Fórum Defesa Brasil

Até onde sei, versões aperfeiçoadas do ALAC são previstas, inclusive versão Bunker Buster ou Termobárica. A Gespi e a Imbel que o produzem, a Gespi é da Rafael, quem sabe o Tio Jacó não ajuda, o que falta é la Plata.

Nem vejo como tamanha prioridade isso, prioridade mesmo seria a aquisição de Carl Gustav M4 e Msl AC.

Enquanto isso, vemos que praticamente toda a FAR-E e a maior parte da FORPRON estão com 70% do kit COBRA 1.0 - Combat T-Shirt, IA2, Plate Carrier, ACH High-cut, luvas e sistema de comunicação, faltando coturno, mochila e calças, que hoje é o corte antigo com novo tecido, mas talvez veja algo como Crye G3, como a MidPRO -, agora o 1o BIS e o 6o BIS:

O 72o BIMtz e outras OM's de Infantaria das 10a e 7a Bda's estão recebendo:





Só falta trocar o camuflado e entramos de cabeça no século XXI. Com as novas compras devemos ter algo entre 2000 mil Infantes equipados com OVN e mais devem ser adquiridos, principalmente via FMS ou até EDA, existem milhares em estoques no EUA. Eu faria a aquisição via tais programas ao menos para as FAR-E e FORPRON, o restante, que representaria 2/3 da tropa, ia adquirindo algo nacionalizado ou nacional.

A Sig dando um trato no IA2 e o EB adquirindo melhores optrônicos, não estaremos mal não, muito pelo contrário.

Com o iminente boom econômico no ano que vem, o EB precisa aproveitar ao máximo.

Túlio escreveu: ↑Ter Dez 22, 2020 10:30 am

Minhas desculpas, grande @gabriel219 mas onde estás vendo algum "boom"? O ano está quase no fim e a FRAUDEMIA está longe de largar do nosso pé; deves estar querendo dizer CRASH, né? Porque os rombos abertos na Economia em 2020 (e os que provavelmente o serão ainda mais em 2021) terão que ser tapados com muito mas MUITO dinheiro, parte do qual iria exatamente (creio eu) para reequipar as FFAA.

Do jeito que a coisa vai apostaria que tá assim de fardado torcendo pra ter munição e combustível pra treinar um pouco ano que vem.

Nossa economia é basicamente baseada em venda de commodities e isso é o que ocorrerá no meio do ano que vem.

O GF tem se empenhado ao máximo em blindar o orçamento e até expandir, pro ano que vem. A expectativa é que, logo em Janeiro, haja uma grande oferta de empregos e já há muitas empresas por ai procurando mercados emergentes para se instalarem pós-pandemia.

Se acha que a situação aqui será difícil, pense na maior parte dos países desenvolvidos, que acabaram com a própria economia e devem explodir no aumento de impostos para adquirir insumos para reativar a própria economia, principalmente a Europa.

Túlio escreveu: ↑Ter Dez 22, 2020 7:10 am

FCarvalho escreveu: ↑Ter Dez 22, 2020 12:56 am Concordo. A versão atual da ALAC atual é bastante parecida com as primeiras versões do AT-4, embora as qualidades da arma sueca tenham sido imitadas com certo zelo pelo modelo nacional.
O AT-4CS é um caso específico tendo em função a urbanização dos conflitos, o que não deixa de ser de certa forma uma resposta específica a um problema também específico.
Todas as versões do AT-4 continuam sendo muito boas, mas como bem disseste, cada um no seu quadrado.
É isso que a ALAC pretende ser.
Por outro lado, entendo que existiria espaço para outros tipos de lança rojão no exército se permitissem.

Mas aí é que está, cupincha véio, mais uma vez falas do que não sabes como se autoridade no assunto fosses, o que não és (nem eu), e quem sabe mais do que nós não vai falar até ser autorizado. Entendas, o que eu ACHO não é o mesmo que O QUE EU SEI, POWS!!!
Nas buenas, quem nos garante que o EB deletou tudo o que há sobre ALAC e MSS e, cereja do bolo, proibiu terminantemente até aquele grupinho de geeks do CTEx e/ou IME de sequer falar sobre melhorias possíveis porque o certo é copiar alguma coisa de Israel ou África do Sul se e quando couber no orçamento?
Se tens alguma fuente que PROVE o contrário, podes compartilhar? Porque seria muito DOIDO isso, no caso de um conflito assimétrico o que eu citei seria crucial, mais até que o IA2, pois Fz e munição pra ele a gente compra em qualquer canto em caso de necessidade, já lança-rojão e ATGM não, aqui não é o Oriente Médio nem a África, onde tem até na farmácia...

Bom, eu tenho cá para mim que os (muitos) projetos que o EB tem e que hora contam com a participação do CTEx e/ou IME estão em duas condições: parados ou andando a conta gotas. E não tem como ser de outra forma, dada a realidade orçamentária e as prioridades atribuídas pelo cmdo do exército. E C&T não é uma delas. Todos sabemos disso.

No PEEx 2019-2023 tem um apontamento que diz que a questão dos ATGM será resolvida no biênio 2022-2023. Nada se sabe sobre o que será feito em termos práticos. Pode ser que compremos mísseis novos e já operacionais, ou pode ser que o EB siga se apegando ao (vetusto) projeto do MSS 1.2 e use ele do jeito que estiver, pronto ou não, melhorado ou não. É uma escolha que eles terão de fazer. Igualmente a ALAC, que bem ou mal, é uma arma teoricamente simples de ser feita, e aperfeiçoada, já que não existe nenhum mistério em um lança-rojão.

Assim, me parece que a ALAC da qual até agora não se tem notícias públicas sobre se houve ou não efetivamente mudanças no projeto básico - pelo que acompanho não vi nada neste sentido - continua sendo a mesma arma lançada que vimos alguns anos atrás. E que até onde sei, ainda sequer foi adotada como padrão no EB. O MSS 1.2 segue a mesma lide, dado que após os lotes piloto de 4 anos atrás, não se tem notícias sobre o EB e/ou CFN usar este sistema para testes ou o que valha. A não ser que tenham feito isso às escondidas de tal forma que ninguém ficasse sabendo, o que me parece ser algo pouco crível, embora possível. E para ser bem honesto, o que um míssil que praticamente não mudou nada nos últimos 35 anos em termos de desing do projeto tem para oferecer de novo? Dizer que temos um ATGM nacional?

Se a ideia é fazer da ALAC um armamento padrão do exército - e eu acredito que seja isso mesmo - pelo tempo que o projeto tem, isto já era para ter acontecido há tempos, mas não é o que vemos. O que existe são poucas ou nenhuma informação sobre seu status e quais os resultados dos testes e avaliações da arma. Encobrem tudo sobre ela como se fosse segredo de Estado, vide o IA-2. É estamos falando de um simples lança-rojão, algo que guerrilhas mequetrefes ou grupo de fanáticos aloprados arruma em qualquer budega do mundo. O MSS 1.2 segue a mesma linha. O porquê disso? Não sei. Não entendo tanto segredo em cima de coisas tão simples hoje quanto eram a 40 anos atrás. Mas essa mania de tratar como segredo coisas que até países de terceiro mundo conseguem fazer hoje em dia é meio piração da cabeça desse pessoal do EB. Como se alguém achasse que se desenvolvermos um míssil AC fosse a gênese tupiniquim para os nossos ICMB...

Pra mim isso é muita piração da cabeça e uma mania quase incontrolável de perseguição, ou coisa de gente goza sozinho na cama sonhando teorias da conspiração.

Enfim, teremos a nossa ALAC qualquer hora dessas, e quiçá um míssil AC nacional, quando e se o orçamento permitir. Se estas armas serão a pica das galáxias da modernidade eu não sei, mas considerando o nosso tradicional ritmo de desenvolvimento tecnológico no campo da defesa, não ficaria surpreso que uma e outra entrassem em operação no EB do jeitinho que foram projetadas a três ou quatro décadas atrás. Para dizer a verdade isso não me seria nenhuma surpresa.

Por mim, sabes bem que seria melhor irmos atrás de algo, e de alguém, que realmente entendesse do negócio para termos, pelo menos, uma arma funcional e efetiva. Porque gastar dinheiro público por anos a fio em tecnologias que nem a vizinhança mais pobre cá do lado quer, é demais para o meu cérebro.

Versões do ALAC, @Túlio e @FCarvalho, que seriam termobárica e outro de treinamento:

gabriel219 escreveu: ↑Ter Dez 22, 2020 10:09 am Até onde sei, versões aperfeiçoadas do ALAC são previstas, inclusive versão Bunker Buster ou Termobárica. A Gespi e a Imbel que o produzem, a Gespi é da Rafael, quem sabe o Tio Jacó não ajuda, o que falta é la Plata.

Nem vejo como tamanha prioridade isso, prioridade mesmo seria a aquisição de Carl Gustav M4 e Msl AC.

Enquanto isso, vemos que praticamente toda a FAR-E e a maior parte da FORPRON estão com 70% do kit COBRA 1.0 - Combat T-Shirt, IA2, Plate Carrier, ACH High-cut, luvas e sistema de comunicação, faltando coturno, mochila e calças, que hoje é o corte antigo com novo tecido, mas talvez veja algo como Crye G3, como a MidPRO -, agora o 1o BIS e o 6o BIS:

O 72o BIMtz e outras OM's de Infantaria das 10a e 7a Bda's estão recebendo:





Só falta trocar o camuflado e entramos de cabeça no século XXI. Com as novas compras devemos ter algo entre 2000 mil Infantes equipados com OVN e mais devem ser adquiridos, principalmente via FMS ou até EDA, existem milhares em estoques no EUA. Eu faria a aquisição via tais programas ao menos para as FAR-E e FORPRON, o restante, que representaria 2/3 da tropa, ia adquirindo algo nacionalizado ou nacional.

A Sig dando um trato no IA2 e o EB adquirindo melhores optrônicos, não estaremos mal não, muito pelo contrário.

Com o iminente boom econômico no ano que vem, o EB precisa aproveitar ao máximo.

Com o iminente boom econômico no ano que vem,??????????????????? de onde vc tirou isso ???

italo clay escreveu: ↑Qua Dez 23, 2020 10:10 am

gabriel219 escreveu: ↑Ter Dez 22, 2020 10:09 am Até onde sei, versões aperfeiçoadas do ALAC são previstas, inclusive versão Bunker Buster ou Termobárica. A Gespi e a Imbel que o produzem, a Gespi é da Rafael, quem sabe o Tio Jacó não ajuda, o que falta é la Plata.

Nem vejo como tamanha prioridade isso, prioridade mesmo seria a aquisição de Carl Gustav M4 e Msl AC.

Enquanto isso, vemos que praticamente toda a FAR-E e a maior parte da FORPRON estão com 70% do kit COBRA 1.0 - Combat T-Shirt, IA2, Plate Carrier, ACH High-cut, luvas e sistema de comunicação, faltando coturno, mochila e calças, que hoje é o corte antigo com novo tecido, mas talvez veja algo como Crye G3, como a MidPRO -, agora o 1o BIS e o 6o BIS:

O 72o BIMtz e outras OM's de Infantaria das 10a e 7a Bda's estão recebendo:





Só falta trocar o camuflado e entramos de cabeça no século XXI. Com as novas compras devemos ter algo entre 2000 mil Infantes equipados com OVN e mais devem ser adquiridos, principalmente via FMS ou até EDA, existem milhares em estoques no EUA. Eu faria a aquisição via tais programas ao menos para as FAR-E e FORPRON, o restante, que representaria 2/3 da tropa, ia adquirindo algo nacionalizado ou nacional.

A Sig dando um trato no IA2 e o EB adquirindo melhores optrônicos, não estaremos mal não, muito pelo contrário.

Com o iminente boom econômico no ano que vem, o EB precisa aproveitar ao máximo.

Com o iminente boom econômico no ano que vem,??????????????????? de onde vc tirou isso ???

Se você levantar mais acima o post, verá a explicação.

Há rumores que a Gespi poderá fabricar esses dois exemplares a pedido do EB, que atualmente possui algumas unidades 4x e 6x, em testes.

A Meprolight hoje é parceria da Gespi, que produz suas miras holográficas M5. É uma empresa com uma qualidade muito boa, inclusive já ganhou vários prêmios do EUA, já existem alguns modelos da mesma no EB, mas principalmente nas PM's.

O que me interessa bastante aqui, além da 4x e da 6x, são os sistemas Sting (laser pointer), GLS (sistema de mira para Lç Grn 40 mm) e o sistema de mira FUBS, que seria excelente como sistema de mira padrão do IA2, substituindo o atual.

Achando a CEBW de novo, uma decisão imbecil: revogaram a compra de ACH High-Cut e gastaram um BELO dinheiro comprando milhares de Interceptor e PAGST. Pra quê????????

Tem um pessoal do EB que se recusa a sair da década de 90, e deve ter gente tomando antidepressivos até hoje por causa do trauma da aposentadoria do FAL.


Um abraço e t+

Pablo Maica escreveu: ↑Sex Dez 25, 2020 2:14 pm Tem um pessoal do EB que se recusa a sair da década de 90, e deve ter gente tomando antidepressivos até hoje por causa do trauma da aposentadoria do FAL.


Um abraço e t+

Pior que foram aquisições enormes, juntando tudo, mais de 20 mil! Sério, gastaram mais de USD 1 mi nessas aquisições, ao que mostra o pregão. Será que não dava pra adquirir logo os M7 e capacete ACH? Com esse valor, dava pra equipar mais até do que toda a FORPRON e a FAR-E.

É inacreditável!!!

Outras aquisições foram 17100 projéteis 553B (são realmente projéteis?) para Carl Gustav M3 (USD 23 mil cada), 264 AT-4CS HP HEAT (USD~4 mil cada) e 51 mísseis para o RBS MK2 (USD 59 mil cada). O valor das FN MINIMI 7.62 MK3 custam entre USD 11-12 mil.

Essas FN MINIMI devem estar aqui logo em Janeiro, já que foram adquiridas ainda em Novembro. Geralmente a FN costuma entregar essas metralhadoras de 2-3 meses após as aquisições.

O ideal seria modernizar as atuais MK2 - que não são fabricadas mais - para as atuais MK3, além das atuais MAG's com o mesmo KIT.

Claro que prefiro mil vezes algo como LAMG's 5.56 ou Ultimax MK8 no lugar das FN MINIMI e algo em .338 no lugar das MAG's, mas já é um avanço em tanto.

Algo que precisamos é a troca dos uniformes. Uniforme de três cores é extremamente limitado, precisamos mudar pra um Next-Gen que permita 6 cores ou mais, principalmente para regiões de mata. A AGAEFE e a Forhonor desenvolveram a CAMU, em versões Caatinga e Tropical.

É uma clara cópia do Multicam, inclusive em cores. Precisaríamos trocar ao menos as cores do TROP, porém pode ser um ponto de partida:

Esses camuflados devem fazer sucesso entre as unidades de segurança pública.
Nas forças armadas é mais complicado.
Se pelo menos se derem o trabalho de olhar o produto e testar pode ser que saia algo.