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Enviado: Qui Nov 09, 2006 7:37 pm
por soultrain
A Barroso é a que tem as comunicaçoes Portuguesas, nao é?
[[]]'s
Obrigado gente
Enviado: Qui Nov 09, 2006 8:43 pm
por PRick
Obrigado,
Segue uma foto que tirei, acho que faz quase 01 ano, da Barroso sendo completada, após o lançamento.
Fica fácil perceber que é possível colocar mísseis AAé nas laterais superiores do Hangar, o melhor é o Sea Sparow com lançameno vertical, já que o radar de tiro é um Orion RTN-30X.
Esta arte mostra as Inhaúmas e a Barroso em desenho na mesma escala, para vermos as diferenças entre os dois cascos, fica claro que não é possível comparar a capacidade marinheira dos navios.
[ ]´s
Enviado: Qui Nov 09, 2006 11:52 pm
por A.K. for T-7
Seria interessante usar os lançadores verticais MK48,com quatro células cada e mísseis ESSM em casulos quádruplos MK25... Cada célula do lançador receberia um casulo de quatro mísseis. Se fossem dois MK48, ou seja, um de cada lado, daria uma carga respeitável de 32 ESSM.
Aí era só trocar o iluminador RTN-30X por um CEA FAR Phased Array, que pode controlar até seis inteceptações simultâneas num ângulo de mais de 150º... Se colocassem mais um atrás (na popa), daria para cobrir quase 360º e comandar 12 interceptações simultâneas...
Enviado: Sex Nov 10, 2006 12:27 am
por luis F. Silva
Alexandre Beraldi escreveu:
Aí era só trocar o iluminador RTN-30X por um CEA FAR Phased Array, que pode controlar até seis inteceptações simultâneas num ângulo de mais de 150º... Se colocassem mais um atrás (na popa), daria para cobrir quase 360º e comandar 12 interceptações simultâneas...
Não acha que é muito peso para uma Inhaúma melhorada? A Barroso será apenas um navio de importânciaq secundária.
Enviado: Sex Nov 10, 2006 1:56 am
por PRick
luis F. Silva escreveu:Alexandre Beraldi escreveu:
Aí era só trocar o iluminador RTN-30X por um CEA FAR Phased Array, que pode controlar até seis inteceptações simultâneas num ângulo de mais de 150º... Se colocassem mais um atrás (na popa), daria para cobrir quase 360º e comandar 12 interceptações simultâneas...
Não acha que é muito peso para uma Inhaúma melhorada? A Barroso será apenas um navio de importânciaq secundária.
Concordo plenamente,
Estes navios devem ser vistos como secundários no TO, portanto, não vejo como prioridade para levarem um sistemas de armas tão sofisticados, creio que o requisito de projeto seria enfrentar no máximo duas ameaças aéreas de forma simultânea, o ideal seria atuar em regiões com quase nenhuma ameaça aérea.
[ ]´s
Enviado: Sex Nov 10, 2006 8:15 am
por Rui Elias Maltez
Estruturalmente falando apenas vejo vantagem na Barrroso ralativamente às Inhaúma, dada a maior altura do castelo de proa, que faz com que se evite esse "afundamento" das Inhaúma, ao cortar as ondas.
De resto, não acho que tenham a sua navabilidade muito melhorada (até o calado é o mesmo).
Nem sequer têm um "arpão" ou bolbo na proa para melhorar hidrodinâmica.
Nunca pensaram nisso?
Mesmo tratando-se de um sucedâneo melhorado das Inhaúma, não dava para conceber um casco melhorado?
Quanto à instalação de VLS para MK48 nas Barroso (se forem mais que uma), que tal apostarem nisso em fragatas como as Niteroi, ou em futuras fragatas que as substituam?
Enviado: Sex Nov 10, 2006 11:20 am
por PRick
Rui Elias Maltez escreveu:Estruturalmente falando apenas vejo vantagem na Barrroso ralativamente às Inhaúma, dada a maior altura do castelo de proa, que faz com que se evite esse "afundamento" das Inhaúma, ao cortar as ondas.
De resto, não acho que tenham a sua navabilidade muito melhorada (até o calado é o mesmo).
Nem sequer têm um "arpão" ou bolbo na proa para melhorar hidrodinâmica.
Nunca pensaram nisso?
Mesmo tratando-se de um sucedâneo melhorado das Inhaúma, não dava para conceber um casco melhorado?
Quanto à instalação de VLS para MK48 nas Barroso (se forem mais que uma), que tal apostarem nisso em fragatas como as Niteroi, ou em futuras fragatas que as substituam?
Caro Rui,
Bem você esta falando só pelo desenho, mas além do tamanho, a proa tem um formato hidrodinâmico bastante distinto.
Mas só pelo desenho dá pra ver outras duas diferenças:
1- O mastro de proa das Inhaúmas tem um efeito vela, na Barroso não;
2- O deck para helos é maior na Barroso.
Agora aqui vão as outras diferenças:
3- Toda a superestrura, a ilha da popa, hangar é feita com materiais de liga leve, como o Kevlar entre outros, deixando o peso acima d´agua muito menor que nas Inhaúmas:
4- Aumento do espaço interno, na casa de máquinas, no COC(Centro de Operações de Combate) e no camarotes dos oficiais, com um aumento de 4,2 metros, obtido pela introdução de um compor paralelo no interior do casco:
5-Rebaixamento do centro de gravidade(decorrência do item 03):
6-Maior velocidade no modo diesel, para 20,5 nós(velocidade de cruzeiro):
7-Diminuição da assinatura infravermelha, de radar e acústica:
8- CIC ou COC inteiramente nacional o SICONTA MKIII, derivado do SICONTA MKII(Classe Niterói), controle digital de avarias e máquinas.
[]´s
Enviado: Sex Nov 10, 2006 11:36 am
por Matheus
Na minha opinião acho que seria interessante, nas Inhúma, transformá-los em NPOc, que não necessita de eletrônica moderna nem mesmo armamento moderno. Retiraria a peça de vante e colocaria em seu lugar um dos boffors 40/L70 e o outro retiraria. No lugar atual dos boffors colocaria as "metralhadoras" de 20mm das T22. Removeria os ecm ativos, chaffs deixando apenas o RWR. Removeria os MM-40 e torpedos tb. Deixaria como heli orgânico um Esquilo. Se não tem colocaria um sistema FLIR. Se fosse viável retiraria tb as turbinas para diminuir os custos operacionais.
Quantos as Barroso, acho que só valeria a pena se seu preço final fosse metade ou menos de uma fragata nova(que a MB deseja) e ainda se não tivesse boas oportunidades de segunda mão. Com o valor de uma barroso por exemplo, o Chile comprou as T-23, ou quase.
Enviado: Sex Nov 10, 2006 11:46 am
por artenobre
se fosse possivel fazer uma encomendade umas 06 unidades da Barroso ai sim seria vantajoso, seria uma classe de navios barata e bem armada conforme ja dito aqui no forum, mas do jeito que as coisas andam por aqui quando as Barrosos estiverem prontas ja seriam obsoletas. o que falta na verdade é seriedade.
Enviado: Sex Nov 10, 2006 12:07 pm
por Rui Elias Maltez
Obrigado pelas explicações, Prik.
Desconhecia que os materiais eram mais leves, e daí o rebaixamento do centro de gravidade do navio.
Enviado: Dom Nov 12, 2006 9:30 pm
por JL
Para constar: Hoje a visitei a corveta Frontin e como de outras vezes o navio estava todo inclinado para um lado, estava tão inclinado que atrapalhava até para andar. Fiquei sabendo que a turbina a gás estava avariada e inoperante, o equipamento de ECM do segundo mastro não estava instalado.
Enviado: Seg Nov 13, 2006 8:43 am
por P44
aqui vcs podem ver os seguintes projectos:
http://www.naval-technology.com/project ... trol_Craft
Corvettes and Patrol CraftTop
Barzan (Vita) Class Fast Strike Craft, Qatar
Baynunah Class Multipurpose Missile Corvette, United Arab Emirates
Commandante Class Light Combatant Ships, Italy
Fearless Class Patrol Vessels, Singapore
Flyvefisken Class (SF 300) Multi-Role Vessels, Denmark
Kingston Class Maritime Coastal Defence Vessels, Canada
Laksamana Class Corvettes, Malaysia
Littoral Combat Ship (LCS) High-Speed Surface Ship, USA
MEKO A Class Corvettes / Frigates, Germany
Mirage Class (Type 14310) Patrol Boat, Russia
Nakhoda Ragam Class Offshore Patrol Vessels, Brunei
Qahir Class Corvettes, Oman
River Class Offshore Patrol Vessel (OPV), United Kingdom
Roisin Class Offshore Patrol Vessels, Republic of Ireland
Roussen Class (62 Metre Super Vita) Fast Attack Missile Craft, Greece
Sa'ar 5 Class (INS Eilat) Multi-Mission Corvettes, Israel
Skjold Class Missile Fast Patrol Boats, Norway
Um Al Maradim Class (Combattante 1) Fast Attack Craft, Kuwait
Visby Class Corvettes, Sweden
Enviado: Ter Nov 14, 2006 8:17 am
por Rui Elias Maltez
Acham que num país com oceano aberto, se podem dispensar as corvetas e apostar apenas em fragatas e destroieres?
Ou as Corvetas, como navio mais pequeno, embora bem armado, possa constuituir um complemento de Defesa/Patrulha "musculada", e escolta que compense os custos/benefícios da posse de tal plataforma?
Pelo menos é o que parece estar a contecer com a generalidade dos países de vocação marítima e com oceanos abertos.
Dispensam-se as soluções de corvetas, e apostam-se apenas em OPV's e Fragatas.
Quais as vossas opiniões?
Como sabem eu já tenho defendido que para Portugall a sua Marinha deveria ter um classe de 4 corvetas do estilo Meko-A100 para complementar a força de 5 fragatas e nomeadamente para um patrulhamento e escolta complementar no triângulo Açores/Madeira/Portugal Continental e eventuais missões pela costa africana ou Mediterrâneo, integradas na NATO.
Mas há colegas que defendem quer não há relação custo/benefício que compense esse investimento.
Que tal se se discutisse isso, aplicado ao Brasil, já que é um país de oceano aberto?
Fará sentido ter a força das Inhaúma e agora o projecto Barroso?
Enviado: Ter Nov 14, 2006 9:01 am
por Brasileiro
Repetido.
Enviado: Ter Nov 14, 2006 9:02 am
por Brasileiro
Olá Rui,
Eu imagino que o melhor para a nossa esquadra é ter apenas navios do tipo fragata.
Temos uma vasta costa para defender, com territórios distantes como o arquipélago de Trindade, de Fernando de Noronha e os penedos de São Pedro e São Paulo, além das grandes reservas de petróleo.
A maioria das reservas de petróleo se encontram em uma parte não muito distante da costa nas regiões sudeste e nordeste. Para estas, o meio ideal para patrulha (devido à proximidade da costa) seriam meios como os NaPa de 400t ou os NaPaOc de 1000t, que poderiam ser construídos uns 6 de cada. Estes patrulhariam a costa, juntamente com os patrulheiros menores.
Já para as áreas mais distantes são necessários navios com grande alcance e autonomia, como são as fragatas. As corvetas, geralmente são melhores para mares fechados, como no mediterrâneo e costa do Japão e China, que têm costas muito recortadas e fronteiras marítimas.
Mas no nosso caso, temos um oceano aberto, com litoral pouco recortado e praticamente nenhuma fronteira marítima, não há nenhum território ou ilha estrangeira nas proximidades da nossa costa. É isso que exige meios de grande autonomia e capacidade de defesa aérea devido à inexistência de possibilidade de camuflagem, como ocorre em oceanos mais ´fechados´ou costas recortadas.
Outro ponto são os helicópteros. Hoje em dia, temos 14 escoltas (entre corvetas e fragatas) e no próximo ano poderá subir a 15 com a incorporação da Barroso, mas temos somente 11 helicópteros Lynx, dos quais uma quantidade menor ainda deve estar disponível (daí imagine a urgência da adoção por oportunudade de mais Lynx), pois é sabido que uma escolta ou qualquer navio sem um helicóptero é praticamente um alvo chamando o inimigo.
As corvetas são navios mais baratos, e por isso, caso nossa Marinha assim opte, construiriam um número maior. Já as fragatas, apesar de construir-se menos, há uma maior chance de ter pelo menos um helicóptero para cada navio, pois na minha opinião é preferível ter uma quantidade menor de meios, porém eficientemente armados, do que um número maior, mas desarmados.
Imagino um número adequado para a nossa esquadra, um número de 12 fragatas mais a Barroso, totalizando 13 escoltas, mais 16 Lynx (comprando mais 5 usados e modernizando os outros).
abraços]