Guerra das Malvinas / Falkland
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
Guerra das Malvinas deu um susto nos militares brasileiros
23 de novembro de 2019
https://www.aereo.jor.br/2019/11/23/gue ... 6-irEMtPz4
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
Acho que nos militares argentinos tb.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Nov 23, 2019 10:24 pm Guerra das Malvinas deu um susto nos militares brasileiros
23 de novembro de 2019
https://www.aereo.jor.br/2019/11/23/gue ... 6-irEMtPz4
abs
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
Mas foi por pouco que não derrotaram os ingleses, é a famosa frase, perderam pra eles mesmos.
Se tivessem planejado direito, com as três forças juntas, principalmente a FAA, talvez a história fosse outra.
Digo isso, pois mesmo com toda a confusão que foi essa invasão, com bombas reguladas erradas, com táticas equivocadas nos combates aéreos, com torpedos que se perdiam, eles causaram muitos estragos nas armada inglesa.
Se tivessem planejado direito, com as três forças juntas, principalmente a FAA, talvez a história fosse outra.
Digo isso, pois mesmo com toda a confusão que foi essa invasão, com bombas reguladas erradas, com táticas equivocadas nos combates aéreos, com torpedos que se perdiam, eles causaram muitos estragos nas armada inglesa.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- FCarvalho
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
Se a mira dos argentinos, e a sua capacidade técnica e operacional de atuar conjuntamente, fossem melhores, o desembarque inglês não teria logrado êxito já na primeira tentativa, dado que os ataques aéreos argentinos poderiam ter posto a pique a maior parte da força de desembarque naquele estreito.
Notar que o CANA e a FAA pouco ou nada se comunicavam já naquela época, e o TO das Malvinas, como se provou mais tarde, foi um cenário essencialmente de guerra aérea naval, onde estas forças deveriam ter prevalência na gestão das operações, como os próprios britânicos demonstraram.
Mas a guerra, e menos ainda uma vitória militar, não foram previstas - e nem esperadas - pelos generais argentinos. Mesmo tendo vantagens claras em termos geográficos, operacionais e material.
Uma lição clara e inequívoca para aqueles que aqui no Brasil ainda insistem em desaprovar a insistência da MB em retomar e manter a sua aviação de asa fixa, e mais, de possuir e operar plenamente Nae.
Há lições que só são aprendidas quando sofremos na pele as consequências da nossa omissão e/ou indiferença.
Para nossa sorte, se é que ela existe, tivemos o exemplo argentino bem ao lado de casa. Embora não tenhamos feito caso daquele evento do ponto de vista da política de Defesa, é mister reconhecer que ao menos as autoridades navais tem procurado fazer o possível para preparar o melhor possível suas estruturas no que diz respeito à aviação naval.
Infelizmente, sem o apoio e a responsabilidade do Estado, e da sociedade, esta iniciativa continuará restrita à exiguidade do orçamento da MB, e portanto, as suas enormes restrições em termos de investimento.
Tomara o futuro não nos reserve sermos pegos, mais uma vez, de calças abaixadas e com a bunda na janela.
Já basta virem aqui e passarem a mão nela e ainda acharmos legal.
abs
Notar que o CANA e a FAA pouco ou nada se comunicavam já naquela época, e o TO das Malvinas, como se provou mais tarde, foi um cenário essencialmente de guerra aérea naval, onde estas forças deveriam ter prevalência na gestão das operações, como os próprios britânicos demonstraram.
Mas a guerra, e menos ainda uma vitória militar, não foram previstas - e nem esperadas - pelos generais argentinos. Mesmo tendo vantagens claras em termos geográficos, operacionais e material.
Uma lição clara e inequívoca para aqueles que aqui no Brasil ainda insistem em desaprovar a insistência da MB em retomar e manter a sua aviação de asa fixa, e mais, de possuir e operar plenamente Nae.
Há lições que só são aprendidas quando sofremos na pele as consequências da nossa omissão e/ou indiferença.
Para nossa sorte, se é que ela existe, tivemos o exemplo argentino bem ao lado de casa. Embora não tenhamos feito caso daquele evento do ponto de vista da política de Defesa, é mister reconhecer que ao menos as autoridades navais tem procurado fazer o possível para preparar o melhor possível suas estruturas no que diz respeito à aviação naval.
Infelizmente, sem o apoio e a responsabilidade do Estado, e da sociedade, esta iniciativa continuará restrita à exiguidade do orçamento da MB, e portanto, as suas enormes restrições em termos de investimento.
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
FCarvalho escreveu: ↑Ter Abr 14, 2020 12:43 pm Se a mira dos argentinos, e a sua capacidade técnica e operacional de atuar conjuntamente, fossem melhores, o desembarque inglês não teria logrado êxito já na primeira tentativa, dado que os ataques aéreos argentinos poderiam ter posto a pique a maior parte da força de desembarque naquele estreito.
Notar que o CANA e a FAA pouco ou nada se comunicavam já naquela época, e o TO das Malvinas, como se provou mais tarde, foi um cenário essencialmente de guerra aérea naval, onde estas forças deveriam ter prevalência na gestão das operações, como os próprios britânicos demonstraram.
Mas a guerra, e menos ainda uma vitória militar, não foram previstas - e nem esperadas - pelos generais argentinos. Mesmo tendo vantagens claras em termos geográficos, operacionais e material.
Uma lição clara e inequívoca para aqueles que aqui no Brasil ainda insistem em desaprovar a insistência da MB em retomar e manter a sua aviação de asa fixa, e mais, de possuir e operar plenamente Nae.
Há lições que só são aprendidas quando sofremos na pele as consequências da nossa omissão e/ou indiferença.
Para nossa sorte, se é que ela existe, tivemos o exemplo argentino bem ao lado de casa. Embora não tenhamos feito caso daquele evento do ponto de vista da política de Defesa, é mister reconhecer que ao menos as autoridades navais tem procurado fazer o possível para preparar o melhor possível suas estruturas no que diz respeito à aviação naval.
Infelizmente, sem o apoio e a responsabilidade do Estado, e da sociedade, esta iniciativa continuará restrita à exiguidade do orçamento da MB, e portanto, as suas enormes restrições em termos de investimento.
Tomara o futuro não nos reserve sermos pegos, mais uma vez, de calças abaixadas e com a bunda na janela.
Já basta virem aqui e passarem a mão nela e ainda acharmos legal.
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Ei, temos Argentinos no Fórum, devem estar bufando contigo por chamares de CANA (cachaça ) o COAN deles! E o problema nada teve a ver com capacitação em Guerra Aeronaval e sim Guerra INSULAR, no que os Ingleses eram craques e o hermanos não haviam estudado, talvez por não acreditarem que a coisa toda chegaria ao ponto em que chegou.
Já essa tua insistência em Marinha Voadora desafia a lógica, os caras estão cagando e andando para ter aviões turboprop capazes de fazer MP, SAR e ASW, querem caças, a FAB que vá cuidar dessas bobagens de patrulhar a AMAZUL contra pesca ilegal, pirataria e submarinos, vai vendo...
Já essa tua insistência em Marinha Voadora desafia a lógica, os caras estão cagando e andando para ter aviões turboprop capazes de fazer MP, SAR e ASW, querem caças, a FAB que vá cuidar dessas bobagens de patrulhar a AMAZUL contra pesca ilegal, pirataria e submarinos, vai vendo...
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
Os hermanos que me desculpem, devo ter falado em português....Túlio escreveu: ↑Ter Abr 14, 2020 1:24 pmEi, temos Argentinos no Fórum, devem estar bufando contigo por chamares de CANA (cachaça ) o COAN deles! E o problema nada teve a ver com capacitação em Guerra Aeronaval e sim Guerra INSULAR, no que os Ingleses eram craques e o hermanos não haviam estudado, talvez por não acreditarem que a coisa toda chegaria ao ponto em que chegou.
Já essa tua insistência em Marinha Voadora desafia a lógica, os caras estão cagando e andando para ter aviões turboprop capazes de fazer MP, SAR e ASW, querem caças, a FAB que vá cuidar dessas bobagens de patrulhar a AMAZUL contra pesca ilegal, pirataria e submarinos, vai vendo...
Ademais, a questão me parecia ser mais de integração entre forças do que saber ou não saber sobre este ou aquele tipo de guerra a ser lutada. O que não deixa de ser importante também.
Mas repares o número de erros em termos de uso proficiente de armamentos no TO das Malvinas e verá que se metade deles não tivesse acontecido, o resultado da guerra talvez fosse diferente.
O ataque da FAA aos navios da esquadra em San Carlos com bombas burras sem a necessária adaptação das mesmas - e do próprio modo de ataque - aos alvos(navios), coisa que a aviação naval sabia de cor, além do despreparo dos pilotos da força aérea para ataque naval dão o tom dos muitos enganos ocorridos naquele conflito e só muito depois reconhecidos pelos próprios militares portenhos.
No nosso caso, a MB desde aquela época viu que uma aviação naval completa era um problema a si, e mesmo desde muito antes disso. Mas tal como no conflito argentino-britânico, FAB e MB nunca se entenderam sobre este assunto. E até hoje mal se entendem, apesar do discurso oficial.
Então é como eu disse. Cada um foi para o seu lado e está fazendo o que acredita ser melhor para si e para o país.
A MB tem um planejamento de longo prazo em relação a recomposição da sua asa fixa. Ela começou em 1997 com a retomada do direito de voar asa fixa, depois de muita birra da FAB, claro, ainda assim limitada a meios embarcados, novamente birra da FAB, e resolveu começar com o que entendia ser mais importante, que era equipar o único Nae que tínhamos. Olhando o exemplo britânico das Malvinas.
Como por aqui Defesa nunca foi um mar de rosas para nada, o que era para ser um projeto de 10 anos, foi sendo alargado ad infinitum via de regra pelos eternos problemas orçamentários e (falta de) capacidade de investimento da própria MB. E de erros de cálculo quanto ao interesse político no tema Defesa. Acreditaram no conto do sapo barbudo que viraria príncipe dos plebeus e depois deixou casou com uma bruxa malvada que envenenou toda a história.
Enfim, a MB quer e irá retomar a aviação de asa fixa por completo. Mas isso tem um preço e um tempo.
Abrir mão do que foi conseguido até agora não é uma alternativa aceitável. E existem opções no longo prazo para resolver isso. Na minha opinião ela é simples, e está bem ali em Gavião Peixoto. E no que depender dos suecos já poderia até estar resolvida em partes.
No mais, fiz um pequeno estudo teórico no tópico da aviação naval mostrando como a BID e a Embraer podem elevar a outro patamar a aviação naval nos próximos 10/15 anos.
Ele é possível? Acho que sim. A MB também.
Mas como bem sabes isso tudo não depende apenas e tão somente dos almirantado.
O SIGAAZ está muito lentamente começando a sair do papel. E ele inclui aeronaves de vários tipos, VANT, satélites, sistemas ISR e outras demandas navais que irão fazer com que o trabalho de vigiar e proteger a nossa ZEE e o nosso entorno estratégico no AS seja feito nas condições que se nos exigem a realidade.
Agora, resta saber se o que está proposto no papel lá no SIGAAZ vai interessar alguém lá no congresso.
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
FCarvalho escreveu: ↑Ter Abr 14, 2020 2:08 pm
Os hermanos que me desculpem, devo ter falado em português....
Ademais, a questão me parecia ser mais de integração entre forças do que saber ou não saber sobre este ou aquele tipo de guerra a ser lutada. O que não deixa de ser importante também.
Mas repares o número de erros em termos de uso proficiente de armamentos no TO das Malvinas e verá que se metade deles não tivesse acontecido, o resultado da guerra talvez fosse diferente.
O ataque da FAA aos navios da esquadra em San Carlos com bombas burras sem a necessária adaptação das mesmas - e do próprio modo de ataque - aos alvos(navios), coisa que a aviação naval sabia de cor, além do despreparo dos pilotos da força aérea para ataque naval dão o tom dos muitos enganos ocorridos naquele conflito e só muito depois reconhecidos pelos próprios militares portenhos.
Mas CREDO, falas como se a MIRJ fosse melhor hoje do que eles em 82, o que nem a pau é verdade: esqueceste daquela MISSILEX em que os Skyhawks erraram as bombas estando praticamente em cima do alvo? Os caras faziam muito melhor naquele tempo, eles acertavam (e sob fogo) com bombas (Piloto não tem culpa por espoleta) e sistemas de pontaria muito inferiores, POWS!!!
O resto nem vou comentar.
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
A questão Túlio é que hoje as ffaa's brasileiras nem de longe são, ou estão, melhores que os argentinos em 1982. Esse é o problema de fundo. E nem falei o contrário.
Todos os erros cometidos naquela época foram o desencadeamento de uma série de situações que hoje se pode observar em relação a nossa realidade.
Aprendemos com os erros deles? Eu acredito que do ponto de vista dos estudos doutrinário e acadêmico até estamos bem, mas paramos por aí.
Somos capazes de evitar os mesmos erros cometidos naquela época? Eu penso que não. Pelo menos para a imensa maioria da OM que não se encontram no rol das "ilhas de modernidade" das ffaa's.
Então temos uma questão a resolver: como evitar os mesmos erros cometidos nas Malvinas pelos vizinhos com o mesmo nível de (des)investimento e treinamento (ou a falta dele) hoje?
Os argentinos por vontade própria, ou por omissão, ou intenção, decidiram ferrar com os militares deles de todas as formas possíveis depois da guerra. E continuam colocando gente no poder até hoje com esta intencionalidade por debaixo dos panos.
Aqui pusemos panos quentes nas diferenças políticas e foi cada um para o seu lado, e continua quase tudo como em 1982, fazendo um paralelo do ponto de vista material, profissional e operacional.
Enfim, os hermanos poderiam ter ganho a guerra se tivessem se preparado realmente para ganhar aquela guerra. Houve tempo para isso. Mas esta nunca foi de fato a intenção da Casa Rosada.
Aliás, lembras que um DC-10 da Varig quase foi para o fundo do Atlântico na época? E que por pouco não eram um modelo 707, o mesmo que a FAA mandava sobre a frota seguidas vezes? E que se fosse, poderia ter sido de fato derrubado por um Sea Harrier ou um Sea Dart da FT inglesa mesmo que por engano?
O que o Brasil teria feito de diferente na época? Eu hoje diria que nada.
Do mesmo jeito que hoje barcos chineses, americanos, europeus, russos, e de tudo quanto é canto passam pela nossa ZEE, fazem o que querem e fica por isso mesmo. Da mesma forma nosso espaço aéreo e fronteiriço.
Não é de hoje que isso aqui é a casa da mãe Joana abaixo da linha do Equador.
Não faria diferença naquela época, como não faz a mínima diferença hoje, amanhã e depois.
E continuamos crédulos que ninguém no mundo tem nada a ver com isso.
abs
Todos os erros cometidos naquela época foram o desencadeamento de uma série de situações que hoje se pode observar em relação a nossa realidade.
Aprendemos com os erros deles? Eu acredito que do ponto de vista dos estudos doutrinário e acadêmico até estamos bem, mas paramos por aí.
Somos capazes de evitar os mesmos erros cometidos naquela época? Eu penso que não. Pelo menos para a imensa maioria da OM que não se encontram no rol das "ilhas de modernidade" das ffaa's.
Então temos uma questão a resolver: como evitar os mesmos erros cometidos nas Malvinas pelos vizinhos com o mesmo nível de (des)investimento e treinamento (ou a falta dele) hoje?
Os argentinos por vontade própria, ou por omissão, ou intenção, decidiram ferrar com os militares deles de todas as formas possíveis depois da guerra. E continuam colocando gente no poder até hoje com esta intencionalidade por debaixo dos panos.
Aqui pusemos panos quentes nas diferenças políticas e foi cada um para o seu lado, e continua quase tudo como em 1982, fazendo um paralelo do ponto de vista material, profissional e operacional.
Enfim, os hermanos poderiam ter ganho a guerra se tivessem se preparado realmente para ganhar aquela guerra. Houve tempo para isso. Mas esta nunca foi de fato a intenção da Casa Rosada.
Aliás, lembras que um DC-10 da Varig quase foi para o fundo do Atlântico na época? E que por pouco não eram um modelo 707, o mesmo que a FAA mandava sobre a frota seguidas vezes? E que se fosse, poderia ter sido de fato derrubado por um Sea Harrier ou um Sea Dart da FT inglesa mesmo que por engano?
O que o Brasil teria feito de diferente na época? Eu hoje diria que nada.
Do mesmo jeito que hoje barcos chineses, americanos, europeus, russos, e de tudo quanto é canto passam pela nossa ZEE, fazem o que querem e fica por isso mesmo. Da mesma forma nosso espaço aéreo e fronteiriço.
Não é de hoje que isso aqui é a casa da mãe Joana abaixo da linha do Equador.
Não faria diferença naquela época, como não faz a mínima diferença hoje, amanhã e depois.
E continuamos crédulos que ninguém no mundo tem nada a ver com isso.
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
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Malvinas: El día que Brasil nos trató como a un hermano y se le plantó a los ingleses
14 junio, 2020 9:50 am
https://economis.com.ar/malvinas-el-dia ... ovTcK8DY_0
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
Myths & mistakes of the Falklands War: We ask Commander ‘Sharkey’ Ward
Commander Nigel David ‘Sharkey’ Ward, DSC, AFC is a retired British Royal Navy officer who commanded 801 Naval Air Squadron during the Falklands War. We asked him his view on British air operations during the 1982 war in which he fought.
If you could have changed one thing about British air operations in the Falklands what would it have been?
“There are two subjects that continue to leave a bad taste in my mouth.
One is the completely disingenuous propaganda campaign conducted by the Royal Air Force immediately after the war which sadly persuaded the gullible British public that they, the RAF alone, had won the air war over the Falklands. The full story of this deception and attempt to rewrite history is told in detail in my new book, soon to be published.
Suffice it to say here that the Sea Harriers of the Fleet Air Arm conducted 1,500 war missions over the Islands. The small detachment of RAF ground attack Harriers in HMS Hermes flew about 150 sorties of which less than half were combat oriented. All the air to air combat kills were achieved by naval aircraft (indeed, it is worthy of note that all air to air kills by British forces since 1948 have been achieved by naval aircraft – not one by RAF aircraft – and yet they claim they won the air war in Operation Corporate, the Falklands war).
Adding insult to injury, the propaganda campaign glorified the small but extremely expensive part that RAF Vulcan bombers played in the conflict. The real facts are that of the 63 bombs dropped by the Vulcan in three missions against Port Stanley runway, only one bomb was on target and that only damaged the side of the runway which was repaired on the same day. The four other Vulcan missions delivering anti-radar missiles only managed to hit one small radar emitter, that of a radar-controlled anti-aircraft gun on the outskirts of Port Stanley. These seven missions had no material effect whatsoever on the course of the Falklands conflict. To claim otherwise is wishful thinking.
The suggestion that the Nimrod aircraft played any effective part at all in or near the combat zone is also facetious propaganda.
The second ‘bad taste’ is an in-house naval affair.
HMS invincible had been formally given the responsibility of Anti-Air Warfare Control (AAWC) ship which principally meant having full and direct control over all Sea Harrier assets, including those in HMS Hermes, for Combat Air Patrol (CAP) duties on the outer ring of Task Force air defence. The AAWC established three permanent CAP Stations to the South-West, the West and the North-West of the San Carlos beachhead. Invincible’s instructions to the Sea Harrier air groups onboard each carrier were very clear. Each station had to be manned by a pair of Sea Harriers who would have to conduct their patrol at low level, thereby providing an up-threat barrier against incoming Argentine attack aircraft. HMS Hermes, the flagship, had 50% more Sea Harriers than Invincible and these were needed to ensure a complete and secure barrier against incoming threat aircraft.
What happened? Without informing Invincible, the Flagship ignored the AAWC and instructed their Sea Harrier CAP aircraft to station themselves directly above San Carlos Water at 20,000 feet.
This provided no deterrence at all to attacking aircraft. Low-level CAP Stations were left empty and through these empty stations came the enemy fighter bombers and delivered their attacks against beachhead units and forces. As a direct result, several warships were attacked and disabled or sunk: including HMS Ardent and HMS Coventry. After releasing their weapons and as they left the beachhead area, more than a few Argentine aircraft were destroyed by the overhead CAP aircraft – but it was “after the horse had bolted” and at the unnecessary cost of many brave lives and several ships. The loss of HMS Sheffield in the open ocean was also a direct result of the Flagship re-tasking CAP aircraft from the air defence barrier to search for surface contacts, again without any ‘by your leave’ to Invincible. An Étendard aircraft penetrated the empty CAP station and delivered its deadly Exocet attack.
Despite all this Flagship interference, 801 Squadron low-level CAP aircraft managed to turn away more than 450 Argentine attack missions. Without this success, the war could well have been lost.”
What was the biggest mistake of the Royal Navy?
“Bearing in mind that this round of Hush-Kit interviews relates to Operation Corporate and retaking the Falkland Islands, I find this question rather odd and misleading.
When Argentina invaded South Georgia and the Falklands, the firm response (to Maggie Thatcher in the hastily convened War Room) from the Chief of the Air Staff and the Chief of the General Staff was that the Air Force and the Army were powerless to intervene. The then Defence Secretary, John Nott, who was a rabid critic of maritime power (about which he knew nothing) immediately tried to prevent the Prime Minister from listening to the Chief of the Naval Staff and First Sea Lord, Admiral Sir Henry Leach. Nott was overruled and Sir Henry informed Mrs Thatcher, “Yes, Prime Minister. I can assemble a Task Force forthwith and retake the Falklands.” Delighted, she told Sir Henry to make it so.
That was how Operation Corporate was born.
Admiral Sir John Fieldhouse, Commander-in-Chief Fleet was appointed Task Force Commander and Royal Marine Major-General Jeremy Moore was appointed Land Forces Commander. He in turn appointed Brigadier-General Julian Thompson as Amphibious Brigade Commander. Sir John Fieldhouse appointed Rear-Admiral Sandy Woodward, then Flag Officer Mediterranean, as Commander Carrier Battle Group and Commodore Mike Clapp as Commander Amphibious Group. The Naval Service therefore provided all the Commanders of the Task Force elements (the Royal Marines, of course, being part of that Naval Service). By their own admission, the RAF could not provide any combat aircraft in support of the Task Force.
In four short days, the Naval Task Force was gathered, provisioned, armed and the Carrier Battle Group with 20 Sea Harriers embarked in HMS Hermes and HMS Invincible set sail for the South Atlantic amidst huge patriotic fervour. Two days before sailing, Air Vice Marshal “Blue Rinse” Menaul appeared on public television and stated categorically that the Task Force would fail ‘because it had no fighter air defence capability’! How wrong he was!
In relation to the Falklands War, the Royal Navy made no big mistake. They and the Amphibious Brigade land forces contrived and achieved a remarkable victory against all odds. The only major failure was that of the Royal Air Force who, despite their earlier outrageous claims to Ministers, were unable to provide the Task Force with any air defence or antisubmarine capability en route to the conflict or during combat operations. They have not yet been held accountable for this abysmal failure.
My new book attempts to rectify this.”
What is the greatest myth about air combat in the Falklands?
“Without banging the drum too much, the greatest myth about air combat in the Falklands is that generated by the RAF propaganda campaign post the conflict. They proclaimed loudly and strongly to the British public that the Royal Air Force had won the air war over the Islands and, thanks to the extraordinary silence of the Naval Staff, they were allowed to get away with it.
They managed to convince the British public through disingenuous inference and innuendo that the fighter combat that took place over the Islands was at the hands of the RAF. The very existence of the Royal Navy Fleet Air Arm and Carrier air power was neither mentioned nor alluded to. And yet, clearly, it was carrier-borne Sea Harrier fighter aircraft and Royal Navy surface warships which won the day.
This was a disgraceful attempt to rewrite history and, because it was believed by gullible ministers and civil servants, resulted in a severe and misguided decline in investment in true maritime/Fleet power that may well come to haunt us in the near future. China’s claims over the South China Sea, through which much of our trade passes, will soon reach critical mass. We and our allies need to be able to contain China’s territorial aggrandizement. If we do not wish to become embroiled in a fighting war, we and our allies need to be able to deter this emerging military giant.
Our other interviews with Sharkey Ward are here and here
Deterrence through visible strength is the key to maintaining an acceptable peace.
And so the media, the Secretary of State, the House of Commons Defence Committee and our politicians should now be asking the question:
‘Following the investment of hundreds of billions of pounds sterling in land-based combat aircraft and supporting units over the past four decades, what can the RAF do in the South China Sea to deter the power grab by China?’
One or two Typhoon fighters supported by a £1 billion Voyager tanker flying out of Singapore on short range missions cannot by any stretch of the imagination be considered an effective 24/7 show of force. Only well-armed fleets at sea can deter or effectively counter this sinister Chinese initiative.”
https://hushkit.net/2020/06/23/myths-mi ... rkey-ward/
Commander Nigel David ‘Sharkey’ Ward, DSC, AFC is a retired British Royal Navy officer who commanded 801 Naval Air Squadron during the Falklands War. We asked him his view on British air operations during the 1982 war in which he fought.
If you could have changed one thing about British air operations in the Falklands what would it have been?
“There are two subjects that continue to leave a bad taste in my mouth.
One is the completely disingenuous propaganda campaign conducted by the Royal Air Force immediately after the war which sadly persuaded the gullible British public that they, the RAF alone, had won the air war over the Falklands. The full story of this deception and attempt to rewrite history is told in detail in my new book, soon to be published.
Suffice it to say here that the Sea Harriers of the Fleet Air Arm conducted 1,500 war missions over the Islands. The small detachment of RAF ground attack Harriers in HMS Hermes flew about 150 sorties of which less than half were combat oriented. All the air to air combat kills were achieved by naval aircraft (indeed, it is worthy of note that all air to air kills by British forces since 1948 have been achieved by naval aircraft – not one by RAF aircraft – and yet they claim they won the air war in Operation Corporate, the Falklands war).
Adding insult to injury, the propaganda campaign glorified the small but extremely expensive part that RAF Vulcan bombers played in the conflict. The real facts are that of the 63 bombs dropped by the Vulcan in three missions against Port Stanley runway, only one bomb was on target and that only damaged the side of the runway which was repaired on the same day. The four other Vulcan missions delivering anti-radar missiles only managed to hit one small radar emitter, that of a radar-controlled anti-aircraft gun on the outskirts of Port Stanley. These seven missions had no material effect whatsoever on the course of the Falklands conflict. To claim otherwise is wishful thinking.
The suggestion that the Nimrod aircraft played any effective part at all in or near the combat zone is also facetious propaganda.
The second ‘bad taste’ is an in-house naval affair.
HMS invincible had been formally given the responsibility of Anti-Air Warfare Control (AAWC) ship which principally meant having full and direct control over all Sea Harrier assets, including those in HMS Hermes, for Combat Air Patrol (CAP) duties on the outer ring of Task Force air defence. The AAWC established three permanent CAP Stations to the South-West, the West and the North-West of the San Carlos beachhead. Invincible’s instructions to the Sea Harrier air groups onboard each carrier were very clear. Each station had to be manned by a pair of Sea Harriers who would have to conduct their patrol at low level, thereby providing an up-threat barrier against incoming Argentine attack aircraft. HMS Hermes, the flagship, had 50% more Sea Harriers than Invincible and these were needed to ensure a complete and secure barrier against incoming threat aircraft.
What happened? Without informing Invincible, the Flagship ignored the AAWC and instructed their Sea Harrier CAP aircraft to station themselves directly above San Carlos Water at 20,000 feet.
This provided no deterrence at all to attacking aircraft. Low-level CAP Stations were left empty and through these empty stations came the enemy fighter bombers and delivered their attacks against beachhead units and forces. As a direct result, several warships were attacked and disabled or sunk: including HMS Ardent and HMS Coventry. After releasing their weapons and as they left the beachhead area, more than a few Argentine aircraft were destroyed by the overhead CAP aircraft – but it was “after the horse had bolted” and at the unnecessary cost of many brave lives and several ships. The loss of HMS Sheffield in the open ocean was also a direct result of the Flagship re-tasking CAP aircraft from the air defence barrier to search for surface contacts, again without any ‘by your leave’ to Invincible. An Étendard aircraft penetrated the empty CAP station and delivered its deadly Exocet attack.
Despite all this Flagship interference, 801 Squadron low-level CAP aircraft managed to turn away more than 450 Argentine attack missions. Without this success, the war could well have been lost.”
What was the biggest mistake of the Royal Navy?
“Bearing in mind that this round of Hush-Kit interviews relates to Operation Corporate and retaking the Falkland Islands, I find this question rather odd and misleading.
When Argentina invaded South Georgia and the Falklands, the firm response (to Maggie Thatcher in the hastily convened War Room) from the Chief of the Air Staff and the Chief of the General Staff was that the Air Force and the Army were powerless to intervene. The then Defence Secretary, John Nott, who was a rabid critic of maritime power (about which he knew nothing) immediately tried to prevent the Prime Minister from listening to the Chief of the Naval Staff and First Sea Lord, Admiral Sir Henry Leach. Nott was overruled and Sir Henry informed Mrs Thatcher, “Yes, Prime Minister. I can assemble a Task Force forthwith and retake the Falklands.” Delighted, she told Sir Henry to make it so.
That was how Operation Corporate was born.
Admiral Sir John Fieldhouse, Commander-in-Chief Fleet was appointed Task Force Commander and Royal Marine Major-General Jeremy Moore was appointed Land Forces Commander. He in turn appointed Brigadier-General Julian Thompson as Amphibious Brigade Commander. Sir John Fieldhouse appointed Rear-Admiral Sandy Woodward, then Flag Officer Mediterranean, as Commander Carrier Battle Group and Commodore Mike Clapp as Commander Amphibious Group. The Naval Service therefore provided all the Commanders of the Task Force elements (the Royal Marines, of course, being part of that Naval Service). By their own admission, the RAF could not provide any combat aircraft in support of the Task Force.
In four short days, the Naval Task Force was gathered, provisioned, armed and the Carrier Battle Group with 20 Sea Harriers embarked in HMS Hermes and HMS Invincible set sail for the South Atlantic amidst huge patriotic fervour. Two days before sailing, Air Vice Marshal “Blue Rinse” Menaul appeared on public television and stated categorically that the Task Force would fail ‘because it had no fighter air defence capability’! How wrong he was!
In relation to the Falklands War, the Royal Navy made no big mistake. They and the Amphibious Brigade land forces contrived and achieved a remarkable victory against all odds. The only major failure was that of the Royal Air Force who, despite their earlier outrageous claims to Ministers, were unable to provide the Task Force with any air defence or antisubmarine capability en route to the conflict or during combat operations. They have not yet been held accountable for this abysmal failure.
My new book attempts to rectify this.”
What is the greatest myth about air combat in the Falklands?
“Without banging the drum too much, the greatest myth about air combat in the Falklands is that generated by the RAF propaganda campaign post the conflict. They proclaimed loudly and strongly to the British public that the Royal Air Force had won the air war over the Islands and, thanks to the extraordinary silence of the Naval Staff, they were allowed to get away with it.
They managed to convince the British public through disingenuous inference and innuendo that the fighter combat that took place over the Islands was at the hands of the RAF. The very existence of the Royal Navy Fleet Air Arm and Carrier air power was neither mentioned nor alluded to. And yet, clearly, it was carrier-borne Sea Harrier fighter aircraft and Royal Navy surface warships which won the day.
This was a disgraceful attempt to rewrite history and, because it was believed by gullible ministers and civil servants, resulted in a severe and misguided decline in investment in true maritime/Fleet power that may well come to haunt us in the near future. China’s claims over the South China Sea, through which much of our trade passes, will soon reach critical mass. We and our allies need to be able to contain China’s territorial aggrandizement. If we do not wish to become embroiled in a fighting war, we and our allies need to be able to deter this emerging military giant.
Our other interviews with Sharkey Ward are here and here
Deterrence through visible strength is the key to maintaining an acceptable peace.
And so the media, the Secretary of State, the House of Commons Defence Committee and our politicians should now be asking the question:
‘Following the investment of hundreds of billions of pounds sterling in land-based combat aircraft and supporting units over the past four decades, what can the RAF do in the South China Sea to deter the power grab by China?’
One or two Typhoon fighters supported by a £1 billion Voyager tanker flying out of Singapore on short range missions cannot by any stretch of the imagination be considered an effective 24/7 show of force. Only well-armed fleets at sea can deter or effectively counter this sinister Chinese initiative.”
https://hushkit.net/2020/06/23/myths-mi ... rkey-ward/