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Re: Comando de Operações Aeroespaciais - COMAE

Enviado: Ter Dez 31, 2024 5:29 pm
por Cassio
FCarvalho...

Começou cedo com a farra etílica da passagem de ano hein. Amanhã vc acorda em 2025, e se depara com a realidade. Mas aproveita para sonhar, porque do jeito que está, logo isso também será taxado!!!

Re: Comando de Operações Aeroespaciais - COMAE

Enviado: Ter Dez 31, 2024 6:02 pm
por FCarvalho
Olha que eu nem bebo... :mrgreen:

Re: Comando de Operações Aeroespaciais - COMAE

Enviado: Ter Dez 31, 2024 6:21 pm
por Cassio
FCarvalho escreveu: Ter Dez 31, 2024 6:02 pm Olha que eu nem bebo... :mrgreen:
Putz... temia ouvir isso...

Re: Comando de Operações Aeroespaciais - COMAE

Enviado: Qua Jan 01, 2025 12:31 pm
por FCarvalho
Cassio escreveu: Ter Dez 31, 2024 6:21 pm
FCarvalho escreveu: Ter Dez 31, 2024 6:02 pm Olha que eu nem bebo... :mrgreen:
Putz... temia ouvir isso...
Nem te preocupes. Sem nenhuma guerra na agenda deste arremedo de país em tempo previsto, não temos nenhuma desculpa oportuna para justificar qualquer coisa do que escrevi.
E mesmo que tivéssemos, ela não caberia no horário eleitoral gratuito do ano que vem. Afinal, a guerra real do dia a dia pelo poder aqui não dá lá muitas brechas para outros assuntos, digamos, menos interessantes.

Re: Comando de Operações Aeroespaciais - COMAE

Enviado: Seg Jan 06, 2025 1:55 pm
por FCarvalho
Pensando aqui com os meu botões, dispor de 48 KC-390 no futuro a longo prazo, como expus no post anterior, poderia substituir a necessidade de compra da FAB de +70 aviões para os 6 ETA operacionais hoje, na forma dos Sky Courrier previstos nos planos do comando da força aérea :?:

Segundo diversas fontes abertas na internet, em 2024 cada Cessna Sky Courrier na configuração civil custava em torno de US$ 6,5 a 7 milhões de dólares a unidade de acordo com os requisitos de cada cliente. Uma suposta versão militar, que ainda não foi homologada, e nem existe, para dizer a verdade, tende a apresentar valores mais caros que a versão civil, dado os requisitos próprios da mesma. Assim, podemos supor que um C-408M pode custar, por baixo, entre 10% a 20% a mais que a versão básica, ou seja, entre US$ 7,15 a 8,4 milhões de dólares.

Neste sentido, se a FAB resolver optar por formar um esquadrão a 12 unidades, de forma a substituir por completo todos os C-95\97\98 nos ETA, temos uma conta bem salgada em torno de US$ 604 milhões de dólares, apenas os aviões. Se somados CLS, treinamento, etc. os números podem beirar facilmente a casa dos US$ 700 milhões de dólares. Tudo isso, e talvez mais um pouco, indo parar no bolso de empresa estrangeira, sem render um único centavo aqui para nós. É só gasto, puro e simples.

Apesar destes números, a FAB ainda não tem como no curto prazo engendrar a aquisição destes aviões, dada as limitações e cortes de verba para investimentos, com os ETA a priori tendo que se virar com os atuais vetores, pelo menos, por mais 5 a 10 anos, para ser bem honesto. Se os C-98 aguentam até lá, isto ainda fica por ser provado. Brasília e Caravan podem seguir sem maiores problemas, haja vista a disponibilidade de peças e logística adequada. Mas os vetustos Bandeirante não tem necessariamente esta mesma sorte. Ademais, as células ainda usadas já estão praticamente no limite da sua vida útil. E fazer novos retrofit pode não ser uma solução aceitável, ou mesmo econômica.

De qualquer forma, é preciso pensar no assunto, tendo em vista que a FAB por estes dias resolveu que o KC-390 pode ser usado, também, como patrulheiro marítimo no lugar dos P-3AM, mesmo sabendo-se que as 19 unidades que terá disponíveis até 2034 não são suficientes para "quebrar o galho" da aviação de patrulha. As demandas para missões subsidiárias crescem vertiginosamente ano a ano, e estão cobrando um preço muito alto em disponibilidade e horas de voo aos poucos aviões e de suas tripulações, e isto irá custar muito caro à FAB em logística, manutenção e vida operacional das células que possui. E nenhum governo com certeza tem ou terá qualquer disposição em substituir no tempo adequado um KC-390 que precise ser retirado de serviço.

Ainda dá tempo de pensar sobre qual o melhor, ou possível, futuro para a aviação de transporte da FAB. Mudar as estruturas, a lógica de operação e mesmo de sua própria existência é algo que precisa ser posto em pauta agora. Amanhã pode não haver mais tempo.