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O problema é que o Massa está virando um bundão. Não arrisca nada. Só as vezes e olhe lá. A corrida dele foi uma vergonha. Ficou atrás do véio sei lá quantas voltas enquanto outros chegavam e passavam, quer dizer quase todos. Ainda levou um xis do Barrica.

Manobra de Alonso sobre Massa na China abre crise na Ferrari

Plantão | Publicada em 19/04/2010 às 08h19m
O Globo


A polêmica manobra de Alonso sobre Massa na entrada dos boxes da Ferrari - Reprodução de TV

XANGAI - Bastaram quatro GPs para o clima amigável entre Felipe Massa e Fernando Alonso começar a azedar na Ferrari. Massa não gostou nem um pouco de o espanhol tê-lo ultrapassado na entrada dos boxes, domingo, no GP da China. Com a Ferrari em crise, a McLaren obteve, em Xangai, sua 45ª dobradinha, com a vitória do campeão mundial, Jenson Button, deixando em segundo Lewis Hamilton, campeão de 2008. O terceiro foi Nico Rosberg, da Mercedes.

Os três primeiros têm motores Mercedes. A próxima prova será na Espanha, dia 9 de maio. Graças ao triunfo, comemorado com beijo da noiva, a top model japonesa Jessica Michibata, Button lidera, com 60 pontos, contra 50 de Rosberg. Em terceiro, com 49, estão Alonso e Hamilton. Massa, que era líder, caiu para sexto, com 41.

Alonso queima a largada

Alonso terminou em quarto, e Massa em nono, uma posição à frente do heptacampeão Michael Schumacher, da Mercedes. Rubens Barrichello, da Williams, foi o 12º, e Bruno Senna, da Hispania, o 16º. Lucas Di Grassi, da Virgin, abandonou.

A disputa entre Massa e Alonso ocorreu na 23ª volta, quando o safety car entrou na pista, após acidente com o Toro Rosso de Javier Alguersuari. Massa ia à frente para o boxe, mas Alonso o ultrapassou.

- Saí um pouco mal do cotovelo, meu carro patinou um pouco e ele colocou por dentro. A gente veio junto até a entrada dos boxes. Ele estava do lado de dentro, teve um pouco de vantagem na entrada da curva. Está tudo bem. É claro que foi uma situação que não é fácil, mas está tudo bem - disse Massa, à Rede Globo. - Claro que vou falar com ele. Trabalhamos juntos.

Alonso minimizou:

- Se ele não fosse meu companheiro, não haveria tantos comentários. Foi uma manobra normal e não compromete nosso relacionamento.

Terceiro no grid, o espanhol foi punido com uma passagem pelos boxes, por ter queimado a largada. Assim como no GP da Austrália, vencido por Button, a chuva foi importante. Como choveu na largada, as equipes hesitaram sobre os pneus: secos ou intermediários.

Dada a largada, Alonso queimou e assumiu a ponta, à frente de Mark Webber e de Sebastian Vettel, o pole. Logo na primeira volta, Vitantonio Liuzzi causou um acidente que ocasionou a entrada do safety car. Com isso, os pilotos foram para os boxes pôr pneus intermediários, exceto alguns, como Button.

Permanecer na pista foi fundamental para ele assumir a liderança, na volta 19 e vencer:

- Foi a minha melhor vitória. É mais especial, pelas condições muito difíceis. Foi uma prova complicada e a analisamos bem. Às vezes, é preciso se arriscar.

Se Button foi cerebral e calculista, Hamilton foi o showman de Xangai, ultrapassando Schumacher na 17ª volta, além de ter feito a melhor volta, a de número 53, no tempo de 1m37s024. No fim, Hamilton, apesar do desgaste de pneus, foi o segundo:

- É óbvio que não fiz a escolha certa de pneus. Parabéns a Jenson, pelo trabalho incrível.

Fonte: http://oglobo.globo.com/esportes/f12010 ... 376016.asp

"O dia em que Fernando Alonso se tornou 'capitão' da Ferrari"

A frase é da Gazzetta dello Sport, do conhecido jornalista Pino Allievi, que 'desmontou' bem tudo o que se passou no seio da Ferrari no GP da China. O incidente entre Fernando Alonso e Felipe Massa na entrada das boxes está a criar, naturalmente, grande celeuma, e será naturalmente um assunto a ser discutido internamente na Ferrari. Apesar da equipa tentar por todos os meios controlar o 'dano', a verdade é que está aberta uma ferida que poucos sabem como ou se algum dia vai sarar.



Felipe Massa, como se sabe, optou por desdramatizar, mas a verdade é que dentro de portas deverá ter algumas coisas para dizer, porque esta foi uma atitude, digamos, diferente, de Alonso, que tem o seu quê de significado. Para a Gazzetta dello Sport, foi o "dia em que Fernando Alonso se tornou 'capitão' da Ferrari"

Pino Allievi vai mais longe, ao dizer que uma manobra destas nunca foi vista antes entre dois pilotos da Ferrari, e Alonso jogou com a imprensa italiana da mesma forma que enfrentou Massa: "Se estão à espera que diga algo errado estão a perder o vosso tempo. Nada aconteceu, ele patinou as rodas e eu consegui sair melhor da curva e passei-o. Se os dois carros fossem de equipas diferentes ninguém dizia nada.", referiu Alonso.

Stefano Domenicali sabe que o assunto está para lavar e durar, e a sua intervenção 'política' é essencial, especialmente numa altura em que já se fala da possível não renovação do contrato de Felipe Massa para 2011: "A única questão é que aconteceu onde poucos esperavam, mas a verdade é que isto é um episódio normal das corridas, pois eles são dois pilotos profissionais.", lembrou o italiano, referindo-se ao facto de já não ser a priemira vez este ano que entre os dois pilotos da Ferrari há lutas e ultrapassagens em pista, pois basta recordar no Bahrein quando Alonso suplantou Massa na partida, e na Austrália Massa aguentou Alonso atrás de si mesmo parecendo ser mais rápido.

A verdade é que Alonso sentiu que aquele era o momento certo para trocar de pneus e nem hesitou. Desconhece-se se antes houve problemas nas transmissões rádio, pois a equipa nunca os mandaria às boxes ao mesmo tempo, e como se sabe, esperava Massa. O que se vai passar daqui para a frente, ninguém sabe...

Rubens admite: "Não vamos conseguir 1s do nada"

Brasileiro explica que nem Williams nem ele estão satisfeitos com desempenho

Publicado em 21/04/2010 - 09h24 Da Redação

Fonte: http://tazio.uol.com.br/f-1/textos/17847/

Rubens Barrichello, da Williams, disse que mantém os pés no chão no que diz respeito a "melhoria de performance" no time de Grove.

Segundo o brasileiro, a equipe está trabalhando intensamente para resolver os problemas apresentados pelo W32, mas não será de uma hora para outra que todos serão solucionados.

"Sabemos como resolver alguns problemas. Não penso que conseguiremos um segundo do nada, mas o que sei, com certeza, é que o carro é assim e a equipe está trabalhando em sua melhoria até o último momento", disse.

"Primeiro de tudo, acho que precisamos trabalhar para ficarmos entre os seis primeiros na classificação. A corrida é um problema diferente. Precisamos de confiabilidade e isso são coisas diferentes. Para entrarmos entre os seis primeiros, precisamos ganhar meio segundo."

Apesar de admitir que seu carro está aquém do esperado em termos de performance, Barrichello elogiou a equipe Williams que, segundo ele, tem ouvido suas sugestões e reclamações.

"Existe harmonia entre piloto e equipe e a coisa boa é que posso dizer claramente que não estou feliz com os resultados, porque o time também não está satisfeito. Precisamos apenas continuar melhorando", completou.

"Infelizmente, com toda a minha experiência, novas coisas acontecem e continuamos aprendendo, e é assim que a vida segue. A equipe está preparada para me ouvir, o que é bom. Eles estão atendendo aos meus pedidos e me sinto bem assim."

Atualmente, Barrichello é o 13º colocado no campeonato, com cinco pontos conquistados. A Williams é a sétima no Mundial de Construtores.

Martin Brundle: "Comissários abriram precedente perigoso"

Fonte: http://autosport.aeiou.pt//gen.pl?p=sto ... ries/84194

O ex-piloto de Fórmula 1 e agora comentador, Martin Brundle, demonstrou a sua insatisfação com a não penalização de Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, depois da luta destes dois pilotos ao longo da via das boxes em Xangai.

Na sua habitual coluna online na BBC, Brundle opiniou que a simples reprimenda que tanto Hamilton como Vettel receberam da parte dos comissários desportivos não foi suficiente e abre um precedente perigoso daqui em diante.

"Depois das brutais, e por vezes desmedidas penalizações dos últimos anos, parece que agora pendemos para o lado completamente oposto. Não creio que a McLaren seja culpada por libertar Hamilton de forma perigosa quando este quase bateu no lado do carro de Vettel, mas o comportamento subsequente dos pilotos foi perigoso", escreveu Brundle, aprofundando o seu ponto de vista.

"Vettel empurrou Hamilton contra os instrumentos dos mecânicos, embora muito tempo depois da altura em que Hamilton deveria ter abrandado. Ambos receberam uma reprimenda, mas o que é que isso significa? Quanto tempo dura uma reprimenda e quantas mais poderão receber antes de receberem uma penalização? Eles tiveram sorte de eu não ser o piloto no painel de comissários para este fim-de-semana, porque eu teria recomendado que ambos perdessem algumas posições na partida para a próxima corrida em Barcelona. A decisão tomada abre um precedente muito perigoso", acrescentou o britânico.

Button também não escapa

O duelo entre Felipe Massa e Fernando Alonso na entrada das boxes também mereceu comentários de Brundle, que não a considerou tão grave, "na medida em que não existiam pessoas ou equipamentos em redor", mesmo se também as considere aquém daquilo que o regulamento permite. E, segundo a óptica de Brundle, também Jenson Button deveria ter sido sujeito a uma reprimenda, pela sua manobra de abrandamento imediatamente antes da saída de pista do segundo safety car.

"Teria recomendado, pelo menos, uma reprimenda, se não uma penalização de passagem pelas boxes, quando o Button sem razão aparente obrigou ao abrandamento do pelotão antes da saída do safety car. Foi uma clara violação das regras, a não ser que ele conseguisse demonstrar que o safety car tinha abrandado antes de entrar nas boxes. Eu não seria um comissário muito popular na minha antiga equipa McLaren, mas isto não é um concurso de popularidade".

Curiosamente, a manobra de Button em Xangai foi análoga à que Michael Schumacher aplicou ao pelotão no GP de Itália de 2000, quando antes de entrar na curva Grande, o alemão abrandou bastante e provocou o abandono a... Jenson Button, que se desviou rumo aos rails de protecção da pista.