.:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
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- Duka
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Vou ter que discordar. A maior parte dos conflitos ocorrem decorrentes de anos de corrida armamentista, tensões não resolvidas em fronteiras, ditadores expansionistas na vizinhança etc etc etc.
Muito difícil uma guerra "do nada". São anos de crescimento de tensões. Goste ou não, o Brasil não tem nenhuma perspectiva crível de conflito no médio prazo, até porque, nossa postura internacional é notadamente de ficar em cima do muro (e nem acho errado, temos que nos abster de conflitos que no fundo não trarão ganhos para nós).
Mais isso não quer dizer que a gente não tenha que se armar e ter capital humano (que é o principal) para conflitos. Temos que ter um mínimo aceitável e capacidade humana/tecnológica de escalar isso em alguns anos, caso assim seja necessário.
Brasil não tem necessidade real de ser potência militar. Por hora, temos que ter uma força competente de auto defesa e só. Agora, se ocorrer um milagre e o PIB calhar de crescer 5% ano por décadas, aí podemos mudar de liga.
Bom, offtopic demais. Pra mim 5G na FAB só daqui uns 20 anos.
Muito difícil uma guerra "do nada". São anos de crescimento de tensões. Goste ou não, o Brasil não tem nenhuma perspectiva crível de conflito no médio prazo, até porque, nossa postura internacional é notadamente de ficar em cima do muro (e nem acho errado, temos que nos abster de conflitos que no fundo não trarão ganhos para nós).
Mais isso não quer dizer que a gente não tenha que se armar e ter capital humano (que é o principal) para conflitos. Temos que ter um mínimo aceitável e capacidade humana/tecnológica de escalar isso em alguns anos, caso assim seja necessário.
Brasil não tem necessidade real de ser potência militar. Por hora, temos que ter uma força competente de auto defesa e só. Agora, se ocorrer um milagre e o PIB calhar de crescer 5% ano por décadas, aí podemos mudar de liga.
Bom, offtopic demais. Pra mim 5G na FAB só daqui uns 20 anos.
Abraços
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Olá Duka.
Todas as HE que devem ser estudadas no Estado Maior das ffaa's vão do mais razoável às mais piradas ideias de conflitos. No curto, médio e longo prazo. E a idea por trás elas é não sermos pegos novamente com as calças nas mãos.
A guerra das Malvinas é uma dessas exceções em que "do nada" tivemos que lidar com um conflito aqui na vizinhança. E como de praxe, não estávamos preparados e nem esperávamos algo do tipo. Mas aconteceu.
O Brasil foi literalmente pego a reboque de todas as guerras em que foi forçado a lutar, e isto só aconteceu porque a inépcia, negligência e a falta de importância do tema defesa no país é algo comum desde a independência. E todas as vezes que negligenciamos a nossa defesa, isso é fato, alguém lá fora viu nela uma oportunidade de tirar proveito da nossa fraqueza. Daí o Brasil sifu..
Não é possível fazer planejamento de defesa pensando apenas no que está à nossa frente e no óbvio, ou que ao menos nos pareça ser.
O que pesa contra nós em relação ao preparo das ffaa's e da indústria, e diria do país como um todo, para termos aqui condições mínimas de nos defender é justamente a visão míope e imediatista que temos, tanto de parte dos políticos, como da sociedade e dos próprios militares.
Não dá para viver com essa lógica de "bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato" que se tem por exemplo no EB em relação a modernização. As duas outras forças não ficam longe.
A nossa fraqueza militar, industrial, tecnológica é contumaz, e mantida a troco de pinga por simplesmente acreditar-se que nunca há com que se preocupar. E se houver, a gente dá um jeito na hora.
Só que o nosso famoso "jeitinho" não funciona na vida real. Pelo menos no que tange a realidade de um sistema de defesa suficiente e efetivo para as demandas que temos.
Mas podemos continuar a fazer de conta que o que temos está de bom tamanho e não precisamos de mais. Qualquer coisa além disso a gente resolve depois.
Só não pode esquecer de combinar com a vizinhança e com o resto dos vizinhos além mar. Vai que eles resolvem não cooperar com as nossa vã ideia de defesa de um país pacífico e lerdo por natureza.
Todas as HE que devem ser estudadas no Estado Maior das ffaa's vão do mais razoável às mais piradas ideias de conflitos. No curto, médio e longo prazo. E a idea por trás elas é não sermos pegos novamente com as calças nas mãos.
A guerra das Malvinas é uma dessas exceções em que "do nada" tivemos que lidar com um conflito aqui na vizinhança. E como de praxe, não estávamos preparados e nem esperávamos algo do tipo. Mas aconteceu.
O Brasil foi literalmente pego a reboque de todas as guerras em que foi forçado a lutar, e isto só aconteceu porque a inépcia, negligência e a falta de importância do tema defesa no país é algo comum desde a independência. E todas as vezes que negligenciamos a nossa defesa, isso é fato, alguém lá fora viu nela uma oportunidade de tirar proveito da nossa fraqueza. Daí o Brasil sifu..
Não é possível fazer planejamento de defesa pensando apenas no que está à nossa frente e no óbvio, ou que ao menos nos pareça ser.
O que pesa contra nós em relação ao preparo das ffaa's e da indústria, e diria do país como um todo, para termos aqui condições mínimas de nos defender é justamente a visão míope e imediatista que temos, tanto de parte dos políticos, como da sociedade e dos próprios militares.
Não dá para viver com essa lógica de "bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato" que se tem por exemplo no EB em relação a modernização. As duas outras forças não ficam longe.
A nossa fraqueza militar, industrial, tecnológica é contumaz, e mantida a troco de pinga por simplesmente acreditar-se que nunca há com que se preocupar. E se houver, a gente dá um jeito na hora.
Só que o nosso famoso "jeitinho" não funciona na vida real. Pelo menos no que tange a realidade de um sistema de defesa suficiente e efetivo para as demandas que temos.
Mas podemos continuar a fazer de conta que o que temos está de bom tamanho e não precisamos de mais. Qualquer coisa além disso a gente resolve depois.
Só não pode esquecer de combinar com a vizinhança e com o resto dos vizinhos além mar. Vai que eles resolvem não cooperar com as nossa vã ideia de defesa de um país pacífico e lerdo por natureza.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Deixo aqui algumas questões importantes para reflexão, visto que caças por si só não fazem guerra.
O SISCEAB levou mais de quarenta anos para sair do papel desde a sua concepção nos anos 1960, até encontrar termo na ativação do CINDACTA IV, que substituiu o SIVAM, no começo dos anos 2000. Para quem não sabe, até hoje o sistema possui hiatos que não puderam ser cobertos por simples falta de verbas. Alguém em Brasília acha que segurança de voo é coisa de passarinho, e não merece a sua atenção e tempo.
A Embraer, e toda a indústria aeronáutica que conhecemos hoje também foi um processo de quarenta e poucos anos para sua total fixação e capacitação, visto que a Embraer só decolou de verdade no mundo lá fora com a produção dos ERJ-145, que alçaram a empresa a outro patamar comercial e tecnológico. E a qualificou - como todo o setor industrial a sua volta - para disputar o mercado mundial de igual para igual com outras empresas do setor. Não teríamos um KC-390 da vida hoje se não fosse um bando de malucos em 1969 que acreditavam que um país rural e analfabeto pudesse se atrever a projetar e produzir aviões.
O programa espacial brasileiro, que já teve vários nomes, e várias molduras de gestão e orçamento, tem mais de quarenta anos, e até agora não passou sequer da metade do que era previsto no início, já que esse negócio de investir em "pesquisa espacial" é coisa de cinema e de quem vive com a cabeça na lua. Não é para nós. Bem, até hoje o país segue sendo embargado pelos USA e Europa de todas as formas possíveis neste setor, e mesmo assim, nenhum governo brasileiro se deu ao menos o trabalho de apoiar - e defender efetiva e financeiramente - o programa, sempre levado a pagode e a troco de pinga. E todos aqui sabem a importância deste setor para qualquer país. Aliás, países como China, Japão, Coréia do Sul, Índia e até Israel, que quando começamos não tinham sequer vislumbre de um dia mandar um foguete ao espaço, hoje nos dão aula no assunto, e em outros ficamos só olhando. E tudo isso começou a mais de 50 anos atrás.
A FAB hoje sabe planejar e definir requisitos para um caça de 4,5a G porque insistiu na modernização dos seus F-5E\F há uns 30 anos atrás quando todos achavam que a melhor opção seria simplesmente aposentar e trocar por outro mais recente, mas também de segunda mão. A mesma lógica quando entramos nos projeto do AMX, quando a Embraer aqui só fazia montar Xavante sob licença. E demos um salto gigantesco na nossa indústria e capacitação humana e material. Estes projetos e outros foram o que nos permitiu projetar e produzir um KC-390 da vida e os E-Jet da Embraer, além de vários produtos que fazem sucesso no mercado. Mas a cereja do bolo foi nos permitir pagar e sermos capazes de receber toda a transferência de tecnologia que os suecos ofereceram no Gripen E, do qual nos participamos do seu desenvolvimento final. E isso não é pouca coisa.
Pode até parece estranho falar em caças de 5a G agora na FAB, quando nem sequer temos os F-39 operacionais e estamos de fato ainda aprendendo a lidar com eles. Mas, nenhum projeto na área de defesa começa simplesmente quando a necessidade surge e se é forçado a buscar respostas de pronto para ela. Ao contrário. Se aprendemos alguma coisa com todas as lições acima, é que não podemos deixar para os 47 min do segundo tempo a decisão pelo próximo passo. E isso irá se traduzir em planejamento institucional na nova edição do Planejamento Estratégico da Força Aérea Brasileira para o período 2028-2037.
Por mais que estejamos ocupados em nossas pequenas e sôfregas vidas cotidianas com o aqui e agora, e FAB como instituição de Estado, e que tem consciência de que ainda vai estar aqui quando este e todos os outros governos de plantão passarem, tem de saber exatamente o que irá precisar e como obter seus futuros vetores quando completar o seu centenário em 2041. E esse é um dever de casa que começa agora com a aprendizagem da participação no projeto do Gripen E. Os suecos estão nos dando uma mãozinha para saber o caminho das pedras até a 5a ou 6a G de caças. Mas isso não quer dizer que eles vão fazer esse caminho por nós ou conosco na íntegra.
É o caso de, se for oportuno, para o nosso aprendizado, vislumbrar como os projetos atuais de caças de 5a G estão sendo feitos por países que se disponham a partilhar informações conosco. Claro, pode e haverá um viés político junto ao tecnológico e militar neste tipo de relação. Mas isso não nos obriga a comprar ou deixar de comprar absolutamente nada agora. Mas é impositivo que a FAB esteja atenta a todas as oportunidades de aprender com os erros e acertos alheios, que é melhor e muito mais barato do que com os nossos.
Os caças citados nos últimos post aqui estão agendados para entrar em operação no final da próxima década e início dos anos 2040. Isto se tudo no seu desenvolvimento estiver certo. De qualquer forma, todos eles estarão sendo disponibilizados justamente dentro do cronograma e planejamento da FAB para vislumbrar o que ela quer ser quando completar 100 anos. Mas vai haver outras oportunidades e quiçá modelos e países com quem possamos conversar.
O futuro está logo ali.
O SISCEAB levou mais de quarenta anos para sair do papel desde a sua concepção nos anos 1960, até encontrar termo na ativação do CINDACTA IV, que substituiu o SIVAM, no começo dos anos 2000. Para quem não sabe, até hoje o sistema possui hiatos que não puderam ser cobertos por simples falta de verbas. Alguém em Brasília acha que segurança de voo é coisa de passarinho, e não merece a sua atenção e tempo.
A Embraer, e toda a indústria aeronáutica que conhecemos hoje também foi um processo de quarenta e poucos anos para sua total fixação e capacitação, visto que a Embraer só decolou de verdade no mundo lá fora com a produção dos ERJ-145, que alçaram a empresa a outro patamar comercial e tecnológico. E a qualificou - como todo o setor industrial a sua volta - para disputar o mercado mundial de igual para igual com outras empresas do setor. Não teríamos um KC-390 da vida hoje se não fosse um bando de malucos em 1969 que acreditavam que um país rural e analfabeto pudesse se atrever a projetar e produzir aviões.
O programa espacial brasileiro, que já teve vários nomes, e várias molduras de gestão e orçamento, tem mais de quarenta anos, e até agora não passou sequer da metade do que era previsto no início, já que esse negócio de investir em "pesquisa espacial" é coisa de cinema e de quem vive com a cabeça na lua. Não é para nós. Bem, até hoje o país segue sendo embargado pelos USA e Europa de todas as formas possíveis neste setor, e mesmo assim, nenhum governo brasileiro se deu ao menos o trabalho de apoiar - e defender efetiva e financeiramente - o programa, sempre levado a pagode e a troco de pinga. E todos aqui sabem a importância deste setor para qualquer país. Aliás, países como China, Japão, Coréia do Sul, Índia e até Israel, que quando começamos não tinham sequer vislumbre de um dia mandar um foguete ao espaço, hoje nos dão aula no assunto, e em outros ficamos só olhando. E tudo isso começou a mais de 50 anos atrás.
A FAB hoje sabe planejar e definir requisitos para um caça de 4,5a G porque insistiu na modernização dos seus F-5E\F há uns 30 anos atrás quando todos achavam que a melhor opção seria simplesmente aposentar e trocar por outro mais recente, mas também de segunda mão. A mesma lógica quando entramos nos projeto do AMX, quando a Embraer aqui só fazia montar Xavante sob licença. E demos um salto gigantesco na nossa indústria e capacitação humana e material. Estes projetos e outros foram o que nos permitiu projetar e produzir um KC-390 da vida e os E-Jet da Embraer, além de vários produtos que fazem sucesso no mercado. Mas a cereja do bolo foi nos permitir pagar e sermos capazes de receber toda a transferência de tecnologia que os suecos ofereceram no Gripen E, do qual nos participamos do seu desenvolvimento final. E isso não é pouca coisa.
Pode até parece estranho falar em caças de 5a G agora na FAB, quando nem sequer temos os F-39 operacionais e estamos de fato ainda aprendendo a lidar com eles. Mas, nenhum projeto na área de defesa começa simplesmente quando a necessidade surge e se é forçado a buscar respostas de pronto para ela. Ao contrário. Se aprendemos alguma coisa com todas as lições acima, é que não podemos deixar para os 47 min do segundo tempo a decisão pelo próximo passo. E isso irá se traduzir em planejamento institucional na nova edição do Planejamento Estratégico da Força Aérea Brasileira para o período 2028-2037.
Por mais que estejamos ocupados em nossas pequenas e sôfregas vidas cotidianas com o aqui e agora, e FAB como instituição de Estado, e que tem consciência de que ainda vai estar aqui quando este e todos os outros governos de plantão passarem, tem de saber exatamente o que irá precisar e como obter seus futuros vetores quando completar o seu centenário em 2041. E esse é um dever de casa que começa agora com a aprendizagem da participação no projeto do Gripen E. Os suecos estão nos dando uma mãozinha para saber o caminho das pedras até a 5a ou 6a G de caças. Mas isso não quer dizer que eles vão fazer esse caminho por nós ou conosco na íntegra.
É o caso de, se for oportuno, para o nosso aprendizado, vislumbrar como os projetos atuais de caças de 5a G estão sendo feitos por países que se disponham a partilhar informações conosco. Claro, pode e haverá um viés político junto ao tecnológico e militar neste tipo de relação. Mas isso não nos obriga a comprar ou deixar de comprar absolutamente nada agora. Mas é impositivo que a FAB esteja atenta a todas as oportunidades de aprender com os erros e acertos alheios, que é melhor e muito mais barato do que com os nossos.
Os caças citados nos últimos post aqui estão agendados para entrar em operação no final da próxima década e início dos anos 2040. Isto se tudo no seu desenvolvimento estiver certo. De qualquer forma, todos eles estarão sendo disponibilizados justamente dentro do cronograma e planejamento da FAB para vislumbrar o que ela quer ser quando completar 100 anos. Mas vai haver outras oportunidades e quiçá modelos e países com quem possamos conversar.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Turquia busca parceiros para o programa de caça TF-X em meio à incerteza fiscal
A primeira aeronave do programa de caça desenvolvido pela Turquia, o TF-X, está num hangar antes do seu voo inaugural no final do ano. Mas problemas fiscais podem impedir o seu sucesso, segundo um analista, mesmo quando o presidente do país procura parceiros para o programa.
https://www.cavok.com.br/turquia-busca- ... eza-fiscal
A primeira aeronave do programa de caça desenvolvido pela Turquia, o TF-X, está num hangar antes do seu voo inaugural no final do ano. Mas problemas fiscais podem impedir o seu sucesso, segundo um analista, mesmo quando o presidente do país procura parceiros para o programa.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Vai começar tudo de novo.
Façam as suas apostas.
a) KAAN - Turquia
b) KF-21 - Coréia do Sul
c) FS2020 - Suécia
d) F-XX - baratinho comprado em feira de promoção no deserto de alguém.
e) nda.
Façam as suas apostas.
a) KAAN - Turquia
b) KF-21 - Coréia do Sul
c) FS2020 - Suécia
d) F-XX - baratinho comprado em feira de promoção no deserto de alguém.
e) nda.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Acho que não vai ter nem caça nem Força Aérea.
O país está numa situação em que cada um pensa no seu.
Ninguém é por ninguém. Estamos em decomposição como nação.
Abraços
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
A fala do cmte da FAB apenas abriu a janela para o mundo exterior uma discussão que até o momento era apenas interna, mas sabida e reconhecida há tempos por olhares fora da instituição.
O interessante agora, para a FAB, é ver como pretensos candidatos irão se mover, não apenas técnica, como, e principalmente, política e diplomaticamente. Essa é a parte que interessa de verdade. O resto é mimimi de bastidores.
Se tudo acontecer como os brigadeiros esperam que ocorra no médio e longo prazo, bem, vamos faturar mais Gripen, garantir a Embraer e suas linhas de produção, e ainda bancar o futuro substituto e\ou complemento do caça sueco.
Boa sorte para eles.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Na lista acima acabei esquecendo o AMCA indiano, que por hora, e como sempre desde que foi lançado, continua uma bagunça de informações e contra informações.
De qualquer jeito, talvez ele entre, ou não, nas negociações com os indianos pelos KC-390. A HAL com certeza não se faria de rogada em aceitar uma mãozinha da Embraer para dar um jeito no seu caça de 5a G.
E como estão previstas versões terrestre e naval, a coisa pode até ficar séria.
A ver.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
O KAAN acabou de fazer seu primeiro voo.
O Boramae já voa faz tempo e tem até versão biposto.
Os suecos ainda estão pensando no que vão fazer.
Anotem isso aí. Sul coreanos e turcos tem muito a nos oferecer, e conversar, em termos de projetos estratégicos da defesa.
A ver.
O Boramae já voa faz tempo e tem até versão biposto.
Os suecos ainda estão pensando no que vão fazer.
Anotem isso aí. Sul coreanos e turcos tem muito a nos oferecer, e conversar, em termos de projetos estratégicos da defesa.
A ver.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Tudo depende do eixo internacional que o Lula vai nos meter, pelo andar da carruagem, estamos caminhando para o eixo do mal, então é cação chinês ou russo.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Acho mais fácil a FAB por livre e espontânea birra mudar o seu CNPJ de Força Aérea Brasileira para Transportes Aéreos do Brasil, e encampar STOUT, ATL-100\300 e até mudar, de novo, o contrato do KC-390 para 28 ou mais aeronaves, a se ver obrigada a voar caças chineses ou russos, mesmo os de 5a G.
Mas, por outro lado, a depender de para onde o nariz do PR apontar, pode-se, também, aproveitar as oportunidades para engajar o país em uma série de parcerias na Defesa do tipo sul-sul, como hora reza a contas do presidente da hora.
Ou podemos ficar aqui esperando o final do mundo da janela de casa.
Mas, por outro lado, a depender de para onde o nariz do PR apontar, pode-se, também, aproveitar as oportunidades para engajar o país em uma série de parcerias na Defesa do tipo sul-sul, como hora reza a contas do presidente da hora.
Ou podemos ficar aqui esperando o final do mundo da janela de casa.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Se não for algo com os suecos, provavelmente, o será com a Coréia do Sul.
O contrato para os KC-390 do qual não se fixou quantidades pode ser um bom indicativo de que os sul coreanos querem manter esta "carta na manga" para o futuro a médio e longo prazo.
As necessidades deles são para bem mais do que 3 aviões como se tem vinculado por aí.
E eles tem a nos oferecer muito mais do que podemos dar em termos de indústria de defesa. Resta tentar trocar com outros espelinhos.
O contrato para os KC-390 do qual não se fixou quantidades pode ser um bom indicativo de que os sul coreanos querem manter esta "carta na manga" para o futuro a médio e longo prazo.
As necessidades deles são para bem mais do que 3 aviões como se tem vinculado por aí.
E eles tem a nos oferecer muito mais do que podemos dar em termos de indústria de defesa. Resta tentar trocar com outros espelinhos.
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