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vão nos vender ao Irão para base de ensaios nucleares

Bourne escreveu: Eles não tem alternativa. É isso ou expulsar as sementinhas do mau da zona do euro.

Creio que expulsar as sementinhas do mau ou não ajudar está fora de cogitação, pois põe em cheque a viabilidade da união monetária européia e, em consequência, do euro e da própria UE.

Pois é, imagino o quão triste ficarias com o fim da UE e do euro...

Bourne escreveu: A periferia é diferente do núcleo. Tem a ver com a resistência ao endividamente. Cada um é um.

Dá uma olhadinha no endividamento alemão e japonês.

A diferença tem a ver com a margem de manobra de cada um. Uns aguentam um endividamento de mais de 100% do PIB e estão felizes e faceiros, aumentam um pouco para enfrentar crises e reduzem nos momentos de crescimento. Outros quebram com 30% do PIB.

O que realmente interessa é a trajetória de longo prazo da dívida em relaçaõ ao PIB, não o valor em si. O que permite uma variação natural ao longo do tempo e conseguir conquistar a confiança dos investidores e agentes de que tudo está legal.

Nada a ver com as politicas macro-económicas.Um erro crasso de avaliação.Não se preocupe a UE não se afundará,caso seja esse seu desejo secreto.

Túlio escreveu:

Bourne escreveu: Eles não tem alternativa. É isso ou expulsar as sementinhas do mau da zona do euro.

Creio que expulsar as sementinhas do mau ou não ajudar está fora de cogitação, pois põe em cheque a viabilidade da união monetária européia e, em consequência, do euro e da própria UE.

Pois é, imagino o quão triste ficarias com o fim da UE e do euro...

Igual ao monte de franceses que detestam o euro.

Além de alguns que ficarão muito tristes, pois apostaram até o pipi no sucesso do euro. Cujo o argumento era "o euro vai dar certo por que a Europa é diferente, as outras experiências de moedas única não podem ser tomadas como base de comparação". Um que lembro é o norte-americano Barry Eichengreen que escreveu um livrão sobre isso.

Como disse anteriormente de olho no yuan e outras moedas emergentes como o real, pois logo vão dar pau no euro.

Inclusive, a FAB deveria exigir que as propostas e os contratos do FX viessem em reais. Assim, se negar a fechar negócios com moeda estrangeira.

Al Zarqawi escreveu:

Bourne escreveu: A periferia é diferente do núcleo. Tem a ver com a resistência ao endividamente. Cada um é um.

Dá uma olhadinha no endividamento alemão e japonês.

A diferença tem a ver com a margem de manobra de cada um. Uns aguentam um endividamento de mais de 100% do PIB e estão felizes e faceiros, aumentam um pouco para enfrentar crises e reduzem nos momentos de crescimento. Outros quebram com 30% do PIB.

O que realmente interessa é a trajetória de longo prazo da dívida em relaçaõ ao PIB, não o valor em si. O que permite uma variação natural ao longo do tempo e conseguir conquistar a confiança dos investidores e agentes de que tudo está legal.

Nada a ver com as politicas macro-económicas.Um erro crasso de avaliação.Não se preocupe a UE não se afundará,caso seja esse seu desejo secreto.

Meu desejo secreto? Não. Apenas constatação de outras experiências e de outras dificuldades de uniões monetárias entre países diferentes. E, sim, tudo a ver com políticas macroeconômicas. Se os membros da união não seguem a mesma política fiscal e monetária, começa a dar m@#$¨% na medida em que gera desequilíbrios que criam tensões crescentes.

O problema não são as sementinhas, mas as sementonas como Espanha e Itália. Ai o bicho pega.

Bourne escreveu:Como disse anteriormente de olho no yuan e outras moedas emergentes como o real, pois logo vão dar pau no euro.

Inclusive, a FAB deveria exigir que as propostas e os contratos do FX viessem em reais. Assim, se negar a fechar negócios com moeda estrangeira.

Não entendi esta parte do teu post: na - para mim - improvável hipótese de o euro afundar diante do real, não seria vantajoso para nós ter contratos baseados nessa moeda?

Túlio escreveu:

Bourne escreveu:Como disse anteriormente de olho no yuan e outras moedas emergentes como o real, pois logo vão dar pau no euro.

Inclusive, a FAB deveria exigir que as propostas e os contratos do FX viessem em reais. Assim, se negar a fechar negócios com moeda estrangeira.

Não entendi esta parte do teu post: na - para mim - improvável hipótese de o euro afundar diante do real, não seria vantajoso para nós ter contratos baseados nessa moeda?

Em relação a moedas de países emergentes, não só o real.

Não. É um comentário genérico, não tem a ver com a crise do euro. Se um país fecha contratos na sua moeda, acaba o risco de não ter moeda estrangeira para honrar os contratos e dar o calote, como também, não tem risco de variações cambiais que façam a divida crescer e tornar-se impagável. Ou, seja, elimina o risco cambial e dá ao país acesso a sua própria moeda.

Por isso que está interligado a aceitabilidade da moeda nacional no cenário externo; capacidade de endividamento público e externo; e ataques especulativos.

Bourne escreveu:

Al Zarqawi escreveu: Nada a ver com as politicas macro-económicas.Um erro crasso de avaliação.Não se preocupe a UE não se afundará,caso seja esse seu desejo secreto.

Meu desejo secreto? Não. Apenas constatação de outras experiências e de outras dificuldades de uniões monetárias entre países diferentes. E, sim, tudo a ver com políticas macroeconômicas. Se os membros da união não seguem a mesma política fiscal e monetária, começa a dar m@#$¨% na medida em que gera desequilíbrios que criam tensões crescentes.

O problema não são as sementinhas, mas as sementonas como Espanha e Itália. Ai o bicho pega.

Bourne,

Vamos falar um pouco sério e não em suposições abstratas.Os PIGS (eu sou um PIGS)mesmo em crise se formarem um bloco económico são têm muito maior que o PIB da América do Sul com 1/8 de população a menos para distribuir.Pense nisso.
E,digo sou mais PIGS (ADORO ESTE TERMO) que BRIC (o risco é muito menor,estude a história de calotes dos países envolvidos).
Menos academicismo,mais senso da realidade.

Al Zarqawi escreveu:
Bourne,

Vamos falar um pouco sério e não em suposições abstratas.Os PIGS (eu sou um PIGS)mesmo em crise se formarem um bloco económico são têm muito maior que o PIB da América do Sul com 1/8 de população a menos para distribuir.Pense nisso.
E,digo sou mais PIGS (ADORO ESTE TERMO) que BRIC (o risco é muito menor,estude a história de calotes dos países envolvidos).
Menos academicismo,mais senso da realidade.

Meu caro,

Primeiro, vá estudar a história das uniões monetárias antes de querer dar uma de gostosão. Principalmente, os motivos que as formadas entre países fracassaram e as que tinham como pano de fundo a formação de um país tiveram sucesso. Além do mais blocos econõmicos que pressupõe união aduaneira e monetária são problemático por que precisam responder as interesses de países diversos que podem não ser tão consoantes, gerando tensões e rupturas. Não importa o PIB. A discussão está em um nível muito mais elevado que transcende a própria economia.

Quem inventou o PIGS foi o mercado, como também, BRICs. As duas fundadas por analistas que não tem a mais vaga noção do que falam. Tal como a análise de risco país que é uma píada.

Menos jornalismo econômico e mais academicismo com fatos reais. Até agora não me referi a nenhuma abstração sem fundamento, mas sim ao que é necessário para uma união monetária funcionar e o que a história dessas uniões mostra.

O que diabos é PIGS? Que termo mais desrespeitoso, POWS!!!

Túlio escreveu:O que diabos é PIGS? Que termo mais desrespeitoso, POWS!!!

Uma coisa que o mercado inventou para se referir a Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha. Deve ser do mesmo gênio que inventou os BRICs

Vai na rima: A solução é a reanexação!!!

A expressão que anda aí agora é PIIGS que são todos os anteriores mais a Itália. Já disfarça mais um pouco a xenofobia.

PIGS e BRICs são siglas que não dá nem para discutir atualmente por que os países de cada pretenso bloco não são homogeneos, os países da zona euro no futuro quem sabe.

A questão como cada um vai enfrentar a crise, sem poder controlar a moeda. Parece-me daqui do Brasil que os problemas são diferentes e os governos centrais terão pouca manobra podendo levar aos países a uma estagnação como o Brasil viu na década de 1990...

Há umas semanas vi uma apresentação de um senhor que teria mão na coisa se o deixassem, não é politico.

Estive a ver os indicadores de todos os países Europeus, com mais incidência nos nossos, Grécia, Espanha e Irlanda.

O que se destaca e leva a Grécia a ser o pior, foram os Jogos Olímpicos, eles levaram uma talhada que não lembra ao diabo, por isso o EF e os Subs foram para o beleleu. O jogo com a Alemanha foi entre governos, foi coisa séria.

A Espanha pode ser o próximo.

Mas mantenho o que disse, o Euro está ancorado no BCE e o BCE é uma rocha por enquanto.

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