Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Enviado: Sáb Fev 19, 2022 12:18 pm
#ésóentrevista
FCarvalho escreveu: Qui Fev 17, 2022 4:46 pmPara estar se dispondo a isso é porque a situação operacional das Niterói devem estar beirando o desespero. E consequentemente, a probabilidade de chegarem até o final desta década diminui exponencialmente.
Se caso for realmente adquirida, os recursos aplicados nela sairão de onde, já que não há previsão orçamentária?
E mais, o valor pago nesta fragata usada poderia fazer andar o projeto dos Napa 500BR e mesmo do NaPaOc.
Mas, pelo jeito a MB continua com a mesma mania de sempre de seguir tentando ser o que nunca foi.
E f...-se a realidade da ZEE.
Sim, até pode ser, mas uma compra desse vulto teria que ser por concorrência internacional e com certeza entrariam ingleses, francesesViking escreveu: Ter Fev 22, 2022 3:02 pm Em minha opinião o passo seguinte a construção das FCT seria as MEKO A300. Considerando com realismo as condições brasileiras e a prioridade da agenda de Defesa acredito que um mix de 8/10 FCT e 4/5 MEKO 300 seria uma meta factível.
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... meko-a-300
Da Europa, eu prefiro que o Brasil faça negócios mais com Inglaterra, Alemanha e Suécia, além dos países do Leste. São países mais pragmáticos, embora a Inglaterra ande ultimamente sendo fantoche do EUA, até por ter um líder que mudou radicalmente do que era antes de virar o PM, hoje sendo basicamente um eunuco, mas ainda sim não podemos deixar de lado.J.Ricardo escreveu: Ter Fev 22, 2022 5:11 pmSim, até pode ser, mas uma compra desse vulto teria que ser por concorrência internacional e com certeza entrariam ingleses, francesesViking escreveu: Ter Fev 22, 2022 3:02 pm Em minha opinião o passo seguinte a construção das FCT seria as MEKO A300. Considerando com realismo as condições brasileiras e a prioridade da agenda de Defesa acredito que um mix de 8/10 FCT e 4/5 MEKO 300 seria uma meta factível.
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... meko-a-300, italianos, holandeses...
Olá Nauta.Viking escreveu: Ter Fev 22, 2022 2:02 pmPrezado FCarvalho, saudações.FCarvalho escreveu: Qui Fev 17, 2022 4:46 pm Para estar se dispondo a isso é porque a situação operacional das Niterói devem estar beirando o desespero. E consequentemente, a probabilidade de chegarem até o final desta década diminui exponencialmente.
Se caso for realmente adquirida, os recursos aplicados nela sairão de onde, já que não há previsão orçamentária?
E mais, o valor pago nesta fragata usada poderia fazer andar o projeto dos Napa 500BR e mesmo do NaPaOc.
Mas, pelo jeito a MB continua com a mesma mania de sempre de seguir tentando ser o que nunca foi.
E f...-se a realidade da ZEE.
A probabilidade de obtenção por oportunidade deste navio, que foi modernizado, e relativamente baixa. Infelizmente a MB chegou a uma situação muito crítica em numero de meios para a defesa das LCM prioritárias para o país em caso de crise. Vou dar um exemplo: - um dos grandes fornecedores de fertilizantes para o Brasil e a Belarus. Este produto e embarcado em portos do mar Báltico. Em caso de grave crise um navio escolta junto a navios destinados aos portos nacionais com estes insumos garantiriam os insumos necessários ao agronegócio.
Entretanto a obtenção deste navio só faz sentido se pelo menos os navios que sairão de serviço em 2023 e 2024 também fizessem parte do pacote. E bom lembrar que as Type 23 foram modernizadas e algumas de suas características são compatíveis com meios ou recursos da MB, com por exemplo: o radar Artisan e o mesmo do A 120, a munição de 114 mm e produzida no Brasil, os misseis MSA são os mesmos da FCT, os TLT são os mesmos das FCT, o hangar e instalações de voo são compatíveis com os Wild Lynx, sendo possível instalar os MSS EXOCET nas mesmas.
AS Type 23 ficarão em serviço na RN e na ARC até por volta de 2035, o que permite a suas substituições caso obtidas por um segundo lote de FCT subsequente aos 6 navios planejados atualmente.
Em relação a orçamento as obtenções de oportunidade acontecem através de outros mecanismos, por exemplo, não havia verba nas ocasiões para a compra das 4 Type 22 e 7 varredores classe River, ou para o Bahia e o Atlântico.
Sds
Os britânicos ainda estão recebendo a classe Tide. Como eles querem deixar os navios em reserva, pode ser que em havendo uma boa oportunidade ambos possam ser negociados. Seria uma aquisição muito bem feita pela MB, já que os dois navios tanques que tínhamos simplesmente não dão mais para nada, e sequer obedecem as atuais regras de proteção ambiental.Viking escreveu: Ter Fev 22, 2022 2:12 pm https://www.naval.com.br/blog/2022/02/2 ... a-reserva/
Em minha opinião um destes navios resolveria por muitos anos as necessidades de apoio logístico móvel da Esquadra.![]()
Para ser honesto, eu não acredito em Meko 300 na MB tão cedo, mas, talvez, em havendo um segundo lote de navios para a MB, talvez um mix de A200/A300 seja suscetível.Viking escreveu: Ter Fev 22, 2022 3:02 pm Em minha opinião o passo seguinte a construção das FCT seria as MEKO A300. Considerando com realismo as condições brasileiras e a prioridade da agenda de Defesa acredito que um mix de 8/10 FCT e 4/5 MEKO 300 seria uma meta factível.
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... meko-a-300
Se for para repetir toda aquela papagaiada do Prosuper, que acabou na CV-3 que virou FCT, melhor deixar tudo nas mãos dos alemães e dar um jeito de negociar condições melhores ainda que a da classe Tamandaré para eles construirem estes navios em Santa Catarina.J.Ricardo escreveu: Ter Fev 22, 2022 5:11 pmSim, até pode ser, mas uma compra desse vulto teria que ser por concorrência internacional e com certeza entrariam ingleses, francesesViking escreveu: Ter Fev 22, 2022 3:02 pm Em minha opinião o passo seguinte a construção das FCT seria as MEKO A300. Considerando com realismo as condições brasileiras e a prioridade da agenda de Defesa acredito que um mix de 8/10 FCT e 4/5 MEKO 300 seria uma meta factível.
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... meko-a-300, italianos, holandeses...
FCarvalho escreveu: Ter Fev 22, 2022 11:24 pmSe for para repetir toda aquela papagaiada do Prosuper, que acabou na CV-3 que virou FCT, melhor deixar tudo nas mãos dos alemães e dar um jeito de negociar condições melhores ainda que a da classe Tamandaré para eles construirem estes navios em Santa Catarina.J.Ricardo escreveu: Ter Fev 22, 2022 5:11 pm
Sim, até pode ser, mas uma compra desse vulto teria que ser por concorrência internacional e com certeza entrariam ingleses, franceses, italianos, holandeses...
Ao menos o assunto seria encerrado em menor prazo e com maior previsibilidade, já que tudo o que será necessário para a continuidade do processo construtivo já estará aqui e funcionando.
Ademais, o argumento de manutenção de emprego e renda sempre soará muito melhor do que abrir mais uma linha de financiamento externa para a MB dispor de mais navios.
Já temos um modo de financiamento das FCT que parece estar funcionando e longe dos cortes do Min Economia. Se der certo com as Meko A100 pode dar com as A200/300.
A ver.
Olá Nauta.Viking escreveu: Qua Fev 23, 2022 12:53 pmPrezado FCarvalho,FCarvalho escreveu: Ter Fev 22, 2022 11:24 pm Se for para repetir toda aquela papagaiada do Prosuper, que acabou na CV-3 que virou FCT, melhor deixar tudo nas mãos dos alemães e dar um jeito de negociar condições melhores ainda que a da classe Tamandaré para eles construirem estes navios em Santa Catarina.
Ao menos o assunto seria encerrado em menor prazo e com maior previsibilidade, já que tudo o que será necessário para a continuidade do processo construtivo já estará aqui e funcionando.
Ademais, o argumento de manutenção de emprego e renda sempre soará muito melhor do que abrir mais uma linha de financiamento externa para a MB dispor de mais navios.
Já temos um modo de financiamento das FCT que parece estar funcionando e longe dos cortes do Min Economia. Se der certo com as Meko A100 pode dar com as A200/300.
A ver.
Também sou da opinião que o melhor caminho em relação a navios de superfície para a MB, sejam eles de escolta ou NaPaOc, e a continuidade da parceria com a TKMS com navios construídos em SC em um processo evolutivo. Este processo seria as 4 MEKO A 100 + 2 MEKO 200 (existem fortes indícios que as 2 unidades em opção do atual lote seja o tipo em referencia). Estes seis navios seria seguidos por mais algumas MEKO 200 e por volta de 2035 teria inicio a serie MEKO 300. Paralelo a construção de fragatas seria possível a construção de NaPaOc de 1800 ton, que já foram oferecidos pela TKMS para a MB.
Sds
FCarvalho escreveu: Qua Fev 23, 2022 2:52 pmOlá Nauta.Viking escreveu: Qua Fev 23, 2022 12:53 pm
Prezado FCarvalho,
Também sou da opinião que o melhor caminho em relação a navios de superfície para a MB, sejam eles de escolta ou NaPaOc, e a continuidade da parceria com a TKMS com navios construídos em SC em um processo evolutivo. Este processo seria as 4 MEKO A 100 + 2 MEKO 200 (existem fortes indícios que as 2 unidades em opção do atual lote seja o tipo em referencia). Estes seis navios seria seguidos por mais algumas MEKO 200 e por volta de 2035 teria inicio a serie MEKO 300. Paralelo a construção de fragatas seria possível a construção de NaPaOc de 1800 ton, que já foram oferecidos pela TKMS para a MB.
Sds
Eu tenho aqui comigo hoje que se a MB não tivesse sido tão 'ousada' ao transformar as Meko A100, uma convertas de pouco mais de 2000 ton, em fragatas leves, levando ao extremo do limite o projeto do navio, teríamos melhor condições não só de apor mais navios ao contrato atual como ver nas Meko 200 um complemento de curto prazo e sequencial a adição das FCT na esquadra. Mas agora é meio tarde para isso.
Eu torço honestamente para que a MB não reinvente a roda e veja que se quisermos dar sequência produtiva ao estaleiro em Itajaí as Meko 200 são o caminho natural. Elas tem como crescer e aparecer no sentido de dispor das capacidades que se entende necessários às operações no AS. Dela para a A300 é um passo simples e significativo na capacitação do estaleiro no sul do Brasil.
Já não aposto mais em números, mas fico no aguardo de que pelo menos possamos quiçá trocar todos os atuais navios por igual números de novas escoltas.
Em relação ao NaPaOc, bem, eu concordo que a TKMS segue sendo a nossa melhor alternativa. E se for o caso de dar trabalho ao AMRJ, não tenho dúvidas de que os alemães se disporiam sem pestanejar em tranformar aquele lugar em uma nova instalação. Eles já perderam os submarinos para os franceses, não vão querer repetir a dose com os navios da esquadra estando com a faca e o queijo na mão.