferência com uma multa astronômica para Ministro da Fazenda nenhum querer meter o dedo nos próximos 20 anos. Se não fosse isso o PROSUB não tinha nem terminado a construção da base naval, tudo teria ido por água a baixo no primeiro Governo Dilma.

Em tempo, realmente, essa tonelagem surpreendeu positivamente. É porte de fragata leve, e está bem armada para nossas necessidades, tomara que tenha pelo menos mais dois lotes.

Maravilha!

Escolheram o melhor navio, na minha opinião. Espero que de tudo certo para a marinha.

Isso é fragata, que bom.
Tem dimensões próximas da classe Leander, que foi espinha dorsal da Royal Navy nos anos 60, 70 e 80.

Abraços

O VLS do Sea Ceptor, pelo menos na arte apresentada, parece ser o "mushrooms" utilizado na mordernização das Type 23, ou seja, individual. Doze mísseis, é muito pouco!

Que bacana. Confesso que estava temeroso de que isso tudo virasse um FX da vida.
Esses navios serão construídos no Brasil?

Super Flanker escreveu: Qui Mar 28, 2019 5:32 pm Que bacana. Confesso que estava temeroso de que isso tudo virasse um FX da vida.
Esses navios serão construídos no Brasil?

Serão construídas no estaleiro Oceana em Santa Catarina

Excelente noticia ,será que a Barroso será modernizada com os meios selecionados pelo consórcio ?

Ja que o projeto vencedor possui seus equipamentos escolhidos e tudo de ponta ,sugiro que o próximo programa da MB de comprar navios patrulhas oceánicos ,sejam com produtos nacionais nos meios construídos como Siconta, SLT nacional, Alça optrônica Atenas, SLDM, Radar Gaivota-X, entre outros dando oportunidades para nossa BID .....

gogogas escreveu: Qui Mar 28, 2019 7:31 pm Excelente noticia ,será que a Barroso será modernizada com os meios selecionados pelo consórcio ?

A modernização dela, com parte dos sistemas utilizados nas Tamandarés, faz parte do offset.

gogogas escreveu: Qui Mar 28, 2019 7:51 pm Ja que o projeto vencedor possui seus equipamentos escolhidos e tudo de ponta ,sugiro que o próximo programa da MB de comprar navios patrulhas oceánicos ,sejam com produtos nacionais nos meios construídos como Siconta, SLT nacional, Alça optrônica Atenas, SLDM, Radar Gaivota-X, entre outros dando oportunidades para nossa BID .....

Esta é uma questão que deve ser debatida mais para a frente. O CPN tem o seu projeto baseado no casco da CV-3, mas honestamente, se a MB abriu mão do seu projeto em nome de um pragmatismo técnico e financeiro mais objetivo, acho muito difícil que o futuro NaPaOc não seja uma Meko 100 light.

Agora, se os insumos da BID e industria nacional vão ter vez, só vendo para crer.

Talvez, como os navios patrulhas são bem mais baratos de se comprar e construir, e portanto, podem ser teoricamente comprados em maiores quantidades, isso este fator influencie a decisão da MB. Por hora os NaPaOC seriam 12. O NaPa 500 BR em torno de 4 dezenas de navios. Mas isso foi o plano anterior. Hoje não se sabe se tais números permanecem ou se foram alterados e a MB não fala nada sobre o assunto. A não ser quando questionada. E como ninguém perguntou...

abs.

Os alemaes tinham o projeto da meko a100 e a200

Porque optamos por um projeto distinto a ambos, mais que é chamado de a100 quando a nivel de tonelagem ta mais proximo do a200?
O que a MB buscou ganhar com esse modelo distinto no referente aos outros ja existentes?

Gil, o projeto das Meko é caracterizado pela extrema modularidade. Tanto a A100 como a A200 podem ser adaptadas aos mais diversos requisitos de cada cliente.
A tonelagem é algo bastante variável neste conceito. Ela pode distender, e muito, de acordo com as necessidades.
No nosso caso, como os requisitos permitiam um navio de até 4 mil toneladas, o que os alemães fizeram foi juntar o útil ao agradável, que é o custo mais baixo das A100 às características marinheiras da A200. Tudo isso baseado naquele primeiro projeto.
A A200 pode chegar até 5 mil toneladas se for o caso, enquanto a A100 presente no nosso caso, dispõe das 3400 toneladas de deslocamento.
O fato é que a Meko é como um grande prato self service. Você pode montar elas de acordo com seu gosto e seu bolso.
Aliás, seria uma atitude de bom senso a MB antes de pensar novamente em fragatas de 6 mil toneladas novamente, pensar consigo se a nossa praia não ficaria melhor apenas com navios de no máximo 4 ou 4,5 mil toneladas, que é talvez o máximo que por aqui se possa conseguir comprar, e mais importante, manter.
Como disse certa vez o Brig Saito, "eles são bons e não assustam ninguém".

abs.

gogogas escreveu: Qui Mar 28, 2019 7:51 pm Ja que o projeto vencedor possui seus equipamentos escolhidos e tudo de ponta ,sugiro que o próximo programa da MB de comprar navios patrulhas oceánicos ,sejam com produtos nacionais nos meios construídos como Siconta, SLT nacional, Alça optrônica Atenas, SLDM, Radar Gaivota-X, entre outros dando oportunidades para nossa BID .....

Pelo que entendi, os equipamentos foram oferecidos, mas durante o projeto podem ser substituídos por outros nacionais. Segundo o quê foi dito, o índice de nacionalização do último navio será de 40%, com certeza vão tentar aumentar isso.

Seria interessante , depois de assinar o contrato e garantir os recursos , o primeiro passo deveria modernizar a Barroso com os sistemas eletrônicos e armamentos das Tamandaré para deixar para treinamentos para as futuras tripulações das próximas corvetas !