Fórum Defesa Brasil

Caros colegas,

É bom lembrar que nesse setor não existem preços fixos, já que os valores mudam de concorrência para concorrência.

No caso do F-X, o único valor real era o do F-16, pois antes de ser apresentada p/ a FAB a proposta teve de ser aprovada pelo congresso americano. Seu valor era de 909 milhões para 12 caças, 14 motores, 14 sistemas LANTIRN, 48 AIM-120C+ 4TAIM-120C, peças de reposição, bombas inteligentes guiadas a laser, dentre outros.

Dá pra ter uma noção via os valores pagos nas últimas concorrências. Mas deve-se ajustar esses valores à inflação.
Se alguém tiver esses valores seria legal ter essas informações. Eu, por exemplo, só sei o valor que a África do Sul pagou 1,7 bi por 28 Gripen (61 mi por aeronave), mas isso 5 anos atrás.

Até mais,

Arthur

FOLHA DE SÃO PAULO

DEFESA AÉREA

Caças da FAB devem ser substituídos

Alencar sinaliza que defesa terá investimento para troca de aeronaves

RICARDO BONALUME NETO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Os caças Mirage da FAB baseados em Anápolis (GO) que defendem a região de Brasília deverão ser substituídos em breve, mas o vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, não confirmou por que tipo de aeronave nem a data precisa.

"Todos sabem que os Mirage estão no último ano", disse Alencar. Com o cancelamento da concorrência para a compra do modelo "zero km", o mais provável é que aviões de segunda-mão sejam comprados, como um novo lote de F-5, que a FAB opera e estão sendo modernizados pela Embraer, ou caças usados, mas mais modernos, como o F-16 americano.

O cancelamento da concorrência do F-X, neste ano, ajuda a criar "condições para que possamos atravessar a fase de mudança tecnológica com segurança para o país", disse Alencar.

Alencar fez suas declarações na LAAD (Latin America Aero & Defence), a principal feira de material de defesa da América Latina, realizada a cada dois anos no Rio. Hoje, o embaixador dos EUA John J. Danilovich deve visitar a feira e se reunirá com o comandante da Aeronáutica, Luiz Carlos Bueno.

Na primeira feira, a LAD 1997, eram seis delegações oficiais e 90 expositores. Agora, a feira acrescentou uma letra para incluir o setor aeroespacial, e são 40 delegações e 300 expositores.

É meu primeiro post... posso dar minha opnião ?
hãmm?
Posso...
Então tá...

Sobre o FX.

O importante no fundo disso é resumir o seguinte.

1 - Independente do que se pensa ser a melhor opção, é considerar que existe um contexto geopolitico na aquisição dessas aeronaves. Então não adianta ser "a melhor opção". E atitude do governo de empurrar com a barriga tem haver com isto. E fizeram bem.... O Itamaraty, aliás, é um dos orgãos governamentais que funciona no país ( não sei citar outro, rs).

2 - A aquisição das aeronaves deveria estar incluido a transferencia tecnologica para o setor aereo caminhar com as proprias pernas na ultima palavra em armamento aereo. Já que na aviação comercial já se encontra. "É melhor saber pescar"...

3 - O Sistema de defesa aereo esta com um buraco. O mundo está estavel (relativamente) e dificilmente o Brasil estaria numa situação delicada em relação a ameaças externas. Porém o minimo deveria ter. Aliás ao que tudo indica o brasil a nivel de defesa esta abaixo da linha do minimo.

O que vai prevalecer mesmo, ao que parece, é essas "compras-tampão" pelos próximos 40 anos...

Ats,

Os holandeses apresentam, em um grande painel, fotos dos F16 ,em vôo, que estão sendo oferecidos ao Brasil. Para reforçar as ofertas o embaixador americano visitou a LAAD 2005, na tarde de 27 Abril, e manteve uma reunião com o Brigadeiro Bueno, na sala do Comando da Aeronáutica. Contatado por Defesanet afirmou que foi uma agradável conversa, pois são vizinhos em Brasília
Declinou de comentar detalhes da oferta dos F-16 e disse que só estava prestigiando as empresas americanas presentes. Visitou todos os stands de empresas americanas presentes a LAAD 2005..