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FOXTROT escreveu: Não tento reduzir a Al-qaeda a "um grupo de Sauditas", mas sim, disse que a nacionalidade dos supostos terroristas era Saudita e não Afegã, logo a aliada Arábia também deveria ser atacada, não?

suntsé escreveu:

FOXTROT escreveu: Não tento reduzir a Al-qaeda a "um grupo de Sauditas", mas sim, disse que a nacionalidade dos supostos terroristas era Saudita e não Afegã, logo a aliada Arábia também deveria ser atacada, não?

O prezado colega esta equivocado, lideres que planejaram a ação terrorista foram protegidos pelo Talibãn no afeganistão. Logo não há motivos para fazer retalizações militares contra a Arábia Saudita.

Se o governo saudita tivesse dado guarita para Osama e sua turmo, ai sim....eu acho que nem o pretroleo Saudita livraria eles de enfrentarem o pior pesadelo.

tflash escreveu:Uma coisa é não concordar e outra é festejar a morte de soldados dos países participantes.

Hader escreveu:Tentar negar a aliança entre Osama e Taleban beira a insanidade. Reduzir a Al-qaeda a " um grupo de Sauditas" demonstra uma profunda ignorância sobre o assunto.

Ameaça: Portugueses em risco em teatros de guerra

Santos Silva põe espiões em risco

Ministro da Defesa afirma que Portugal vai enviar espiões militares para o Afeganistão e Líbano. General Garcia Leandro pede “contenção e silêncio”


Por:Paulo Pinto Mascarenhas

Grande "contenção e silêncio" é o que exige o general Garcia Leandro a propósito das declarações do ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, em que anunciou o envio de espiões militares portugueses para o Líbano e o Afeganistão.

Em declarações ao CM, o antigo director do Instituto de Defesa Nacional, general Garcia Leandro, sublinha: "tudo o que esteja relacionado com as informações militares deve ser tratado com uma grande contenção e em silêncio. Com silêncio e também muito trabalho".

A opinião do oficial é partilhada pelo deputado do CDS, João Rebelo, membro da Comissão de Defesa no Parlamento: "esta forma panfletária de o ministro Santos Silva anunciar o envio de militares para o Líbano ou o Afeganistão põe claramente em causa o secretismo necessário para o bom desempenho dos mesmos". Mais: "pode ainda pôr em causa a segurança dos homens envolvidos no terreno de operações".

As palavras do ministro, em entrevista ao jornal ‘i’, causaram também mal-estar no SIED, o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa, uma vez que Santos Silva apenas se referiu ao envio de "células de informações militares" (CISMIL) a pedido do general Valença Pinto, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas. "Um dos problemas actuais dos serviços de informações é a falta de articulação entre serviços civis e militares, que deve ser assegurada pelo SIED", diz uma fonte militar. "O que o ministro disse é anormal e perigoso", termina.

MEDO E TERROR NO LÍBANO

O Líbano, como o Afeganistão, são considerados pelos especialistas militares como "teatros de operações muito complexos". Os generais Loureiro dos Santos e Xito Rodrigues dizem ao CM que "seria anormal que as forças no terreno não contassem com serviços de informação militar".

No Líbano opera o Hezbollah, o ‘Partido de Deus’, com um braço armado que conta com ramificações em diversos países do Mundo. A Grã-Bretanha, por exemplo, coloca a sua força militar na lista de organizações terroristas banidas no país. Recebe ajuda financeira do Irão e da Síria, sendo conhecida pelos ataques suicidas: em 23 de Outubro de 1983, dois atentados contra a força multinacional de interposição fizeram 248 mortes entre os militares americanos e 58 entre as tropas francesas.