Fórum Defesa Brasil

tflash escreveu:Haja lojas Worten (eletrodomésticos) para empregar tanto licenciado em engenharia eletrónica. Pelo menos quem for comprar uma televisão é atendido por quem percebe mesmo do assunto.

Rui Elias Maltez escreveu:

Um golpe de Estado????

segunda-feira, 1 de Março de 2010
APELO A GOLPE MILITAR
Em entrevista a um jornal e posteriormente explicando-se ao telejornal da TVI 24, um tenente general da força aérea de seu nome Eduardo Silvestre apelou á tomada de poder pelas forças armadas.
Este senhor claramente apelando a um golpe militar, justificava-se dizendo que a credibilidade doa actual sistema partidário era em tudo semelhante aos episódios de instabilidade da primeira republica.
Mais, dando sempre o exemplo do período anterior ao da ditadura ( e digo-o eu claramente apelando á mesma solução) quando questionado sobre o exemplo MFA/25 de Abril disse: "pelo contrario", pois segundo ele os militares de Abril terão colocado o poder em mãos civis, e era precisamente o contrario que era necessário fazer.
Claramente este senhor sem o dizer directamente, mas dando exemplos práticos e históricos apelava a uma ditadura militar, ainda que por um curto período.
Sempre aludindo ao falhanço dos sistema parlamentar/partidário e representativo, foi sempre poética e nacionalisticamente proferindo frases e sentenças como: " é preciso que as forças armadas tomem o destino do país em mãos" ou " que se deixar de agir em função dos partidos para passar-se a agir e função de Portugal".
Também foi questionado se achava que algo se iria passar por parte das forças armadas, respondendo que não acreditava em tal coisa e que tudo não passava da sua opinião pessoal dos factos.
Uma das suas preocupações claramente reaccionarias, tal como a sua proposta, era a prevenção de uma agitação social que aí viria, bem como do poder que iria cair na rua, claramente uma posição de tipo fascista e que foi o principal mote para instauração de ditaduras militares e fascistas.
Ainda que se ache que isto é Carnaval de um militar só, como claramente se nota a nível social e politico em Portugal, e sempre considerando que nada se irá passar porque somos terra de brandos costumes, Há que ficar alerta, não vá o diabo tecê-las.
Da parte de que preza a liberdade e principalmente dos libertários, temos que nos precaver de forma a não sermos apanhados pela tempestade militar que poderá surgir da parte daquele que querem pôr "o país na ordem" ditatorial pela força do desespero reinante.
Ainda que o dito militar tenha razão na critica á falência do sistema parlamentar, devemos estar prontos e não desprevenidos contra um golpe da reacção militar e combater vigorosamente a restauração do regime derrubado em Abril de 74.

TVI nega ter violado legislação
Uniformização de formatos é razão invocada para o fim do "Jornal de 6ª"

00h00m Paulo Martins / http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/

Uniformizar formatos informativos, defender o canal de ataques e pôr o "Jornal Nacional de 6ª" "a salvo das críticas da ERC" foram as razões ontem, terça-feira, invocadas pelo administrador da TVI Bernardo Bairrão para suspender programa de Manuela Moura Guedes.

Em audição na comissão parlamentar de Ética, que analisa o exercício da liberdade de Expressão em Portugal, Bairrão confirmou que a Direcção de Informação - legalmente investida de competência neste domínio - não foi previamente informada da decisão, tomada a 3 de Setembro de 2009, em vésperas da campanha eleitoral para as legislativas.

Na sua óptica, a diligência era dispensável, na medida em que o Conselho de Administração (CA) não tencionava alterar a linha editorial, mas tão só introduzir uma mudança de "forma" e de "estilo", capaz de tornar mais homogéneos os espaços informativos da TVI. Asssim sendo, não estava em causa a linha editorial. "De forma alguma se pretendíamos alterar o conteúdo", afirmou, sublinhando que a suspensão estava nos planos desde Março, tendo mesmo sido debatida com o director-geral, José Eduardo Moniz.

Bairrão, que recusou associar a suspensão do programa à saída de Moniz - "nunca pusemos a hipótese de o afastar para acabar com o 'Jornal'" - admitiu que o CA agiu "na margem da legalidade". Por diversas vezes aludiu às críticas da Entidade Reguladora para a Comunicação Social e do Sindicato dos Jornalistas ao programa - que no entanto foram expressas em Maio, cerca de três meses antes da suspensão. As dirigidas pelo primeiro-ministro, José Sócrates, assegurou que não tiveram influência no desfecho, embora as classifique de "injustas". A decisão foi tomada pela Media Capital, proprietária da TVI, e não por instrução da espanhola Prisa, que detém a maioria do capital, disse Bernardo Bairrão. Já no negócio de compra por parte da PT, tudo foi conduzido a partir de Madrid. O administrador, que afirmou não ter tido intervenção directa no processo, acredita que seria vantajoso para as duas partes, se se tivesse concretizado.

Ontem, antes de Bairrão, foi ouvido João Palmeiro, presidente da Confederação de Meios. Esta tarde, é a vez da jornalista Manuela Mourão Guedes e de Francisco Pinto Balsemão, principal accionista da Impresa, proprietária da SIC, Expresso e Visão.

Estima-se que 70 mil a 75 mil portugueses emigram todos os anos

Ontem / http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/

O coordenador do Observatório da Emigração adiantou hoje, no Parlamento, que, em média, 70 mil a 75 mil portugueses emigram cada ano, ressalvando, no entanto, que não existem dados fiáveis.

Ouvido pela comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, Rui Pena Pires disse ter "sérias dúvidas" de que o número de emigrantes portugueses tenha aumentado em 2009, considerando que o movimento migratório se mantém "estável".

"A emigração neste momento andará provavelmente entre os 70 a 75 mil por ano. Aproxima-se da média dos anos 1960, mas está abaixo dos anos de maior emigração", afirmou, explicando aos deputados as várias dificuldades que impedem uma obtenção de dados fiáveis.

"Não há em Portugal dados fiáveis sobre a emigração, vivemos num regime democrático onde as pessoas são livres de sair do pais quando quiserem. Há estatísticas razoavelmente fiáveis sobre entrada, mas praticamente um vazio sobre as pessoas que saem", explicou Rui Pena Pires.

"Nós não medimos a emigração, medimos manifestações de emigração", realçou Rui Penas Pires, lembrando que actualmente o observatório "tem recursos limitados e a sua missão é também restrita".

No início dos trabalhos, o deputado do CDS Ribeiro e Castro, que preside à comissão, destacou o interesse que o eventual aumento da emigração, "num contexto de crise e desemprego", tem merecido, salientando ser também "uma das principais preocupações da comissão".

"É um fenómeno que devemos conhecer melhor", afirmou

O deputado do PS Paulo Pisco respondeu lembrando que não se pode "culpar unicamente" a situação económica do país pela emigração, lembrando a necessidade de "captar a natureza desses fluxos".

Contrapondo, o coordenador do Observatório realçou que actualmente o problema do país "não é a possibilidade de a emigração ter aumentado, mas de a imigração para o país estar a perder atração".

Por outro lado, Rui Pena Pires lembrou que, apesar de ser "impossível conseguir saber com rigor quantos portugueses há em todos os países de emigração, é possível aproximar-nos [dessa realidade] em países como a França Suíça ou Espanha".

O responsável explicou também que um dos "equívocos que se criou" atualmente é que as pessoas que emigram sejam mais qualificadas.

O responsável disse que é "preciso ter cuidado" com os números do Banco Mundial que dão conta de 20 por cento dos licenciados portugueses a viver e trabalhar no estrangeiro.

"Esses dados dão apenas conta de que vinte por cento das pessoas que nascem em Portugal trabalham lá fora. Não dizem se essas pessoas se licenciaram em Portugal ou no estrangeiro", lembrou.

Rui Pena Pires disse ainda "não conseguir ter uma imagem negativa sobre a emigração": "O que mais me preocupa não é como evitar a emigração, mas como compensar a imigração", reiterou.

Manuela Moura Guedes
"Há documentos na TVI que implicam o primeiro-ministro e que não são divulgados"

Sara Antunes

Filipe Pacheco


A jornalista Manuela Moura Guedes fez criticas à direcção de informação e à administração da Media Capital no processo do fim do Jornal Nacional de Sexta, afirmando que ainda hoje existem documentos na TVI sobre o Freeport e que “não são divulgados” por decisão da direcção de informação.

Manuela Moura Guedes está esta tarde a prestar declarações no âmbito das audições da comissão de ética sobre a liberdade de expressão em Portugal.

“Quando Bernardo Bairrão diz que podiam continuar o jornal e só mudavam o pivot, não tem muita razão de ser, porque quem tratava dos conteúdos era eu”, criticando o fim do programa, uma vez que duas a três semanas antes, o administrador da Media Capital tinha dado uma entrevista onde disse que gostava do conceito do Jornal Nacional, apresentado Manuela Moura Guedes e que era um programa de enorme sucesso de audiências, o que bastaria para garantir a sua continuação.

“A equipa que tratava daquele jornal já não existe. Os jornalistas estão lá, mas a equipa foi desmembrada. As peças de investigação desapareceram”, salientou. “Há jornalistas que foram postos a fazer o dia-a-dia, a agenda, só trabalham à noite durante o fim-de-semana”, adiantou.

“Há documentos do caso Freeport que estão lá [na TVI] desde Setembro que não saem cá para fora. Há documentos que implicam o primeiro-ministro e que não são divulgados”, adiantou, acrescentando que os documentos dizem “respeito a tranches, a pagamentos, a depósitos feitos” e que envolvem a empresa Smith M Pedro.

“A direcção de informação não tem valorizado” estes documentos considerando que “não têm interesse”.

Manuela Moura Guedes acusa mesmo a direcção de informação da TVI, liderada por Júlio Magalhães, de fazer “gestão política” dos conteúdos que são divulgados.

A jornalista realça que, apesar de todas as críticas à sua própria pessoa e ao Jornal Nacional de Sexta, a verdade é que “nunca desmentiram” a informação divulgada.

“Nenhuma da informação que foi posta no ar foi alguma vez desmentida”, a equipa que fazia este programa “nunca foi condenada em tribunal”, nem “contestada a informação”.

tflash escreveu:Meu caro General Spínola, eu estava a ser irónico. Obviamente que para vender televisões não são precisos conhecimentos académicos.
Mas é um facto que naquela área, depois da Quimonda fechar, eles só tem emprego numa Worten ou Rádio Popular.

É triste mas engraçado ao mesmo tempo que a pessoa que nos vende o aparelho, saiba como é que funcionam os chips em pormenor e seja capaz de construir uma se lhe derem os materiais adequados.