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Depois de muito tempo, como de praxe, mais Tatra serão comprados para a engenharia de combate.

O que a necessidade da vida real não faz.

Esse tipo de viatura na engenharia, também se faz necessário há muito tempo, mas não vimos até agora iniciativa de parte do EB no sentido de adquirir mais esta capacidade.
Modelos e opções no mercado não faltam, e os TATRA são uma plataforma mais que suficiente para adaptar-se a qualquer escolha que se faça.

Chegou a hora do EB iniciar o processo de compra das próprias pontes (IRB) em si. São 10 módulos: 4 que são as rampas (portanto ficando nas pontas) e 6 internos. Portanto são para 2 pontes:




Obs: os 2 batalhões de engenharia das 2 Brigadas Blindadas já são dotados com as IRB. E com as aquisições que o EB vem fazendo dá para equipar mais 2 brigadas com as IRB. Vai ser para unidades mecanizadas, com certeza, mas fica a dúvida se serão para a Cavalaria ou para a de Infantaria. Acho que a 4ª Bda de Cav e a 15ª de Inf Mec por serem estratégicas tem uma boa chance e serem contempladas
Obs: a 15ª deixará de ser estratégica no futuro, passando a ser a 11ª.

Eu não faço ideia de o quanto as OM de engenharia de combate das brigadas do exército (todas elas) estão defasadas em termos materiais, mas a julgar pela morosidade e irregularidade do processo de aquisição de bens para este tipo de unidade, no ritmo em que vamos integrando a dotação básicas das mesmas, vamos levar uns 20 anos, pelo menos, para conseguir equipar todas.

E quando isto estiver feito, já teremos que começar tudo de novo porque as primeiras já precisarão ser substituídas, por superação do tempo de vida útil e uso corrente, ou porque já há coisa melhor no mercado.

Só para lembrar, seriam 4 BtlEngCbt para as bdas inf mec, 4 Btl EngCbt para as bdas cav mec, e 2 BtlEngCbt para as duas bdas bldas, totalizando 10 batalhões.

Aparentemente a versão lança ponte do Guarani que chegou a ser mencionada como uma das variantes a serem desenvolvidas foi para o ralo, pois nunca mais se ouviu falar na mesma. E até por existirem soluções SR baseadas em caminhões militares, com tanta ou superior capacidade de fazer o mesmo trabalho que aqueles veículos se tenha deixado de lado esta versão. Mas até agora o EB não deu demonstração de interesse o planejamento no sentido de obter tais veículos especializados.

A ver

Tatra 815 8x8 - AM 70 EX

FCarvalho escreveu: Sex Ago 02, 2024 3:40 pm

Aparentemente a versão lança ponte do Guarani que chegou a ser mencionada como uma das variantes a serem desenvolvidas foi para o ralo, pois nunca mais se ouviu falar na mesma. E até por existirem soluções SR baseadas em caminhões militares, com tanta ou superior capacidade de fazer o mesmo trabalho que aqueles veículos se tenha deixado de lado esta versão. Mas até agora o EB não deu demonstração de interesse o planejamento no sentido de obter tais veículos especializados.

O EB deve estar pensando em utilizar o Guarani Lança-Pontes com a mesma função dos Panzerschnellbruecke Biber (uma versão do Leo 1) que ele tem e que lançam pontes de maneira rápida para obstáculos de até 20 metros.

knigh7 escreveu: Sáb Ago 03, 2024 10:41 pm

FCarvalho escreveu: Sex Ago 02, 2024 3:40 pm

Aparentemente a versão lança ponte do Guarani que chegou a ser mencionada como uma das variantes a serem desenvolvidas foi para o ralo, pois nunca mais se ouviu falar na mesma. E até por existirem soluções SR baseadas em caminhões militares, com tanta ou superior capacidade de fazer o mesmo trabalho que aqueles veículos se tenha deixado de lado esta versão. Mas até agora o EB não deu demonstração de interesse o planejamento no sentido de obter tais veículos especializados.

O EB deve estar pensando em utilizar o Guarani Lança-Pontes com a mesma função dos Panzerschnellbruecke Biber (uma versão do Leo 1) que ele tem e que lançam pontes de maneira rápida para obstáculos de até 20 metros.

Minha dúvida é se existe ponte que caiba no Guarani, pequeno, estreito e leve como ele é.
Já vi em bldos 8x8, mas 6x6 ainda não vi.

P H escreveu: Sáb Ago 03, 2024 6:37 pm Tatra 815 8x8 - AM 70 EX

É disso que precisamos aqui.
Falta saber o preço.
Há muitas opções no mercado. Mas os negócios com a Tatra são um bom indicativo de quem comprar.
Tenho certeza que os custos de aquisição estão dentro do alcance.
É possível equipar todas as bdas fora da região norte.

FCarvalho escreveu: Sáb Ago 03, 2024 11:54 pm

knigh7 escreveu: Sáb Ago 03, 2024 10:41 pm
O EB deve estar pensando em utilizar o Guarani Lança-Pontes com a mesma função dos Panzerschnellbruecke Biber (uma versão do Leo 1) que ele tem e que lançam pontes de maneira rápida para obstáculos de até 20 metros.

Minha dúvida é se existe ponte que caiba no Guarani, pequeno, estreito e leve como ele é.
Já vi em bldos 8x8, mas 6x6 ainda não vi.

Suspeito que as pontes sejam pouco extensas para poderem ser carregadas pelo Guarani. Mas na minha opinião, o EB deveria dispensar essa versão (se é que já não dispensou) para uma solução como essa que o PH postou.

knigh7 escreveu: Dom Ago 04, 2024 10:50 pm

FCarvalho escreveu: Sáb Ago 03, 2024 11:54 pm Minha dúvida é se existe ponte que caiba no Guarani, pequeno, estreito e leve como ele é.
Já vi em bldos 8x8, mas 6x6 ainda não vi.

Suspeito que as pontes sejam pouco extensas para poderem ser carregadas pelo Guarani. Mas na minha opinião, o EB deveria dispensar essa versão (se é que já não dispensou) para uma solução como essa que o PH postou.

Pelo menos até o momento, das VBE que tiveram divulgado o seu desenvolvimento, a lança-ponte não consta a continuidade.
Já está difícil fazer a básica de engenharia, que só depende da compra de implementos, e que não saiu daquelas adquiridas para experimentação.
A lógica e o bom senso mandam que esta versão seja substituída pelos veículos acima, uma vez que os caminhões hoje podem receber diversos tipos e níveis de blindagens, dando uma proteção relativa importante para a tripulação.
No mais, este tipo de veículo, seja um blindado ou caminhão, não pode ser exposto, de forma que o seu uso deve ser bem planejado. É um tipo de material importante demais para correr riscos desnecessários.

RFQ para 2 pontes Mabey como a da foto abaixo, que podem chegar a 60,96m + 4 rampas (2 para cada ponte)+ equipamentos de adaptação ao transporte e lançamento. O EB está pedindo com MLC de 60 toneladas, mas que seja possivel passagem de viaturas de até 80 toneladas excepcionalmente. A bem verdade segue os mesmos requisitos das 6 anteriores que a Força adquiriu há alguns anos:

Ao menos por falta de pontes militares é que o EB não pode reclamar que não consegue operar CC além de 50 ton.

E as Improved Ribbon Bridges, que são pontes flutuantes suportam, paradas, veículos de 60 toneladas, mas em movimento, utilizando os Bridge Erection Boats para empurrar (lanchas, no qual o EB comprou 12 só nos últimos 10 meses) são capazes de transportar veículos na casa das 70 toneladas.

Vale ressaltar que os 2 batalhões de Engenharia de Combate das 2 Bdas Blindadas (5º e o 12º) já sao dotados das IRBs. Mas nenhuma das Bdas Mecanizadas as possuem.

As compras de material de engenharia e comunicações são tão espasmódicas quantos seletivas dentro das OM que o EB se predispõe a modernizar ou qualificar enquanto tropa estratégica ou outra. Prova disso é que passamos vários meses aqui sem notícias sobre aquisições de material deste tipo, e quando acontece, é algo muito pontual e específico.

Não sei dizer se os custos destas pontes, ambas, é tão elevado que não se possa conseguir comprar mais do que apenas umas poucas unidades por ano, mas se as aquisições seguem um ritmo tão lento, no mínimo é porque ou o exército não tem grana mesmo e são muito caras para bancar, ou simplesmente elas não são uma prioridade em termos de aquisições.

Em termos de OM de engenharia, temos a longo prazo 8 batalhões para dar conta, e como bem dissestes, nenhum deles recebeu qualquer material novo nos últimos tempos, ao contrário das bdas bldas. Para citar apenas este tipo de OM, afora as bdas mtz(lv), bdas sl, etc.

Vou dar uma olhada como é a organização destes batalhões e se mudou alguma coisa em relação ao demais, já que infantaria mecanizada é algo novo para o exército, também no que diz respeito à engenharia.