Programa de Reaparelhamento da Marinha

[Túlio]

Isso da Marinha na África vem desde o nascimento do Império

www.revistanavigator.com.br/navig11/art/N11_art2.pdf

Aqui também cita, de forma superficial, essa base na África, que seria na Namíbia...

file:///C:/Users/ivopr/Downloads/1672-Texto%20do%20artigo-3977-1-10-20111209.pdf

https://www.naval.com.br/blog/2009/11/2 ... na-africa/

isso foi amplamente debatido, inclusive aqui no DB.

Vou levar livre porque sei que vem de gente de boa fé e que PENSA E PESQUISA antes de postar:

1 - Li o PDF(*). Trata-se não de uma Base BRASILEIRA e sim de uma PIADA DE MAU GOSTO, IMHO: então o UK nos manda (notar, era o equivalente aos EUA na época) fazer uma "base" em Angola no começo do século XIX (era então território Português, e o foi até meados dos anos 70 do século passado, ou seja, nunca foi nem poderia ser uma base "nossa") com a finalidade de travar o tráfico negreiro. PUTZ, estávamos ou disputando o primeiro lugar em tráfico escravagista ou já éramos o número um nisso, não haveria algum pequeno CONFLITO DE INTERESSES aí ? Tipo entregar à raposa a chave do galinheiro ? Lembrar, muito depois tava assim de navio vindo para o Brasil Imperial carregado de futuros escravos (vários barcos com bandeira brazuca, aliás) sendo apresados pela RN com base na Bill Aberdeen, lei (uma das mais bacanas que conheço, e não gosto de quase nenhuma) de décadas após (1845);

2 - "Acordo Secreto" nos tempos do PT (nadavê de per si) mas caindo na mão logo do véio e famigerado Cráudio Umbelto , que fez seu nome como o Mentiroso-Mor do Collor e por conseguinte um do caras que mais OS ODEIA? PUTZ, coisas "secretas" deviam ser ocultadas pelo menos dos piores inimigos, não concordas?

Se fosse algum WIKILEAKS eu até poderia concordar, após ler com calma (e não preciso "googlar", graças a Deus), mas estes tipos de fuentes que usaste só aprofundam as minhas suspeitas, tipo o UK ou os EUA nos dizendo para montar base na África, o que nos permitiria, pelo menos em tese, controlar e talvez até travar a passagem deles mesmos, no caso de "virarmos a casaca": te parece minimamente lógico, truta véio?

Para O MENTIROSO eu tenho certeza que sim.


(*) - Uma das "justificativas" do autor é simplesmente RIDÍCULA: o Brasil queria manter a então Cisplatina para ter acesso livre ao Prata, então valiosíssimo (hoje bem menos) para o escoamento da produção da nossa Região Sul (e não me estendo porque este post ficaria quilométrico, pois foi causa primária da Revolução "separatista e republicana" Farroupilha), bem como a Argentina, nossa então "inimiguxa", queria que se livrasse de nós para depois ser absorvida por ela, com base naquele 171 de "Vice Reinado do Prata", tese que inclusive até hoje, mesmo que na surdina, reivindica parte do RS e SC como integrantes da Província de Misiones.

Só que o UK tinha outras ideias, tipo botar um "amortecedor" entre ambos os rivais, para manter o comércio fluindo sem maiores tretas. E foi o que rolou, porque contra a força bruta não há argumento. E mesmo assim teve a Vuelta de Obligado...

[J.Ricardo]

Só coloquei esse estudo pra ver como a coisa era antiga.
Lembro que aqui no DB esse assunto rendeu na época. Ainda bem que não virou nada, se esta difícil sair alguma coisa no MA, imagine na África...

[FCarvalho]

Só coloquei esse estudo pra ver como a coisa era antiga.
Lembro que aqui no DB esse assunto rendeu na época. Ainda bem que não virou nada, se esta difícil sair alguma coisa no MA, imagine na África...

A forma como o SISGAAZ está sendo tratado dá o tom de como é a Defesa no Brasil, e dentro da MB.
Vamos passar as próximas duas décadas esperando para ver este sistema chegar a sua integralidade. Isso com muita sorte.
Não nos falta apenas vontade e consciência sobre Defesa no Brasil. Falta essencialmente vergonha na cara mesmo.
Deixa a África e todo o resto com os seus problemas pra lá. Já temos até demais aqui.

[knigh7]

Prezados colegas,

Peço licença para apresentar um resumo baseado em fontes ostensivas referentes aos programas MB de construção de navios em andamento ou planejados até o ano de 2030.

1.Programas em andamento:

PROSUB:
4 Submarinos classe Riachuelo
Submarino nuclear de ataque Álvaro Alberto
Nota: Existem informações da intenção da construção de mais um submarino da classe Riachuelo.

Programa fragatas da classe Tamandaré:
6 fragatas (4 + 2)

PROHIDRO
1 navio de apoio antártico
2 navios hidroceanograficos
PRONAPA:

2 NaPa 500: Maracanã e Mangaratiba

Navios avulsos:

Navios de assistência hospitalar Ana Nery

2. Programas planejados:

Programa de obtenção de navios de assistência hospitalar (4 navios)

Navios patrulha oceânico (5 navios)

NAPA 500 BR (sem definição do lote inicial a serem construídos no AMRJ)

Navio escola para substituição do NE Brasil

Avisos de Instrução para substituição das atuais unidades do Colégio e Escola Naval. (inicialmente 3 unidades para a Escola Naval)

Navio de apoio logístico multipropósito para substituir o navio tanque Gastão Motta.

PRONANF ( 2 navios anfíbios novos ou por oportunidade)



Sds

E os navios-varredores de minas? Os 3 que sobraram (3, para refrisar para um litoral que possui portos importantes ao logo de 7 mil Km) da Classe Aratu só conseguirão operar nesta década, quando muito.

[Viking]

Prezados colegas,

Peço licença para apresentar um resumo baseado em fontes ostensivas referentes aos programas MB de construção de navios em andamento ou planejados até o ano de 2030.

1.Programas em andamento:

PROSUB:
4 Submarinos classe Riachuelo
Submarino nuclear de ataque Álvaro Alberto
Nota: Existem informações da intenção da construção de mais um submarino da classe Riachuelo.

Programa fragatas da classe Tamandaré:
6 fragatas (4 + 2)

PROHIDRO
1 navio de apoio antártico
2 navios hidroceanograficos
PRONAPA:

2 NaPa 500: Maracanã e Mangaratiba

Navios avulsos:

Navios de assistência hospitalar Ana Nery

2. Programas planejados:

Programa de obtenção de navios de assistência hospitalar (4 navios)

Navios patrulha oceânico (5 navios)

NAPA 500 BR (sem definição do lote inicial a serem construídos no AMRJ)

Navio escola para substituição do NE Brasil

Avisos de Instrução para substituição das atuais unidades do Colégio e Escola Naval. (inicialmente 3 unidades para a Escola Naval)

Navio de apoio logístico multipropósito para substituir o navio tanque Gastão Motta.

PRONANF ( 2 navios anfíbios novos ou por oportunidade)



Sds

E os navios-varredores de minas? Os 3 que sobraram (3, para refrisar para um litoral que possui portos importantes ao logo de 7 mil Km) da Classe Aratu só conseguirão operar nesta década, quando muito.

Prezado Colega, saudações.

O levantamento apresentado como mencionei tem como base fontes ostensivas recentes. E nestas fontes não tem sido mencionada a questão da guerra de minas. A última vez que este assunto foi mencionado o almirante Leal era o CM. A informação da época e que a MB tinha recebido propostas da Itália, Holanda, USA, e Suécia. A única noticia recente sobre a Força de Minagem e Varredura e a modernização técnica de sistemas dos 3 navios em operação.
Com a assinatura do recente acordo de Defesa Brasil x Itália talvez a MB se beneficie em algum aspecto, talvez no projeto do NaApLoM e caça minas. Entretanto em minha opinião a melhor proposta era a sueca.


Sds

Sds

[FCarvalho]

Nauta, podes dizer no que exatamente consiste mais este acordo de defesa com os italianos? E o que ele trás de novidades concretas para a MB.

[Viking]

Nauta, podes dizer no que exatamente consiste mais este acordo de defesa com os italianos? E o que ele trás de novidades concretas para a MB.

Prezado colega

Acredito que o acordo celebrado recentemente poderá incrementar as seguintes ações:
- satelites;
- VBC 8X8
- helicopteros

Em relação a MB talvez o alcance seja mais limitado. A MB acompanhou o desenvolvimento do LSS - logistic Support Ship, sendo uma possibilidade para o futuro navio de apoio logístico multiproposito. Outra questão e os navios de contra medidas de minas classe GAETA, que podem vir a ser uma alternativa para a substituição dos classe ARATU. Vejo somente estas possibilidades no momento.

Sds

[FCarvalho]

Talvez na seara de helos possamos finalmente substituir os Esquilo na MB por via do programa UHL da Marinha.
O AW-109 foi oferecido junto com o SW-009 e o AW119 pela Leonardo, estes para o IHL, e que agora está nas mãos da FAB decidir.

Imagino que eles possam chegar a oferecer o novo AW169 caso a MB flexibilize os requisitos do UHL. Mas o 109 já estava de ótimo tamanho para nós, embora eu o considere hoje muito limitado para o que se precisa em termos de helos de emprego geral. O H-135 tem se mostrado à altura da missão que lhe foi proposta. E ganha pontos neste sentido junto ao pessoal da aviação naval.

Já o LSS, a marinha deve estar bastante ciente dos custos e da complexidade do navio. Mas é uma boa oportunidade se ele puder ser negociado. E ainda falta decidir o substituto dos NDD britânicos. E no longo prazo, até mesmo do Bahia. E quem sabe uma versão light do Trieste para nós no lugar do Atlântico daqui uns 15 anos.

Talvez eles também se entendam com os franceses e possam oferecer aquela corveta de patrulha que estão projetando em conjunto. A versão francesa é essencialmente um navio de patrulha, apesar do peso bastante superior as 2 mil ton projetadas do NaPaOc que se pretende.

[Viking]

https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... -tamandare.



Da noticia extraímos a data para inicio da construção do primeiro modulo da FF Tamandaré. Considerando o método MEKO e havendo a perspectiva de mais dois navios inicialmente eu acredito que a TKMS entrega o navio com alguns meses de antecedência, talvez até em 2024. Vamos aguardar para ver e para crer.

Sds

[FCarvalho]

https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... -tamandare.
Da noticia extraímos a data para inicio da construção do primeiro modulo da FF Tamandaré. Considerando o método MEKO e havendo a perspectiva de mais dois navios inicialmente eu acredito que a TKMS entrega o navio com alguns meses de antecedência, talvez até em 2024. Vamos aguardar para ver e para crer.
Sds

Se não faltar dinheiro no orçamento do programa é bem capaz deles entregarem antes, até porque isto favoreceria a encomenda de mais dois navios com os 4 atuais saindo adiantados em seus cronogramas.
A MB tem motivos, e argumentos, de sobra para esperar, e querer/cobrar, estes navios o mais rápido possível.
Seria também uma forma de nos livrar mais rapidamente dos custos com as Niterói e Inhaúma, que atualmente são um sorvedouro de recursos que não entregam mais o que precisamos.
Talvez se conseguirmos um navio a mais, para ser entregue em 2028, possamos dar o passo seguinte que são, ou seriam, a meu ver, as Meko 200, ou talvez até mesmo um misto de Meko 200/300.
Usar o argumento da substituição da classe Inhaúma e Barroso pelas FCT não seria um problema, enquanto as Meko 200 e 300 poderiam ser usadas com o argumento de substituição das Niteroi e Type 22.
Se o atual modelo de financiamento vingar no longo prazo, talvez fosse até possível vislumbrar uma substituição 1x1 no caso destes navios para o final desta década e começo dos anos 2030. Seriam 10 navios a ser construir, em uma grande e única encomenda, ou preferencialmente em blocos de 2, 3 ou 4 navios.
Contanto que consigamos manter o ritmo de construção destes meios de forma regular até 2040. O que já seria um pequeno grande milagre industrial e financeiro para a MB.

[FCarvalho]

Andei pensando aqui com os meus botões, e vendo a quantidade, diversidade e qualidade dos navios russos classificados como corvetas, e que vão de 900 a 2 mil toneladas de deslocamento, e todos muito bem armados para navios de sua categoria, fico imaginando que por aqui talvez fosse para nós uma opção a se pensar, dado que ambos os países compartilham as enormes dimensões de seus litorais e por conseguinte de suas ZEE.

Tirando o fato que os russos operam mais de 80 navios desta classe, e que nós aqui não temos sequer 8 para chamar de nossos, seria interessante verificar se esta lógica da armada russa também não seria prudente a nós em termos de planejamento de longo prazo. Ainda que navios com menos de 2 mil ton aqui fossem classificados como navios de patrulha. Mas isto, penso, é mera questão de nomeclatura.

Fato é que apesar de contar com inúmeros navios de grande porte, os russos fundamentam sua esquadra nas múltiplas capacidades de suas frota de corvetas, inclusive equipando-as até mesmo com mísseis de cruzeiro com capacidade de alcançar alvos tanto em terra como no mar.

Não seria uma forma de repensar também o nosso poder naval aqui para os anos pós 2040, já que as pretensões geopolíticas e estratégicas do país não passam além das nossas praias e se muito fixam o olhar na proteção da ZEE? E para tanto, navios de menor tonelagem mas bem equipados e armados poderiam ser muito mais úteis e práticos de se possuir e operar do que enormes navios de escolta para missões de águas azuis que ninguém aqui vislumbra na prática, a não ser a própria MB.

Já não estaria na hora de pensar novamente porque falhamos em produzir as 16 corvetas Inhaúma propostas originalmente, e que se tivessem sido construídas talvez não estivéssemos em situação tão vexatória como a atual, com a esquadra simplesmente abandonada em sua maior parte nos portos e no AMRJ?

Quanto nos custaria uma esquadra bem equipada e azeitada com navios baseados nas Meko 100, que tem na sua versão mais pesada uma corveta de pouco mais de 2 mil ton segundo a TKMS?

[Viking]

Em março a MB vai inspecionar a HMS Montrose.

[gabriel219]

É de 1992, tá novo. Será imprescindível a MB adquirir meios de segunda-mão, isso com ou sem FCT e não acho que afeta um segundo lote. A FCT não chegará a tempo de substituir os meios atuais, está claro isso.

[J.Ricardo]

Espero que tenham verba para isso!
Uma grande oportunidade que não pode ser perdida!

[FCarvalho]

Em março a MB vai inspecionar a HMS Montrose.

Para estar se dispondo a isso é porque a situação operacional das Niterói devem estar beirando o desespero. E consequentemente, a probabilidade de chegarem até o final desta década diminui exponencialmente.
Se caso for realmente adquirida, os recursos aplicados nela sairão de onde, já que não há previsão orçamentária?
E mais, o valor pago nesta fragata usada poderia fazer andar o projeto dos Napa 500BR e mesmo do NaPaOc.
Mas, pelo jeito a MB continua com a mesma mania de sempre de seguir tentando ser o que nunca foi.
E f...-se a realidade da ZEE.