Fórum Defesa Brasil

Minha modesta opinião: Militar é tropa. Tem um contingente enorme de militares fazendo serviço de secretaria nos quarteis. Eu substituiria por civis contratados. Da para enxugar ai. Um funcionário civil custa bem mais em barato. Ele não participa de manobras, não treina tiro, etc. Temos aí uma redução gradual da tropa e de custos, sem perder o efetivo de combate.
Também é possível, de imediato, fundir o "RH" das três forças em um setor único do ministério da Defesa. Sem contar outras diversas áreas, gerando economia de mão de obra, imóveis, luz, etc.
Pensando no longo prazo, dá para mudar o modelo de aposentadoria dos militares, melhorando ele e pagando melhor o aposentado. Basta ver o modelo usado na Petrobrás, Banco do Brasil, etc.
Tem que tirar do orçamento militar o pagamento dos aposentados. Vingança do FHC que tem que ser removida. Eu entendo que a hora é agora.
A cereja do bolo seria passar por cima dos egos e pensar na integração operacional. Todos com os mesmos equipamentos (quando possível) e trabalhando juntos.
Perdão se falei besteira.
Abraços a todos.

Bem vindo JBMattos,

Não falaste nada de errado. Muito pelo contrário. O caminho é por aí mesmo.
Existe uma enormidade de órgãos e atividades laborativas que podem e devem ser revistas nas três forças.
A que me parece mais adiantada é a FAB com o lançamento da recente Visão 22.
Resta as demais também fazerem o seu dever de casa.
Mas como funcionário público que sou, sei muito bem o quão difícil será tentar tornar as nossas forças armadas menos 'burrocráticas' e mais operacionais.
Não são de esquerda, mas o capitão presidente encontrará muita resistência para fazer o que deve ser feito a fim de melhorar a realidade da defesa nacional.

abs.

Meus prezados
Marinha do Brasil deve deixar decisão da concorrência das Corvetas Classe Tamandaré para governo Bolsonaro


Por: Redação OD
Uma novidade surge, no quase fechar das cortinas em relação a concorrência da Marinha do Brasil, para as futuras corvetas Classe Tamandaré. É que, a decisão final sobre o vencedor do certame, fora transferida de dezembro de 2018, para 30 de março de 2019.
Ao que parece, a Marinha do Brasil quer dar ao novo governo tempo para se inteirar ao processo. Como foi Bolsonaro quem venceu, a princípio os consórcios:Villlegagnon (Naval Group, Construtora Norberto Odebrecht, Odebrecht Serviços de Engenharia, Estaleiro Enseada Indústria Naval e Mectron) e o Damen-Saab Tamandaré, podem vir a perder força, por estarem com seus nomes “atrelados” a governos passados.

Se for levado em consideração este passado, restam portanto, os consórcios: “Águas Azuis” (Atech Negócios em Tecnologias S.A, Embraer S.A eThyssenKrupp Marine Systems GmbH, ARES Aeroespacial e Defesa S.A, Fundação Ezute, Oceana Estaleiro S.A, Ominisys Engenharia Ltda, SKM Eletro Eletrônica Ltda e WEG equipamentos elétricos S.A) e o “FLV” ( Ficantieri S.p.A, Leonardo S.p.A e Vard Promar S.A., Fundação Ezute e Ares Aeroespacial e Defesa S.A, que possuem sociedade no estaleiro de Suape – PE).
A eleição de Bolsonaro pode então, vir a fortalecer o Estado de Pernambuco na licitação em andamento, até porque seria um gesto de aceno ao povo nordestino. Mas a ThyssenKrupp tem um problema seríssimo: ela fora excluída recentemente da licitação da Marinha alemã para o fornecimento de corvetas da classe MKS180 por estar frequentemente comprometendo os prazos de entrega e entregando navios com um número excessivo de erros técnicos.
A própria Marinha alemã devolveu recentemente, ao estaleiro uma fragata F125 para ser totalmente reparada, após a mesma apresentar defeitos de navegação nos testes de mar”, revela uma fonte do setor, que acompanha a licitação.
“Após o afastamento da licitação alemã, a Marinha do Egito descredenciou a empresa da licitação de corvetas, alegando que não gostaria de contar com uma empresa que não fornece para seu próprio país”.
Fonte: DefesaTV via Orbis Defense 1 nov 2018

Se for este o caso, a Ficantiere deixou o mais novo navio da marinha italiana pegar fogo ainda no estaleiro. Merdas acontecem com qualquer projeto ou empresa, não dá para descartar todo um passado e expertise de uma empresa por um erro. Fosse assim, não sobrava nenhuma empresa para participar de qualquer licitação.

A entrega da BAFO será esta semana.
No final do mês conheceremos o consórcio vencedor.
Acho que a Fincantieri tem a vantagem, e o apoio, de expressiva parcela do almirantado.
Mas, a proposta alemã das A100 pode ter uma carta na manga muitíssimo convincente: a Type31e.
Os alemães concorrem com a A200, com deslocamento na faixa de 4 mil toneladas. O resultado sai este semestre, ou mais tardar até agosto ou setembro. A RN quer o primeiro navio pronto já em 2023.
Se os alemães ganharem, vai ser bem legal ver esses dois navios por aqui. Mesmo porque nada impede que as A200 Type31e não possam ser entregues em caráter de emergência antes mesmo das CCT.
Em matéria de construção naval, é muito difícil bater o projeto das Meko.
E a MB sabe muito bem disso.

Abs

FCarvalho escreveu: ↑Qui Mar 07, 2019 12:04 pm A entrega da BAFO será esta semana.
No final do mês conheceremos o consórcio vencedor.
Acho que a Fincantieri tem a vantagem, e o apoio, de expressiva parcela do almirantado.
Mas, a proposta alemã das A100 pode ter uma carta na manga muitíssimo convincente: a Type31e.
Os alemães concorrem com a A200, com deslocamento na faixa de 4 mil toneladas. O resultado sai este semestre, ou mais tardar até agosto ou setembro. A RN quer o primeiro navio pronto já em 2023.
Se os alemães ganharem, vai ser bem legal ver esses dois navios por aqui. Mesmo porque nada impede que as A200 Type31e não possam ser entregues em caráter de emergência antes mesmo das CCT.
Em matéria de construção naval, é muito difícil bater o projeto das Meko.
E a MB sabe muito bem disso.

Abs

Acredito que a decisão esteja entre os projetos Sigma 10514 e Meko A100. O problema da Meko é a ThyssenKrupp, que precisa comprovar que vai conseguir honrar com os compromissos.

Abraços,

Wesley

E aí, amanhã tem resultado da concorrência ?

Abraços

Não torço por ela, mas acho que vai da SAAB.

saullo escreveu: ↑Qui Mar 07, 2019 4:35 pm E aí, amanhã tem resultado da concorrência ?

Abraços

Amanhã é a entrega da BAFO.

Resultado será divulgado no dia 22 de março.

. Mais longevo comandante da Marinha (2007-2015) e responsável pelo polêmico programa de reaparelhamento naval, o almirante Júlio Soares de Moura Neto voltou à ‘ativa’.

Ele acompanha de perto a concorrência para a compra de quatro corvetas Tamandaré, negócio de até US$ 2 bilhões – ou R$ 7,5 bilhões.

Moura Neto integra o Conselho Consultivo Estratégico da Fundação Ezute (ex-Fundação Atech), que se propõe a atuar como “honest broker” na transferência de tecnologia das corvetas.

A Ezute é parceira de dois dois quatro consórcios finalistas na licitação: FLV (Ficantieri, Leonardo e Vard Promar S.A) e Águas Azuis (Atech, Embraer e ThyssenKrupp).

Agentes de mercado disseram a O Antagonista que a FLV é a favorita e que já investiu R$ 30 milhões na dragagem do estaleiro em Suape, já de olho na fabricação das corvetas...

https://www.oantagonista.com/brasil/fun ... ra-pt/amp/

Sds

EduClau escreveu: ↑Ter Mar 12, 2019 12:40 pm

. Mais longevo comandante da Marinha (2007-2015) e responsável pelo polêmico programa de reaparelhamento naval, o almirante Júlio Soares de Moura Neto voltou à ‘ativa’.

Ele acompanha de perto a concorrência para a compra de quatro corvetas Tamandaré, negócio de até US$ 2 bilhões – ou R$ 7,5 bilhões.

Moura Neto integra o Conselho Consultivo Estratégico da Fundação Ezute (ex-Fundação Atech), que se propõe a atuar como “honest broker” na transferência de tecnologia das corvetas.

A Ezute é parceira de dois dois quatro consórcios finalistas na licitação: FLV (Ficantieri, Leonardo e Vard Promar S.A) e Águas Azuis (Atech, Embraer e ThyssenKrupp).

Agentes de mercado disseram a O Antagonista que a FLV é a favorita e que já investiu R$ 30 milhões na dragagem do estaleiro em Suape, já de olho na fabricação das corvetas...

https://www.oantagonista.com/brasil/fun ... ra-pt/amp/

Sds

Deixou o mais legal de fora?

Esses mesmos agentes lembram que a Ficantieri foi alvo de investigações na Itália pelo chamado “Escândalo das Fragatas”, no qual foi citado Nelson Jobim – que foi ministro da Defesa de Lula e chefe do almirante Moura Neto.

Segundo o site da Ezute, seu “Conselho Estratégico” conta ainda com o ex-comandante da FAB Juniti Saito (2007-2015), que comandou todo o processo do FX-2 para a compra de 36 caças – programa que está sob a lupa do MPF em Brasília.

Eu tenho cá pra mim que a Fincantieri está com o queijo e a faca nas mãos nessa concorrência.
Mas é preciso que ela ofereça um diferencial bem maior que apenas construir os navios aqui e transferência de tecnologia. Até porque isso todos estão dizendo que fazem.
A ver.

Abs

Diupa escreveu: ↑Ter Mar 12, 2019 1:31 pm

EduClau escreveu: ↑Ter Mar 12, 2019 12:40 pm

Sds

Deixou o mais legal de fora?

Esses mesmos agentes lembram que a Ficantieri foi alvo de investigações na Itália pelo chamado “Escândalo das Fragatas”, no qual foi citado Nelson Jobim – que foi ministro da Defesa de Lula e chefe do almirante Moura Neto.

Segundo o site da Ezute, seu “Conselho Estratégico” conta ainda com o ex-comandante da FAB Juniti Saito (2007-2015), que comandou todo o processo do FX-2 para a compra de 36 caças – programa que está sob a lupa do MPF em Brasília.

Junta tudo isso mais o Imperador e veremos esse projeto ficar bem mais caro e a marinha receber bem menos do que desejava. Esse projeto nunca foi construído, só contrário das outras propostas tudo terá que partir do zero e ser testado no primeiro da classe e receber mudanças nas demais unidades. Lembra muito o que aconteceu com a Inhaúma.

Esse é um dos motivos de eu possuir pé atrás com a Fincantieri. Eu ainda continuo preferindo as Meko 200, que são plataformas testadas e comprovadas.

Vplemes, um dos motivos de a MB abrir o processo construtivo para empresas estrangeiros foi justamente no intuito de diminuir ao máximo os riscos do projeto da CV-3 pela própria expertise e capacidade delas.

Ademais, os italianos já vinham trabalhando no refinamento do navio através de uma empresa contratada pela MB para isso. Então, eles mais do que todos sabem muito bem o que estão oferecendo à MB.

Então há de se presumir que o navio oferecido com base no projeto do CPN deve ser bem mais capaz e atual do que o original.

A ver se eles conseguiram de fato alcançar os objetivos da MB com esse desenho.

Em 22 de março saberemos.

Abs