MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1891 Mensagem por lubra » Ter Nov 01, 2011 7:44 pm

http://www.bcb.gov.br/?ECOIMPOLFISC
Política Fiscal
NOTA PARA A IMPRENSA - 31.10.2011

I - Resultados fiscais

Em setembro, o superávit primário do setor público consolidado alcançou R$8,1 bilhões. O Governo Central e os governos regionais apresentaram superávits de R$6 bilhões e R$2,2 bilhões, respectivamente; e as empresas estatais, déficit de R$46 milhões.

No ano, o superávit primário acumulado do setor público atingiu R$104,6 bilhões (3,5% do PIB), comparativamente a R$76,9 bilhões (2,87% do PIB) no mesmo período do ano anterior. No acumulado em doze meses até setembro, o superávit alcançou R$129,4 bilhões (3,25% do PIB).

Os juros nominais, apropriados por competência, alcançaram R$17,3 bilhões em setembro, comparativamente a R$21,7 bilhões em agosto. Contribuíram para essa redução o menor número de dias úteis no mês e o resultado favorável nas operações de swap cambial realizadas pelo Banco Central. No ano, os juros nominais apropriados totalizaram R$177,5 bilhões (5,93% do PIB), comparativamente a R$141,2 bilhões (5,27% do PIB) no mesmo período de 2010. Esse comportamento foi influenciado pela maior variação do IPCA e pelo patamar mais elevado da taxa Selic acumulada no ano, indicadores que incidem sobre parcela expressiva dos títulos federais. No acumulado em doze meses, os juros nominais alcançaram R$231,6 bilhões (5,81% do PIB).

O resultado nominal, que inclui o superávit primário e os juros nominais apropriados, registrou déficit de R$9,2 bilhões em setembro. No ano, o déficit nominal atingiu R$72,8 bilhões (2,43% do PIB), comparativamente a R$64,3 bilhões (2,4% do PIB) no mesmo período de 2010. No acumulado em doze meses até setembro, o déficit alcançou R$102,2 bilhões (2,57% do PIB).

O financiamento do déficit nominal do mês ocorreu mediante expansões de R$7,6 bilhões na dívida bancária líquida e de R$9,5 bilhões nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária, contrabalançadas, parcialmente, pelas reduções de R$6,6 bilhões na dívida mobiliária e de R$1,2 bilhão no financiamento externo líquido.


II - Dívida mobiliária federal

A dívida mobiliária federal, fora do Banco Central, avaliada pela posição de carteira, totalizou R$1.723,9 bilhões (43,2% do PIB) em setembro, registrando acréscimo de R$31 bilhões em relação ao mês anterior. O resultado refletiu emissões líquidas de R$13,3 bilhões, acréscimo de R$1,5 bilhão em razão da depreciação cambial e incorporação de juros de R$16,2 bilhões.

Destacaram-se emissões líquidas de R$14,5 bilhões em LTN, de R$4,6 bilhões em NTN-B, e de R$1,3 bilhão em NTN-F; e os resgates de R$5,1 bilhões em LFT; R$0,7 bilhão em NTN-C e de R$1,2 bilhão em créditos securitizados.

A participação por indexador registrou a seguinte evolução, em relação a agosto: a porcentagem dos títulos indexados a câmbio elevou-se de 0,4% para 0,5%; a dos títulos vinculados à taxa Selic permaneceu em 26,9%; a dos títulos prefixados passou de 29% para 30,1%, devido a emissões líquidas de LTN e NTN-F; e a dos títulos vinculados a índices de preços evoluiu de 24,2% para 24,7%, motivada pelas emissões líquidas de NTN-B. A participação das operações compromissadas reduziu-se de 18,8% para 17,2%, apresentando compras líquidas de R$39,8 bilhões no mercado secundário.

Ao final de setembro, a estrutura de vencimentos da dívida mobiliária em mercado era a seguinte: R$66,2 bilhões, 3,8% do total, com vencimento em 2011; R$330,5 bilhões, 19,2% do total, com vencimento em 2012; e R$1327,2 bilhões, 77% do total, vencendo a partir de janeiro de 2013.

Em setembro a exposição total líquida nas operações reversas de swap cambial alcançou R$10,5 bilhões. O resultado dessas operações (diferença entre a rentabilidade do DI e a variação cambial mais cupom) foi favorável ao Banco Central em R$2,2 bilhões, no conceito caixa, valor contemplado na apuração das necessidades de financiamento do setor público.


III - Dívida líquida do setor público

A dívida líquida do setor público atingiu R$1.481,3 bilhões (37,2% do PIB) em setembro, reduzindo-se 2 p.p. do PIB em relação ao mês anterior. Ressalte-se que a desvalorização cambial de 16,8% no mês contribuiu para reduzir a dívida líquida em R$80,9 bilhões.

No ano, a relação DLSP/PIB apresentou redução equivalente a 3 p.p. do PIB. O superávit primário acumulado no período contribuiu para essa redução com 2,6 p.p. do PIB; a desvalorização cambial de 11,3% acumulada no ano, com 1,5 p.p.; a variação na paridade da cesta de moedas que compõem a dívida externa líquida, com 0,2 p.p.; e o efeito do crescimento do PIB corrente, com 3,1 p.p. Essas reduções foram compensadas, parcialmente, pelo aumento de 4,5 p.p. do PIB nos juros nominais apropriados.

A Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$2.226,5 bilhões (55,9% do PIB) em setembro, reduzindo-se 0,2 p.p. do PIB em relação ao mês anterior, em função, principalmente, dos resgates líquidos ocorridos no mês.




Saudações,
Luciano.

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Suas decisões de ontem definiram sua atual situação.
As decisões de hoje definirão quem você será e onde estará amanhã.
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1892 Mensagem por marcelo bahia » Ter Nov 01, 2011 11:06 pm

Publicado em 01/11/2011

Cidade do México hoje é a SP de amanhã. Uma obra prima tucana

Imagem
Mercado de la Merced, cidade do México (foto de Geórgia Pinheiro)

O ansioso blogueiro pega um táxi no Zócalo, a monumental praça central da cidade do México.

Tinha acabado de rever os murais de Diego Rivera, no Palácio Nacional, e pretendia conhecer o Mercado de la Merced, que fica a uns 5 quilômetros dali.

Pegou o táxi de Sanchez Castro Primitivo, que trabalha 12 horas por dia e se reveza com Martin Cruz Angeles.

Era sábado, às 13h30.

Gastou 55 minutos para percorrer os 5 quilômetros, sem qualquer acidente nas ruas.

Algo anormal ?, perguntei.

- Normal. Assim é, sempre, respondeu Sanchez, impassível.

Um calor infernal.

E ele nem suar suava.

O trânsito caótico.

Não existe mão ou contra-mão no centro velho da Cidade do México.

É a lei do mais forte.

Ou destemido.

Sanchez diz que passa entre três ou quatro horas por dia trancado no trânsito.

O problema maior é o engarrafamento provocado por ambulantes que estreitam as ruas.

Ouvi de outro motorista que, para ele, o que distingue um candidato a Presidente de outro – a eleição é ano que vem – é ser mais ou menos condescendente com o comércio ambulante.

O litro da gasolina corresponde a R$ 2.

Só que a gasolina sobe todo mês, de forma quase imperceptível: centavo a centavo.

A PEMEX tem o monopólio total sobre o petróleo e a distribuição.

Mas, Sanchez me explica que há alguns anos está em curso o que ele chama de “estratégia diabólica, super diabólica”.

Consiste em fatiar a PEMEX em pequenos pedaços, tirar a musculatura dela.

E não deixar o Estado – que Sanchez chama de “nós, os mexicanos” – nem empresários mexicanos investirem em petróleo, petroquímica, fertilizantes ou distribuição.

Aos poucos, diz Sanchez, a PEMEX “dos mexicanos” fica do tamanho de uma cebola.

E a outra, “de los gringos”, floresce.

(Pensei com meus botões: não era essa a “estratégia diabólica” para transformar a Petrobrax numa cebola ?)

(Não foi o Fernando Henrique quem quase entregou toda a indústria petroquímica à Odebrecht, financiada pela Petrobrax, a Petrobrecht ?)

(Com o Cerra seria mais simples: entregava logo o pré-sal à Chevron.)

Nas ruas, carros novíssimos e velhíssimos.

A certa altura parece que você está em Havana, entre modelos GM de 1950.

E carros que estalam de novos, reluzentes, montados nas maquiladoras, a prestações de perder de vista.

Tudo empacotado entre barracas que vendem de tudo: vestido de noiva, sorvete, pimenta de variadas espécies e flores para el dia de los muertos.

Só que a cidade do México tem uma diferença crucial em relação a São Paulo: o transporte público.

A passagem do metrô corresponde a R$ 0,50.

Há onze linhas de metrô e a décima segunda está em construção.

São Paulo tem quatro linhas que correm sobre um mar de suspeitas de corrupção.

(O Ministério Público tem sérias duvidas sobre a probidade do presidente do metrô de São Paulo.)

E São Paulo constrói um quilômetro de metrô por ano.

A cidade do México ainda tem um metrô de superfície.

Imagine o que seria a cidade do México sem um sistema de transporte público !

O cidadão paulistano gasta de duas a duas horas e meia por dia para chegar e voltar do trabalho.

Uma espécie de “Escravidão Neolibelês (*)”.

O ansioso blogueiro chega finalmente ao Mercado de la Merced.

Inacreditável !

Impossível passar entre as ruelas.

Cada barraca anuncia seus produtos aos gritos.

Além do sistema de som do Mercado, que opera tão alto quanto num forró.

La Merced é, digamos, cem vezes a rua 25 de março em São Paulo.

Mil vezes o Saara, no Rio.

Não tem comparação.

(E se houver um incêndio aqui dentro, como se escapa ?)

O ansioso blogueiro procurou a área de comedores, de restaurantes, vivamente recomendada pelo caderno “Paladar”, do Estadão.

Como tudo o que o Estadão recomenda, não é bem assim.

Quem manda ler o Estadão.

Se mente sobre o Brasil, imagine, amigo navegante, sobre o México !

A cidade do México, hoje, é o que a cidade de São Paulo será em breve.

Com um obstáculo adicional: a cidade do México tem transporte público e São Paulo, uma obra-prima malúfica-tucana, não tem.

Mario Vargas Llosa chamou o reinado do Partido Revolucionário Institucional, que ficou 70 anos no poder no México, de “a ditadura perfeita”.

É São Paulo, nos últimos 17 anos: uma ditadura perfeita.

Cinco quilômetros em 55 minutos !

Clique aqui para ler “O que o FHC queria para o Brasil: a ALCA. Você me dá a sua soberania e em troca eu compro a tua cocaína”.

Paulo Henrique Amorim




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1893 Mensagem por AlbertoRJ » Ter Nov 01, 2011 11:12 pm

Saldo comercial cresce 75%


até outubro a US$ 25 bi

Brasília - As exportações superaram as importações em outubro, o que gerou superávit comercial de US$ 2,355 bilhões. A informação é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O saldo do mês passado foi 28,9% superior ao de outubro de 2010 (US$ 1,827 bilhão).

De janeiro a outubro, com 209 dias úteis, o saldo comercial somou US$ 25,390 bilhões, mais 74,8% sobre os dez meses do ano passado (208 dias úteis).

Em outubro, com 20 dias úteis, as exportações chegaram a US$ 22,140 bilhões, contra US$ 18,381 bilhões s no mesmo mês de 2010 e US$ 23,285 bilhões em setembro.

A média diária ficou em US$ 1,107 bilhão, mais e 20,5% sobre outubro de 2010, com o mesmo número de dias úteis. As importações totalizaram US$ 19,785 bilhões em outubro, contra US$ 16,554 bilhões em igual mês de 2010 e US$ 20,211 bilhões de setembro de 2011.

Mês passado, a média por dia útil de importações ficou em US$ 989,3 milhões, mais 19,5% sobre outubro.

http://www.monitormercantil.com.br/most ... ?id=103336




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1894 Mensagem por AlbertoRJ » Ter Nov 01, 2011 11:13 pm

Vendas de materiais atingiram R$ 105 bi em 2010


Segundo estudo da Abramat, cadeia produtiva da construção representou 8,1% do PIB brasileiro no ano passado


O valor líquido das vendas da indústria de materiais de construção atingiu R$ 105,4 bilhões, em 2010, resultado 8,2% superior ao INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) e 15% maior que o registrado em 2009. Os dados são do Perfil da Cadeia Produtiva da Construção, produzido pela Abramat (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção) em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Segundo o estudo, divulgado nesta terça-feira, as vendas no varejo aumentaram 13,7%, chegando a R$ 55,2 bilhões. A arrecadação de impostos foi de R$ 62,5 bilhões, 22,5% superior ao que foi arrecadado em 2009.

Já a carga tributária incidente sobre a cadeia caiu de 23,5% para 21% do PIB, ainda assim houve crescimento real da arrecadação. "Mesmo com a manutenção das medidas de desoneração fiscal adotadas nos anos anteriores e mantidas em 2010, a arrecadação aumentou significativamente", disse Walter Cover, presidente da Abramat.

No ano passado, a cadeia produtiva da construção civil representou 8,1% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2010, o equivalente a R$ 297,6 bilhões. De acordo com a Abramat, entre 2009 e 2010, o valor adicionado da cadeia produtiva da construção, isto é, o PIB setorial, cresceu 15,3% acima do INCC.

O estudo mostrou ainda que a ocupação no segmento cresceu quase 9% no ano passado, resultando na criação de quase 56 mil novos postos de trabalho.

Estimativas

A Abramat reduziu, novamente, a estimativa de crescimento nas vendas de materiais para 2011, desta vez para 4%. No início do ano a previsão era de 9%, depois caiu para 7% no meio do ano e, nos últimos meses, estava estimada em 5%. Assim, a associação estima que as vendas de materiais atinjam, ao final do ano, cerca de R$ 113 bilhões.

Cover acredita que "houve otimismo exagerado das empresas no início do ano, que projetaram um grande crescimento para 2011. Mas estamos encarando com normalidade essa redução de expectativa de crescimento. Afinal, não é ruim crescer 4%." Com relação à balança comercial, a associação acredita que o déficit comercial registrado em 2010, cerca de R$ 1,6 bilhão, deve aumentar para R$ 2 bilhões ao final de 2011.

http://www.piniweb.com.br/construcao/te ... 0380-1.asp




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1895 Mensagem por AlbertoRJ » Ter Nov 01, 2011 11:15 pm

Gastos com habitação sobem menos e inflação desacelera na última semana de outubro

SÃO PAULO – A inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) desacelerou e encerrou a última semana de outubro em 0,26% - resultado 0,05 ponto percentual menor que o registrado na semana anterior, terminada no dia 22 de outubro, que foi de 0,31%.

O índice, calculado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e divulgado nesta terça-feira (1), aponta que, dentre os sete grupos analisados, cinco apresentaram acréscimos menores em suas taxas de variação na última semana, enquanto um registrou queda nos preços e outro acelerou.

A variação nos preços dos produtos e serviços que constituem o grupo Habitação foi a principal responsável pelo resultado geral do IPC-S. No grupo, a taxa ficou em 0,53%, ante 0,64% da semana anterior. O recuo partiu dos itens taxa de água e esgoto residencial (1,95% para 1,04%) e gás de botijão (1,92% para 1,33%).

Outros grupos

Os grupos Despesas Diversas (0,26% para 0,15%), Vestuário (0,81% para 0,76%), Alimentação (0,03% para 0,00%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,41% para 0,39%) também desaceleraram e contribuíram para o recuo da inflação no período analisado.

Nestes casos, as principais influências foram dos itens alimento para animais domésticos (2,22% para 1,10%), roupas (1,08% para 0,98%), laticínios (0,98% para 0,22%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,07% para -0,05%), respectivamente.

Outra contribuição para o resultado geral do IPC-S na semana partiu do grupo Transportes, cujos preços apresentaram queda de 0,10%. Uma semana antes, o grupo já havia registrado deflação, de -0,02%. O resultado reflete a variação nos preços do álcool combustível, que passou de -0,26% para -1,14% em uma semana.

Em sentido oposto, o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,27% para 0,30%) registrou acréscimo em sua taxa, sendo que a variação nos preços do item show musical (-1% para 0,02%) exerceu a principal influência para o resultado do grupo.

SÃO PAULO – A inflação medida pelo IPC- ... ]InfoMoney




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1896 Mensagem por Andre Correa » Qua Nov 02, 2011 12:53 am

Brasil tem a ponte aérea mais cara do mundo

Criado em 1959, no Brasil, para estimular a concorrência no voo mais movimentado e nobre do país, entre São Paulo e o Rio de Janeiro, o termo ponte aérea fez escola e passou a ser sinômico de voos domésticos com alta densidade de tráfego. Passados 52 anos de seu lançamento, a rota entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont é a que tem a passagem mais cara do mundo.

A conclusão é de um levantamento feito pelo Valor, com dados do Centre for Aviation (Capa), um instituto de pesquisas recomendado pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). Foi considerado um ranking das 50 rotas aéreas com maior oferta de assentos no mundo, elaborado pelo Capa entre 29 de agosto e 4 de setembro.

Como os voos domésticos de maior densidade de tráfego são frequentados principalmente por homens de negócios, foi simulada, no dia 25 de outubro, uma compra de passagem de ida e volta no mesmo dia (segunda-feira, 7 de novembro). O critério foi comum a todos os voos, com decolagem nas primeiras horas do dia e o retorno a partir das 18 horas, sempre levando em conta o menor preço nesses horários. Não foram incluídas as taxas de embarque.

Foram escolhidas dez da 50 rotas com maior oferta de assentos do mundo. O critério de escolha seguiu a relevância da rota em termos de posição no ranking de oferta e as principais ligações de cada continente. Isso porque algumas das rotas com maior capacidade são de um mesmo país.

Foram consultados, ainda, especialistas do setor aéreo, que concordaram com os critérios do levantamento. A pesquisa de preços foi feita em sites de duas empresas aéreas diferentes, em cada rota.

O voo de ida e volta entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont tem preço médio de R$ 979,90. A rota Dubai-Doha, nos Emirados Árabes, vem em segundo lugar, com dois bilhetes a R$ 924,16. A frequência entre Tóquio e Sapporo, no Japão, tem o terceiro maior preço, de R$ 586,62. As passagens mais baratas são do voo Los Angeles-San Francisco, a R$ 169,41.

"Você até pode ter 10 empresas competindo numa mesma rota, mas se apenas duas têm de 80% a 90% da oferta, fica difícil as outras oito, com menos de 20% da oferta, forçarem o preço da passagem para baixo", afirma o professor de transporte aéreo da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Respício Espírito Santo.

Relatório anual do transporte aéreo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostra que TAM e Gol responderam, juntas, por 90,5% da demanda na ponte aérea, em 2010. A Avianca tem 9,3%. A TAM ficou com 47,5% do fluxo de passageiros e a Gol com 43%. A taxa média de ocupação dos aviões da TAM nessa rota foi de 65%. Na Gol, de 57%.

"Congonhas é um aeroporto com pouca capacidade para o tamanho da demanda na ponte aérea. Em outras partes do mundo, os aeroportos são proporcionalmente maiores", diz o especialista do setor aéreo da consultoria Bain & Company, André Castellini.

Como alternativa para a limitada capacidade de Congonhas, Castellini lembra do terceiro aeroporto de São Paulo. Segundo ele, sem esse terminal os preços só devem subir, o que vai tornar a ponte aérea "ainda mais elitizada". O projeto do terceiro aeroporto está em estudo desde meados de 2007 pelas construtoras Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, mas depende do aval do governo federal para sair do papel.

"Quando houve competição na ponte aérea, os preços das passagens caíram. Essa flexibilidade aconteceu apenas em dois momentos da história", afirma o diretor de comunicação e marca da Azul, Gianfranco Beting, autor de livros sobre a história da aviação e de artigos sobre a origem da ponte aérea em revistas e sites especializados do setor aéreo.

Segundo ele, só houve competição e preços mais baixos na ponte aérea no início de sua criação, com a concorrência entre quatro empresas, e entre 1999 e 2001, quando seis companhias disputavam a rota mais rentável da aviação brasileira.

"É público o interesse da Azul de entrar na ponte aérea, mas isso só é viável economicamente com mais horários para as novas empresas em Congonhas e em horas de movimento", diz Beting. O executivo discorda dos critérios de distribuição de horários de pouso e decolagem (slots, no jargão do setor aéreo) em Congonhas.

O último leilão de slots em Congonhas aconteceu em 3 de fevereiro de 2010. A Anac fez um leilão de 355 slots, sendo que 80% deles foram concedidos às empresas que já atuavam no aeroporto, TAM, Gol e Webjet. Azul, Webjet e NHT participaram pela primeira vez. "Deveria ser o contrário, 80% para as novas companhias e 20% para as que já operam", diz Beting.

A oferta total na ponte aérea brasileira, no ano passado, foi a maior entre as principais rotas brasileiras, de 5,7 milhões de assentos, segundo o relatório da Anac. É mais do que a capacidade somada da segunda e terceira ligações desse ranking, entre Congonhas e Brasília (2,8 milhões) e Cumbica Salvador (2,6 milhões). Só a Gol opera durante a semana 31 voos em cada sentido da ponte aérea, ou uma decolagem a cada 30 minutos nos horários de pico.

Fonte: Valor Econômico


Brasil tem ponte aérea mais cara do mundo


Trecho entre Rio e São Paulo custa, em média, R$ 979,9, quase seis vezes mais que rota nos EUA

O trajeto entre Rio e São Paulo é a ponte aérea mais cara do mundo.

A conclusão é de um levantamento feito pelo jornal Valor Econômico, com dados do Centre for Aviation (Capa), que incluiu as 50 rotas aéreas com maior oferta de assentos.

O voo de ida e volta entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont, em operação há 52 anos, tem preço médio de R$ 979,90. O segundo mais caro é a ligação Dubai-Doha, que custa R$ 924,16. As passagens mais baratas são de Los Angeles a San Francisco, que sai por R$ 169,41 (leia quadro acima).

Falta concorrência

Para especialistas, o principal motivo para os preços altos das passagens no Brasil é a baixa concorrência na rota. "Se apenas duas empresas têm 80% a 90% da oferta, fica difícil as outras, com menos de 20%, forçarem o preço da passagem para baixo", afirmou ao jornal o professor de transporte aéreo da Politécnica da Universidade Federal do Rio (UFRJ), Respício Espírito Santo.

Segundo dados da Anac, A TAM e Gol responderam, juntas, por 90,5% da demanda na ponte aérea, em 2010.

Uma das soluções para elevar a competição é licitar mais horários para as novas empresas. Outra alternativa seria construir um terceiro aeroporto em São Paulo, para desafogar Congonhas.

Dicas para economizar

A ponte aérea pode sair mais barata se a passagem for comprada com antecedência ou em horários menos concorridos (após as 9h e antes das 17h).

Fonte: Destak




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1897 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Nov 02, 2011 12:57 am

Cadê a Miriam Leitão? :roll:




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1898 Mensagem por DELTA22 » Qua Nov 02, 2011 1:04 am

Foi pra Grécia! :twisted:




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1899 Mensagem por marcelo bahia » Qua Nov 02, 2011 1:19 am

:lol: :lol: :lol:

Sds.




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1900 Mensagem por marcelo bahia » Qua Nov 02, 2011 1:22 am

Bourne escreveu:Não é bem assim. Precisa considerar as condições de financiamento tais como taxas de juros, prazo dos títulos e capacidade de rolar a dívida. Indo mais longe pode colocar nos pontos a serem considerados solidez e estrutura institucional, econômica e social, histórico, relações com o exterior entre outros chegando ao ponto de ser difícil dizer ser o 210% do PIB é pior que 41. As condições brasileiras são muito piores que Japão e Inglaterra por que o sistema financeiro no Brasil é raquítico e o real não é considerado moeda de reserva, refletindo em taxas de juros altas e prazos curtos. Está mudando para uma estrutura mais desenvolvida, mas é coisa para décadas e não anos.

Por outro lado, qualquer um pode pegar os dados e provar o que quiser. Basta ter a habilidade de ressaltar um dado e obscurecer outro para chegar a algum fim. Da mesma forma que pode chegar alguém e provar que o endividamento é alto e está crescendo e, outro, provar ao contrário. O objetivo final pode ser diverso, mas podem ser provados e os dois argumentos são consistentes. Talvez, o primeiro menos na moda que o segundo a nível mundial. É claro considerando as bases teóricas que vão longe.
Estou totalmente de acordo! :wink:

Mas não há como negar que estamos numa situação muito melhor do que a de outrora.

Sds.




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1901 Mensagem por Luiz Bastos » Qua Nov 02, 2011 9:10 am

Não entendi bem essa da ponte aérea. Ha pouco tempo se comprava passagem a R$ 90 para São Paulo.




Carlos Mathias

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1902 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Nov 02, 2011 11:04 am

Mas a 90 reais não interessa divulgar, né? :roll: :?




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1903 Mensagem por Túlio » Qua Nov 02, 2011 11:08 am

Eu não entendi: Então dá para voar de Porto Alegre ao Rio por menos que de Sampa até lá? :shock: :shock: :shock: :shock:




“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”

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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1904 Mensagem por AlbertoRJ » Qua Nov 02, 2011 11:20 am

Tem muitos lugares promocionais a R$ 65,00, pelo menos na Gol.
http://www.voegol.com.br/pt-br/Paginas/default.aspx
E o tem bala tem que sair para servir como opção.
"Para especialistas, o principal motivo para os preços altos das passagens no Brasil é a baixa concorrência na rota."
Parece que deram um jeito da Azul não entrar na ponte.

Mas isso tem muito pouco a ver com o tópico, na minha opinião.

[]'s




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#1905 Mensagem por Túlio » Qua Nov 02, 2011 11:29 am

Bueno, falamos em ECONOMIA BRASILEIRA e isso necessariamente inclui os GARGALOS, Projeto... :wink: 8-]




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